sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Despedida do Embaixador para África Lusófona da Agência Universitária da Francofonia_Oumar Diallo
Reino Unido: Vacinas desaconselhadas a crianças saudáveis de 12 a 15 anos
© Getty Images
Notícias ao Minuto 03/09/21
O Joint Committee on Vaccination and Immunisation considera que não há provas suficientes que justifiquem a administração de vacinas a todas as crianças desta faixa etária.
O JCVI não recomenda a vacinação contra a Covid-19 a crianças saudáveis entre os 12 e os 15 anos no Reino Unido, de acordo com o The Guardian. Este órgão britânico argumenta que não há provas suficientes para avançar com a inoculação a todas as crianças desta faixa etária.
Para o JVCI, embora as vantagens em termos de saúde de vacinar toda a faixa etária superassem os riscos, “a margem de benefício é considerada muito pequena para apoiar a vacinação universal de crianças saudáveis de 12 e 15 anos”.
O JVCI recomendou a expansão do grupo de crianças com problemas de saúde que as tornam vulneráveis, aumentando o número total de crianças elegíveis para a imunização contra a Covid-19 para 200 mil.
No entanto, o órgão frisou que, por não ser da sua competência analisar os benefícios sociais mais amplos da administração generalizada das vacinas à faixa etária dos 12 aos 15 anos, o governo de Boris Johnson devia consultar a opinião dos chefes médicos das quatro nações que compõem o Reino Unido.
Os chefes médicos do Reino Unido vão encontrar-se na próxima semana para analisarem fatores mais amplos, sendo possível que a decisão anunciada esta sexta-feira pelo JCVI seja revertida.
NO COMMENT ...3 de setembro de 2021
Governo guineense confirma que vetou nome de Domingos Simões Pereira / DSP - Conferência de imprensa👇👇👇
O porta-voz do Governo guineense, Fernando Vaz, confirmou hoje que foi o executivo quem sugeriu à União Africana (UA) que se afastasse o ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira da chefia da missão de observação eleitoral em São Tomé e Príncipe.
Em conferência de imprensa, Fernando Vaz, que é também ministro do Turismo, disse que o Governo guineense não poderia aceitar que "um antidemocrata" liderasse uma missão eleitoral "num país irmão" e "em nome da Guiné-Bissau".
Na quarta-feira, através de uma nota enviada à Lusa, Domingos Simões Pereira denunciou que a União Africana tinha voltado atrás com a proposta para que chefiasse uma missão de observação à segunda volta de eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe.
De acordo com o ex-primeiro-ministro e ex-candidato à presidência da Guiné-Bissau, a mudança ocorreu devido à exigência das autoridades de Bissau.
O porta-voz do Governo guineense confirmou o facto e justificou que Domingos Simões Pereira "não reúne as condições" para liderar missões eleitorais "em nome da Guiné-Bissau".
"Não reúne as condições mínimas de credibilidade para chefiar uma missão eleitoral num contexto de descenso como é o atual processo eleitoral em São Tomé e Príncipe. Domingos Simões Pereira é um indivíduo que nos últimos oito anos vem desestabilizando o país, incentivando as Forças Armadas a derrubarem as autoridades civis, através de reuniões com militares nas matas e lugares recônditos", afirmou Fernando Vaz.
O porta-voz do Governo guineense disse ainda que ao ser consultado pela União Africana quanto ao nome de Simões Pereira, após a indisponibilidade de outras figuras políticas do país, informaram a organização africana que aquele "não reúne as condições".
"Consultada pela União Africana e conhecedora da experiência antidemocrática de Domingos Simões Pereira, com a não-aceitação de resultados eleitorais, entendeu o Governo que não reúne as condições para chefiar esta missão eleitoral", precisou Fernando Vaz.
O porta-voz do Governo guineense considera estranho que Domingos Simões Pereira "desconheça os procedimentos" de organizações internacionais, que, disse, antes de convidarem uma personalidade perguntam às autoridades do seu país.
Fernando Vaz não compreende "a reação belicista, musculada e desproporcional" de Domingos Simões Pereira, que considera ainda "um negacionista das regras do jogo democrático".
São Tomé e Príncipe realiza no domingo a segunda volta das eleições presidenciais, disputada entre Carlos Vila Nova, apoiado pela Ação Democrática Independente (ADI, oposição), e Guilherme Posser da Costa, apoiado pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe -- Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) e pela coligação PCD-MDFM-UDD, que suporta o Governo.
COMUNICADO -Confira a reação do Governo sobre um conjunto de acusações infundadas, inverdades e vã tentativa por parte do PAIGC de criar factos políticos onde eles não existem👇👇👇
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DSP - Conferência de imprensa👇👇👇
Se a União Africana tem a competência de te chamar ultrapassando os protocolos dos negócios estrangeiros, que são instrumentos para políticas externas, então o Advogado ao lado com mérito jurídico exuberante do Eng. Domingos Simões Pereira deve aproveitar uma brecha legal para que o DSP...
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Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Para começar, foi um discurso bem articulado. Mas o PAIGC tem um ótimo espaço na Guiné-Bissau para transmitir essa informação, frequentemente e abrindo espaço para perguntas e respostas junto do povo Guineense e, não o povo Português, pois o assunto em causa merece totalmente opiniões pessoais dos nossos cidadãos.
DSP, concordo em partes com o que você disse sobre o atual regime face à perseguição política e a violação sistemática da Constituição da República, assim como a restrição da sua mobilidade como Deputado da Nação, o que é absolutamente ilegal.
No que toca à má administração pública e a irresponsabilidade de altas figuras do país nomeadamente, do Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, Braima Camará, Bocte Cande e o próprio Domingos Simões Pereira, sobre a propagação de Novo Coronavírus (Covid-19) na Guiné-Bissau porque todos juntaram a multidão .
A prática as vezes é bem diferente da teoria, mas veja, quando falas do que tem a ver com a sua ida para São Tomé e Príncipe, é um delírio da sua parte, volto a questionar o seguinte: ias lá como representante do PAIGC ou representante do Estado Guineense!? Nós temos que relativizar isso porque? Porque DSP perdeu a compreensão genial que ele tinha da realidade, é muito doido dizer isso, mas é um facto.
Agora vamos lá: Se a União Africana tem a competência de te chamar ultrapassando os protocolos dos negócios estrangeiros, que são instrumentos para políticas externas, então o Advogado ao lado com mérito jurídico exuberante do Eng. Domingos Simões Pereira deve aproveitar uma brecha legal para que o DSP fosse, caso contrário, há realmente a necessidade de consultar o Governo da Guiné-Bissau.
Desculpe, vão enganar os não Eruditos, DSP deve moldar o seu pensamento estratégico em círculo político concêntrico, isso vai lhe ajudar potencializar os seus objetivos e planos para novas embates políticos. DSP ainda tem guerras preventivas a travar. Mas hoje, ele não tem o filtro geopolítica, porque perdeu a chave, o quarto, a cama e o colchão no campo político, por isso ele tornou totalmente vulnerável com a sua equipa paigcista em Portugal.
Afirma o Democrata em ação.
ESSA LUSOFONIA AO FUNDO DO TÚNEL!
Por Jorge Herbert
Confesso, pela enésima vez, que não tenho nada de pessoal contra o líder do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira. No entanto, é com a mesma facilidade e com as mesmas “manobras” com que encanta os seus seguidores, que a mim me causa repúdio! Ele personifica o tipo de pessoas/políticos, principalmente africanos, que consegue tirar-me do sério com as suas infelizes saídas, porque, assim como o lobbie luso que o sustenta politicamente, toma como garantido o baixo nível intelectual dos africanos, principalmente dos guineenses, apostando em verdadeiras manobras de ilusionismo, que efetivamente vai colhendo fruto entre os menos atentos, os mais entusiastas e saudosistas dos valores coloniais, os que, pese embora serem africanos, rejeitam a verdadeira africanização do seu país, defendendo, até a morte se necessário, os valores coloniais, como a referência dos mais capazes e inteligentes!
É através desses intermitentes contorcionismos ilusionistas que tem como plateia os guineenses menos atentos, que o vulgo DSP hoje lançou um comunicado e aparente convocatória da Imprensa portuguesa para uma Conferência de Imprensa, que nada mais é, do que uma clara demonstração de desnorte político, de quem é Doutorando em Ciências Políticas pela Universidade Católica, mas que vai fazendo questão de envergonhar os brilhantes mestres que essa instituição alberga com as suas saídas políticas, já que, nenhum dos elementos dos órgãos que representam o atual poder da Guiné-Bissau precisaram de uma inscrição num doutoramento, numa qualquer Universidade, para chamar a União Africana a razão, daquilo que é mais do que óbvio!
O que não é óbvio nem correto, mas infelizmente muito utilizado, principalmente no espaço lusófono, é ser-se indicado para funções de destaque, por pertencer a uma determinada organização/lobbie que, numa rede de amigos, procuram cargos e funções de destaque para fazerem sobressair o amigo e assim colocá-lo onde lhes dá mais jeito, para poderem beneficiar depois daquilo que constitui os recursos de todo um povo…
O que é por demais evidente, é que o Eng. Domingos Simões Pereira não reúne, neste momento, condição de nenhuma índole, nem ética, nem moral, nem política, para chefiar uma missão de observadores internacionais para supervisionar as segundas voltas de umas eleições em nenhuma parte do mundo, muito menos num país africano! Só a pressão do lobbie que o sustenta politicamente e que sentem necessidade de o manter numa “montra enfeitada” para os guineenses menos atentos se deliciarem, é que faz a UA pensar sequer em convidar um ex-candidato de umas eleições presidenciais realizadas num país africano, supervisionada por observadores da própria União Africana e que a endossaram mas que, depois de uma chamada telefónica ao seu adversário a assumir a derrota nas eleições, dias depois rejeitou publicamente esses resultados, desencadeando uma crise política no país e social ainda não totalmente ultrapassada, uma vez que o próprio não reconhece as autoridades do seu país como legítimas e influencia uma parte da sociedade a assim fazer, dificultando dessa forma todos atos de afirmação da democracia no seu próprio país! A isso, acresce o facto de que se trata de um ex-governante do seu país, que não cumpriu nem metade da legislatura (a Guiné-Bissau não tinha mais nenhum outro com mais tempo de exercício da governação para seer escolhido?!) e, aparentemente, existirem processos judiciais pendentes sobre a sua pessoa na sequência desse tempo que esteve como governante, de que não responde por estar sob a capa da imunidade parlamentar!
Era preciso muito para o próprio DSP e os seus amigos lusófonos perceberem que essa era uma “montra” um tanto ou quanto desadequada para a autopromoção? Decerto que não! O complexo neocolonial de que “o africano é tendencialmente burro ou pouco perspicaz” sobrepôs-se claramente nos seus pensamentos, mas o tiro saiu-lhes pela culatra!
Para terminar, ainda pergunto se as listas dos observadores da CPLP, elaboradas no tempo em que o próprio DSP era Secretário Executivo dessa organização, não eram validadas pelos países membros da CPLP?! Ou prevalecia o amiguismo e o clientelismo?!
Aguardemos o que vai sair amanhã, da dita Conferência de Imprensa, que espero ser anulada, para não termos que assistir a mais ignomínias “DSPianas” e o próprio não agravar a sua resquicial credibilidade política na Guiné-Bissau!
Jorge Herbert