domingo, 14 de junho de 2020

Alerta na Guiné com 176 infeções entre 600 médicos e enfermeiros


A especialista da OMS Joana Cortez disse hoje que existe na Guiné-Bissau uma infeção por covid-19 “muito elevada” entre os profissionais de saúde, num país onde falta quase tudo, desde equipamentos de proteção a oxigénio.

“Temos 176 casos confirmados de infeção em profissionais de saúde num país que tem pouco mais de 300 médicos e outros tantos enfermeiros”, adiantou Joana Cortez.

A especialista em gestão clínica da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Guiné-Bissau falava hoje durante o sexto e último seminário ‘online’ dedicado à reflexão sobre o impacto da covid-19 nos sistemas de saúde dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A iniciativa, uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA), e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), abordou as opções terapêuticas para o tratamento da doença.

“É uma situação caótica também pelas dificuldades que cria nesta massa crítica que são os profissionais de saúde”, acrescentou a especialista, sublinhando o impacto desta “infeção muito elevada” dos profissionais de saúde na gestão, registo e monitorização dos doentes.

Joana Cortez assinalou, por outro lado, as dificuldades logísticas causadas pelo encerramento das fronteiras no contexto do estado de emergência, que foi esta semana renovado até 25 de junho.

“Apesar de as fronteiras aéreas terem sido abertas para a ajuda humanitária, as terrestres mantêm-se fechadas e, devido à saturação dos mercados internacionais, não conseguimos ter no país a entrada de equipamentos, materiais e consumíveis necessários para um tratamento adequado de doentes covid-19”, disse.

Segundo Joana Cortez, “uma das grandes dificuldades é o fornecimento contínuo de oxigénio”, o principal pilar do tratamento de doentes infetados pelo novo coronavírus.

O país conta com uma única estrutura privada em Bissau que tem uma central independente de oxigénio, assinalou.

Para a responsável, esta situação assume particular relevância numa altura em que os doentes de covid-19 são cada vez mais novos, com infeções por HIV e estão a chegar cada vez mais tardiamente aos hospitais.

“Até ao momento estão confirmados 15 óbitos e, na sua maioria, foram mortes que ocorreram em poucas horas após a admissão à estrutura hospitalar. São doentes que se apresentam graves, tardiamente e de manejo muito complexo”, referiu.

Por outro lado, há também cada vez mais doentes com quadros complexos de diabetes não controlada, hipertensão e tuberculose.

Joana Cortez aponta ainda falhas na disponibilidade de equipamentos de proteção para os trabalhadores da saúde e de produtos de desinfeção.

“Os três hospitais de referência em Bissau vêm-se neste momento com as enfermarias cheias com os doentes covid-19 e com uma quebra dos serviços médicos essenciais”, que entram em rutura, apontou.

Sobre as terapêuticas que estão a ser aplicadas aos doentes, Joana Cortez disse que a Guiné-Bissau está “num processo para ser incluída num ensaio clínico solidário da OMS para tratamento a doentes covid-19”.

“Na Guiné-Bissau, não temos uma verdadeira unidade de cuidados intensivos. Não temos ventiladores invasivos disponíveis a não ser os que estão nos blocos operatórios, que já são poucos, e temos poucos aparelhos de ventilação não invasiva, aos quais faltam muitas vezes acessórios”, apontou.

Os doentes estão também a ser tratados com fosfato de cloroquina (antimalárico), com azitromicina (antibiótico) e com corticoides, apesar de não haver recomendações internacionais para o uso específico destas terapêuticas para a covid-19.

A responsável disse ainda que esta semana chegou ao país uma equipa médica de emergência (pneumologistas e infecciologistas), que inclui médicos de Portugal e enviada pela OMS, para fortalecer a resposta.

Para Joana Cortez, “testar, rastrear e isolar” os casos continua a ser “fundamental”, adiantando que em Bissau existe já um padrão de transmissão comunitária, enquanto nas restantes regiões esta ainda é esporádica.

“Temos apenas dois laboratórios em Bissau e com o aproximar da época das chuvas vai ser absolutamente difícil transportar amostras” para a capital, disse, adiantando que o país apresenta uma taxa de testes positivos “extremamente alta”, que ronda sempre os 60 a 70%.

Desde que foram registados os primeiros doentes de covid-19 no país, a Guiné-Bissau já contabilizou 1.460 casos de infeção, incluindo 153 recuperados e 15 vítimas mortais, tornando-se no país africano lusófono com mais casos acumulados da doença.

plataformamedia.com

Domingos Simões Pereira, no seu melhor

Fonte: Bissau Última hora



COMUNICADO - PAIGC







PAIGC 2020

Bó OBI DRITO KÊ KI JOÃO BERNARDO NINO VIERA NA PUNTA BOS,TEMPASENSA OBIL

BENJAMIN NETANYAHU - Israel felicita Trump por impor sanções ao Tribunal Penal Internacional

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, felicitou hoje o Presidente dos EUA, Donald Trump, por ter imposto sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que é "hostil a Israel".

© Lusa

"Quero felicitar o Presidente Trump e o secretário de Estado (Mike) Pompeo pela sua decisão de impor sanções ao TPI. O Tribunal de Haia é uma entidade política hostil a Israel, aos EUA e a outras democracias que respeitam os direitos humanos enquanto ignoram outros países que violam os direitos humanos, especialmente - é claro - o regime terrorista do Irão ", disse Netanyahu aos jornalistas, no início de uma reunião do Conselho de Ministros.

Netanyahu disse acreditar que o tribunal "está a fazer acusações absurdas contra o Estado de Israel, incluindo a sugestão ultrajante de que a presença de judeus no coração da terra natal constitui um crime de guerra", referindo-se às colónias no território palestiniano ocupado, ilegal de acordo com o direito internacional.

As críticas do tribunal aos acordos "violam o senso comum, violam o direito internacional, desde a Conferência de San Remo, há cem anos, e violam a justiça", acrescentou Netanyahu.

"Agradeço novamente ao Presidente Trump e à administração dos EUA pelo seu apoio à verdade e à justiça", declarou, adiantando que o governo israelita votará hoje o estabelecimento de um acordo, a ser chamado de "Ramat Trump", no território sírio ocupado dos Montes Golã, que Trump reconheceu como israelita contra o consenso da comunidade internacional.

O TPI considerou as sanções "inaceitáveis", classificando-as como "uma tentativa de interferir no Estado de Direito".

Trata-se de sanções económicas e restrições de visto aos funcionários do Ministério Público de Haia dedicados a investigar as tropas norte-americanas na guerra no Afeganistão.

Entre as medidas estão o bloqueio de propriedades que esses funcionários podem ter sob a jurisdição dos EUA.

Os Estados Unidos não aceitam a jurisdição do TPI, um tribunal que só tem o poder de exercer sua jurisdição quando as autoridades do país em questão não realizam investigações confiáveis sobre supostos crimes de guerra ou crimes contra a humanidade.

noticiasaominuto.com

Pelo menos 42 mortos em ataques rebeldes no nordeste da Nigéria

Pelo menos 42 pessoas foram mortas no sábado em ataques realizados por rebeldes do Boko Haram no nordeste da Nigéria, anunciaram hoje ativistas locais.

© Lusa

Os ataques ocorreram no sábado nas áreas dos municípios de Nganzai e Damboa, localizadas no nordeste do estado de Borno, principal bastião dos rebeldes.

Os ataques deixaram 42 mortos na área de Nganzai, enquanto o número exato de pessoas que perderam a vida é desconhecido no ataque em Damboa, de acordo com dados divulgados pelo ativista local Dogo Shettima, através das redes sociais.

Os meios de comunicação nigerianos, como o jornal The Punch, também informaram sobre os ataques e detalharam que os 'jihadistas', de acordo com testemunhos oculares, foram repelidos pelas Forças Armadas da Nigéria.

Esse órgão militar, por sua vez, confirmou que foram realizadas ações contra a insurgência 'jihadista' na região de Nganzai e na vizinha Monguno.

Através de um comunicado divulgado na rede social Twitter, os militares alegaram ter "infligido baixas pesadas" nas fileiras do Boko Haram e do grupo afiliado ao Estado Islâmico na província da África Ocidental (ISWAP).

Na semana passada, o conflito com os 'jihadistas' aumentou no estado de Borno, onde na terça-feira outro ataque a uma vila nigeriana deixou 81 mortos.

O Boko Haram foi criado em 2002 na cidade de Maiduguri (nordeste da Nigéria) pelo líder espiritual Mohameh Yusuf, com o objetivo de denunciar o abandono a que as autoridades haviam mergulhado no norte marginalizado e empobrecido do país.

Na época, apenas realizavam ataques contra a polícia nigeriana, que representava o Estado, mas desde que Yusuf foi morto por agentes em 2009, o grupo radicalizou e iniciou uma campanha sangrenta para impor um estado de estilo islâmico.

Desde então, o nordeste da Nigéria - e, nos últimos anos, as áreas de Camarões, Chade e Níger, na fronteira com a Bacia do Lago Chade - têm vivido sob uma dupla ameaça 'jihadista'.

Na década passada, o Boko Haram e, posteriormente, o ISWAP mataram mais de 27.000 pessoas e obrigaram quase três milhões a deslocar-se das suas casas, segundo dados da ONU.

NAOM

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - A GUINÉ BISSAU PRECISA DE PRÁTICA, NÃO DE TEORIA: DIZ UMARO SISSOCO EMBALO - 23 de dezembro de 2019

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Maior mentira do século Ouçam o vídeo! - 23 de dezembro de 2019

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - SISSOCO EMBALO CONFIRMA QUE OS EQUIPAMENTOS DA PROPAGANDA FORAM LIBERADO..... 22 de dezembro de 2019

Happy Birthday Dad! We love you very much! - Eric Trump

Happy Birthday Dad! We love you very much!

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Operação turbada BA DI POVO KU FALA Dezembro de 2019

OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE LEVARAM DSP A FUGIR PARA PORTUGAL?

Fonte: Djackson Bá Djaassy

OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE LEVARAM DSP A FUGIR PARA PORTUGAL

1. HÁ um vídeo que está na posse do Presidente da República, General Umaro Sissocó Embaló, em que todos detalhes foram gravados entre DSP, TCHITCHI NANCASSA, PAULO SANHÁ e RUI NÉNÉ sobre o BUSINESS da anulação das eleições presidenciais. 
2. Aúdio registado, Após o pedido de DSP, 5 Juízes pediram 400 milhões de francos cfa, mas devido o grande risco que podia encendiar o país e mergulhar os guineenses numa segunda guerra civil, o Sr. Paulo Sanhá foi mais longe e exigiu que a sua família seja evacuada para Portugal onde tinha comprado uma vivenda na cidade de Aveiro (zona centro de Portugal). 
3. O Sr. Tchitchi Nancassa foi encarregado de pagar os corruptos Juízes. 5. Após o assalto falhado ao SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DSP decidiu fugir precipitadamente para Portugal onde tinha comprado dos Condomínios fechados: na praça das Nações e em Sacavém, além disso, ele se sentie melhor protegido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros português que é amigo dele, e os jornalistas portugueses. 
4. Outro motivo que levou DSP escolher Portugal para refugiar-se, é por ter uma conta bancária onde depositou grande parte dos fundos públicos desviados. 
5. DSP, tem 2 outras contas bancárias na Suíça e em Espanha (Barcelona), onde também comprou um Condomínio fechado que custou quase um 1 milhão de euros, dinheiro proveniente do tráfico de cocaínas e uma grande parte foi financiado por 4 poderosos Chefes de Estado da CEDEAO liderado pelo Presidente da Costa do Marfim Sr. Alassana Ouatarra. Dinheiro que era destinado para financiar a campanha presidencial do líder do PAIGC, uma parte foi desviado e depositado nas diferentes contas bancárias de DSP, na Suíça e em Barcelona.

Padre argentino transformou igreja em restaurante para poder abrir portas

"Sem contar com a vitela panada para a mesa quatro, aqui serve-se a palavra de Deus, na casa do Senhor", disse o pastor evangélico.

© Twitter

Uma igreja evangélica do município de San Lorenzo, na Argentina, reabriu como bar/restaurante - a forma de protesto encontrada pelo pastor Daniel Cattaneo para poder voltar a abrir portas, uma vez que os serviços religiosos continuam suspensos por causa da pandemia, enquanto o país permite a reabertura gradual de outros espaços públicos... como bares e restaurantes.

Assim sendo, foram colocadas mesas e cadeiras dentro da Igreja Redentor e o pastor e acólitos vestiram-se de empregados, levando bíblias em bandejas aos fiéis. O restaurante é uma forma de protesto, sendo a sua intenção prestar serviço religioso, mas também serve comida e bebidas.


 Pastor Daniel Cattaneo of the Comunidad Redentor church in San Lorenzo, Argentina, dresses as a waiter to circumvent coronavirus restrictions. Photograph: Comunidad Redentor Church

"Estamos aqui vestidos desta maneira, a carregar bandejas, porque parece que é a única forma de servir a palavra de Deus", disse o pastor Daniel Cattaneo, citado pelo Guardian.

"Portanto, sem contar com a vitela panada para a mesa quatro, aqui serve-se a palavra de Deus, na casa do Senhor, para todas as nações", acresce o pároco, explicando que reclamam apenas pelo exercício do "direito constitucional de praticar" a sua fé. "Os bares podem abrir, as lojas podem abrir, porque é que nós somos descriminados?", questiona.

Así tuvo que abrir la Iglesia Redentor, la persecución religiosa por parte del estado nacional se hace cada vez más evidente.@omarperotti es hora de que te la juegues y te rebeles contra las presiones del gobierno naciónal.

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Desde a semana passada que os bares e restaurantes da província de Santa Fé, onde se situa San Lorenzo, podem abrir com até 30% da sua capacidade total, com a obrigatoriedade de manter um registo dos clientes (para o caso de alguém testar positivo mais tarde).

Daniel Cattaneo indicou que tem outras alternativas, caso a ideia da igreja/restaurante não convença, como, por exemplo, um serviço 'drive-in', que foi anunciado para este domingo.


Este domingo en San Lorenzo se realizará "Auto-culto" en Iglesia Redentor. A las 15 hs en las hectáreas -detrás del cementerio- se reunirán los fieles en autos unicamente, donde podrán escuchar la palabra del Pastor @CattaneoDani

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Fonte: NAOM

VIOLÊNCIA POLICIAL - Em 2006, polícia impediu colega de imobilizar pelo pescoço. Foi despedida

Autoridades da cidade de Buffalo querem reabrir o caso e conseguir justiça para Cariol Horne, 12 anos depois de ter perdido o emprego.

© REUTERS/Lindsay DeDario

A imobilização de suspeitos pelo pescoço é agora motivo de séria discussão, até entre as autoridades policiais, depois de George Floyd ter sucumbido a essa técnica de detenção perante várias câmaras de filmar. Porém, a prática sempre foi utilizada pelos agentes de autoridade norte-americanos e a própria polícia defendia o seu uso de forma incontornável. A prová-lo está o caso da agente de polícia Cariol Horne.

As autoridades camarárias de Buffalo, em Nova Iorque, votaram na terça-feira da semana passada para reabrir o caso de Horne, uma polícia afro-americana que foi despedida, em 2006, por ter impedido - com recurso a força física - que o seu colega, Gregory Kwiatkowski, ferisse um suspeito afro-americano a quem estava a fazer uma imobilização pelo pescoço.

Horne, que na altura estava há 19 anos a trabalhar como polícia, acabou por ser despedida em 2008 por causa dessa ação, perdendo o direito à reforma um ano antes de se qualificar para a receber. O relatório interno final, que ditou o seu despedimento, justificava que Horne tinha colocado um colega em perigo.

"O departamento de polícia não acreditou nela e castigaram-na severamente", indicou à imprensa norte-americana Brenda McDuffie, responsável por uma associação de defesa das minorias. "Ela perdeu o sustento. Francamente, quantos de nós teriam mostrado humanidade ao ver uma pessoa a sufocar até à morte, como aqueles agentes [de Minneapolis] deviam ter feito? Abuso de força é algo com o qual estamos finalmente a lidar como sociedade", acrescentou.

O presidente da câmara de Buffalo, Byron Brown, eleito pela primeira vez em 2006, disse à Spectrum News que tentou intervir a favor de Horne junto do procurador-geral da altura, o agora governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, para que a agente pudesse, pelo menos, garantir a pensão. A resposta do gabinete do procurador foi que ela não tinha o tempo requerido para ser elegível para uma pensão (20 anos de carreira).

A resolução que pede a reabertura do caso de Horne, que foi aprovada pelo conselho municipal de Buffalo, seguirá para aprovação por parte da procuradora-geral, Letitia James.

O departamento da polícia de Buffalo, sublinhe-se, está sob intenso escrutínio, neste momento, depois de dois agentes terem sido filmados a empurrar um idoso de 75 anos de idade, que ficou caído no passeio, sem sentidos e a sangrar.

Recorde que tanto George Floyd, em Minneapolis, como Eric Garner, em Staten Island, morreram depois de terem sido submetidos a imobilização pelo pescoço. Ambos foram filmados a dizer repetidamente que não conseguiam respirar. 

O presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu na sexta-feira a proibição de a polícia imobilizar os detidos desta forma, mas ressalvou que, nalguns casos, os agentes possam utilizar a prática "inocente" em "pessoas más".

NAOM