terça-feira, 22 de julho de 2025

Novo Embaixador da Guiné-Bissau inicia funções na Mauritânia

No dia 22 de julho de 2025, o Embaixador da República da Guiné-Bissau na Mauritânia, Mamadu Aliu Jaló, entregou oficialmente as cópias figuradas das suas Cartas Credenciais ao Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Islâmica da Mauritânia.  

O ato protocolar marca o início oficial da missão diplomática do Embaixador Mamadu Aliu Jaló no território mauritano, representando a Guiné-Bissau junto das autoridades mauritanas e reforçando os laços de cooperação entre os dois países.

Por Radio TV Bantaba

Este líquido destrói os ossos? Você sabe de qual bebida estou falando?

Por  curapelanatureza.com.br   22/07/2025.  

Entenda como o consumo de refrigerante pode afetar sua saúde, dos ossos ao sono.

Ele está presente nos almoços de família, nas sessões de cinema em casa e nos encontros com amigos. Compre vitaminas e suplementos.

O refrigerante se tornou um símbolo de momentos de descontração.

Mas, por trás das bolhas refrescantes e do sabor doce, existe um lado menos agradável que merece nossa atenção, seja na versão tradicional, zero ou light.

A ideia aqui não é criar alarme, mas ter uma conversa honesta sobre como essa bebida, quando consumida com frequência, pode impactar o nosso corpo de maneiras que muitas vezes nem imaginamos.

Vamos entender, ponto a ponto, como ela age no nosso organismo?

1. Um Risco Silencioso para a Saúde dos Ossos

Você sabia que o refrigerante pode deixar seus ossos mais frágeis?

O principal responsável por isso é o ácido fosfórico, muito comum em bebidas à base de cola. Essa substância pode dificultar a absorção do cálcio pelo corpo, um mineral essencial para manter a estrutura óssea forte e saudável.

Um estudo importante da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, observou que mulheres que consumiam refrigerante de cola regularmente apresentavam uma densidade óssea menor na região do quadril.

Esse é um ponto de atenção importante, principalmente para mulheres acima dos 40 anos, quando o cuidado com a osteoporose se torna ainda mais relevante.

2. A Ilusão do Refrigerante “Zero” ou “Light”

Muitas pessoas trocam o refrigerante comum pela versão “zero” ou “light” acreditando que estão fazendo uma escolha mais saudável.

No entanto, o corpo pode não concordar. Estudos sugerem que os adoçantes artificiais presentes nessas bebidas podem “enganar” o cérebro.

Eles alteram nossos sinais de saciedade e podem, paradoxalmente, aumentar a vontade de comer doces e alimentos mais calóricos.

Além disso, algumas pesquisas associam o consumo frequente de refrigerantes diet a um aumento da gordura abdominal.

3. Um Alerta para a Saúde do Coração

O impacto no sistema cardiovascular é outra grande preocupação. O consumo diário de bebidas açucaradas sobrecarrega o organismo.

Um estudo conduzido pela Universidade de Harvard mostrou que esse hábito aumenta o risco de problemas cardíacos.

Nas mulheres, o consumo regular de refrigerantes também está ligado a níveis mais altos de triglicerídeos, que são um tipo de gordura no sangue.

Quando elevados, eles se tornam um fator de risco para doenças do coração.

4. O Impacto Direto no Açúcar do Sangue

Tanto as versões com açúcar quanto as com adoçantes podem ser problemáticas para o controle do açúcar no sangue.

As bebidas açucaradas causam picos de glicose, forçando o pâncreas a trabalhar mais para produzir insulina.

Com o tempo, esse processo pode levar à resistência à insulina, um passo anterior ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.

5. Seus Dentes, Rins e até seu Sono Sofrem

Os efeitos não param por aí. A combinação de açúcar e acidez dos refrigerantes é uma inimiga declarada do esmalte dos dentes, facilitando o aparecimento de cáries.

Algumas bebidas também contêm substâncias que podem contribuir para a formação de pedras nos rins.

E a sua noite de sono? A cafeína, presente em muitos refrigerantes, pode atrapalhar o descanso, causando insônia ou despertares noturnos.

Perguntas Frequentes sobre Refrigerantes

Refrigerante realmente enfraquece os ossos?

Sim, especialmente os do tipo cola. O ácido fosfórico presente neles pode interferir na forma como seu corpo usa o cálcio, que é vital para a força e a densidade dos ossos.

O refrigerante “zero açúcar” engorda?

Ele não tem calorias, mas pode influenciar o ganho de peso. Os adoçantes artificiais podem confundir os sinais de fome do corpo e aumentar o desejo por outros alimentos doces.

Qual o pior tipo de refrigerante para a saúde?

É difícil eleger um só. Os com açúcar são ruins pelo excesso de calorias e impacto na glicemia. Os de cola são preocupantes para os ossos. De modo geral, o consumo frequente de qualquer tipo é desaconselhado.

Como posso diminuir o consumo de refrigerante?

Comece aos poucos. Tente substituir um copo de refrigerante por água com gás e limão espremido ou por um chá gelado caseiro. A mudança gradual é mais fácil de manter.

Não é preciso declarar guerra total ao refrigerante e nunca mais tomar um gole. O mais importante é a consciência.

Entender o que estamos consumindo nos dá o poder de fazer escolhas melhores e mais equilibradas para a nossa saúde.

Reduzir a frequência já é um grande passo. Cuidar de si é também fazer escolhas mais gentis para o seu corpo, um dia de cada vez.

Diretora da UNESCO lamenta "profundamente" saída dos EUA da organização

Por LUSA 

A diretora-geral da UNESCO, a francesa Audrey Azoulay, lamentou profundamente a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar o seu país da organização, mas garantiu que estavam preparados para isto, inclusive em termos orçamentais.

"Embora lamentável, este anúncio era previsível e a UNESCO preparou-se para ele", disse Azoulay em comunicado após a decisão norte-americana, anunciada por um porta-voz do Departamento de Estado de Washington.

A Agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), com sede em Paris, explicou que a contribuição dos Estados Unidos representa 22% do seu orçamento regular, mas apenas 8% do seu orçamento total, que é sustentado, para além das contribuições obrigatórias dos membros, por contribuições voluntárias de países, organizações sociais e doadores.

Estes contributos duplicaram desde 2018, o que significa que a agência está "protegida" e "não está a considerar despedimentos", indicou o diretor-geral, uma vez que a situação é menos dramática do que para outras entidades da ONU mais dependentes de Washington.

A ausência de contribuições dos EUA não impediu grandes projetos como a reconstrução da cidade antiga de Mossul (Iraque), iniciada em 2018.

A justificação dos Estados Unidos

Em relação aos argumentos dos Estados Unidos, que justifiquem esta medida, o Departamento de Estado indicou que "não é do interesse nacional", dado que a UNESCO promove "causas sociais e culturais divisórias", notícia a agência noticiosa espanhola Efe.

Os norte-americanos citaram especificamente a natureza "globalista" e "ideológica" dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e reiteraram também a sua oposição ao estatuto da Palestina, que foi admitida como membro em 2011.

A entrada da Palestina levou o Governo norte-americano, então liderado pelo Presidente Barack Obama, a congelar as suas contribuições para a UNESCO, e depois Trump finalizou a retirada em 2017 (embora só entrasse em vigor no ano seguinte) em protesto contra as alegadas tendências anti-israelitas da organização e citando também a necessidade de reformas.

Em 2023, quando os Estados Unidos regressaram como membro de pleno direito por iniciativa do Presidente Joe Biden, fizeram-no com um plano de liquidar gradualmente os pagamentos pendentes do período de 2011 a 2018, que totalizaram 619 milhões de dólares.

As razões para a retirada, "são as mesmas de há sete anos", referiu hoje Azoulay, apesar de a situação dentro da organização "ter mudado profundamente" desde então.

Sobretudo porque as decisões são atualmente tomadas por consenso - incluindo em relação a Israel e à Palestina - para evitar atritos e acusações de politização.

UNESCO diz que a administração de Trump se contradiz

Segundo fontes da organização, esta é, de facto, uma "decisão política bastante pessoal" sobre a qual a agência não tinha falsas esperanças, especialmente tendo em conta que o regresso em 2023 tinha sido uma iniciativa pessoal do Presidente Biden.

A situação atual da organização também não foi sujeita a uma revisão completa, de acordo com as mesmas fontes, que não atribuem o momento do anúncio a nenhum fator específico, notícia a Efe.

A UNESCO enfatizou ainda que a posição da administração Trump contradiz valores chave como o combate ao antissemitismo e a educação sobre o Holocausto, duas áreas que fazem parte do mandato da UNESCO.

O seu trabalho nestas áreas, recordou a diretora-geral, é aplaudido por importantes organizações internacionais e norte-americanas que lutam contra o antissemitismo e preservam a memória judaica, como o Congresso Judaico Mundial e a sua secção norte-americana, e o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, em Washington.

"A UNESCO continuará a cumprir estas missões, apesar da inevitável redução de recursos", prometeu Azoulay, referindo que a missão da agência é acolher todas as nações e que os Estados Unidos "são e serão sempre bem-vindos".

Azoulay fez ainda questão de referir os sítios monumentais indicados para o estatuto de Património Mundial e outros reconhecimentos, pois "podem ser os primeiros a sofrer as consequências" desta decisão "contrária aos princípios do multilateralismo".

É a terceira vez que os Estados Unidos saem 

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos se retiram da UNESCO, organização da qual foram um dos membros fundadores em 1945 e um dos primeiros signatários da sua constituição, que entrou em vigor a 4 de novembro.

A primeira retirada, além das duas de Trump, ocorreu em 1984, na administração do Presidente Ronald Reagan, em protesto contra o que considerou ser má gestão económica e "politização" excessiva - no contexto da Guerra Fria - quando contribuiu com um quarto do seu orçamento.

O país só regressou em outubro de 2003, durante a presidência de George W. Bush.

Caso de 1 de fevereiro: JÚLIO MAMBALI LIBERTADO PELO TRIBUNAL REGIONAL MILITAR E ADVOGADO EXIGE JULGAMENTO DE BUBO NA TCHUTO

Por: Ussumane Mané.   radiosolmansi.net

O Tribunal Regional Militar procedeu, esta segunda-feira, 21 de julho, à libertação de Júlio Mambali, detido na sequência da suposta tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022.

Segundo informações avançadas esta terça-feira, (22 de julho) em Bissau, pelo advogado de defesa, Marcelino Intupé, a libertação de Júlio Mambali deve-se ao cumprimento do acórdão do Tribunal Militar Superior, que havia ordenado a libertação imediata dos suspeitos sem acusação formal.

Embora a decisão venha sendo aplicada de forma seletiva e tardia, o advogado Marcelino Intupé considera que os direitos do seu constituinte — agora em liberdade — foram violados durante mais de três anos.

“Há mais de três anos sem processo. Não me refiro apenas ao recém-libertado, mas a quase todos os que já se encontram em liberdade, e também ao almirante Bubo Na Tchuto, que continua ainda sem julgamento. Para nós, isso representa uma violação dos seus direitos, ou seja, o tribunal continua a infringir os direitos destas pessoas”, declarou Intupé, afirmando acreditar no cumprimento do último acórdão do Tribunal.

Em julho de 2024, o Tribunal Militar Superior ordenou a libertação imediata de civis e militares acusados da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022. No acórdão publicado pela mais alta instância da justiça militar guineense, consta que o Tribunal Militar Superior (TMS) deu provimento ao recurso da defesa dos detidos, que, entre outros pontos, questionava a forma como foi constituído o Tribunal Militar Regional para o julgamento.

Em reação, esta terça-feira, horas depois da libertação de Júlio Mambali, Marcelino Intupé exigiu a urgente marcação do julgamento de Bubo Na Tchuto, que, segundo o advogado, continua sob sequestro do tribunal, que até hoje não se pronunciou sobre sua eventual libertação.

“O contra-almirante está retido sem processo. Para nós, o tribunal não tem outro caminho a seguir senão marcar imediatamente o seu julgamento”, concluiu o advogado.

Recorde-se que, em fevereiro deste ano, o Tribunal Militar Regional de Bissau condenou 14 militares por “tentativa de golpe de Estado”, com penas de prisão que variam entre 12 e 29 anos. A decisão incluiu Júlio Mambali e o contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, este último apesar de o tribunal não ter competência legal para julgá-lo.

Igualmente foram condenados à revelia os conhecidos operativos militares Papis Djeme e Tchami Ialá, enquanto alguns militares e civis foram absolvidos.

EUA anunciam saída da UNESCO por causa de "agenda ideológica"... Os Estados Unidos anunciaram hoje a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), dois anos após o regresso, alegando o que considera ser o pendor anti-Israel desta estrutura da ONU.

Por LUSA 

"A UNESCO trabalha em prol de causas culturais e sociais facciosas e mantém um foco desmesurado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, uma agenda globalista e ideológica", refere Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos. 

A responsável esclareceu, através de comunicado, que esta posição não está alinhada com os interesses dos EUA em termos de política externa.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, reagiu de imediato, dizendo que "lamenta profundamente" a decisão do presidente norte-americano, mas reconhecendo que o anúncio era esperado.

A decisão vai entrar em vigor no final de dezembro de 2026, noticiou a agência Associated Press (AP).

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos abandonam a UNESCO, com sede em Paris, e a segunda numa administração Trump.

Em 2017, durante o primeiro mandato de Donald Trump, a saída da UNESCO foi justificada pelo alegado preconceito anti-Israel da organização. A decisão entrou em vigor um ano depois.

Em 2023, os Estados Unidos regressaram à UNESCO, após a administração do ex-presidente Joe Biden ter solicitado o reingresso.

No passado mês de fevereiro, Trump ordenou uma revisão da presença na UNESCO, pedindo especial atenção a qualquer manifestação de "antissemitismo ou sentimento anti-Israel dentro da organização."

De acordo com fontes da Casa Branca, citadas hoje pela imprensa norte-americana, nos últimos meses foram avaliadas as políticas de diversidade, equidade e inclusão da UNESCO, assim como "o seu pendor pró-Palestina e pró-China".

Em causa estão decisões da UNESCO como a classificação de "Património Mundial da Palestina", em sítios que a administração Trump alega serem judeus, e o uso da palavra "ocupação" para os territórios palestinianos ocupados por Israel, segundo as resoluções das Nações Unidas.

A Casa Branca de Trump também critica em particular a iniciativa "Transforming MEN'talities", que visa abordar questões de género, promover a inclusão e trabalhar normas sociais que sustentam preconceitos.

Esta iniciativa acompanhou no ano passado a campanha do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher e publicou relatórios sobre a igualdade de género na Índia, os videojogos e o modo como estes podem promover inclusão.

"Não se trata apenas de controlar os impactos negativos dos videojogos, mas também de contar com eles para abordar estereótipos socioculturais e incentivar comportamentos positivos e antidiscriminatórios", afirmou na altura a diretora-geral adjunta para as Ciências Sociais e Humanas da UNESCO, Gabriela Ramos.

Os Estados Unidos saíram pela primeira vez da UNESCO em 1983, durante a presidência de Ronald Reagan, alegando que a organização era mal gerida, corrupta e utilizada para promover os interesses da União Soviética.

O regresso à UNESCO aconteceu em 2003, durante a presidência de George W. Bush.

Chuvas torrenciais no Paquistão matam 221 pessoas,100 eram crianças... As chuvas torrenciais no Paquistão mataram 221 pessoas, incluindo mais de 100 crianças, desde o início da época das monções, no final de junho, revelou hoje uma agência governamental.

© M ASIM KHAN/AFP via Getty Images    Lusa   22/07/2025 

Entre as vítimas, 104 eram crianças e 40 mulheres, informou um porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres à Agência France Presse (AFP), acrescentando que as pessoas morreram entre 26 de junho e 21 de julho, quando ruíram as casas onde viviam, e os habitantes foram arrastados por cheias repentinas ou eletrocutados.

As autoridades revelaram ainda que os deslizamentos de terra no norte do Paquistão, na segunda-feira, após chuvas torrenciais das monções de verão, mataram três pessoas e 15 outras continuam desaparecidas.

Várias das vítimas eram turistas de outras partes do Paquistão que visitavam Gilgit-Baltistan, uma província conhecida pelos seus vales verdejantes e lagos cristalinos, quando foram atingidos por um deslizamento de terras numa estrada de montanha.

"Três corpos foram recuperados e mais de 15 pessoas ainda estão desaparecidas", disse hoje Abdul Hameed, chefe da polícia local do distrito de Diamer, em Gilgit-Baltistan, à AFP.

Informou ainda que a operação de socorro para retirar mais de 10 veículos soterrados já começou na segunda-feira.

"Os serviços de emergência transportaram quatro feridos, um dos quais está em estado crítico", disse o porta-voz do governo provincial, Faizullah Faraq.

"Centenas de turistas foram acolhidos, e os residentes de aldeias próximas forneceram-lhes abrigo e ajuda de emergência", acrescentou.

As cheias na província danificaram também 50 casas, quatro pontes, um hotel e uma escola, além de bloquearem estradas principais.

A monção de verão, que traz 70% a 80% da precipitação anual do Sul da Ásia entre junho e setembro, é vital para a subsistência de milhões de agricultores numa região de aproximadamente dois mil milhões de pessoas.

O Serviço Meteorológico Nacional alerta que o risco de chuvas fortes e possíveis inundações repentinas continua elevado nas províncias do norte e leste do país, com risco de inundações e deslizamentos de terras.

O país ainda luta para recuperar das cheias devastadoras de 2022, que afetaram quase um terço do país e mais de 33 milhões de pessoas. Cerca de 1.700 pessoas morreram e uma parte significativa das culturas foi perdida.

O Paquistão é um dos países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas e os seus 255 milhões de habitantes estão a enfrentar eventos climáticos extremos com uma frequência crescente.


EUA passam a cobrar taxa extra de 250 dólares a todos os estrangeiros que visitem o país

Por Sicnoticias 

Designada "taxa de integridade do visto", destina-se a todos os estrangeiros que entram no país com um visto de não imigrante, incluindo turistas, vistos de negócios e estudantes internacionais.

Os Estados Unidos vão cobrar uma taxa adicional de, pelo menos, 250 dólares (213 euros, ao câmbio atual) sobre os vistos de todos os estrangeiros que entrem no país como visitantes, incluindo estudantes, e a taxar pedidos de asilo.

A taxa sobre vistos de visitantes, aprovada na recente lei orçamental do Presidente Donald Trump, será adicionada às taxas já estabelecidas.

Designada "taxa de integridade do visto", destina-se a todos os estrangeiros que entram no país com um visto de não imigrante, incluindo turistas, vistos de negócios e estudantes internacionais.

Os Estados Unidos vão emitir quase 11 milhões de vistos de não imigrante em 2025, de acordo com dados do Departamento de Estado.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse à CNN que a taxa foi criada "para apoiar" as prioridades de imigração da administração Trump.

De acordo com a nova lei, os titulares de vistos sujeitos à taxa poderão ser reembolsados posteriormente, desde que cumpram as restrições do visto, como a saída do país até cinco dias após o mesmo expirar.

No entanto, a lei não especifica como os titulares de vistos podem solicitar o reembolso da taxa, nem como será cobrada, adianta a CBS.

O Gabinete Orçamental do Congresso (CBO) estima que a nova taxa poderá reduzir o défice federal em 28,9 mil milhões de dólares nos próximos dez anos.

O Departamento de Segurança Interna tem autoridade para aumentar a taxa atual, de acordo com a legislação assinada pelo Presidente a 04 de julho.  

A taxa será ajustada à inflação e o pagamento será exigido no momento da emissão do visto, sem isenção de taxas para pessoas com baixos rendimentos.

Estudantes e requerentes de asilo também vão pagar taxa extra

A lei também impõe aumentos nas taxas para outros pedidos de imigração. Por exemplo, pela primeira vez, os requerentes de asilo não devem apenas pagar uma taxa para pedir asilo - fixada em 100 dólares - mas também uma taxa adicional de 100 dólares por cada ano em que o pedido esteja pendente.

Segundo cálculos da CBS, os requerentes de visto de estudante, que já precisam de pagar uma taxa de candidatura de 185 dólares e uma taxa de 350 dólares para o Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, terão de pagar pelo seu visto um total para 785 dólares, incluindo a taxa adicional de 250 dólares.

Os solicitantes de asilo podem ter de suportar taxas de registo totais superiores a 1.150 dólares ao abrigo da nova lei, quando antes o processo era gratuito, de acordo com o Conselho Americano de Imigração (AIC, na sigla inglesa).

O AIC afirmou em comunicado que estas taxas "elevadas" bloqueiam o acesso a estes serviços para as pessoas que não podem suportar os pagamentos extra.

Muitos turistas não precisam de visto devido ao Programa de Isenção de Visto, que permite aos residentes de mais de 40 países - incluindo Portugal - entrar nos Estados Unidos automaticamente por período inferior a 90 dias.