sábado, 12 de agosto de 2017
EDUCAÇÃO - Universidade Lusófona disponibiliza 130 bolsas de estudos para estudantes da CPLP
Segundo o website da Universidade Lusófona, os benefícios educacionais proporcionados aos alunos com nacionalidade dos países da CPLP fazem parte do projecto da administração da Universidade de apoiar os países da Comunidade Lusófona na formação de quadros superiores de modo a contribuir para o seu desenvolvimento.
Das 130 vagas, 25 são para Brasil – igual número para Angola; 20 para Cabo Verde; 15 para Guiné-Bissau – igual número para São Tomé e Príncipe; 10 para Guiné-Equatorial – igual número para Moçambique; 5 para Macau – igual número para Timor.
Em termos de prazos, existem duas fases a ter em conta:
1ª fase: de 17 de Julho a 18 de Agosto
2ª fase: 01 de Setembro a 22 de Setembro
Para questões de candidatura, confira aqui.
Jovens artistas da Guiné-Bissau impedidos de participar em Bienal porque Portugal não deu visto
(Imagem: Reprodução RFI)
Em mais uma demonstração da falta de cooperação e entendimento sobre a necessidade da livre circulação na CPLP, um facto inédito manchou o início da VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP cujo objetivo é o aprofundamento dos laços de amizade e o intercâmbio cultural entre jovens artistas de toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
(Imagem: Reprodução
Bienal de Cerveira)
As delegações oficiais da bienal são compostas por artistas vencedores dos respetivos concursos nacionais e o visto concedido é geralmente um visto de cortesia atribuído pelo Estado-Membro anfitrião, neste caso, Portugal.
Os jovens acompanham a comitiva oficial de cada Estado-Membro, que se faz representar pelos Ministros ou Secretários de Estado da Juventude e Desportos. No entanto, mesmo num evento de caráter marcadamente institucional como este, fica evidente a dificuldade de circulação no espaço da CPLP.
A comitiva de jovens guineenses foi impedida de participar na Bienal porque o consulado de Portugal na Guiné-Bissau não concedeu os vistos de cortesia. Falámos com Aissatu Forbs, Presidente do Conselho Nacional de Juventude da Guiné-Bissau e Helmer Fortes, em representação do Fórum da Juventude da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa , para perceber melhor o que se passou:
A promoção de maior mobilidade na CPLP tem estado na ordem do dia e o atual governo português tem feito várias declarações favoráveis à promoção de uma circulação mais facilitada no espaço da Comunidade. No entanto, no último Conselho de Ministros da CPLP o assunto da “mobilidade” foi uma vez mais adiado.
Conexaolusofona.org
Em mais uma demonstração da falta de cooperação e entendimento sobre a necessidade da livre circulação na CPLP, um facto inédito manchou o início da VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP cujo objetivo é o aprofundamento dos laços de amizade e o intercâmbio cultural entre jovens artistas de toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
(Imagem: Reprodução
Bienal de Cerveira)
As delegações oficiais da bienal são compostas por artistas vencedores dos respetivos concursos nacionais e o visto concedido é geralmente um visto de cortesia atribuído pelo Estado-Membro anfitrião, neste caso, Portugal.
Os jovens acompanham a comitiva oficial de cada Estado-Membro, que se faz representar pelos Ministros ou Secretários de Estado da Juventude e Desportos. No entanto, mesmo num evento de caráter marcadamente institucional como este, fica evidente a dificuldade de circulação no espaço da CPLP.
A comitiva de jovens guineenses foi impedida de participar na Bienal porque o consulado de Portugal na Guiné-Bissau não concedeu os vistos de cortesia. Falámos com Aissatu Forbs, Presidente do Conselho Nacional de Juventude da Guiné-Bissau e Helmer Fortes, em representação do Fórum da Juventude da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa , para perceber melhor o que se passou:
A promoção de maior mobilidade na CPLP tem estado na ordem do dia e o atual governo português tem feito várias declarações favoráveis à promoção de uma circulação mais facilitada no espaço da Comunidade. No entanto, no último Conselho de Ministros da CPLP o assunto da “mobilidade” foi uma vez mais adiado.
Conexaolusofona.org
Morte de 63 crianças em hospital por alegada negligência investigada
As autoridades da Índia estão a investigar a morte alegadamente por negligência de mais de 60 crianças, várias delas bebés, nos últimos cinco dias num hospital do norte do país.
"Yogi Adityanath (chefe do governo do Estado de Uttar Pradesh) pediu que o caso fosse investigado e garantiu uma ação firme", indicou o seu gabinete através da rede social de mensagens curtas Twitter.
Adiantou que os ministros da Saúde do Uttar Pradesh, Sidharthnath Singh, e da Educação Médica, igualmente porta-voz do executivo regional, Ashutosh Tandon, vão deslocar-se a Gorakhpur, onde se localiza o hospital Baba Raghav Das Medical College, no qual ocorreram as mortes.
Pelo menos 63 crianças morreram devido a encefalite e a falta de oxigénio desde segunda-feira, 30 das mortes ocorreram nas últimas 48 horas, informou a agência local IANS.
Segundo vários 'media' locais, as crianças morreram depois da empresa fornecedora de oxigénio ter cancelado as entregas ao hospital em questão, aparentemente por falta de pagamento de faturas na ordem de vários milhões de rupias.
O Uttar Pradesh é o Estado mais populoso da Índia, sendo governado pelo partido de direita Bharatiya Janata Party (BJP) do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
O líder da oposição Rahul Gandhi, do histórico Partido do Congresso, declarou-se "triste" com o sucedido, considerando no Twitter que "o governo do BJP é responsável e deve punir a negligência e quem causou a tragédia".
Os hospitais públicos indianos enfrentam diariamente grandes constrangimentos e vivem à beira da rutura: os doentes enfrentam longas filas de espera, mesmo para as intervenções mais simples, e muitas vezes são obrigados a partilhar camas.
Os indianos que conseguem evitar os hospitais públicos e recorrer a clínicas privadas, onde uma consulta pode custar em média 1.000 rupias (mais de 13 euros), são uma minoria.
Milhões de indianos vivem com menos de dois euros por dia.
NAOM
"Yogi Adityanath (chefe do governo do Estado de Uttar Pradesh) pediu que o caso fosse investigado e garantiu uma ação firme", indicou o seu gabinete através da rede social de mensagens curtas Twitter.
Adiantou que os ministros da Saúde do Uttar Pradesh, Sidharthnath Singh, e da Educação Médica, igualmente porta-voz do executivo regional, Ashutosh Tandon, vão deslocar-se a Gorakhpur, onde se localiza o hospital Baba Raghav Das Medical College, no qual ocorreram as mortes.
Pelo menos 63 crianças morreram devido a encefalite e a falta de oxigénio desde segunda-feira, 30 das mortes ocorreram nas últimas 48 horas, informou a agência local IANS.
Segundo vários 'media' locais, as crianças morreram depois da empresa fornecedora de oxigénio ter cancelado as entregas ao hospital em questão, aparentemente por falta de pagamento de faturas na ordem de vários milhões de rupias.
O Uttar Pradesh é o Estado mais populoso da Índia, sendo governado pelo partido de direita Bharatiya Janata Party (BJP) do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
O líder da oposição Rahul Gandhi, do histórico Partido do Congresso, declarou-se "triste" com o sucedido, considerando no Twitter que "o governo do BJP é responsável e deve punir a negligência e quem causou a tragédia".
Os hospitais públicos indianos enfrentam diariamente grandes constrangimentos e vivem à beira da rutura: os doentes enfrentam longas filas de espera, mesmo para as intervenções mais simples, e muitas vezes são obrigados a partilhar camas.
Os indianos que conseguem evitar os hospitais públicos e recorrer a clínicas privadas, onde uma consulta pode custar em média 1.000 rupias (mais de 13 euros), são uma minoria.
Milhões de indianos vivem com menos de dois euros por dia.
NAOM
Pelo menos 24 mortos a tiro em protestos no Quénia, diz organização
A organização Comissão Nacional para os Direitos Humanos do Quénia (KNCHR, na sigla em inglês) disse hoje que 24 pessoas, das quais duas menores, morreram devido a tiros da polícia durante protestos em diferentes zonas do país.
Do total de vítimas mortais, 17 morreram em subúrbios da capital, Nairobi, onde se têm registado confrontos desde a noite de sexta-feira entre a polícia e apoiantes da oposição, que não aceita a vitória eleitoral do Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, alegando a existência de fraude.
A presidente da KNCHR, Kagwiria Mbogori, condenou numa conferência de imprensa o "uso excessivo da força" por parte da polícia e exigiu às autoridades que "controlem" os agentes e impeçam a utilização de balas reais contra os manifestantes.
"Há muitos casos de brutalidade policial da polícia contra civis. É ilegal e inaceitável", adiantou.
No entanto, Mbogori assegurou que apesar de existirem "focos de conflito" em alguns pontos do país, "a maioria do Quénia (...) permanece em paz".
A Comissão Eleitoral do Quénia confirmou na sexta-feira que o Presidente Uhuru Kenyatta é o vencedor das eleições de terça-feira, com 54,27% dos votos, enquanto o candidato da oposição Raila Odinga alcançou 44,74%.
A oposição já advertiu que não desistirá da proclamação de Odinga como vencedor das presidenciais, considerando que a repressão dos motins pela polícia constitui uma tentativa "de submeter" a oposição.
"Não nos deixaremos intimidar, não renunciaremos", declarou hoje Johnson Muthama, um alto responsável da coligação política NASA, numa conferência de imprensa.
Adiantou que as forças de segurança mataram "mais de 100 quenianos inocentes, entre os quais 10 crianças", sem no entanto fornecer quaisquer provas.
Segundo uma contagem da agência France Presse, a repressão dos distúrbios desde a noite de sexta-feira causou pelo menos 11 mortos, nove nos bairros da lata de Nairobi e dois no oeste do país, perto de Kisumu e Siaya.
Na violência pós-eleitoral de 2007 no Quénia, morreram pelo menos 1.100 pessoas e mais de 600 mil foram obrigadas a abandonar as suas casas.
Noticiasaominuto
Do total de vítimas mortais, 17 morreram em subúrbios da capital, Nairobi, onde se têm registado confrontos desde a noite de sexta-feira entre a polícia e apoiantes da oposição, que não aceita a vitória eleitoral do Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, alegando a existência de fraude.
A presidente da KNCHR, Kagwiria Mbogori, condenou numa conferência de imprensa o "uso excessivo da força" por parte da polícia e exigiu às autoridades que "controlem" os agentes e impeçam a utilização de balas reais contra os manifestantes.
"Há muitos casos de brutalidade policial da polícia contra civis. É ilegal e inaceitável", adiantou.
No entanto, Mbogori assegurou que apesar de existirem "focos de conflito" em alguns pontos do país, "a maioria do Quénia (...) permanece em paz".
A Comissão Eleitoral do Quénia confirmou na sexta-feira que o Presidente Uhuru Kenyatta é o vencedor das eleições de terça-feira, com 54,27% dos votos, enquanto o candidato da oposição Raila Odinga alcançou 44,74%.
A oposição já advertiu que não desistirá da proclamação de Odinga como vencedor das presidenciais, considerando que a repressão dos motins pela polícia constitui uma tentativa "de submeter" a oposição.
"Não nos deixaremos intimidar, não renunciaremos", declarou hoje Johnson Muthama, um alto responsável da coligação política NASA, numa conferência de imprensa.
Adiantou que as forças de segurança mataram "mais de 100 quenianos inocentes, entre os quais 10 crianças", sem no entanto fornecer quaisquer provas.
Segundo uma contagem da agência France Presse, a repressão dos distúrbios desde a noite de sexta-feira causou pelo menos 11 mortos, nove nos bairros da lata de Nairobi e dois no oeste do país, perto de Kisumu e Siaya.
Na violência pós-eleitoral de 2007 no Quénia, morreram pelo menos 1.100 pessoas e mais de 600 mil foram obrigadas a abandonar as suas casas.
Noticiasaominuto
Conselho Nacional Islâmico da Guiné-Bissau contra proposta de retirar crianças talibés das ruas
O porta-voz do Conselho Nacional Islâmico (CNI) da Guiné-Bissau, Siradjo Bary, disse hoje que a sua organização é contra a medida anunciada pelo primeiro-ministro de retirar das ruas e enviar para um centro crianças talibés.
Em declarações à rádio Capital FM de Bissau, o dirigente do CNI disse que a sua organização considera "estranha" a medida anunciada pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, de retirar crianças talibés das ruas e mandá-las para as ilhas, no arquipélago dos Bijagós.
"Para nós é estranho ouvir que há uma ordem para prender e mandar as crianças talibés para as ilhas", declarou Siradjo Bary, sublinhando ser normal que os jovens talibés peçam esmolas, sob orientação dos seus mestres.
O talibé é um adolescente ou jovem muçulmano sob o cuidado de um mestre que o ensina o Corão, o mais importante livro da religião islâmica. Durante esse processo muitos aparecem a pedir esmolas pelas ruas de cidades guineenses e de países vizinhos para onde são mandadas pelos pais.
O próprio Siradjo Bary disse ter servido o seu mestre corânico no Senegal, para onde foi estudar a religião, mas nos campos de lavoura.
Na Guiné-Bissau, explicou, os mestres corânicos, por não terem campos e lavoura, mandam os seus alunos pedir esmola.
"É normal que uma criança em aprendizagem trabalhe para o seu mestre", no campo ou pedindo esmola, sublinhou o porta-voz do CNI, notando ainda não ser crime pedir esmola.
"Isso não constitui crime nenhum, quem quiser oferecer algo às crianças oferece, quem não quiser não lhes dá nada. Não estão a roubar nada de ninguém", observou Siradjo Bary.
O CNI reuniu-se já com o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Soares Sambú, na ausência do primeiro-ministro, que se encontra fora do país, em visita privada.
Assim que Umaro Sissoco Embaló chegar ao país o CNI será recebido em audiência para esclarecer a questão, afirmou Siradjo Bary.
O Conselho Islâmico da Guiné-Bissau aprova que se retire as crianças das ruas, mas que sejam colocadas num lugar onde poderão apreender a religião de forma organizada, assinalou Siradjo Bary.
O primeiro-ministro guineense esclareceu quinta-feira que não pretende mandar prender crianças, mas retirá-las das ruas, porque mendigar esmola não faz parte do ensino do Corão.
MB // EL
Lusa/Fim
Em declarações à rádio Capital FM de Bissau, o dirigente do CNI disse que a sua organização considera "estranha" a medida anunciada pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, de retirar crianças talibés das ruas e mandá-las para as ilhas, no arquipélago dos Bijagós.
"Para nós é estranho ouvir que há uma ordem para prender e mandar as crianças talibés para as ilhas", declarou Siradjo Bary, sublinhando ser normal que os jovens talibés peçam esmolas, sob orientação dos seus mestres.
O talibé é um adolescente ou jovem muçulmano sob o cuidado de um mestre que o ensina o Corão, o mais importante livro da religião islâmica. Durante esse processo muitos aparecem a pedir esmolas pelas ruas de cidades guineenses e de países vizinhos para onde são mandadas pelos pais.
O próprio Siradjo Bary disse ter servido o seu mestre corânico no Senegal, para onde foi estudar a religião, mas nos campos de lavoura.
Na Guiné-Bissau, explicou, os mestres corânicos, por não terem campos e lavoura, mandam os seus alunos pedir esmola.
"É normal que uma criança em aprendizagem trabalhe para o seu mestre", no campo ou pedindo esmola, sublinhou o porta-voz do CNI, notando ainda não ser crime pedir esmola.
"Isso não constitui crime nenhum, quem quiser oferecer algo às crianças oferece, quem não quiser não lhes dá nada. Não estão a roubar nada de ninguém", observou Siradjo Bary.
O CNI reuniu-se já com o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Soares Sambú, na ausência do primeiro-ministro, que se encontra fora do país, em visita privada.
Assim que Umaro Sissoco Embaló chegar ao país o CNI será recebido em audiência para esclarecer a questão, afirmou Siradjo Bary.
O Conselho Islâmico da Guiné-Bissau aprova que se retire as crianças das ruas, mas que sejam colocadas num lugar onde poderão apreender a religião de forma organizada, assinalou Siradjo Bary.
O primeiro-ministro guineense esclareceu quinta-feira que não pretende mandar prender crianças, mas retirá-las das ruas, porque mendigar esmola não faz parte do ensino do Corão.
MB // EL
Lusa/Fim
Que quantidade de água devemos mesmo beber por dia?
É uma das dúvidas mais comuns, mas saber o valor 'exato' nem sempre é fácil.
A ingestão diária de água é fundamental para se conseguir um organismo mais protegido, um metabolismo mais acelerado, uma pele mais saudável e uma saúde mais forte. Na prática, são mais do que muitos os benefícios da água.
Embora a quantidade diária de água recomendada varie de pessoa para pessoa - uma vez que depende do género, do peso, da saúde metabólica, da prática de exercício físico, entre outros fatores -, existe uma quantidade mínima que deve ser seguida por todos (salvo recomendação médica contrária, como é claro).
Falamos de uma média de oito a 12 copos de água por dia, o equivalente a 1,2 litros. Contudo, esta quantidade não tem de ser única e exclusivamente de água, qualquer outra bebida não açucarada pode contribuir para atingir o objetivo, diz o Mirror.
O café e o chá, por exemplo, podem contar para esta média se forem consumidos no seu estado natural, ou seja, sem a junção de açúcar ou adoçante. Também o consumo de fruta e vegetais ajuda a contabilizar mais um pouco de água na quota diária.
De acordo com a Universidade de Harvard, a quantidade de água recomendada por dia depende de pessoa para pessoa e da sua necessidade de hidratação, sendo esta a chave para um consumo diário saudável. Dar ouvidos ao corpo e ver com atenção todos os sinais que dá é meio caminho andado para perceber se bebe água suficiente todos os dias.
Olhar para a cor da urina é uma das melhores formas de perceber se se está a beber água a menos (quando o tom é escuro e turvo) ou quando se está a beber água a mais (quando é transparente). A sensação de cansaço é também um indicado da escassa ingestão de água.
Beber água ao longo do dia mexe mesmo com o corpo e aqui pode ver como.
Noticiasaominuto
A ingestão diária de água é fundamental para se conseguir um organismo mais protegido, um metabolismo mais acelerado, uma pele mais saudável e uma saúde mais forte. Na prática, são mais do que muitos os benefícios da água.
Embora a quantidade diária de água recomendada varie de pessoa para pessoa - uma vez que depende do género, do peso, da saúde metabólica, da prática de exercício físico, entre outros fatores -, existe uma quantidade mínima que deve ser seguida por todos (salvo recomendação médica contrária, como é claro).
Falamos de uma média de oito a 12 copos de água por dia, o equivalente a 1,2 litros. Contudo, esta quantidade não tem de ser única e exclusivamente de água, qualquer outra bebida não açucarada pode contribuir para atingir o objetivo, diz o Mirror.
O café e o chá, por exemplo, podem contar para esta média se forem consumidos no seu estado natural, ou seja, sem a junção de açúcar ou adoçante. Também o consumo de fruta e vegetais ajuda a contabilizar mais um pouco de água na quota diária.
De acordo com a Universidade de Harvard, a quantidade de água recomendada por dia depende de pessoa para pessoa e da sua necessidade de hidratação, sendo esta a chave para um consumo diário saudável. Dar ouvidos ao corpo e ver com atenção todos os sinais que dá é meio caminho andado para perceber se bebe água suficiente todos os dias.
Olhar para a cor da urina é uma das melhores formas de perceber se se está a beber água a menos (quando o tom é escuro e turvo) ou quando se está a beber água a mais (quando é transparente). A sensação de cansaço é também um indicado da escassa ingestão de água.
Beber água ao longo do dia mexe mesmo com o corpo e aqui pode ver como.
Noticiasaominuto
Do You Remember ?
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Botche Candé apoia Domingos Simões Pereira para Presidente de PAIGC
O deputado e membro do Bureau Político do PAIGC Botché Candé, que usufrui de uma enorme simpatia popular, junto da massa eleitoral do PAIGC e detentor de uma espantosa capacidade mobilizadora, numa reunião do Colectivo de Apoio justifica assim, a sua adesão ao projeto “Maior Coesão do Partido, Futuro Melhor para a Guiné-Bissau” do Engº Domingos Simões Pereira à liderança do partido: “já chegou o momento que não devemos deixar que qualquer pessoa lidere o PAIGC, para amanha vir a ser o nosso primeiro-ministro. Queremos a unidade no partido e o desenvolvimento no país. Essas foram as fortes razões porque estou hoje aqui de coração.” Mais adiante, em jeito de reconhecimento diz: ”Domingos Simões Pereira reúne todas as capacidades técnicas e é um líder à altura e ideal neste momento para o PAIGC.” E, continua: “Estamos juntos neste projeto. Desejo a todos muita coragem”, conclui.
Botché Candé, nasceu no Sector do Ganadu, região de Bafatá, em 1955. Em 1974, através de uma mobilização da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) adere ao PAIGC, ainda durante a guerra, nas Zonas Libertadas. Vindo a ser preso na tabanca de Sulocó pelos colonialistas. Após a independência ocupou vários cargos políticos no partido. Sendo, atualmente membro do Bureau Político e Coordenador da Província do Leste do PAIGC. Foi duas vezes Ministro, respectivamente, do Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato e Comércio, Turismo e Artesanato. Trata-se, igualmente de um empresário de sucesso.
À semelhança do deputado Botché Candé, muitas outras figuras de grande influência do PAIGC, militantes e dirigentes, nos últimos tempos vêm aderindo ao Colectivo de Apoio de Domingos Simões Pereira, tais como: Bacíro Dja (membro do Bureau político e ex-candidato às presidências de 2008), Mário Dias Samy (membro do Bureau político e ex-governante), António Tomaz Barbosa (membro do Bureau político), Rui Diã de Sousa (membro do Bureau político e presidente do grupo parlamentar do PAIGC). Nos próximos dias serão conhecidas outras importantes adesões.
Chimpanzés salvas de traficantes vivem presas e com fome na Guiné-Bissau
As autoridades guineenses não sabem o que fazer com duas chimpanzés bebés resgatadas das mãos de traficantes: falta-lhes liberdade e às vezes comida.
A espécie está em risco de desaparecer do planeta e há quem tente salvar estes dois exemplares, mas é a primeira vez que se trata de um processo do género na Guiné-Bissau.
Bô está enjaulada na sede do parque natural em vez de regressar à natureza e Bela vive ao cuidado das autoridades com uma corda ao pescoço.
A primeira a nascer foi Bô, resgatada há dois anos das mãos de suspeitos de tráfico de droga e hoje a viver presa numa cela improvisada numa torre de água.
Ninguém a quer ver assim, mas também ninguém foi capaz de organizar a transferência para uma reserva no Quénia, o Sweetwaters Chimpanzee Sanctuary, que já aceitou recebê-la.
Bô está entregue ao Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau por mero acaso.
"Não temos competências para acolher animais resgatados", diz Aissa Regalla de Barros, dirigente do IBAP. "Aconteceu naturalmente". O instituto "foi quem chegou primeiro" ao animal.
Um guarda do Parque Natural de Cantanhez, sul da Guiné-Bissau, recuperou a Bô no final de 2014, alegadamente depois de um caçador matar a mãe e antes que a cria fosse vendida a redes de tráfico.
Na altura deram-lhe o nome de Tagara e o que se seguiu foi uma série de boas vontades, mas nunca a ajuda de que ela precisava.
A chimpanzé começou por viver na casa do técnico que a salvou, integrada numa família humana, na capital guineense, depois foi tentada a reintegração nas florestas de Cantanhez, mas os chimpanzés nativos não mostraram interesse nela, e por fim foi transferida para o Parque Natural das Lagos de Cufada onde está enjaulada por mau comportamento.
"Eu sinto-me mal ao vê-la assim", mas não houve outro remédio, lamenta Joãozinho Mané, diretor do parque: rejeitada na floresta, indesejada entre humanos, a bebé "foi ficando mais irrequieta", conta.
Ali em Buba mudaram-lhe o nome. Agora chama-se Bô, a chimpanzé que chegou em 2015 e que tanto entrava nas casas da vila, como no quartel e pegava no encontrava.
Hoje, quando um visitante se aproxima, ela olha-o nos olhos e estende a mão para fora das grades. Cumprimenta e acaricia a face de quem chega perto. Agarra qualquer comida que lhe seja oferecida.
"O dia-a-dia dela está um pouco mais duro", relata Joãozinho Mané. Ele e um colega do parque pagam do bolso a comida da Bô, mas nem sempre dá para comprar tudo o que lhe faz falta.
Às vezes, "ela fica com fome, sofre muito. Isso é duro para ela e para nós também".
Aissa ainda tem esperança numa transferência bem-sucedida para o Quénia, mas reconhece que faltam recursos e leis para a Guiné-Bissau poder responder a todas as exigências veterinárias e processuais que acabem com a prisão.
Carla Sorneta e Helena Foito dos Santos são duas portuguesas residentes em Bissau que se envolveram pessoalmente no caso.
"O processo tem sido extremamente lento aqui na Guiné-Bissau", lamenta Carla que reconhece que o seu entusiasmo inicial já lá vai.
"No Quénia a situação resolveu-se rapidamente", mas os "grandes entraves" surgem na casa de Bô, porque "não há ninguém que se responsabilize por pôr em prática" os procedimentos necessários à viagem da chimpanzé.
Mas as limitações não se encontram só ao nível da Guiné-Bissau: "os próprios programas da União Europeia (UE) defendem tudo o que é conservação 'in sito', mas também não sabem muito bem como abordar situações de animais resgatados".
Bela é uma outra chimpanzé bebé que também terá sido resgatada de traficantes e que há oito meses vive presa com uma corda ao pescoço, agarrada a um tronco, à beira do que dizem ser o posto da guarda florestal de Mampata, na estrada entre Buba e Quebo, no sul da Guiné-Bissau.
Três mulheres sentadas no chão, ao ar livre, comem arroz cozido de uma grande tigela e salpicam o chão à volta de Bela que disputa cada grão com galinhas que por ali esgravatam a terra.
Bela passa os dias confinada ao pedaço de terra que a corda lhe permite alcançar, dependente da comida que lhe queiram dar.
Um guarda florestal à paisana conta-nos a história, sob anonimato, por cautela, pois há noção de que o assunto é sensível, mas sem se saber bem até que ponto.
"A nossa gente encontrou pessoas que iam vendê-la". O animal acabou por ser confiscado, mas sem mais averiguações.
"Não temos informação correta de quem capturou a chimpanzé. Estamos sempre aqui à espera de informação correta para informar a Direção-Geral de Florestas", referiu o guarda.
Mas falta quem saiba o que fazer. Em Bissau, questionado sobre o caso de Bela, Fai Djedjó, diretor dos Serviços de Fauna Silvestre da Guiné-Bissau, que tutelam estas matérias, limita-se a sorrir e a abanar a cabeça.
"Não tenho nada a dizer", refere, num gabinete minúsculo, num edifício degradado e por vezes sem eletricidade, que revela uma enorme falta de meios para desempenhar qualquer tarefa, por mais básica que seja.
NAOM
A espécie está em risco de desaparecer do planeta e há quem tente salvar estes dois exemplares, mas é a primeira vez que se trata de um processo do género na Guiné-Bissau.
Bô está enjaulada na sede do parque natural em vez de regressar à natureza e Bela vive ao cuidado das autoridades com uma corda ao pescoço.
A primeira a nascer foi Bô, resgatada há dois anos das mãos de suspeitos de tráfico de droga e hoje a viver presa numa cela improvisada numa torre de água.
Ninguém a quer ver assim, mas também ninguém foi capaz de organizar a transferência para uma reserva no Quénia, o Sweetwaters Chimpanzee Sanctuary, que já aceitou recebê-la.
Bô está entregue ao Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau por mero acaso.
"Não temos competências para acolher animais resgatados", diz Aissa Regalla de Barros, dirigente do IBAP. "Aconteceu naturalmente". O instituto "foi quem chegou primeiro" ao animal.
Um guarda do Parque Natural de Cantanhez, sul da Guiné-Bissau, recuperou a Bô no final de 2014, alegadamente depois de um caçador matar a mãe e antes que a cria fosse vendida a redes de tráfico.
Na altura deram-lhe o nome de Tagara e o que se seguiu foi uma série de boas vontades, mas nunca a ajuda de que ela precisava.
A chimpanzé começou por viver na casa do técnico que a salvou, integrada numa família humana, na capital guineense, depois foi tentada a reintegração nas florestas de Cantanhez, mas os chimpanzés nativos não mostraram interesse nela, e por fim foi transferida para o Parque Natural das Lagos de Cufada onde está enjaulada por mau comportamento.
"Eu sinto-me mal ao vê-la assim", mas não houve outro remédio, lamenta Joãozinho Mané, diretor do parque: rejeitada na floresta, indesejada entre humanos, a bebé "foi ficando mais irrequieta", conta.
Ali em Buba mudaram-lhe o nome. Agora chama-se Bô, a chimpanzé que chegou em 2015 e que tanto entrava nas casas da vila, como no quartel e pegava no encontrava.
Hoje, quando um visitante se aproxima, ela olha-o nos olhos e estende a mão para fora das grades. Cumprimenta e acaricia a face de quem chega perto. Agarra qualquer comida que lhe seja oferecida.
"O dia-a-dia dela está um pouco mais duro", relata Joãozinho Mané. Ele e um colega do parque pagam do bolso a comida da Bô, mas nem sempre dá para comprar tudo o que lhe faz falta.
Às vezes, "ela fica com fome, sofre muito. Isso é duro para ela e para nós também".
Aissa ainda tem esperança numa transferência bem-sucedida para o Quénia, mas reconhece que faltam recursos e leis para a Guiné-Bissau poder responder a todas as exigências veterinárias e processuais que acabem com a prisão.
Carla Sorneta e Helena Foito dos Santos são duas portuguesas residentes em Bissau que se envolveram pessoalmente no caso.
"O processo tem sido extremamente lento aqui na Guiné-Bissau", lamenta Carla que reconhece que o seu entusiasmo inicial já lá vai.
"No Quénia a situação resolveu-se rapidamente", mas os "grandes entraves" surgem na casa de Bô, porque "não há ninguém que se responsabilize por pôr em prática" os procedimentos necessários à viagem da chimpanzé.
Mas as limitações não se encontram só ao nível da Guiné-Bissau: "os próprios programas da União Europeia (UE) defendem tudo o que é conservação 'in sito', mas também não sabem muito bem como abordar situações de animais resgatados".
Bela é uma outra chimpanzé bebé que também terá sido resgatada de traficantes e que há oito meses vive presa com uma corda ao pescoço, agarrada a um tronco, à beira do que dizem ser o posto da guarda florestal de Mampata, na estrada entre Buba e Quebo, no sul da Guiné-Bissau.
Três mulheres sentadas no chão, ao ar livre, comem arroz cozido de uma grande tigela e salpicam o chão à volta de Bela que disputa cada grão com galinhas que por ali esgravatam a terra.
Bela passa os dias confinada ao pedaço de terra que a corda lhe permite alcançar, dependente da comida que lhe queiram dar.
Um guarda florestal à paisana conta-nos a história, sob anonimato, por cautela, pois há noção de que o assunto é sensível, mas sem se saber bem até que ponto.
"A nossa gente encontrou pessoas que iam vendê-la". O animal acabou por ser confiscado, mas sem mais averiguações.
"Não temos informação correta de quem capturou a chimpanzé. Estamos sempre aqui à espera de informação correta para informar a Direção-Geral de Florestas", referiu o guarda.
Mas falta quem saiba o que fazer. Em Bissau, questionado sobre o caso de Bela, Fai Djedjó, diretor dos Serviços de Fauna Silvestre da Guiné-Bissau, que tutelam estas matérias, limita-se a sorrir e a abanar a cabeça.
"Não tenho nada a dizer", refere, num gabinete minúsculo, num edifício degradado e por vezes sem eletricidade, que revela uma enorme falta de meios para desempenhar qualquer tarefa, por mais básica que seja.
NAOM
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