sexta-feira, 22 de agosto de 2025
PM Braima Camará, realizou esta sexta-feira (22.08) uma visita de cortesia à sede da Assembleia Nacional Popular, onde foi recebido por Presidente em exercício Adja Satu Camará Pinto. O encontro teve como objetivo fortalecer a colaboração institucional entre o Governo e o Parlamento, promovendo um diálogo construtivo em prol do desenvolvimento do país.
Pentágono afasta líder de agência que contradisse Trump sobre ataque ao Irão... O secretário da Defesa norte-americano demitiu o general que liderava a Agência de Informações de Defesa, cuja avaliação inicial sobre danos causados pelos bombardeamentos a instalações nucleares iranianas contradisse o Presidente Donald Trump, segundo diversos media.
© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images Lusa 22/08/2025
O afastamento pelo secretário Pete Hegseth do tenente-general Jeffrey Kruse da liderança da agência do Pentágono, conhecida pela sigla em inglês DIA, foi avançado pelo The Washington Post e confirmado à AP e à AFP por fontes próximas e por um funcionário da Casa Branca, que pediram anonimato.
A demissão acontece dois meses depois de uma avaliação preliminar da DIA sobre os bombardeamentos ter surgido em diversos meios de comunicação social norte-americanos, indicando que o programa nuclear do Irão sofreu um atraso de apenas alguns meses, contradizendo afirmações de Trump de que o mesmo tinha sido "completa e totalmente obliterado".
Numa conferência de imprensa após os ataques de junho, Hegseth criticou duramente a imprensa por se ter concentrado na avaliação preliminar, mas não apresentou qualquer prova direta da destruição das instalações de produção nuclear iraniana.
"Chamem-lhe destruído, chamem-lhe derrotado, chamem-lhe obliterado --- escolham a palavra certa. Este foi um ataque historicamente bem-sucedido", disse Hegseth na altura.
A demissão do chefe da DIA culmina uma semana de amplas mudanças na comunidade de informações e reformulações na liderança militar promovidas pela administração Trump.
O gabinete da diretora nacional de informações, Tulsi Gabbard, --- responsável pela coordenação do trabalho de 18 agências de informações, incluindo a DIA --- anunciou que iria cortar o seu pessoal e o seu orçamento.
O Pentágono já havia anunciado esta semana que o oficial chefe da Força Aérea, general David Allvin, planeava reformar-se antecipadamente.
Hegseth e Trump têm recorrido com frequência à demissão de altos responsáveis militares, muitas vezes sem explicação formal.
Desde início do segundo mandato de Trump há seis meses, o governo demitiu do cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto, o general da Força Aérea CQ Brown Jr., bem como o principal oficial da Marinha, o segundo oficial mais graduado da Força Aérea, entre outros.
Em abril, Hegseth demitiu o general Tim Haugh do cargo de chefe da Agência de Segurança Nacional (NSA) e a vice-almirante Shoshana Chatfield, alta funcionária da NATO.
O Pentágono não deu explicações públicas para nenhuma destas demissões, mas a imprensa norte-americana relacionou-as com o facto de alguns dos oficiais apoiarem programas de diversidade, equidade e inclusão, cuja eliminação foi prometida por Trump.
Trump tem despedido vários funcionários do governo de cujos dados e análises discorda.
No início deste mês, depois de um relatório com dados negativos sobre criação de emprego, demitiu a responsável pelo departamento estatístico que realizou o estudo.
O seu governo também deixou de publicar relatórios sobre as alterações climáticas, cancelou estudos sobre o acesso a vacinas e removeu dados sobre a identidade de género dos sites governamentais.
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Donald Trump mostrou aos jornalistas um presente que recebeu de Vladimir Putin. O presidente russo enviou uma fotografia dos dois tirada no dia em que se encontraram para discutir a guerra na Ucrânia, no Alasca.
🇬🇼🤝🇧🇧 Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, está em Barbados, para uma visita oficial de 72 horas.
⚽️📍Ministro da Cultura, Juventude e Desporto, Alfredo Malu, presidiu nesta sexta-feira em Gabú, a abertura de formação sobre "Liderança Juvenil e, Empoderarismo" no âmbito do Projeto fiannciado pela_UNFPA.
Níger diz que matou o líder do Boko Haram, o grupo extremista nega... O exército do Níger anunciou ter matado o líder do grupo Boko Haram durante um atáque aéreo na bacia do Lago Chade, mas uma fonte próxima do grupo extremista negou hoje essa informação.
© Shutterstock Lusa 22/08/2025
Numa mensagem de áudio transmitida à notícias France-Presse (AFP) por uma fonte da segurança na região do Lago Chade, um tenente do grupo extremista afirmou que a notícia da morte do líder era "completamente falsa", acrescentando que se encontrava junto Ibrahim Mahamadou, conhecido como Bakura, e classificando o anúncio de mera propaganda.
Na quinta-feira à noite, o exército nigerino garantiu ter "neutralizado o infame Bakura, numa operação cirúrgica de precisão exemplar", a 15 de agosto, na ilha de Shilawa, no sudeste do país, sendo que nenhuma prova foi apresentada pelas autoridades.
Especialistas pediram prudência em relação ao anúncio da morte.
"Acho que é preciso ser muito cauteloso, já anunciaram várias vezes a morte de alguns líderes terroristas e muitas vezes isso foi desmentido", sublinhou o investigador do Centro Nacional de Investigação Científica e especialista no grupo Boko Haram, Vincent Foucher.
Foucher, bem como outro especialista europeu em grupos extremistas na África Ocidental, indicaram que, de acordo com as suas fontes, Bakura ainda estaria vivo.
O Boko Haram, uma das principais organizações extremistas da região, lançou em 2009 na Nigéria uma insurreição que causou cerca de 40.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados, antes de se espalhar pela bacia do Lago Chade, na fronteira entre o Níger, Nigéria, Chade e Camarões.
Em meados da década de 2010, o então líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, foi várias vezes anunciado como morto antes de reaparecer regularmente em vídeos.
Shekau acabou por falecer em 2021 e Bakura substituiu-o.
O Níger sofreu os primeiros ataques deste grupo em 2015 em Bosso, cidade situada nas margens do Lago Chade.
O país da África Ocidental é governado há dois anos por um regime militar que chegou ao poder através de um golpe de Estado, mas que tem dificuldade em conter a violência no país.
Além da sua zona oriental, onde o Boko Haram está ativo, o Níger combate grupos armados ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico na sua parte ocidental, perto das fronteiras com o Burkina Faso e o Mali.
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A Rússia quer explorar o urânio que existe no Níger e desenvolver a sua energia nuclear, declarou hoje o ministro russo da Energia que está numa visita oficial a Niamey.
"Não ousem". Venezuela garante estar preparada para se defender dos EUA... O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, advertiu os Estados Unidos para que não ousem a atacar o país, porque os venezuelanos estão preparados para defender a pátria, assim como enfrentarão a reação da América Latina.
© FEDERICO PARRA/AFP via Getty Images Lusa 22/08/2025
Caracas recebeu como ameaça a notícia de que Washington enviou para águas caribenhas navios lança-mísseis e 4.000 fuzileiros numa alegada operação contra cartéis narcotraficantes, em resposta à qual Caracas anunciou a deslocação por todo o país de 4,5 milhões de milicianos, componente da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou esta quinta-feira a uma mobilização este fim de semana da milícia, dos reservistas e de "todo o povo", para enfrentarem as "ameaças" dos Estados Unidos.
"Considero necessário e oportuno que no sábado e no domingo tenhamos um grande dia de mobilização (...) para dizer ao imperialismo: Chega de ameaças! A Venezuela rejeita-vos, a Venezuela quer a paz!", declarou Maduro durante uma cerimónia de condecoração de milicianos.
"Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela. Digo isso em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que sente isso nos corações e nas almas, para que não ousem, que não seremos apenas as Forças Armadas", disse em um vídeo divulgado nas redes sociais Vladimir Padrino López.
O ministro explicou que os venezuelanos "são um povo unido, com identidade nacional, que quer e ama a paz, que quer e ama a pátria".
"Não ponham um pé em território venezuelano nem agridam a nossa soberania, porque não seria apenas [contra] a Venezuela, seria uma agressão contra toda a América Latina", acrescentou.
"Mesmo que existam governos vassalos, amantes dos senhores imperiais, mesmo assim, os povos estão aí. Isso seria uma agressão contra todos os povos da América Latina e das Caraíbas", disse ainda Padrino Lopez.
Num evento separado, durante um ato com militares, o ministro rotulou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como "nauseabundo", por acusar os oficiais das FANB de armazenarem drogas nos quartéis venezuelanos.
"Viram isso? Que coisas realmente bizarras. Eles conhecem a nossa história desde [Simón] Bolívar até agora. Conhecem muito bem a força do povo venezuelano, dos seus soldados, homens, e mulheres (...). Eles sabem do que somos feitos e é por isso que querem forçar uma mudança de regime na Venezuela, destruir a Constituição, para fazer uma nova, neoliberal, que obedeça aos interesses dos impérios", afirmou.
O governante sublinhou que a Venezuela "tem a maior reserva de petróleo, de gás e minerais do mundo" debaixo da terra, e na superfície é povoada por uma "estirpe humana, que vai defender cada centímetro do seu território, do seu espaço aéreo e marítimo".
O presidente do Assembleia Nacional da Venezuela (ANV), Jorge Rodríguez, disse na quarta-feira que a Venezuela é o país do continente americano com mais vitórias no combate ao tráfico de droga, e advertiu que as autoridades vão deter os estrangeiros que entrem no país sem autorização.
"Portanto, seja quem for o estrangeiro que entre neste país sem autorização, entra, mas não sai, fica aqui. Fica preso, ou fica como ficar, mas fica", ameaçou Rodríguez.
A imprensa norte-americana noticiou que Washington tem planos para enviar cerca de 4.000 fuzileiros navais para a zona.
Washington não reconhece o resultado das duas últimas reeleições presidenciais de Maduro e acusa-o de liderar o Cartel de los Soles, que considera uma organização criminosa de tráfico de drogas.
A Procuradoria-Geral dos Estados Unidos oferece ainda uma recompensa de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que possam levar à sua detenção.
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Ministro ameaça destruir cidade de Gaza: "Portas do inferno abrir-se-ão"... O ministro israelita da Defesa advertiu hoje que a cidade de Gaza poderá ser destruída, a menos que o Hamas aceite os termos de Israel, enquanto o país se prepara para uma ofensiva ampliada na área.
© Getty Images Por Lusa 22/08/2025
Um dia depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter dito que autorizaria as forças armadas a tomar a cidade de Gaza, o ministro da Defesa Israel Katz advertiu que a maior cidade do enclave poderá "transformar-se em Rafah e Beit Hanoun", áreas reduzidas a escombros no início da guerra.
"As portas do inferno abrir-se-ão sobre as cabeças dos assassinos e violadores do Hamas em Gaza - até que concordem com as condições de Israel para acabar a guerra", escreveu Katz numa publicação na rede social X.
O ministro reafirmou ainda as exigências de cessar-fogo impostas por Israel: libertação de todos os reféns e desarmamento completo do Hamas.
O Hamas disse que libertaria os reféns em troca do fim da guerra, mas rejeitou o desarmamento sem a criação de um Estado palestino.
Ucrânia reclama recuperação seis localidades em Donetsk... O chefe do Estado-maior das Forças Armadas ucranianas, Oleksander Sirski, afirmou hoje que as tropas de Kiev avançaram "com sucesso" numa contraofensiva na zona leste do país e recuperaram o controlo de seis localidades na região de Donetsk.
© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images Por LUSA
Numa mensagem na plataforma Telegram, Sirski sublinhou que examinou com outros oficiais a evolução do conflito nas zonas "mais difíceis", onde admite que a Rússia tem superioridade numérica.
No entanto, acrescentou o líder militar ucraniano, Moscovo terá registado "centenas de baixas".
"A principal tarefa é responder eficazmente às mudanças nas táticas do inimigo, preservando, na medida do possível, a vida dos defensores da Ucrânia", adiantou, na mensagem em que aplaude a coragem e a dedicação das tropas.
Por sua vez, Moscovo informou hoje que pelo menos duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas numa zona residencial da cidade de Yenákiyevo (controlada pela Rússia), em Donetsk, na sequência de ataques ucranianos.
A informação das vítimas foi avançada pela agência russa TASS, que também avançou que as forças russas tinham "libertado" a comunidade de Aleksandro-Shultino, também em Donetsk.
Já a agência ucraniana Ukrinform noticiou entretanto ataques na região de Zaporijia, no sul, que atingiram uma escola. As informações preliminares, fornecidas pelo governador regional, Ivan Fedorov, não mencionam o registo de vítimas.
"O edifício da escola está a arder, os edifícios residenciais estão danificados; estas são as consequências do ataque russo à comunidade de Stepnohirsk", escreveu Fedorov no Telegram.
A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 drones e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.
De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kyiv, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.
No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados (drones) e 40 mísseis.
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu hoje que a Ucrânia deve "jogar ao ataque" para ter alguma hipótese de vencer a Rússia, em contraste com a posição diplomática anteriormente defendida, fundamentada num encontro entre os líderes ucraniano e russo.
Relatório: Imigração ilegal nos EUA atingiu valor recorde de 14 milhões em 2023... O número de pessoas em situação ilegal nos Estados Unidos atingiu em 2023 um novo máximo de 14 milhões, revelou hoje um grupo de investigação, retratando um aumento significativo ainda muito abaixo das estimativas do Presidente Donald Trump.
© Alex Pena/Anadolu via Getty Images Por Lusa
O indicador do 'think tank' (grupo de reflexão) Pew Research Center aumentou face aos 11,8 milhões registados no ano anterior e ultrapassou o recorde anterior, que foi de 12,2 milhões em 2007, segundo referiu a agência norte-americana Associated Press (AP).
O aumento foi impulsionado por cerca de 6 milhões de pessoas que se encontravam no país com alguma forma de proteção legal. Trump retirou muitas dessas proteções desde que assumiu o cargo, em janeiro passado.
O Pew, cujas estimativas remontam a 1990, apontou que, embora 2023 seja a sua análise completa mais recente, as conclusões preliminares mostram que o número aumentou em 2024, embora a um ritmo mais lento, depois de o então presidente Joe Biden (democrata) ter restringido severamente o asilo na fronteira em junho desse ano.
O número caiu este ano sob a administração do republicano Donald Trump, mas ainda é provável que ultrapasse os 14 milhões.
A população total de imigrantes nos Estados Unidos (EUA), independentemente do estatuto legal, atingiu um recorde histórico de mais de 53 milhões em janeiro de 2025, representando um recorde de 15,8% da população do país.
O número caiu desde então, o que, segundo o Pew, seria a primeira vez que diminuiria desde a década de 1960.
Embora seja improvável que as conclusões resolvam o debate, o relatório da Pew é uma das tentativas mais completas de medir a imigração ilegal.
Guatemala, El Salvador, Honduras e Índia foram responsáveis pelos os números mais elevados, depois do México. Os totais da Venezuela, Cuba, Colômbia, Nicarágua, Equador, Ucrânia e Peru mais do que duplicaram em dois anos.
Trump sublinhou num discurso ao Congresso em março que 21 milhões de pessoas "entraram nos Estados Unidos" nos quatro anos anteriores, superando em muito as estimativas do Pew e o que sugerem os números de detenções na fronteira.
A Federação para a Reforma da Imigração Americana, um grupo amplamente alinhado com as suas políticas, estimou 18,6 milhões em março.
O Centro de Estudos de Imigração, um grupo que defende restrições à imigração, informou que havia 14,2 milhões de pessoas ilegalmente nos EUA no mês passado, abaixo do pico de 15,8 milhões em janeiro.
Já a secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, elogiou a queda reportada de 1,6 milhões em seis meses.
O próprio departamento de Noem, através do Gabinete de Estatísticas de Segurança Interna, estima que existiam 11 milhões de pessoas ilegalmente nos EUA em 2022, a sua contagem mais recente.
O Centro de Estudos de Migração, autor de outra investigação, estimou recentemente o número em 12,2 milhões em 2022, superando o recorde anterior de 12 milhões em 2008.
As conclusões do Pew, baseadas em dados do inquérito do Departamento de Censos dos EUA e do Departamento de Segurança Interna, refletem um aumento do número de pessoas que atravessaram a fronteira ilegalmente para exercer direitos de asilo e aderir às políticas da era Biden de conceção de um estatuto legal temporário.
Trump acabou com estas políticas e procurou também reverter a expansão de Biden do Estatuto de Proteção Temporária para pessoas que já se encontravam nos Estados Unidos e cujos países são considerados inseguros para regresso.
Os estados com maior número de pessoas em situação ilegal no país foram, por ordem, a Califórnia, o Texas, a Florida, Nova Iorque, Nova Jérsia e o Illinois, embora o Texas tenha reduzido drasticamente a sua diferença em relação à Califórnia.
Leia Também: Suspensa ordem que protegia 60.000 imigrantes de serem deportados dos EUA
Um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos suspendeu uma ordem que protegia temporariamente 60.000 imigrantes da América Central e do Nepal de serem deportados daquele país, noticiou a Associated Press.












