Admilson Nambeia durante a sua mensagem de último adeus ao seu pai, disse que a única forma de honrar o seu pai, é a permanência de diálogo entre atores políticos do país.
Admilson Nambeia durante a sua mensagem de último adeus ao seu pai, disse que a única forma de honrar o seu pai, é a permanência de diálogo entre atores políticos do país.
EM ATUALIZAÇÃO
As Forças Armadas norte-americanas abateram este sábado o balão de vigilância chinês detetado no leste do país sobre o Oceano Atlântico, avança a CNN Internacional.
Fonte oficial da Casa Branca adiantou que a administração Biden avançou com planos para abater o balão, isto momentos depois de Joe Biden ter garantido à CNN Internacional que os EUA estavam "a tratar disso".
Na quinta-feira, o Pentágono anunciou que tinha detetado um grande aeróstato sobre os EUA, e disse não ter dúvidas de que vinha da China e estava a ser utilizado para fins de espionagem.
Por sua vez, Pequim disse tratar-se de um dirigível civil utilizado principalmente para a investigação meteorológica que se tinha desviado "muito do curso planeado" devido ao vento.
Já na sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram ter sido detetado um segundo balão a sobrevoar a América Latina. A informação foi avançada pelo Pentágono, que não especificou a localização exata.
© Reuters
POR LUSA 04/02/23
As autoridades ucranianas anunciaram hoje a libertação de 116 soldados e membros das forças de segurança do seu país, num grupo que inclui "defensores" de Mariupol, Gerson e Bakhmut, enquanto a Rússia divulgou a libertação de 63 militares.
"Conseguimos devolver ao nosso povo, os nossos heróis", anunciou o chefe de gabinete do Presidente, Andriy Yermak, através da sua conta na rede social Telegram.
De acordo com a mesma fonte, nesse grupo, encontram-se 87 soldados das forças armadas, sendo os restantes membros da polícia nacional, do serviço da guarda de fronteiras e dos serviços de emergência.
Junto com a libertação destes soldados, foram devolvidos à Ucrânia os corpos de dois voluntários estrangeiros mortos, identificados como o britânico Christopher Matthew Perry e o neozelandês Andrew Tobias Matthew.
Entre os corpos sem vida está também a devolução de um ucraniano que serviu a Legião Estrangeira Francesa, identificado como Yevgeny Olegovich Kulik.
O Ministério da Defesa da Rússia já tinha anunciado a troca de 63 prisioneiros de guerra russos, pela segunda vez este ano, graças aos esforços de mediação dos Emirados Árabes Unidos, sem informar quantos militares ucranianos foram enviados para Kyiv.
Nesta "troca especial" anunciada hoje por Moscovo e Kyiv, num total de 179 presos de guerra, estão entre os 63 militares russos alguns de "destacada importância" que já estão de volta ao território controlado por a Rússia.
"Como resultado de um complexo processo de negociações, 63 militares das Forças Armadas da Rússia regressaram dos territórios controlados por o regime de Kyiv", anunciou num comunicado.
Segundo o Ministério da Defesa, "neste momento, todos os militares estão em território russo" e "foi-lhes oferecida ajuda psicológica e médica necessária, além da possibilidade que lhes foi dada de comunicarem com a sua família".
"Dentro do grupo de militares russos libertados estão incluídas pessoas de 'categoria sensível', cuja troca foi possível graças aos esforços de mediação das autoridades dos Emirados Árabes Unidos", afirmou o ministério, sem dar mais detalhes.
Na quarta-feira, a provedora da Justiça da Rússia, Tatiana Moskalkova, acusou o lado ucraniano de aplicar dois pesos e duas medidas no processo de troca de prisioneiros, ao priorizar "figuras mediáticas" e riscar das listas soldados rasos e oficiais subalternos.
"Para as autoridades ucranianas, o benefício político está acima da piedade e do humanismo", denunciou a provedora enquanto apontava que isso afeta "a eficácia das trocas".
Neste sentido, a provedora da Justiça russa acrescentou que o processo de troca está a alongar-se, o que afeta os militares gravemente feridos.
Segundo um comunicado emitido pela agência russa TASS, o Ministério da Defesa agradeceu aos Emirados Árabes Unidos os seus esforços de mediação para facilitar o intercâmbio de prisioneiros.
© Lusa
POR LUSA 04/02/23
Governo da Guiné-Bissau "não pode falhar" na organização das legislativas
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que o Governo "não pode falhar" na organização das próximas eleições legislativas, marcadas para 04 de junho.
"As próximas eleições legislativas são um teste desde logo à capacidade organizativa do Governo e o executivo não pode falhar esses desafios e também um teste à maturidade cívica dos guineenses, um desafio à nossa sociedade civil", disse Umaro Sissoco Embaló.
O chefe de Estado falava no Palácio da Presidência, em Bissau, durante a apresentação de cumprimentos de Ano Novo pelo poder legislativo, poder executivo, chefias militares, governadores regionais e presidente da Câmara Municipal de Bissau.
O Presidente guineense destacou também que é preciso as Forças Armadas do país continuarem a desenvolver uma "cultura de valores essenciais" que lhe são próprios e "disciplina e respeito escrupuloso pela hierarquia", salientando que é uma tarefa permanente e se não houver aquela cultura deixará de haver certamente instituição militar.
"Como comandante supremo das Forças Armadas, renovo o meu compromisso de tudo fazer para que as nossas Forças Armadas estejam cada vez mais capacitadas para a defesa da nossa soberania, do Estado de Direito democrático e da Constituição e dos seus valores", disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense recebe ainda hoje cumprimentos da sociedade civil, entidades religiosas, personalidades ligadas às artes e desporto, dos funcionários da Presidência da República e do corpo diplomático, consular e organismos internacionais acreditados no país.
O chefe de Estado dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.
Umaro Sissoco Embaló remarcou as eleições para 04 de junho.
cnnportugal.iol.pt, 04/02/23
António Costa anunicou que Portugal já está a coordenar com a Alemanha a recuperação dos carros de combate que serão enviados às Forças Armadas ucranianas
O primeiro-ministro assegurou que Portugal vai ceder às Forças Armadas ucranianas tanques Leopard 2 e adiantou que está neste momento em curso uma operação logística com a Alemanha para recuperação de alguns carros de combate.
Esta decisão do Governo português foi transmitida por António Costa à agência Lusa no final de uma visita que efetuou à missão militar portuguesa na República Centro Africana, em que também procurou salientar que o envio de tanques para a Ucrânia não colocará em causa a capacidade militar nacional em termos de equipamento.
“Estamos neste momento a trabalhar para podermos ter condições de dispensar alguns dos nossos tanques. Sei quantos tanques serão [enviados para a Ucrânia], mas isso será anunciado no momento próprio”, afirmou o líder do executivo.
De acordo com o primeiro-ministro, neste momento, Portugal está a trabalhar com a Alemanha para “permitir uma operação logística de fornecimento de peças, tendo em vista concluir a recuperação de alguns dos carros [de combate] que não estavam operacionais”.
“Uma operação que se destina a ceder à Ucrânia alguns tanques, sem que, naturalmente, Portugal deixe de ter a sua capacidade militar intacta. Obviamente, Portugal tem também obrigações no quadro da NATO, que não podemos deixar de cumprir em termos de disponibilidade de equipamento para intervenções em caso de necessidade”, advertiu.
Interrogado sobre a altura mais provável em que se poderá concretizar o envio desses tanques Leopard 2 para território ucraniano, António Costa observou que “o movimento que está em curso na Europa é no sentido de poder ter o conjunto desses meios disponibilizados até ao final de março”.
Já sobre a controvérsia relacionada com o facto de vários destes tanques Leopard 2, adquiridos pelas Forças Armadas nacionais em 2007, estarem sem manutenção há muitos anos, o primeiro-ministro contrapôs que a expressão “muitos anos é um exagero”.
“Alguns não estão operacionais e, por isso mesmo, temos de trabalhar simultaneamente com quem produz para assegurar a cadeia de abastecimento necessária, tendo em vista recuperar tanques que temos neste momento inoperacionais e podermos dispensar tanques operacionais, ficando nós com a nossa própria capacidade devidamente salvaguardada. É essa operação logística que está em curso”, justificou.
Ainda sobre a questão da inoperacionalidade de alguns dos tanques Leopard 2, António Costa fez a seguinte observação: “Não é só nas peças de automóveis que há falta de componentes”.
“Também para o equipamento militar tem havido falta de componentes. Essa operação logística está em curso e temos trabalhado de forma muito próxima com a Alemanha. Atempadamente, vamos conseguir dar a nossa contribuição para esse esforço coletivo de dotar a Ucrânia de melhores meios para a sua defesa”, acrescentou.
No que respeita à cooperação bilateral com a Ucrânia, o primeiro-ministro realçou o envio por Portugal de material de guerra, mas também o envio de material humanitário e a ajuda humanitária, designadamente ao nível do acolhimento de refugiados.
“Temos também dado um apoio de emergência ao Orçamento da Ucrânia e estão em curso com o Governo ucraniano programas para a reconstrução de escolas numa província. Temos, igualmente, o esforço que resultou do reposicionamento das forças militares no quadro da NATO e que teve como consequência o reforço do flanco oriental onde Portugal está presente agora reforçadamente na Roménia”, assinalou.
António Costa adiantou, ainda, que nos próximos meses irá uma missão de Polícia Aérea para a Lituânia.
“Esta situação está a permitir um maior envolvimento. Por exemplo, a Roménia vai enviar forças para participar na operação da Minusca na República Centro-Africana. Não é propriamente uma contrapartida, mas é também no quadro da cooperação que temos desenvolvido com a Roménia”, completou.
© Lusa
POR LUSA 04/02/23
Os Estados Unidos anunciaram ter sido detetado um segundo balão a sobrevoar a América Latina, indicou o Pentágono, na sexta-feira, sem especificar a localização exata.
"Temos conhecimento de relatos de um balão a sobrevoar a América Latina. Estamos a avaliar se é mais um balão de vigilância chinês", disse o porta-voz do Pentágono, brigadeiro Pat Ryder, numa declaração enviada à imprensa.
Também o jornal La Nacion da Costa Rica publicou um artigo sobre um objeto voador branco, semelhante a um balão de ar quente, avistado sobre o país latino-americano.
Na quinta-feira, o Pentágono indicou estar a seguir os movimentos de um "balão espião" chinês avistado sobre o estado de Montana (nordeste), onde se encontra um dos três locais de silos de mísseis nucleares em solo norte-americano.
Os outros silos estão localizados em dois estados limítrofes do Montana: Dakota do Norte, a leste, e Wyoming, a sul.
O Pentágono adiantou que o balão deslocou-se para leste nas últimas horas e encontra-se agora no centro do país, a mais de 18 mil metros acima do solo.
A presença do balão no espaço aéreo norte-americano desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e levou ao adiamento da viagem prevista do secretário de Estado, Antony Blinken, ao país asiático.
Por seu lado, Pequim admitiu, na sexta-feira, que o balão lhe pertence, mas garantiu tratar-se de "um dirigível civil utilizado para fins de pesquisa meteorológica".