O ministro da Presidência e do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, Agnelo Regala, disse hoje que as próximas eleições são decisivas para a estabilidade política do país, sublinhando que a situação económica e social é "preocupante".
"Estas eleições serão uma etapa decisiva para restabelecer a estabilidade política no nosso país mas, nesse sentido, apenas um passo no começar de uma nova era - bem mais difícil - para a Guiné-Bissau", afirmou Agnelo Regala.
O ministro falava na cerimónia de abertura do Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, organizado pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e o Governo guineense.
"Não podemos esquecer que a situação económica e social que se vive na Guiné-Bissau é preocupante. A redução da pobreza, um dos principais Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento, é um objetivo que não tem sido possível atingir", salientou.
Para Agnelo Regala, um dos principais problemas enfrentados pela Guiné-Bissau é a fragilidade das instituições de Estado, o que tem contribuído para "enfraquecer a capacidade do país de traduzir a riqueza dos seus recursos naturais em crescimento económico e desenvolvimento para o bem-estar da população".
"A construção das instituições do Estado da Guiné-Bissau deve, portanto, ser um dos primeiros passos na criação de condições propícias à paz e à estabilidade sustentável", disse.
Sobre o diálogo nacional, Agnelo Regala salientou que o tráfico de drogas "corrói as instituições do Estado, gera corrupção, distorce a economia e impede o desenvolvimento".
Nesse sentido, defendeu que os guineenses devem fazer um "compromisso nacional" para uma estratégia bem-sucedida de combate à criminalidade organizada transnacional.
"A Guiné-Bissau não é produtor, nem consumidor (de drogas), mas a fragilidade do Estado tem sido aproveitada e o seu território tem sido mal-apropriado como ponto de passagem", afirmou.
O diálogo nacional deverá, sublinhou o ministro, contribuir para que o "Estado recupere a confiança dos parceiros internacionais e atraia financiamento para a implementação das prioridades identificadas".
O Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, que vai decorrer até quinta-feira, vai analisar as propostas para fortalecimento do quadro legal e das instituições na supervisão e combate ao crime organizado, melhorar a capacidade de produção de relatório sobre o crime e o diálogo entre as autoridades nacionais e criar mecanismos de coordenação com os parceiros internacionais.
DN.PT
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
GTAPE contra a demência...
C O M U N I C A D O
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) continua engajado em assegurar, de forma transparente, o registo dos cidadãos-eleitores com vista as próximas Eleições Legislativas.
Neste âmbito, o GTAPE apela a opinião publica a fazer recurso aos meios legais existentes para todos os esclarecimentos decorrentes do processo, declinando a campanha de desinformação que alguns atores políticos têm posto a circular sobre a fiabilidade do processo.
Para que conste, os kits doados pelo Governo nigeriano são configurados com um software semelhante ao utilizado pela Comissão Nacional Eleitoral Independente da Nigéria, mas em observância da Lei Eleitoral guineense e integrando a cartografia nacional.
Este Software é constituído por duas partes: Uma que é instalada nos Kits do Recenseamento, que permitem a coleta dos dados dos eleitores, e uma segunda parte, instalada no servidor, que permite fazer a consolidação dos dados, produção de listas provisórias e emissão dos cadernos eleitorais.
Outrossim, o GTAPE quer esclarecer que apos ter recebido o Servidor, doado pela República do Timor-Leste, o mesmo está a ser operacionalizado nas instalações do GTAPE em Bissau. Esta operacionalização passa, de um lado, pela instalação do sistema operativo e, por outro lado, pela instalação da aplicação do sistema de recenseamento eleitoral em curso.
Todas essas operações têm sido realizadas pela equipa técnica do GTAPE, com apoio técnico e financeiro da Nigéria e de Timor-Leste, sendo que a sincronização dos dados globais será feita igualmente nas instalações do GTAPE, na presença dos observadores indigitados pelos partidos políticos.
Além das ações acima referidas, e para assegurar maior transparência do processo, os dados recolhidos serão consolidados, e ato continuo, detetados e corrigidos os eventuais erros e duplicações de registos, através das informações biométricas constantes das impressões digitais dos eleitores.
As etapas percorridas do início a esta fase do processo, evidenciam a preocupação do GTAPE em conferir ao processo maior transparência, por forma a aumentar o nível de confiança dos cidadãos e diferentes atores envolvidos.
O GTAPE aproveita para renovar o seu apelo a todos os cidadãos com a capacidade eleitoral ativa que ainda não recensearam a exercerem este direito cívico.
O Diretor Geral a.i
Cristiano Na BETAM - A
Fonte: ditaduraeconsenso
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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Os agentes da polícia de Tchalana, Sector de Mansoa, espancaram brutalmente um cidadão nacional, ontem dia 27 de Novembro.
A prática de torturas perpetradas pelos agentes da POP tem sido recorrente na Guiné-Bissau, com o agravante de os autores materiais e morais nunca são punidos, e, pelo contrário, beneficiam da protecção da hierarquia da corporação.
A inação das autoridades nacionais perante este e outros casos de abusos e arbitrariedades perpetradas pelas forças de segurança, consubstancia num incentivo inaceitável às ilegalidades, os quais prejudicam sobremaneira credibilidade e reputação do Estado guineense.
A LGDH exige que os autores deste triste e criminoso acto, sejam devidamente identificados, punidos e expurgados no seio da corporação policial.
LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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COMUNIDADE GUINEENSE LAMENTA CANCELAMENTO DE REGISTO ELEITORAL EM COIMBRA E NORTE DE PORTUGAL E QUER INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE
A comunidade guineense em Coimbra lamentou o cancelamento do processo de recenseamento eleitoral na zona centro de Portugal, nomeadamente em Coimbra, Aveiro, Águeda e toda a zona norte daquele país europeu da expressão portuguesa. Na carta datada de 26 do mês em curso e que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, a comunidade diz estar preocupada com o silêncio das autoridades competentes no concernente ao cancelamento do registo eleitoral nestas zonas.
“Desde o último e-mail enviado pela nossa Embaixada em Lisboa que, endereçou uma comunicação à Organização dos Estudantes Guineenses em Coimbra sobre o cancelamento do processo de recenseamento “sine die”, já se passaram duas semanas e ainda não tivemos nenhum comunicado oficial das autoridades competentes sobre a matéria”, lê-se na carta endereçada ao Chefe de Estado guineense, todavia sublinha que a razão do cancelamento do processo de recenseamento invocada no e-mail da Embaixada não descreve em pormenores as verdadeiras razões do cancelamento do processo, limitando apenas a evocar “ razões superiores”.
“Entendemos que não podemos ser excluídos neste pleito eleitoral por ser muito crucial e de grande importância para o futuro do nosso país. Acreditamos que é do interesse da V. Excelência de ver um recenseamento mais inclusivo possível, e um processo eleitoral justo, livre e transparente. Sendo assim, acreditamos que não permitirá que esta situação permaneça irresolvida”, sustenta a missiva da comunidade guineense residente em Coimbra.
“ Direitos, liberdades e garantias previstas na Constituição da República da Guiné-Bissau são direitos inalienáveis e intransmissíveis, que obrigam as autoridades competentes proteger e o dever de garantir o seu exercício”, espelha a comunidade na sua carta, para de seguida afirmar que o direito ao voto nunca pode ser posto em causa por mera negligência da administração eleitoral.
No entanto, informa que os cidadãos guineenses residentes na diáspora, em particular os guineenses residentes em Coimbra, gozam do direito cívico, e têm capacidade eleitoral passiva e ativa na escolha dos titulares dos órgãos do poder político. Por isso, apela o Presidente José Mário Vaz que se posicione e use a sua influência para a retoma urgente do processo de recenseamento.
Por: Redação
OdemocrataGB
“Desde o último e-mail enviado pela nossa Embaixada em Lisboa que, endereçou uma comunicação à Organização dos Estudantes Guineenses em Coimbra sobre o cancelamento do processo de recenseamento “sine die”, já se passaram duas semanas e ainda não tivemos nenhum comunicado oficial das autoridades competentes sobre a matéria”, lê-se na carta endereçada ao Chefe de Estado guineense, todavia sublinha que a razão do cancelamento do processo de recenseamento invocada no e-mail da Embaixada não descreve em pormenores as verdadeiras razões do cancelamento do processo, limitando apenas a evocar “ razões superiores”.
“Entendemos que não podemos ser excluídos neste pleito eleitoral por ser muito crucial e de grande importância para o futuro do nosso país. Acreditamos que é do interesse da V. Excelência de ver um recenseamento mais inclusivo possível, e um processo eleitoral justo, livre e transparente. Sendo assim, acreditamos que não permitirá que esta situação permaneça irresolvida”, sustenta a missiva da comunidade guineense residente em Coimbra.
“ Direitos, liberdades e garantias previstas na Constituição da República da Guiné-Bissau são direitos inalienáveis e intransmissíveis, que obrigam as autoridades competentes proteger e o dever de garantir o seu exercício”, espelha a comunidade na sua carta, para de seguida afirmar que o direito ao voto nunca pode ser posto em causa por mera negligência da administração eleitoral.
No entanto, informa que os cidadãos guineenses residentes na diáspora, em particular os guineenses residentes em Coimbra, gozam do direito cívico, e têm capacidade eleitoral passiva e ativa na escolha dos titulares dos órgãos do poder político. Por isso, apela o Presidente José Mário Vaz que se posicione e use a sua influência para a retoma urgente do processo de recenseamento.
Por: Redação
OdemocrataGB
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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PRESIDENTE PEDE INVESTIMENTO INTERNACIONAL
O presidente da república, José Mário Vaz, pede investimento dos empresários da Comunidade dos Países da África Ocidental (CPLP) na Guiné-Bissau para criação da riqueza nacional
José Mário Vaz falando aos jornalistas, esta quarta-feira (28), a margem da abertura da feira das Empresas Bissau, disse ainda que “nenhum” país avança sem as empresas que igualmente geram emprego jovem.
"Vim dar forças e coragem aos homens de negócios de Portugal, tenho a consciência clara de que nenhum país avança sem as empresas, são as empresas que criam as riquezas e são as empresas que criam os empregos, e este grande sector consegue avançar um país. Os empresários vieram num momento certo. O país está estável mas o que falta neste momento é o trabalho e quem dá os trabalhos são as empresas, o Governo e em especial o Presidente da Republica estão abertos em apoiar o sector privado"
O Presidente do Instituto de Formação da CPLP, Laurentino Ferreira, disse que a Guiné-Bissau, sendo um país de oportunidades, existem factores favoráveis para o desenvolvimento.
“A Guiné tem todos os factores para desenvolver ou seja por vezes as ideias que passam para o exterior, infelizmente, é de uma Guiné instável, mas os empresários que têm apoiado e que pretendem investir cá chegam e têm uma nução completamente diferente. A Guiné-Bissau é um país estável, é um país de oportunidades dos empresários Portugueses ou da Comunidades dos Países da Língua Portuguesa que pode se aproveitar muitas oportunidades que existem por isso aconselho os empresários que venham porque as oportunidades são muitas”
A Feira das Empresas Bissau, tem a duração de dois dias, e serão vendidos vários produtos de construção civil, da limpeza, da agrícola, os produtos alimentícios.
Igualmente é aberto um painel sobre investimento e oportunidades de negócios e parceiros de investimento.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada Transnacional
A conferência “Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada Transnacional” iniciou de 28 a 29 de novembro, no hotel Azalai. Esta é uma iniciativa do governo em parceria com o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, porque em Junho de 2018, o Presidente da República e o Governo da Guiné-Bissau solicitaram o apoio das Nações Unidas para o combate à criminalidade organizada.
A conferência foi presidida pelo Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Sr. Agnelo Regalla, em representação do Primeiro Ministro. Também estiveram presentes na cerimónia o Ministro da Justiça, Co-Presidentes do Grupo Resultado 1 do Quadro da Parceria Estratégica entre as Nações Unidas e a Guiné-Bissau, representantes da comunidade internacional, sociedade civil e ONG’s.
O Diálogo Nacional tem como objectivo o estabelecimento de um entendimento comum sobre a dimensão e urgência do combate à criminalidade organizada transnacional e a identificação de medidas de curto prazo que possam apoiar o desenvolvimento e implementação efetiva e eficaz de um Plano Nacional de Combate à Criminalidade Organizada Transnacional (Plano Nacional).
O Conselho de Segurança, através da Resolução 2404 (2018), definiu, entre outras, como prioridade para o UNIOGBIS a “assessoria estratégica e técnica e o apoio ao Governo da Guiné-Bissau no combate ao tráfico de droga e criminalidade organizada, em estreita colaboração com a UNODC”.
ONU na Guiné-Bissau
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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ORAGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS LANÇAM PROJECTO DE SENSIBILIZAÇÃO AO VOTO
Foi lançado oficialmente esta quarta-feira (28 de Novembro) em Bissau, o projecto “Nhá Voto-para uma cidadania mais activa dos guineenses”.
A iniciativa é das organizações não-governamentais InnovaLab-que atuam no campo do empreendedorismo e das tecnologias e o Observatório da Democracia e Governança da Guiné-Bissau (ODG).
Na cerimónia de lançamento, foi apresentado a página web www.nhavoto.org, que irá assegurar aos cidadãos o acesso digital de todos os instrumentos legais ligado ao processo eleitoral e de governação actual no país.
Depois do lançamento o coordenador da ONG InnovaLab, Abdulai Bary disse que “essa iniciativa surge depois de uma profunda reflexão entre os jovens voluntários membros da InnovaLab e ODG, que acham que há possibilidade de usar as novas tecnologias para contribuir no processo de desenvolvimento do nosso país”.
Já o Secretário-geral do Observatório da Democracia e Governança da Guiné-Bissau Amadu Djamanca diz que a sua organização vai lutar contra a corrupção e denunciar tudo que está mal neste processo democrático.
“Vamos lutar contra a corrupção e contra desvios de procedimentos administrativos, e vamos denunciar tudo que esta mal neste processo democrático”, para depois enaltecer que “o povo da Guiné-Bissau, infelizmente foi imposto a democracia, talvez é por isso que até agora continuamos nessa luta pelo poder”, enfatizou.
Na mesma ocasião o ex-ministro da juventude Doménico Sanca admite que há necessidade de medir os políticos pelos actos que se realizam porque muitas das vezes os populares é que são vítima.
“Há necessidade de medir cada político, cada deputado, cada ministro e presidente da República pelos actos que realizam. Nós estamos acostumados a ver programas políticos que são muitos bonitos onde há muitas promessas, mas na verdade chegamos ao fim de um ciclo que muitas das vezes na Guiné-Bissau não acaba. Felizmente, chegamos a fim de um determinado ciclo em que nada foi feita e a nossa população é sempre a vítima”
O projecto “Nhá Voto-para uma cidadania mais activa dos guineenses”, serve também para sensibilizar os cidadãos de todos os géneros e faixas etárias, no sentido de participarem activa e positivamente no processo democrático e de governação do país, através de um voto responsável e acompanhamento das actividades governativas.
Por: Braima Sigá
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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CENTRO DE SAÚDE DE ONDAME COM FALTA DE SALAS DE ATENDIMENTO
O pequeno centro de saúde de secção de Ondame, região de Biombo, depara com dificuldades de todas as ordens desde o próprio compartimento, água potável e luz eléctrica.
A revelação é feita pelo responsável da área sanitária de Ondame Maxwell Baial Sambu durante uma reportagem da RSM à região.
“ As dificuldades são muitas começando por próprio compartimento do centro que é muito pequena. A sala de porto foi dividido em duas para obtermos uma sala pós-parto. Gostaríamos, se possível que o centro seja ampliado”, referiu.
A outra dificuldade, segundo o responsável tem a ver com água potável e os painéis solares. “ Os painéis solares não conseguem acumular muita carga ao longo do dia por causa das árvores ao redor dos mesmos”.
Por outro lado, anunciou que doenças mais frequentes neste momento na secção são a infecção respiratória aguda motivada pela mudança de clima e paludismo tendo sublinhado que “ há muita procura do centro pelos populares da zona”.
De referir que Ministério da Saúde Pública anunciou em Março do ano passado que vai reabilitar 45 centros de saúde do interior do país, numa iniciativa orçada em 1,4 mil milhões de francos CFA (2,1 milhões de euros) e financiado por organismos internacionais.
Dos 145 centros de saúde que existem na Guiné-Bissau, o ministério identificou 45 que vão ser reabilitados e equipados com painéis solares, melhorados em termos de higiene e passar a ter furos de água, incluindo o centro de saúde de Ondame.
O projecto conta com o financiamento da União Europeia (UE), da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional e conta também com apoio da Holanda.
Entretanto, a nossa reportagem falou com comandante adjunto da polícia da ordem pública no local que afirmou que “ neste momento não temos grandes problemas a nível da secção. Período de maior conturbação, e na época de campanha de caju onde se registam vários casos de agressões físicas motivadas pela embriaguez”.
Biombo é uma região da Guiné-Bissau, a sua capital é a vila de Quinhamel. Possui 93.039 habitantes (censo 2009), correspondente a 6,42% da população do país. É a segunda região mais pequena do país.
Por: Nautaran Marcos Có
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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MEMO GTAPE
1- SINCRONIZAÇÃO E INSTALAÇÃO REMOTA DO SERVER
- Está a ser feita a partir da Nigéria por uma firma que nunca deu a cara para explicar e apresentar o Software.
- Como pode a sincronização da Base de Dados de um País Soberano, ser feita a partir da Nigéria e com que credibilidade e transparência?
- Qual o objectivo da instalação rápida de todos os dados dos Backps no servidor de forma remota, permitindo os Nigerianos ficarem na posse dos mesmos e ainda serem os únicos a terem a chave do software instalado no Server, sendo por este meio os únicos a poderem ter acesso para modificar, alterar, actualizar e processarem o que bem entenderem.
- A Guiné Bissau é um País independente e Soberano, por este facto constitucional e ainda por imposição legal, Artº 16 da Lei do Recenseamento, a gestão do sistema informático cabe exclusivamente ao Governo da Guiné Bissau e não a qualquer firma Nigeriana.
2- PERIGO DESTA INSTALAÇÃO REMOTA
Permitirá a firma Nigeriana estar na posse de todos os dados podendo manipula-los consoante fôr solicitado, não podendo ser detectado qualquer anomalia nas auditorias, porquanto a plataforma informática será ajustada para o efeito de auditorias pelos gestores do sistema, os Nigerianos e reajustada posteriormente para os fins pretendidos, ou seja, a garantia da Victória do PAIGC nas próximas Eleições.
3- MEDIDAS
A Gtape, deve suspender de imediato esta sincronização e solicitar a presença imediata dos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema, único que têm acesso a ele, para que expliquem e façam os nossos técnicos perceber as camadas que constituem a Base de Dados.
Prs Bissau
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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S. Tomé e Príncipe: Moradores de Neves barricam estradas e cortam ligação rodoviária com a capital
Moradores da cidade de Neves ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica.
Moradores da cidade de Neves, norte de São Tomé, ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica, e agrediram trabalhadores da empresa de energia, indicou fonte local.
A energia já foi restabelecida, mas os populares decidiram que só esta quarta-feira permitirão a circulação de pessoas e bens pela única via de acesso entre a capital e o norte da ilha.
Trabalhadores da Empresa de Água e Eletricidade (Emae), que se encontravam no local foram agredidos e os populares não permitiram que uma ambulância que socorria esta terça-feira uma parturiente em gestação difícil saísse de Neves para o hospital central na capital.
Profissionais da saúde foram obrigados a transferir a parturiente da ambulância para um táxi que se encontrava de outro lado da barricada para ser levada ao hospital.
Os camiões da Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (Enco) e da fábrica de cerveja Rosema que abastecem a capital e outras localidades do país a partir da cidade de Neves foram impedidos de ultrapassar a linha de barricada montada pelos populares.
A cidade de Neves é a capital do distrito de Lembá, situada a mais de 30 quilómetros da capital, São Tomé.
Muitos populares têm recorrido a canoas (pirogas) para chegarem à capital, via mar, e regressar às suas comunidades.
O Governo ainda não se pronunciou sobre o assunto, bem como a Empresa de Água e Eletricidade.
No mês passado, o país viveu uma sequência de barricadas em vários pontos do país, que foram entretanto interrompidas depois de o Governo ter prometido “repor a autoridade do Estado” e o Presidente da República, Evaristo Carvalho, ter instado o executivo a responsabilizar criminalmente todos aqueles que provocaram a destruição do património do Estado com barricadas e queimas de pneus e impediram a livre circulação de pessoas e bens.
São Tomé vive uma crise de energia há mais de três meses, que se agravou nas últimas semanas.
interlusofona.info
Moradores da cidade de Neves, norte de São Tomé, ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica, e agrediram trabalhadores da empresa de energia, indicou fonte local.
A energia já foi restabelecida, mas os populares decidiram que só esta quarta-feira permitirão a circulação de pessoas e bens pela única via de acesso entre a capital e o norte da ilha.
Trabalhadores da Empresa de Água e Eletricidade (Emae), que se encontravam no local foram agredidos e os populares não permitiram que uma ambulância que socorria esta terça-feira uma parturiente em gestação difícil saísse de Neves para o hospital central na capital.
Profissionais da saúde foram obrigados a transferir a parturiente da ambulância para um táxi que se encontrava de outro lado da barricada para ser levada ao hospital.
Os camiões da Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (Enco) e da fábrica de cerveja Rosema que abastecem a capital e outras localidades do país a partir da cidade de Neves foram impedidos de ultrapassar a linha de barricada montada pelos populares.
A cidade de Neves é a capital do distrito de Lembá, situada a mais de 30 quilómetros da capital, São Tomé.
Muitos populares têm recorrido a canoas (pirogas) para chegarem à capital, via mar, e regressar às suas comunidades.
O Governo ainda não se pronunciou sobre o assunto, bem como a Empresa de Água e Eletricidade.
No mês passado, o país viveu uma sequência de barricadas em vários pontos do país, que foram entretanto interrompidas depois de o Governo ter prometido “repor a autoridade do Estado” e o Presidente da República, Evaristo Carvalho, ter instado o executivo a responsabilizar criminalmente todos aqueles que provocaram a destruição do património do Estado com barricadas e queimas de pneus e impediram a livre circulação de pessoas e bens.
São Tomé vive uma crise de energia há mais de três meses, que se agravou nas últimas semanas.
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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Bolsonaro diz que ‘Mais Médicos’ era pretexto do PT para financiar ditadura cubana
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores de "financiar a ditadura" cubana através do programa 'Mais Médicos".
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou esta terça-feira, na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores (PT) de “financiar a ditadura” cubana através do programa ‘Mais Médicos”.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do ‘Mais Médicos’ por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo”, escreve Bolsonaro.
O futuro Presidente do Brasil acrescentou ainda: “Há outros acordos suspeitos claramente inviáveis que reforçam a ideia de que o nosso país estava disfarçadamente servindo de fonte de renda de partidos alinhados ideologicamente na América Latina, com nossa soberania dando lugar a uma verdadeira submissão ideológica. Não mais!”, declarou, sem identificar a que acordos se referia.
No entanto, para o representante da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Joaquín Molina, a chegada de médicos cubanos para atuar no programa ‘Mais Médicos’ representou uma resposta de emergência ao momento que o país atravessava: o Brasil “estava desesperado” devido à falta de profissionais no interior, garantiu Molina, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o representante da OPAS, que está no país desde 2012 e acompanhou o programa desde o início, “a necessidade de médicos estrangeiros era óbvia”.
“Quando o Brasil criou o programa ‘Mais Médicos’, ele estava numa situação desesperada, com milhares de vagas lançadas sucessivamente todos os anos [pelos municípios] e não ocupadas. E as que estavam ocupadas eram de forma parcial. Havia médicos por oito horas, 20 horas na semana, mas nunca com jornada de 40 horas”, afirmou.
O envio de médicos cubanos para o exterior é uma tradição de longa data de Cuba, mas é também uma das principais fontes de proveito económico para o país — do qual se estima um retorno de mais de nove mil milhões de euros por ano.
Perante a repentina situação de ausência de médicos de Cuba em determinadas regiões, o atual Ministério da Saúde do Brasil, liderado Gilberto Occhi, apressou-se a arranjar uma solução de emergência para suprir a ausência dos profissionais cubanos.
Dessa forma, foram disponibilizadas 8.517 vagas para um novo edital do programa ‘Mais Médicos’, a serem ocupadas por médicos brasileiros inscritos no conselho regional de medicina ou com diploma revalidado no país, e que estejam disponíveis a atuar em 2.824 municípios do país, que eram anteriormente ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
A solução encontrada pelo presente Governo brasileiro parece ter sustido efeito, onde no mais recente balanço do Ministério da Saúde do Brasil é possível verificar que cerca de 97% das vagas do novo edital já foram preenchidas.
No total, 8.230 profissionais já estão alocados nos respetivos municípios para atuação imediata e, até ao momento, 40 desses médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde, informou a pasta da Saúde nesta segunda-feira.
O programa “Mais Médicos” foi criado em 2013 pela então Presidente brasileira Dilma Rousseff e permitiu a milhares de médicos cubanos a prestação de cuidados às populações das áreas mais pobres e remotas do Brasil.
interlusofona.info
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou esta terça-feira, na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores (PT) de “financiar a ditadura” cubana através do programa ‘Mais Médicos”.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do ‘Mais Médicos’ por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo”, escreve Bolsonaro.
O futuro Presidente do Brasil acrescentou ainda: “Há outros acordos suspeitos claramente inviáveis que reforçam a ideia de que o nosso país estava disfarçadamente servindo de fonte de renda de partidos alinhados ideologicamente na América Latina, com nossa soberania dando lugar a uma verdadeira submissão ideológica. Não mais!”, declarou, sem identificar a que acordos se referia.
No entanto, para o representante da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Joaquín Molina, a chegada de médicos cubanos para atuar no programa ‘Mais Médicos’ representou uma resposta de emergência ao momento que o país atravessava: o Brasil “estava desesperado” devido à falta de profissionais no interior, garantiu Molina, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o representante da OPAS, que está no país desde 2012 e acompanhou o programa desde o início, “a necessidade de médicos estrangeiros era óbvia”.
“Quando o Brasil criou o programa ‘Mais Médicos’, ele estava numa situação desesperada, com milhares de vagas lançadas sucessivamente todos os anos [pelos municípios] e não ocupadas. E as que estavam ocupadas eram de forma parcial. Havia médicos por oito horas, 20 horas na semana, mas nunca com jornada de 40 horas”, afirmou.
O envio de médicos cubanos para o exterior é uma tradição de longa data de Cuba, mas é também uma das principais fontes de proveito económico para o país — do qual se estima um retorno de mais de nove mil milhões de euros por ano.
Perante a repentina situação de ausência de médicos de Cuba em determinadas regiões, o atual Ministério da Saúde do Brasil, liderado Gilberto Occhi, apressou-se a arranjar uma solução de emergência para suprir a ausência dos profissionais cubanos.
Dessa forma, foram disponibilizadas 8.517 vagas para um novo edital do programa ‘Mais Médicos’, a serem ocupadas por médicos brasileiros inscritos no conselho regional de medicina ou com diploma revalidado no país, e que estejam disponíveis a atuar em 2.824 municípios do país, que eram anteriormente ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
A solução encontrada pelo presente Governo brasileiro parece ter sustido efeito, onde no mais recente balanço do Ministério da Saúde do Brasil é possível verificar que cerca de 97% das vagas do novo edital já foram preenchidas.
No total, 8.230 profissionais já estão alocados nos respetivos municípios para atuação imediata e, até ao momento, 40 desses médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde, informou a pasta da Saúde nesta segunda-feira.
O programa “Mais Médicos” foi criado em 2013 pela então Presidente brasileira Dilma Rousseff e permitiu a milhares de médicos cubanos a prestação de cuidados às populações das áreas mais pobres e remotas do Brasil.
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O avião comercial do futuro chegou. E Portugal é o primeiro a tê-lo
A TAP Air Portugal é a primeira companhia aérea do mundo a receber o novo Airbus A330neo, que começa a viajar já a partir do próximo mês.
Rita Carvalho Pereira
Para um mero passageiro, um leigo que o vê de fora, parece apenas mais um avião. Um pouco maior, sim, mas uma aeronave semelhante a todas as outras. É só quando entramos no novo Airbus A330neo que percebemos as diferenças.
O enorme espaço disponível é a primeira coisa que salta à vista. Não tem duas, mas três grandes filas de assentos. Imensos lugares distribuídos por três classes, cada uma mais confortável (e pomposa) que a outra.
Os assentos - que (percebe-se depois) podem ser transformados em camas, já que se inclinam totalmente para trás, de modo a permitir ao passageiro que se deite - estão rodeados de ecrãs por todos os lados (pode até questionar-se quem precisa de tantos visores de uma só vez).
Há espaço para comer, para ler, e tudo na maior das privacidades, com subtis divisórias entre os lugares dos vários passageiros.
Quando nos levantamos para fazer uma pequena visita à casa de banho e, depois, lavamos as mãos, a surpresa está numa torneira inteligente, que liga e desliga sozinha, sem que seja preciso tocar-lhe.
Este avião que parece igual aos outros tem, afinal, muito que se lhe diga. A TSF esteve a bordo do novo Airbus A330neo e conta-lhe o que esperar da mais recente aquisição aeronáutica portuguesa.
É espaçoso
O avião que agora chega a Portugal dispõe de 298 lugares (com a cabine dividida em três classes: 34 lugares em "full-flat" - significa que pode, literalmente, deitar-se na sua cadeira para fazer uma sesta - em executiva; 96 lugares na classe económica plus e 168 na classe económica). Pode, no entanto, esticar a capacidade até aos 440 passageiros.
Além do espaço para os viajantes, há também mais espaço para as malas, com armários de maior capacidade para arrumar toda a bagagem de mão.
Combate o jetlag
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Dizem que é uma "iluminação de cabine inovadora". Certo é que o avião conta com 16,7 milhões de cores diferentes de luzes, sendo possível escolher variados cenários de luz, para simular diferentes períodos do dia (imitar desde a luz do dia, à luz de um pôr do sol natural).
O avião conta também com uma cabine de voo ultra silenciosa. O objetivo de tudo isto? Reduzir o cansaço e a sensação de jetlag dos passageiros, durante os voos mais longos.
Mas porque também a tripulação tem direito a descansar, o avião dispõe de dormitórios no nível inferior (sim, há mesmo uma "cavezinha" com camas, onde os tripulantes de bordo podem dormir).
Não deixa ninguém aborrecer-se
O Airbus A330neo oferece sistemas de entretenimento e conectividade de última geração, com vídeo de alta definição, capacidade 3D e ecrãs táteis. Basicamente, sim, podemos ver os filmes que quisermos, com a maior qualidade possível.
É amigo do ambiente
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Comparado com os últimos modelos semelhantes, o avião reduz em 25% o consumo de combustível, por cada lugar. Feitas as contas, permite uma redução das emissões de CO2 que pode chegar aos 14,2%.
O avião é produzido pela Airbus, a líder global na indústria aeronáutica e espacial, que se associou à Rolls-Royce, para o desenvolvimento de motores de última geração.
A empresa vai fornecer à TAP 21 aviões, dos quais pelo menos dois estarão operacionais até ao final deste ano. Os outros chegarão durante 2019.
Antonoaldo Neves, presidente da TAP, falou num "dia incrível para a TAP e para Portugal", durante a cerimónia de entrega do avião à companhia portuguesa, que aconteceu, esta segunda-feira, no Centro da Airbus em Toulouse, França.
A companhia, da qual o Estado português é o maior acionista (com 50% do capital), não divulgou o custo deste investimento, mas, só para ter uma ideia próxima, o preço médio do último modelo da Airbus, o A330-900, é de 296,4 milhões de dólares (qualquer coisa como 261,2 milhões de euros).
A primeira viagem do Airbus A330neo só vai acontecer a 15 de dezembro e terá como destino o Brasil.
tsf.pt
Rita Carvalho Pereira
Para um mero passageiro, um leigo que o vê de fora, parece apenas mais um avião. Um pouco maior, sim, mas uma aeronave semelhante a todas as outras. É só quando entramos no novo Airbus A330neo que percebemos as diferenças.
O enorme espaço disponível é a primeira coisa que salta à vista. Não tem duas, mas três grandes filas de assentos. Imensos lugares distribuídos por três classes, cada uma mais confortável (e pomposa) que a outra.
Os assentos - que (percebe-se depois) podem ser transformados em camas, já que se inclinam totalmente para trás, de modo a permitir ao passageiro que se deite - estão rodeados de ecrãs por todos os lados (pode até questionar-se quem precisa de tantos visores de uma só vez).
Há espaço para comer, para ler, e tudo na maior das privacidades, com subtis divisórias entre os lugares dos vários passageiros.
Quando nos levantamos para fazer uma pequena visita à casa de banho e, depois, lavamos as mãos, a surpresa está numa torneira inteligente, que liga e desliga sozinha, sem que seja preciso tocar-lhe.
Este avião que parece igual aos outros tem, afinal, muito que se lhe diga. A TSF esteve a bordo do novo Airbus A330neo e conta-lhe o que esperar da mais recente aquisição aeronáutica portuguesa.
É espaçoso
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
O avião que agora chega a Portugal dispõe de 298 lugares (com a cabine dividida em três classes: 34 lugares em "full-flat" - significa que pode, literalmente, deitar-se na sua cadeira para fazer uma sesta - em executiva; 96 lugares na classe económica plus e 168 na classe económica). Pode, no entanto, esticar a capacidade até aos 440 passageiros.
Além do espaço para os viajantes, há também mais espaço para as malas, com armários de maior capacidade para arrumar toda a bagagem de mão.
Combate o jetlag
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Dizem que é uma "iluminação de cabine inovadora". Certo é que o avião conta com 16,7 milhões de cores diferentes de luzes, sendo possível escolher variados cenários de luz, para simular diferentes períodos do dia (imitar desde a luz do dia, à luz de um pôr do sol natural).
O avião conta também com uma cabine de voo ultra silenciosa. O objetivo de tudo isto? Reduzir o cansaço e a sensação de jetlag dos passageiros, durante os voos mais longos.
Mas porque também a tripulação tem direito a descansar, o avião dispõe de dormitórios no nível inferior (sim, há mesmo uma "cavezinha" com camas, onde os tripulantes de bordo podem dormir).
Não deixa ninguém aborrecer-se
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
É amigo do ambiente
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Comparado com os últimos modelos semelhantes, o avião reduz em 25% o consumo de combustível, por cada lugar. Feitas as contas, permite uma redução das emissões de CO2 que pode chegar aos 14,2%.
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
O avião é produzido pela Airbus, a líder global na indústria aeronáutica e espacial, que se associou à Rolls-Royce, para o desenvolvimento de motores de última geração.
A empresa vai fornecer à TAP 21 aviões, dos quais pelo menos dois estarão operacionais até ao final deste ano. Os outros chegarão durante 2019.
Antonoaldo Neves, presidente da TAP, falou num "dia incrível para a TAP e para Portugal", durante a cerimónia de entrega do avião à companhia portuguesa, que aconteceu, esta segunda-feira, no Centro da Airbus em Toulouse, França.
A companhia, da qual o Estado português é o maior acionista (com 50% do capital), não divulgou o custo deste investimento, mas, só para ter uma ideia próxima, o preço médio do último modelo da Airbus, o A330-900, é de 296,4 milhões de dólares (qualquer coisa como 261,2 milhões de euros).
A primeira viagem do Airbus A330neo só vai acontecer a 15 de dezembro e terá como destino o Brasil.
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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