Faustino Imbali, director-adjunto da campanha do PRS. DR
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Os 21 partidos candidatos às legislativas do próximo Domingo na Guiné-Bissau estão a queimar os últimos cartuchos na campanha eleitoral que está quase a terminar, uma campanha marcada por um clima de desconfiança com a polémica em torno dos cadernos eleitorais. Em causa, está a luz verde dada pela CNE a uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não ficaram registados no caderno eleitoral informatizado. O PRS foi um dos partidos a insurgirem-se contra esta decisão. Faustino Imbali, antigo primeiro-ministro e antigo chefe da diplomacia guineense, actualmente director-adjunto da campanha deste que é o segundo maior partido guineense, refere que o PRS não vai aceitar esta situação.
RFI
terça-feira, 5 de março de 2019
Guiné-Bissau: Eleitores em Portugal poderão não votar nas legislativas
Parte da Comissão de Recenseamento reteve os dados das correções dos cadernos eleitorais, como forma de pressionar pagamentos. Por outro lado, o recenseamento não ficou devidamente encerrado, segundo procedimentos.
Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal
A Comissão de Recenseamento Eleitoral da diáspora guineense em Portugal, constituída ao abrigo da lei por cinco elementos (C5), reclama do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) o pagamento dos serviços prestados durante o registo eleitoral.
Apesar de várias reivindicações, tanto pela Comissão como pela equipa de brigadistas que veio de Bissau para prestar apoio técnico ao processo de recenseamento, não foram realizados até então os pagamentos devidos por parte do referido gabinete.
"Neste momento, o que está em causa é a remuneração do C5. Nós estamos a falar de um processo que teve início no dia 15 de outubro. A Embaixada recrutou o C5 e pediu-nos que viéssemos dirigir o processo de recenseamento eleitoral cá em Portugal. Na altura, foi-nos dito que este trabalho era remunerado, mas que, devido a vicissitudes e situações que ainda não tinham sido resolvidas em Bissau, o valor [monetário] ainda não tinha vindo para Portugal. Dispusemo-nos a iniciar o trabalho, fazendo fé que a situação, entretanto, se iria resolver", explica Diego Gomes, presidente da C5.
Eleitores prejudicados
Apesar de diligências a vários níveis e recurso a uma greve, a comissão não recebeu até então qualquer resposta de Bissau sobre a remuneração, mais precisamente do GTAPE. Os elementos do grupo, segundo Diego Gomes, trabalharam em condições precárias: "E durante todo esse tempo de trabalho, os custos tinham sido suportados por nós: custos de deslocação para locais longínquos onde fizemos o trabalho de recenseamento, custos alusivos inclusive à nossa alimentação, porque chegávamos a ficar dias inteiros nos postos de recenseamento. Portanto, achamos que é chegada a hora de se resolver a situação."
O acordo a que se chegou depois é que a Embaixada da Guiné-Bissau iria subsidiar a Comissão, sujeita posteriormente ao reembolso por parte do GTAPE. No entanto, conta Diego Gomes, o C5 deparou com outro problema. Os próprios brigadistas que vieram de Bissau também não estavam a receber, tendo decidido igualmente fazer uma greve a 14 de novembro de 2018, último dia de recenseamento em Portugal.
Esta situação fez com que milhares de eleitores não se recenseassem. Dos mais de 15 mil potenciais eleitores, apenas foram recenseadas 2210 pessoas somente na área da grande Lisboa.
Face ao impasse, a Comissão recorreu a outra forma de pressão, em busca de uma resposta de quem de direito, tendo decidido reter o material informático bem como as informações relativas às correções dos cadernos eleitorais. Esta decisão, como reconhece o presidente do grupo, tem implicações no processo eleitoral, porque sem as tais informações "não podem ser feitas as alterações finais nos cadernos eleitorais".
Processo eleitoral impugnado?
Isto significa que, se o processo eleitoral avançar em Portugal, ele pode ser impugnado a qualquer momento por ilegalidade – avisa Diego Gomes, que esclarece não ser intenção dos elementos do grupo boicotar o processo porque também querem votar e têm interesse que haja eleições.
"Portanto, o que nós queremos é que quem está em Bissau neste momento e que tem o poder de decisão sobre este matéria que cumpra o seu papel", pressiona Gomes.
"Apesar de várias insistências também da Embaixada em Lisboa não tem havido feed-back", responde o primeiro-secretário, Mário Silva, em declarações à DW-África. O responsável da secção consular da representação diplomática da Guiné-Bissau não crê, entretanto, que o ato de votação em Portugal possa estar comprometido.
"Não temos ainda nada que nos possa aferir que não haverá votação em Portugal. Nós estamos a preparar para que haja votação, a não ser que venha a acontecer algo que nós ainda desconhecemos até este momento. E, portanto, nós estamos a trabalhar para que haja eleições no dia 10", assegura Silva.
"Nós estamos pura e simplesmente a dar o nosso apoio, segundo as orientações do Ministério dos Negócios Estrangeiros", reforça o diplomata. No plano técnico, acrescenta, caberá ao GTAPE concluir e decidir se estão reunidas as condições para que o ato de votação tenha lugar em Portugal.
DW
Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal
A Comissão de Recenseamento Eleitoral da diáspora guineense em Portugal, constituída ao abrigo da lei por cinco elementos (C5), reclama do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) o pagamento dos serviços prestados durante o registo eleitoral.
Apesar de várias reivindicações, tanto pela Comissão como pela equipa de brigadistas que veio de Bissau para prestar apoio técnico ao processo de recenseamento, não foram realizados até então os pagamentos devidos por parte do referido gabinete.
"Neste momento, o que está em causa é a remuneração do C5. Nós estamos a falar de um processo que teve início no dia 15 de outubro. A Embaixada recrutou o C5 e pediu-nos que viéssemos dirigir o processo de recenseamento eleitoral cá em Portugal. Na altura, foi-nos dito que este trabalho era remunerado, mas que, devido a vicissitudes e situações que ainda não tinham sido resolvidas em Bissau, o valor [monetário] ainda não tinha vindo para Portugal. Dispusemo-nos a iniciar o trabalho, fazendo fé que a situação, entretanto, se iria resolver", explica Diego Gomes, presidente da C5.
Eleitores prejudicados
Apesar de diligências a vários níveis e recurso a uma greve, a comissão não recebeu até então qualquer resposta de Bissau sobre a remuneração, mais precisamente do GTAPE. Os elementos do grupo, segundo Diego Gomes, trabalharam em condições precárias: "E durante todo esse tempo de trabalho, os custos tinham sido suportados por nós: custos de deslocação para locais longínquos onde fizemos o trabalho de recenseamento, custos alusivos inclusive à nossa alimentação, porque chegávamos a ficar dias inteiros nos postos de recenseamento. Portanto, achamos que é chegada a hora de se resolver a situação."
O acordo a que se chegou depois é que a Embaixada da Guiné-Bissau iria subsidiar a Comissão, sujeita posteriormente ao reembolso por parte do GTAPE. No entanto, conta Diego Gomes, o C5 deparou com outro problema. Os próprios brigadistas que vieram de Bissau também não estavam a receber, tendo decidido igualmente fazer uma greve a 14 de novembro de 2018, último dia de recenseamento em Portugal.
Esta situação fez com que milhares de eleitores não se recenseassem. Dos mais de 15 mil potenciais eleitores, apenas foram recenseadas 2210 pessoas somente na área da grande Lisboa.
Face ao impasse, a Comissão recorreu a outra forma de pressão, em busca de uma resposta de quem de direito, tendo decidido reter o material informático bem como as informações relativas às correções dos cadernos eleitorais. Esta decisão, como reconhece o presidente do grupo, tem implicações no processo eleitoral, porque sem as tais informações "não podem ser feitas as alterações finais nos cadernos eleitorais".
Processo eleitoral impugnado?
Isto significa que, se o processo eleitoral avançar em Portugal, ele pode ser impugnado a qualquer momento por ilegalidade – avisa Diego Gomes, que esclarece não ser intenção dos elementos do grupo boicotar o processo porque também querem votar e têm interesse que haja eleições.
Mário Silva, segundo secretário da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal |
"Apesar de várias insistências também da Embaixada em Lisboa não tem havido feed-back", responde o primeiro-secretário, Mário Silva, em declarações à DW-África. O responsável da secção consular da representação diplomática da Guiné-Bissau não crê, entretanto, que o ato de votação em Portugal possa estar comprometido.
"Não temos ainda nada que nos possa aferir que não haverá votação em Portugal. Nós estamos a preparar para que haja votação, a não ser que venha a acontecer algo que nós ainda desconhecemos até este momento. E, portanto, nós estamos a trabalhar para que haja eleições no dia 10", assegura Silva.
"Nós estamos pura e simplesmente a dar o nosso apoio, segundo as orientações do Ministério dos Negócios Estrangeiros", reforça o diplomata. No plano técnico, acrescenta, caberá ao GTAPE concluir e decidir se estão reunidas as condições para que o ato de votação tenha lugar em Portugal.
DW
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terça-feira, março 05, 2019
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Carnaval’2019: GRUPO IPNOVE VENCE DESFILE NACIONAL E LEVA O PRÉMIO DE CINCO MILHÕES DE FRANCOS CFA
O Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE-IP9) foi o grande vencedor do desfile nacional do maior evento cultural guineense (Carnaval’2019), que decorreu esta segunda-feira, 04 de março de 2019, sob o lema ” Salvaguarda da Memória Coletiva” com 43 pontos e leva como prémio uma soma estimada em cinco milhões de Francos CFA, depois de ter vencido o desfile regional do setor autónomo de Bissau.
A maior festa cultural realizada este ano com enormes dificuldades no que concerne ao financiamento, por falta de patrocinadores contou com a participação de onze (11) grupos, dos quais oito das regiões e três do setor autónomo de Bissau (IPNOVE, Iris de Brá e Chão de Papel).
IPNOVE venceu o desfile, seguido de Chão de Pepel que obteve 42 pontos, cabendo-lhe o prémio de quatro milhões de Francos CFA. Iris de Brá classificou-se na terceira posição com 37, 5 pontos e levará uma soma de três milhões de F.CFA.
Os grupos concorrentes obtiveram as seguintes pontuações: Tombali, 32; Cacheu, 31; Quínara, 28; Bolama, 26; Bafatá, 25,5; Oio, 24; Biombo, 24 e a região de Gabú ficou na última posição com 22,5 pontos.
Florentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, disse na sua declaração aos jornalistas que o carnaval guineense, para já, é mais que uma festa religiosa, dado que acaba por ser o momento mais importante que o país tem para evidenciar a sua cultura.
“Cada região constitui uma miniatura da Guiné-Bissau. É importante referenciar este aspeto. Por isso cada grupo apresentou diferentes estilos de danças de grupos étnicos que constituem a nação guineense”, afiançou o governante.
O Coordenador do Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE), Valdir da Silva, disse aos jornalistas que o sucesso do seu grupo consiste no trabalho de equipa sincronizado para dar mais performance ao coletivo. Explicou que inspiraram-se na situação social da Guiné-Bissau, na qual procuraram o passado cultural evidenciado ao público sob diferentes formas.
“Chão de Pepel é o nosso parceiro e lembro-me que caminhamos juntos desde Junho de 2018 e até hoje. Por isso se ganhamos é o Chão de Pepel que ganhou também”, observou.
CHÃO DE PAPEL INSATISFEITO E AMEAÇA NÃO PARTICIPAR MAIS NO CARNAVAL
Inocêncio Gomes Correia, um dos coordenadores do grupo de Chão de Papel Varela, mostrou-se insatisfeito com os resultados apresentados pelo júri, tendo assegurado que o essencial do carnaval são as máscaras e não as danças. Acrescentou que “o resultado foi fabricado, ou seja, encomendado, porque nenhum grupo apresentou máscaras melhores do que o grupo de Chão de Papel Varela”.
“O Grupo de chão de papel Varela pode não participar no desfile nacional, tendo em conta que o orçamento foi superior ao valor do prémio. O grupo não ganhou nada. Por exemplo, o custo da logística que tivemos este ano foi superior aos cinco milhões, valor do primeiro prémio. Por isso preferimos doravante organizar o carnaval na nossa rua, em vez de participar no desfile nacional, se se persistir com este tipo de prémios”, assegurou.
Por: Epifania Mendonça e Carolina Djeme
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A maior festa cultural realizada este ano com enormes dificuldades no que concerne ao financiamento, por falta de patrocinadores contou com a participação de onze (11) grupos, dos quais oito das regiões e três do setor autónomo de Bissau (IPNOVE, Iris de Brá e Chão de Papel).
IPNOVE venceu o desfile, seguido de Chão de Pepel que obteve 42 pontos, cabendo-lhe o prémio de quatro milhões de Francos CFA. Iris de Brá classificou-se na terceira posição com 37, 5 pontos e levará uma soma de três milhões de F.CFA.
Os grupos concorrentes obtiveram as seguintes pontuações: Tombali, 32; Cacheu, 31; Quínara, 28; Bolama, 26; Bafatá, 25,5; Oio, 24; Biombo, 24 e a região de Gabú ficou na última posição com 22,5 pontos.
Florentino Dias, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, disse na sua declaração aos jornalistas que o carnaval guineense, para já, é mais que uma festa religiosa, dado que acaba por ser o momento mais importante que o país tem para evidenciar a sua cultura.
“Cada região constitui uma miniatura da Guiné-Bissau. É importante referenciar este aspeto. Por isso cada grupo apresentou diferentes estilos de danças de grupos étnicos que constituem a nação guineense”, afiançou o governante.
O Coordenador do Grupo Cultural do Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE), Valdir da Silva, disse aos jornalistas que o sucesso do seu grupo consiste no trabalho de equipa sincronizado para dar mais performance ao coletivo. Explicou que inspiraram-se na situação social da Guiné-Bissau, na qual procuraram o passado cultural evidenciado ao público sob diferentes formas.
“Chão de Pepel é o nosso parceiro e lembro-me que caminhamos juntos desde Junho de 2018 e até hoje. Por isso se ganhamos é o Chão de Pepel que ganhou também”, observou.
CHÃO DE PAPEL INSATISFEITO E AMEAÇA NÃO PARTICIPAR MAIS NO CARNAVAL
Inocêncio Gomes Correia, um dos coordenadores do grupo de Chão de Papel Varela, mostrou-se insatisfeito com os resultados apresentados pelo júri, tendo assegurado que o essencial do carnaval são as máscaras e não as danças. Acrescentou que “o resultado foi fabricado, ou seja, encomendado, porque nenhum grupo apresentou máscaras melhores do que o grupo de Chão de Papel Varela”.
“O Grupo de chão de papel Varela pode não participar no desfile nacional, tendo em conta que o orçamento foi superior ao valor do prémio. O grupo não ganhou nada. Por exemplo, o custo da logística que tivemos este ano foi superior aos cinco milhões, valor do primeiro prémio. Por isso preferimos doravante organizar o carnaval na nossa rua, em vez de participar no desfile nacional, se se persistir com este tipo de prémios”, assegurou.
Por: Epifania Mendonça e Carolina Djeme
Foto: Marcelo Na Ritche
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terça-feira, março 05, 2019
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RECEÇÃO DE PRS EM GABÚ ABERTURA DE CAMPANHA ELEITORAL 2019 @ESTUDIO-DJINEX-PROJECT
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terça-feira, março 05, 2019
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PR guineense inaugura projeto que vai ligar barragem da Guiné-Conacri a Bissau
O presidente guineense, José Mário Vaz, inaugurou hoje, no sul do país, um projeto que permitirá transportar energia elétrica produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau, numa rede de interconexão de 218 quilómetros.
Assistir Vídeo Aqui
A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país, anunciou o ministro guineense dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embaló.
O projeto decorre no âmbito da OMVG (Organização para Valorização da bacia do Rio Gâmbia, em sigla francesa), que agrupa a Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
Segundo José Mário Vaz, o projeto de desenvolvimento de uma rede de energia elétrica no quadro desta organização "já é uma realidade após mais de 20 anos de gestação".
"Hoje, tenho todo o prazer e honra de lançar na pátria de Amílcar Cabral, na localidade de Saltinho, a primeira pedra para a construção da subestação de Saltinho. A implementação da Interconexão reaviva as nossas relações seculares e reforça a solidariedade entre os nossos países e povos irmãos", afirmou o chefe de Estado guineense.
Ainda no seu discurso, após colocar barras de tijolo no local onde será construída a primeira subestação da linha de interconexão, o líder guineense considerou estarem a ser criadas as condições para o fornecimento da energia, além da agricultura, a alavanca para o desenvolvimento do país, conforme sublinhou.
O ministro dos Recursos Naturais e Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, disse que o projeto hoje lançado irá "melhorar substancialmente" a questão da eletricidade no país, favorecerá a produção da energia limpa, baixando o custo do produto junto da população e de empresas, bem como permitirá que companhias de telecomunicações utilizem os cabos de interconexão, em fibra ótica, para as suas operações.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
Fonte: DN / Braima Darame
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A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país, anunciou o ministro guineense dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embaló.
O projeto decorre no âmbito da OMVG (Organização para Valorização da bacia do Rio Gâmbia, em sigla francesa), que agrupa a Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
Segundo José Mário Vaz, o projeto de desenvolvimento de uma rede de energia elétrica no quadro desta organização "já é uma realidade após mais de 20 anos de gestação".
"Hoje, tenho todo o prazer e honra de lançar na pátria de Amílcar Cabral, na localidade de Saltinho, a primeira pedra para a construção da subestação de Saltinho. A implementação da Interconexão reaviva as nossas relações seculares e reforça a solidariedade entre os nossos países e povos irmãos", afirmou o chefe de Estado guineense.
Ainda no seu discurso, após colocar barras de tijolo no local onde será construída a primeira subestação da linha de interconexão, o líder guineense considerou estarem a ser criadas as condições para o fornecimento da energia, além da agricultura, a alavanca para o desenvolvimento do país, conforme sublinhou.
O ministro dos Recursos Naturais e Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, disse que o projeto hoje lançado irá "melhorar substancialmente" a questão da eletricidade no país, favorecerá a produção da energia limpa, baixando o custo do produto junto da população e de empresas, bem como permitirá que companhias de telecomunicações utilizem os cabos de interconexão, em fibra ótica, para as suas operações.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
Fonte: DN / Braima Darame
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terça-feira, março 05, 2019
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PAIGC E MADEM G-15 RETIRAM PALCOS DE CAMPANHA NA UDIB SOB FORTE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
Cidade de Bissau sob alerta máxima. Polícias em todas as localidades para manter a ordem, permitindo os carnavalescos e os políticos manifestarem-se. Mas, a zona da UDIB é "carga explosiva."
Os palcos das campanhas eleitorais do PAIGC e do MADEM G-15 montados a 50 metros de distância nas dependências do UDIB, em Bissau, foram hoje removidos para “evitar eventuais desordens que possam resultar-se em banho de sangue”.
Tudo aconteceu sob forte dispositivo de segurança, impedindo a circulação de viaturas na zona.
O PAIGC entrou com uma previdência cautelar junto do tribunal para reclamar o direito ao espaço. Ganhou a justiça. Mas ela nunca foi aplicada.
“Tribunal deu razão ao PAIGC, ordenou ao MADEM-G-15 a retirar o palco instalado a frente da UDIB e se abdique de todos os atos que podem por em causa as atividades e integridade física dos militantes e simpatizantes do PAIGC,” dizia o advogado dos libertadores.
Após o anúncio da decisão, Umaro Sissoco Embaló advertiu tudo e todos:
“Tribunal não é propriedade de ninguém. Aguardem, depois verão o que vai acontecer... Vivemos todos em paz ou vivemos todos doutra forma, mas tem que haver respeito recíproco. No MADEM-G15, da mesma forma que temos pessoas dispostas a fazer paz, é assim também que temos as que estão dispostas a defender a nossa integridade. Ninguém pode nos desrespeitar. Qualquer provocação terá sua resposta adequada.” Avisou Sissoco.
Estamos num país onde tudo pode acontecer. Quem tem dinheiro e força acha que tem tudo. Esquecendo que Deus está com todos.
Bom, se tudo agora é sem efeito. A ordem é para se retirar os palcos no local, é importante questionar a onde está a justiça?
Que vale a pena recorrer a justiça se bem que ela não é aplicada pelas autoridades do país?
Absurdo!
Fonte: Notabanca; 04.03.2019
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terça-feira, março 05, 2019
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