terça-feira, 29 de julho de 2025

"Uma pena". Trump afirma que ultimato à Rússia expira em "dez dias"... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump advertiu hoje que o seu ultimato ao homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim à guerra na Ucrânia vai expirar dentro de dez dias.

Por LUSA 

No regresso da Escócia, Trump disse aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, que o prazo dado a Moscovo na segunda-feira era de "dez dias a partir de hoje", sob pena dos Estados Unidos imporem sanções à Rússia.

Trump sublinhou que não tinha recebido qualquer notícia de Putin desde então, acrescentando que era "uma pena".

"Vamos impor tarifas e outras coisas", disse, não sem antes observar que não sabia "se isso vai afetar a Rússia, porque obviamente ele [Vladimir Putin] quer que a guerra continue".

Poucas horas depois do ultimato de Trump, a Rússia realizou um ataque que causou 27 mortos civis, na noite de segunda-feira.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou já o ataque que visou também uma prisão em Zaporijia e sublinhou, na rede social X, que apesar da "declaração muito necessária do Presidente Trump", os ataques prosseguem. 

"Cada ataque russo, em resposta aos apelos do mundo para parar a guerra, só prova uma coisa: a pressão é necessária", adiantou.

As bombas mataram pelo menos 16 reclusos e feriram mais de 90, disse o Ministério da Justiça da Ucrânia.

"Não é possível que os russos não soubessem que estavam a atacar civis nessas instalações", escreveu Zelenski, numa publicação anterior no X.

Um balanço anterior do ataque dava conta da morte de 16 pessoas.

O Kremlin negou, através do porta-voz Dmitri Peskov, que estivesse a "atingir civis", afirmando que o exército russo estava apenas a realizar bombardeamentos "sobre infraestruturas militares ou infraestruturas ligadas ao exército".

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, na sequência da desagregação da antiga União Soviética.

Kyiv tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

O Presidente da República, visitou as obras do novo edifício-sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

 Gaitu Baldé / Presidência da República da Guiné-Bissau

Fernando Gomes regressa ao cargo de Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau... O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exonerou Bacari Biai do cargo de Procurador-Geral da República, nomeando para o seu lugar Fernando Gomes, que regressa assim a funções que já havia desempenhado anteriormente

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exonerou Bacari Biai do cargo de Procurador-Geral da República, nomeando para o seu lugar Fernando Gomes, que regressa assim a funções que já havia desempenhado anteriormente.

O anúncio foi feito através de um decreto presidencial lido por Fernando Delfim da Silva, conselheiro político do Presidente, sem que fossem avançadas as razões para a exoneração de Bacari Biai.

Fernando Gomes, jurista de carreira, já havia ocupado o cargo de Procurador-Geral da República, tendo sido nomeado em 2020 por Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, após a demissão de Ladislau Embassa.

Marcelo 'a banhos' na praia? Vídeo chega à revista francesa Paris Match... Publicação francesa destaca que o Presidente da República tem um mandato marcado pela "proximidade com a população", salientando ainda que Marcelo Rebelo de Sousa "cultiva a simplicidade... e o bronzeado."

Por Notícias ao Minuto 

Os portugueses já estão habituados à presença de Marcelo Rebelo de Sousa 'a banhos' nas praias nacionais. Mas, hoje, o facto de o Presidente da República frequentar as areias e águas do nosso país foi notícia lá fora, nomeadamente na francesa Paris Match. 

Numa publicação colocada esta terça-feira nas redes sociais Instagram e Facebook, a revista mostra um vídeo do chefe de Estado na praia em Cascais - onde é possível perceber que ainda dá 'um dedo de conversa' com um outro banhista. 

"O Presidente português passeia pela praia entre veraneantes", é o 'título' do post. 

E prossegue: "Marcelo Rebelo de Sousa, fiel à sua imagem, foi visto em Cascais, a passear na praia! Uma proximidade com a população que tem sido parte integrante da sua imagem desde o início do mandato: um chefe de Estado que cultiva a simplicidade... e o bronzeado."

Os créditos do vídeo são da página de TikTok de Tati Lopes (tatiloopess), que partilhou as imagens há dois dias.

Veja a publicação abaixo: 👇

Rússia quer explorar urânio no Níger e desenvolver energia nuclear... A Rússia quer explorar o urânio que existe no Níger e desenvolver a sua energia nuclear, declarou hoje o ministro russo da Energia que está numa visita oficial a Niamey.

Por LUSA 

"O nosso principal objetivo é explorar o urânio, bem como criar um sistema inteiro de exploração do mesmo", declarou à imprensa o ministro russo, Sergey Tsivilyov, após uma reunião com o chefe de Estado do Níger, o general Abdourahamane Tiani.

O grupo russo Rosatom (uma empresa estatal de energia nuclear) e o Ministério da Energia do Níger assinaram "um memorando de entendimento mútuo" sobre a cooperação no domínio do 'nuclear civil' (energia nuclear), segundo um comunicado do ministério russo.

"A nossa tarefa não é apenas participar na extração de urânio, mas criar todo um sistema de desenvolvimento do 'nuclear civil' no Níger", sublinhou Tsiviliov, citado no comunicado.

Desde a chegada ao poder, a junta declarou várias vezes que desejava rever o sistema de exploração de matérias-primas em solo nigerino por companhias estrangeiras.

Em dezembro de 2024, a Orano, uma empresa multinacional presente no Ocidente, tinha confirmado a perda do controlo operacional das suas três filiais mineiras no Níger, que detém em mais de 60%: a mina de Somaïr, a de Cominak (fechada desde 2021) e o jazigo de Imouraren, um dos mais importantes do mundo.

Em maio, a Orano tinha declarado à agência noticiosa France-Presse (AFP) que vários atores tinham expressado interesse na retoma dos seus locais mineiros no Níger.

No entanto, nenhuma informação hoje divulgada confirma que estas três filiais passam agora para o controlo russo.

Questionada pela AFP, a Orano não quis pronunciar-se de imediato sobre a vontade de Moscovo de explorar o urânio nigerino.

O urânio foi descoberto no país em 1957 pelo Gabinete de Pesquisas Geológicas e Mineiras francês (BRGM) e entrou em produção em 1971.

Em 2023, o país produziu 3.527 toneladas de urânio, ou seja, 6,3% da produção mundial, segundo a Globaldata.

O Níger é governado pelo general Abdourahamane Tiani desde o golpe de Estado ocorrido em julho de 2023. 

Os militares no poder viraram as costas a França, a ex-potência colonial, para se aproximarem mais da Rússia que os ajuda na luta antiterrorista, como os seus aliados do Mali e do Burkina Faso, igualmente dirigidos por juntas.

FMI melhora previsão de crescimento mundial para 3% em 2025... O FMI reviu hoje em alta as previsões de crescimento mundiais para 2025 e 2026, projetando uma variação de 3% para este ano e de 3,1% para o próximo, em parte pelo desanuviamento da guerra comercial.

Por LUSA 

No relatório sobre as perspetivas para a economia mundial, hoje divulgado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhora a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial deste ano em 0,2 pontos percentuais face ao que projetava em abril e a de 2026 em 0,1 pontos.

Segundo a instituição, a trajetória reflete em particular quatro efeitos: um crescimento económico "mais forte do que o previsto" no início do ano, antes da entrada em vigor dos novos direitos aduaneiros anunciados pelos Estados Unidos da América (EUA) e da resposta dos parceiros comerciais; a aplicação de "taxas médias efetivas nos direitos aduaneiros dos EUA inferiores às anunciadas em abril"; uma melhoria "das condições financeiras, nomeadamente devido a um dólar norte-americano mais fraco"; e a existência de "expansão orçamental" nalgumas das principais economias.

Para os Estados Unidos, maior economia global, o FMI prevê um crescimento de 1,9% este ano (abaixo dos 2,8% de 2024) e uma melhoria para 2% no próximo ano.

Há uma revisão em alta em relação ao relatório de abril, altura em que projetava uma variação do PIB de 1,8% para 2025 e de 1,7% para 2026.

A China, segunda maior economia mundial, deverá crescer 4,8% (mais 0,8% do que o previsto em abril).

"Esta revisão reflete uma atividade mais forte do que o esperado no primeiro semestre de 2025 e a redução significativa das tarifas entre os EUA e a China", explica o FMI, que conta que a estabilização no volume dos inventários das mercadorias no segundo semestre "compense parcialmente" o efeito extraordinário que se verificou nas encomendas no início do ano.

Para 2026, o crescimento da China também foi revisto em alta em 0,2 pontos percentuais, para 4,2%, "refletindo novamente as taxas tarifárias efetivas mais baixas".

A Índia deverá registar uma variação de 6,4% tanto em 2025 como em 2026, crescendo em cada ano mais 0,2 pontos do que o previsto no relatório anterior. A melhoria reflete "um ambiente externo mais favorável do que o previsto", justifica o FMI.

Para a zona euro, a previsão de 2025 também melhora, mas a de 2026 não sofre alterações. O FMI aponta para um crescimento de 1% para este ano, mais 0,2 pontos percentuais do que fazia em abril (0,8%). Já para 2026 continua a prever os mesmos 1,2%.

O FMI salienta que a melhoria "é em grande parte impulsionada pelo forte resultado do PIB da Irlanda no primeiro trimestre do ano", ainda que este país "represente menos de 5% do PIB da zona do euro".

Segundo FMI, a Alemanha deverá crescer 0,1% este ano, França 0,6%, Itália 0,5% e Espanha 2,5%.

O Reino Unido deverá crescer este ano 1,2%, o Japão 0,7%, o Canadá 1,6% e a Rússia 0,9%.

O FMI alerta que uma subida das taxas aduaneiras pode conduzir a "um crescimento mais fraco" e que a "elevada incerteza" pode "começar a pesar mais fortemente sobre a atividade" se os prazos para a aplicação das tarifas se esgotarem sem que os EUA e outros parceiros cheguem "acordos substanciais e permanentes".

Da mesma forma, avisa que as tensões geopolíticas podem "perturbar as cadeias de abastecimento globais e fazer subir os preços das matérias-primas". Ao mesmo tempo, a existência de défices orçamentais mais altos ou de uma "maior aversão ao risco" podem levar a um aumento das taxas de juro de longo prazo e "restringir as condições financeiras globais", refere o FMI.

Conjugada com a fragmentação na economia, as restrições podem "reacender a volatilidade nos mercados financeiros", adverte.

Por outro lado, em sentido positivo, "o crescimento global pode ser impulsionado se as negociações comerciais levarem a um quadro previsível e a uma redução das tarifas".

Em relação à inflação, o fundo prevê um abrandamento para 4,2% em 2025 e para 3,6% em 2026, "uma trajetória semelhante à projetada em abril".

No entanto, sublinha que continuam a existir "diferenças assinaláveis" entre países, verificando-se uma inflação "acima do objetivo" nos EUA, mas mais "moderada" noutras grandes economias.

Oito hábitos que ajudam a reduzir o risco de cancro da mama... Atualmente, não há nenhuma forma comprovada de prevenir o cancro da mama. No entanto, é possível reduzir o risco através de algumas mudanças no estilo de vida. Atente nestes oito hábitos.

Por LUSA 

O cancro da mama é responsável por cerca de um em cada três novos diagnósticos de cancro em mulheres todos os anos e é o segundo tipo de cancro mais comum entre as mulheres nos EUA, noticia o Healthline.

Atualmente, não há nenhuma forma comprovada de prevenir o cancro da mama. No entanto, é possível reduzir o risco através de algumas mudanças no estilo de vida.

Atente nestes oito hábitos, revelados por especialista citados pela referida publicação, que ajudam a reduzir o risco de cancro da mama:

1- Mantenha-se fisicamente ativo

Muitos estudos indicam que a atividade física pode ajudar a reduzir o risco de cancro da mama.

Também pode ajudar a manter um peso saudável e fortalecer os músculos e o coração, melhorando a saúde em geral.

Tente fazer pelo menos 30 minutos de exercício todos os dias. Recomenda-se que os adultos façam 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana.

2- Mantenha um peso saudável

De acordo com o Instituto Nacional do Cancro dos EUA, ter obesidade aumenta o risco e pode piorar os resultados para pessoas que já receberam um diagnóstico de cancro da mama.

Alcançar ou manter um peso moderado é a melhor maneira de reduzir os riscos.

3- Siga uma dieta saudável

Uma dieta nutritiva pode fazer mais do que ajudá-lo a manter um peso saudável, pode também ajudar a reduzir o risco de cancro da mama.

É importante priorizar certos alimentos, que podem ter efeitos protetores e anticancerígenos quando consumidos com moderação. São eles:

  • Frutas e vegetais, especialmente bagas e vegetais de folhas verdes escuras (por exemplo, couve, brócolos);
  • Grãos integrais;
  • Gorduras saudáveis (por exemplo, salmão, azeite, abacates, nozes, sementes);
  • Alimentos ricos em fibras.

4- Evite fumar

O risco de cancro da mama aumenta quanto mais tempo e mais cigarros fumar, sugere uma revisão de pesquisa de 2023.

5- Limite o consumo de álcool

A relação entre o álcool e o cancro da mama ainda está a ser estudada, mas é um fator de risco bem conhecido para muitos tipos de cancro.

O risco é maior para pessoas que consomem duas a três bebidas por dia do que para pessoas que não bebem. No entanto, mesmo uma única bebida por dia está associada a um risco maior de cancro da mama.

6- Se possível, amamente

Uma revisão de estudos realizada em 2023 associou a amamentação ao risco reduzido de cancro da mama, possivelmente devido às alterações hormonais, imunológicas e fisiológicas que provoca no corpo.

7- Tome anticoncepcionais e terapia hormonal da menopausa com cautela

Algumas pesquisas associam anticoncepcionais e terapia hormonal da menopausa a um risco aumentado de cancro da mama. Mas o risco depende do medicamento ou terapia que toma, quando o toma, e a duração do tratamento. Fale com o seu médico.

8- Faça exames regulares para deteção do cancro da mama

Seguir as diretrizes de exames regulares é uma das melhores maneiras de ajudar a reduzir o risco de cancro da mama e mortalidade.

As mamografias podem detetar anomalias no tecido mamário precocemente e descobrir o cancro antes que os sinais apareçam.


Leia Também: Cancro silencioso está a aumentar e mulheres negras enfrentam maior risco

Um novo estudo revela um aumento preocupante nos casos de cancro do útero, especialmente entre mulheres negras. Este tipo de cancro, que é o quarto mais comum entre as mulheres, tem visto um aumento na mortalidade, com mulheres negras a enfrentar um risco desproporcionalmente maior.


Leia Também: Sinais de que está com deficiência de mineral ligado a sistema imunitário

É o segundo mineral mais abundante no corpo, atrás apenas do cálcio, regulando o metabolismo, a saúde imunológica, a cicatrização de feridas e o crescimento celular.


Ministro israelita afirma que não haverá Estado palestiniano com Hamas.... O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Sa'ar, declarou hoje que a criação de um Estado palestiniano não vai acontecer e que a ofensiva militar na Faixa de Gaza não terminará enquanto o Hamas se mantiver no poder.

Por LUSA 

"Estabelecer um Estado palestiniano hoje é estabelecer um Estado do Hamas, um Estado 'jihadista'. Isso não vai acontecer", afirmou o ministro israelita numa conferência de imprensa.

Estamos conscientes de que hoje existem países na Europa com grandes populações muçulmanas. Por vezes, isso afeta as políticas dos seus governos. Mas isso não pode nem deve levar Israel ao suicídio. Não permitiremos um Estado terrorista 'jihadista' no coração da nossa terra ancestral", afirmou.

Sa'ar explicou que a pressão diplomática não irá alterar a política do Governo israelita e que "nenhuma força externa fará com que Israel sacrifique a sua segurança".

Para o ministro israelita, a pressão sobre Israel está a "sabotar" as perspetivas de um acordo de cessar-fogo com o Hamas, levando o grupo islamita a "endurecer a sua posição".

"A pressão internacional não deve recair sobre Israel. Deve recair sobre o Hamas", observou, acrescentando que o fim da ofensiva israelita enquanto este grupo se mantiver no poder em Gaza seria uma "tragédia para israelitas e palestinianos".

Sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza e a escassez de alimentos devido ao bloqueio israelita, que levou a ONU a alertar para o grave risco de fome no enclave, o ministro afirmou que "a situação é difícil".

No entanto, acrescentou que o Governo israelita "está a trabalhar arduamente em circunstâncias muito difíceis, desde o início da guerra até hoje, para facilitar a entrada de ajuda humanitária".

O ministro negou que Israel esteja a adotar uma "política de fome" em Gaza e atribuiu a responsabilidade da situação no enclave palestiniano ao Hamas.

Israel, segundo Sa'ar, está a facilitar o trabalho de países como os Emirados e a Jordânia, que participaram nos últimos dias em lançamentos aéreos de alimentos para a Faixa de Gaza, e que fará o mesmo com outros que manifestaram interesse, como Marrocos, Alemanha e Itália.

Estes lançamentos aéreos estão a acontecer desde o passado domingo, quando Israel anunciou uma "pausa humanitária" na sua ofensiva militar em algumas zonas de Gaza. Isso não impediu o exército israelita de continuar a atacar a Faixa de Gaza, deixando dezenas de mortos todos os dias [quase 100 este domingo, segundo o Ministério da Saúde de Gaza].

Sa'ar afirmou que Israel estabeleceu "corredores humanitários" através dos quais 200 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa na segunda-feira.

Nos últimos dois meses, acrescentou o ministro, entraram 5.000 camiões, um terço dos 15.000 [cerca de 500 por dia] que as organizações humanitárias consideram necessários para atender as necessidades da população no enclave palestiniano.


Leia Também: Mais de 60 mil palestinianos já morreram na guerra

Mais de 60 mil palestinianos morreram na guerra entre Israel e o Hamas, que começou há 21 meses, declarou hoje o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano.


Ministro da Educação Nacional Herry Mané abre Workshop Técnico para a Implementação do Projecto da União Africana ligado a Integração da Educação CADEG no Currículo Escolar.

Governo através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, quer adotar novas medidas nas aquisições dos terrenos entre os quais, não reconhecer os terrenos com declaração de cedência sem título de concessão da parte do Governo.

A garantia é do Ministro da tutela, José Carlos Esteves na cerimónia do encerramento do curso de formação em sistema de informação geográfica destinada aos técnicos do Ministério A formação que durou três meses teve o financiamento da União Europeia e executado pela UN-Habitat. 

Protestos contra custo de vida lançam caos em Luanda. Bastou uma greve... Os distúrbios coincidiram com o primeiro dia de greve dos taxistas em Luanda, que reclamam a subida dos combustíveis, e com as manifestações contra o aumento do custo de vida em Angola. O presidente tinha também acabado de regressar ao país.

Por noticiasaominuto.com  29/07/2025

A capital angolana foi abalada por uma onda de protestos violentos, marcada por episódios de vandalismo e pilhagens, que já causaram vítimas mortais - apesar de ainda não haver dados oficiais.

Os distúrbios coincidiram com o primeiro dia de greve dos taxistas em Luanda, que reclamam a subida dos combustíveis, e com as manifestações (programadas também para terça e quarta-feira) contra o aumento do custo de vida em Angola.

Os ânimos inflamaram e grupos de jovens revoltados com as condições no país invadiram diversas zonas da cidade e das periferias, causando o caos. Estradas bloqueadas com barricadas e pneus incendiados, estabelecimentos comerciais e viaturas vandalizadas, incluindo autocarros e carros da polícia.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, milhares de pessoas são vistas pelas ruas, carregadas com produtos pilhados de lojas ou a perseguir transportes que circulavam nas ruas. Alguns queimaram cartazes com a imagem do presidente angolano João Lourenço, que regressou ao país no dia dos tumultos, depois de uma visita de três dias a Portugal.

Nas ruas, as autoridades disparavam para o ar para tentar dispersar as multidões e repor a ordem na capital, e foram obrigados a interditar as vias barricadas e com pneus incendiados para controlar os distúrbios.

Estabelecimentos encerraram mais cedo em Luanda 

A Associação das Empresas do Comércio e da Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) anunciou que todos os estabelecimentos comerciais iam fechar mais cedo temporariamente para assegurar a "salvaguarda de pessoas e bens". Pelo menos nos próximos dias, o horário de encerramento passa a ser às 17h.

Ao longo do dia, outros estabelecimentos foram anunciando o encerramento dos balcões, pelo menos, até quarta-feira. Lojas, supermercados, e até algumas escolas, fecharam as portas por precaução, enquanto a capital angolana não regressa à normalidade.

Estado angolano diz que desacatos são um "ataque ao estado democrático"

O estado angolano não demorou a reagir aos desacatos em Luanda. Num comunicado lido em televisão nacional, o governo disse que as "ações criminosas que atentam contra a estabilidade pública representam um ataque ao Estado democrático e de direito e ao bem-estar dos cidadãos".

Segundo o Ministério do Interior, "são atos premeditados de sabotagem e intimidação que não serão, em hipótese alguma, tolerados, pelo que as autoridades estão a tomar todas as medidas necessárias para a manutenção da ordem e tranquilidade públicas, bem como para identificar, responsabilizar e levar à justiça os mandantes e executores desses atos deploráveis".

Autoridades dizem que foram detidas mais de 100 pessoas

Em conferência de imprensa, o porta-voz da Polícia Nacional, o subcomissário Mateus Rodrigues garante que a situação já está sob controlo, e que cerca de 100 pessoas foram detidas por perturbação da ordem pública. E frisa que mais pessoas vão ser detidas e levadas à justiça pelos desacatos em Luanda.

"Temos dados, temos imagens, nós continuamos com a investigação e todos aqueles que praticaram os atos de pilhagem serão detidos, para além destes 100, haverá outras detenções e todos eles serão levados aos órgãos de justiça", afirmou o subcomissário.

Neste último balanço (até ao momento) as autoridades deram conta de pelo menos 20 autocarros destruídos, sendo que os que foram danificados ainda estão por contabilizar.

Quanto a vítimas, a polícia não forneceu qualquer tipo de informação, nem sobre feridos durante os tumultos. Na primeira intervenção, tinham mencionado uma pessoa ferida, que terá sido, entretanto, socorrida.

No entanto, os enviados da agência Lusa em Luanda dizem ter visto, pelo menos, um corpo na via pública, numa altura em que eles próprios eram ameaçados com apedrejamento pelos populares exaltados nas ruas. 

Outras testemunhas garantem que há mais mortos, apesar de a polícia não adiantar estas informações.

O porta-voz da Polícia Nacional fez, no entanto, questão de realçar que os dados apresentados ainda são preliminares e que a polícia continua a receber informações de vários pontos da cidade onde os tumultos ocorreram.

Consulado português em Luanda desaconselha deslocações

O consulado apela que os portugueses mantenham a "prudência e vigilância" e que evitem deslocações desnecessárias para a capital angolana. 

Em comunicado, publicado na página oficial do consultado, dizem que "a atual situação de segurança em Luanda é objeto de monitorização e acompanhamento próximo por parte da representação diplomática de Portugal em Angola". 

E sugerem que os cidadãos portugueses em Luanda adiram ao canal de WhatsApp do Consulado-Geral de Portugal em Luanda, disponível através da ligação: https://whatsapp.com/channel/0029Vb60CvfEquiG2BpxWf2g.


Leia Também: Taxistas angolanos demarcam-se de atos de vandalismo e cancelam greve

A Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se hoje dos atos de vandalismo praticados por "oportunistas" contra pessoas inocentes, bens públicos e privados, no âmbito da paralisação dos taxistas em Luanda, e anunciou a suspensão da greve.

Nova tecnologia pode usar Wi-Fi para te rastrear... Pesquisadores italianos criam tecnologia que usa distorções em sinais Wi-Fi para reidentificar indivíduos com 95% de precisão

Imagem: GreenTech/Shutterstock  Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Bruno Capozzi  olhardigital.com.br

Na era digital, a vigilância vai muito além de câmeras e smartphones. Pesquisadores da Universidade La Sapienza, em Roma, desenvolveram um sistema chamado WhoFi, capaz de identificar pessoas com base em como seus corpos interferem nos sinais de Wi-Fi — sem necessidade de dispositivos ou câmeras.

Utilizando a técnica conhecida como Channel State Information (CSI), o WhoFi detecta alterações nos sinais Wi-Fi causadas pelas características físicas dos indivíduos.

Essas variações funcionam como uma “impressão digital biométrica” e, quando analisadas por redes neurais profundas baseadas em arquiteturas de transformadores, permitem reidentificação com até 95,5% de precisão, segundo testes com o banco de dados NTU-Fi.

Nova tecnologia faz Wi-Fi pode identificar pessoas só pelo jeito que o corpo interfere no sinal (Imagem: Shutterstock/A_stockphoto)

Preocupações sobre privacidade

  • Diferente de sistemas visuais, o Wi-Fi pode atravessar paredes, operar no escuro e não depende de imagens, o que levanta preocupações éticas: embora aparente ser mais “respeitoso à privacidade”, o método facilita rastreamento passivo e invisível.
  • A reidentificação, usada há tempos em câmeras de segurança, ganha nova força com essa abordagem sem imagem e sem dispositivo.
  • O avanço se insere em um contexto de crescente investimento em sensoriamento por Wi-Fi, com organizações como a Wi-Fi Alliance promovendo roteadores como sensores ambientais.

Sinal do Wi-fi é afetado pelos corpos das pessoas, algo chamado de “impressão digital biométrica”, que pode ser usado como ferramenta de vigilância (Imagem: UnImages/Shutterstock)

Novo sistema é melhor que tecnologias já conhecidas

O WhoFi supera sistemas anteriores, como o EyeFi (2020), que atingia 75% de precisão, e marca um salto significativo no uso de redes Wi-Fi como ferramenta de vigilância biométrica passiva.

O estudo foi publicado no repositório arXiv.

Novo sistema reacende debate sobre privacidade em ambientes conectados (Imagem: Miha Creative / Shutterstock.com)

Presidente de Taiwan impedido de fazer escala nos EUA após objeção da China... O executivo de Donald Trump negou permissão ao Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, para fazer escala em Nova Iorque a caminho da América Central, após a China levantar objeções à visita, segundo o Financial Times.

© Lusa   29/07/2025 

O Presidente de Taiwan planeava transitar pelos EUA em agosto a caminho do Paraguai, Guatemala e Belize - países que reconhecem Taiwan como um estado - mas os EUA informaram Lai que não poderia escalar em Nova Iorque, disseram três fontes ao diário britânico.

O gabinete de Lai emitiu hoje um comunicado afirmando que não tinha planos para viajar para o estrangeiro num futuro próximo, uma vez que Taiwan estava a recuperar de um tufão recente e que estava em negociações com Washington sobre tarifas alfandegárias.

Segundo o Financial Times, a decisão de não viajar ocorreu depois de Lai ter sido informado de que não teria permissão para visitar Nova Iorque.

 A decisão norte-americana surge numa altura em que Washington dá sinais de adotar uma postura mais branda em relação à China, enquanto pressiona para uma cimeira entre Trump e o Presidente Xi Jinping.

O Financial Times noticiou na segunda-feira que o Departamento de Comércio dos EUA tinha sido instruído para congelar os rigorosos controlos de exportação planeados contra a China, enquanto os países realizam negociações comerciais e discutem uma cimeira.

A China opõe-se à visita dos dirigentes taiwaneses aos EUA, que não mantêm relações diplomáticas oficiais com Taipé.  

Em 2023, o governo de Joe Biden permitiu que a então Presidente Tsai Ing-wen parasse em Nova Iorque a caminho do Belize e da Guatemala.

Interpelada pelo FT, a Casa Branca escusou-se a fazer comentários.  

O Gabinete de Representação Económica e Cultural de Taipé, em Washington, que serve como embaixada de facto, referiu apenas que Lai "não tem atualmente planos para visitas ao estrangeiro num futuro próximo".

Taiwan é governado de forma autónoma desde 1949 sob o nome de República da China e possui Forças Armadas e um sistema político, económico e social diferente do da República Popular da China, destacando-se como uma das democracias mais avançadas da Ásia.

As autoridades de Pequim consideram Taiwan como uma "parte inalienável" do território chinês e não descartam o uso da força para concretizar a "reunificação" da ilha e do continente, um dos objetivos de longo prazo traçados por Xi Jinping, após a sua chegada ao poder em 2012.

Fontes consultadas pelo FT indicaram que a administração Trump estava a tentar evitar comprometer as negociações comerciais com a China.  

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, iniciaram hoje uma terceira ronda de negociações em Estocolmo.  

A reunião decorre no início de uma semana decisiva para a política comercial do Presidente norte-americano, Donald Trump, uma vez que as tarifas aplicadas à maioria dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos deverão sofrer um forte aumento a partir de 01 de agosto.

As discussões em Estocolmo visam prolongar a pausa de 90 dias negociada em maio, em Genebra, que pôs fim às represálias de ambos os lados do Pacífico, responsáveis por sobretaxas de 125% sobre produtos norte-americanos e 145% sobre produtos chineses.

 A administração Trump também evitou tomar medidas duras contra a China depois de Pequim ter abrandado a exportação de terras raras para os EUA em maio, usando o seu domínio no sector como alavanca contra Washington.


Três brigadas russas eliminadas em Sumy por forças de elite de Kyiv... Forças de elite ucranianas eliminaram três brigadas russas que lideravam a incursão na região fronteiriça de Sumy, na Ucrânia, matando ou ferindo centenas de inimigos e capturando prisioneiros, segundo media locais.

© Yehor Kryvoruchko/Kordon.Media/Global Images Ukraine via Getty Images   Lusa   29/07/2025 

A batalha, que durou duas semanas, terminou com as unidades de fuzileiros motorizados e fuzileiros navais de elite de Moscovo cercadas e bombardeadas durante dias por 'drones', obuses e artilharia de foguetes ucranianos, segundo o Kyiv Post, que cita notícias e relatos de combate de fontes pró-Kremlin e pró-Kyiv.

 Com base nas referidas fontes, o jornal ucraniano estima que cerca de 700 soldados russos foram eliminados, juntamente com material de guerra, na região fronteiriça.

Relatos de uma vitória ucraniana significativa perto da aldeia de Kindrativka, a cerca de quatro quilómetros (2,5 milhas) da região ocidental de Kursk, na Rússia, surgiram pela primeira vez nos meios de comunicação ucranianos na sexta-feira.  

A confirmação oficial chegou no domingo, e o 225º regimento ucraniano publicou na segunda-feira um vídeo que mostra a sua infantaria a caminhar alegadamente dentro da aldeia de Kindrativka e soldados russos mortos.

Segundo algumas fontes, as forças de Kyiv também capturaram a aldeia adjacente de Andriivka, a cerca de três quilómetros a leste, mas ainda há relatos de combates intensos em curso na zona.

Os 'bloggers' de ambos os lados apontaram os 30º e 40º Regimentos de Fuzileiros Motorizados da Rússia, juntamente com a 155ª Brigada de Infantaria Naval de elite, como as unidades derrotadas.  

Uma única brigada ou regimento russo em pleno efectivo conta - no papel - com cerca de 2.000 homens.  

Os bloggers militares ucranianos estimam entre 700 e 1.000 o número de soldados russos mortos, feridos ou feitos prisioneiros.  

Fontes de ambos os lados disseram que as unidades que estavam presas em Kindrativka foram eliminadas.

A confirmar-se, a vitória representa o maior sucesso terrestre das Forças Armadas da Ucrânia (AFU) desde junho de 2024, quando avançaram dezenas de quilómetros na região russa de Kursk contra uma oposição inicialmente fraca e, por vezes, em pânico.

Os bloggers russos identificaram a 158ª Brigada Motorizada, a 17ª Brigada Mecanizada Pesada e a 78ª Brigada de Assalto da Ucrânia em apoio dos ataques da mais recente ofensiva do 225º Regimento.

Se os detalhes do envolvimento destas unidades ucranianas forem confirmados, a dimensão das forças destacadas nas batalhas de Kindrativka-Andriivka representa a maior operação ofensiva terrestre ucraniana desde o início de 2025.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.  


"Hamas deve abdicar do controlo sobre a Faixa de Gaza e entregar armas"... O primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Mustafa, defendeu hoje na Assembleia Geral da ONU que o movimento islamita Hamas "deve abdicar do controlo" da Faixa de Gaza e entregar as suas armas.

© Palestinian Presidency / Handout/Anadolu via Getty Images   Lusa   28/07/2025 

"A firmamos que o Estado Palestiniano está pronto para assumir a total responsabilidade pela governação e segurança em Gaza, com o apoio árabe e internacional", afirmou o primeiro-ministro palestiniano, numa intervenção no primeiro dia da Conferência Internacional para a Solução de Dois Estados no Médio Oriente, organizada pela França e pela Arábia Saudita na ONU.

"O Hamas deve abdicar do seu controlo sobre a Faixa de Gaza e entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana", declarou Mustafa, fazendo eco dos compromissos assumidos em junho pelo Presidente Mahmoud Abbas de governar o território.

 A conferência internacional dedicada à solução de dois Estados (Palestina e Israel), organizada pela França e pela Arábia Saudita, teve hoje início na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Portugal está representado na reunião de alto nível pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Na sessão de abertura, o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Faisal bin Farhan, saudou a decisão do Presidente francês, Emmanuel Macron, de reconhecer o Estado da Palestina em setembro, refletindo "um consenso internacional crescente sobre o direito do povo palestiniano a estabelecer o seu Estado independente".

Até ao momento, pelo menos 142 dos 193 países-membros da ONU reconhecem o Estado palestiniano, segundo dados da agência noticiosa France-Presse.

Entre os 27 da União Europeia, cinco países reconhecem o Estado palestiniano: Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovénia e Suécia.

Perante o plenário das Nações Unidas, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, defendeu que não há alternativa à solução de dois Estados, israelita e palestiniano, para alcançar a paz no Médio Oriente.

"Só uma solução política de dois Estados pode ir ao encontro das legítimas aspirações dos israelitas e dos palestinianos de viver em paz e em segurança. Não há alternativa", declarou Barrot, na mesma linha que grande parte dos intervenientes na conferência.

"Após 22 meses de tentativas falhadas, é irrealista esperar um cessar-fogo duradouro sem delinear uma visão partilhada para o período pós-guerra em Gaza, sem delinear um horizonte político e uma alternativa a um estado de guerra permanente", insistiu.

O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelaty, apelou para salvar a solução de dois Estados e "evitar o veto de Israel" à criação de um Estado palestiniano independente, uma medida que conta com um amplo consenso internacional.

Por seu lado, o chefe da diplomacia da Jordânia, Ayman Safadi, denunciou que a criação de um Estado palestiniano não pode ser negociada porque Israel "não está disposto a sentar-se à mesa e negociar uma solução de dois Estados".

"Se todos concordamos que a solução de dois Estados é o caminho a seguir, e todos sabemos quem nos está a impedir de avançar, então é tempo de o mundo agir contra a parte, que é Israel, que está a impedir que a solução de dois Estados seja concretizada", afirmou o responsável jordano.

A conferência está a decorrer em Nova Iorque numa altura em que a condenação internacional da condução da guerra por parte de Israel em Gaza atinge o seu auge.

Israel e o seu aliado mais próximo, os Estados Unidos, recusaram participar na reunião, que, segundo Barrot, conta com a presença de representantes de 125 países, incluindo 50 ministros.

Os Estados Unidos (EUA) condenaram veementemente hoje a conferência internacional, qualificando-a como um "golpe publicitário" imprudente.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, defendeu num comunicado que a iniciativa está "longe de promover a paz".

"Esta conferência vai prolongar a guerra, encorajar o Hamas, recompensar a sua obstrução e minar os esforços concretos para estabelecer a paz", adiantou Bruce.


Angola: Episódios de violência: Estabelecimentos encerram mais cedo em Luanda... A Associação das Empresas do Comércio e da Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) manifestou hoje "profunda preocupação" com os episódios de vandalismo, pilhagem e perturbação da ordem pública" em Luanda e anunciou o encerramento mais cedo dos estabelecimentos comerciais.

© -/AFP via Getty Images     Lusa   28/07/2025

Em comunicado, a Ecodima, que congrega os principais operadores formais do setor do comércio e distribuição no país, frisou que os incidentes causam "perturbações no funcionamento do setor, com impacto direto sobre a integridade das cadeias de abastecimento, a segurança dos colaboradores, e a preservação do património empresarial". 

Para assegurar a "salvaguarda de pessoas e bens", a Ecodima anunciou que vai encerrar temporariamente os estabelecimentos comerciais às 17h00 para "garantir a mobilidade e segurança dos colaboradores que operam no setor do comércio".

Vários estabelecimentos bancários e comerciais foram emitindo, ao longo do dia, alertas dando conta do encerramento de balcões e estabelecimentos até quarta-feira.

Os eventos hoje registados em Luanda coincidiram com a greve de operadores de táxis e as manifestações contra o aumento do custo de vida programadas para hoje, terça e quarta-feira na capital angolana.

No seu comunicado, a Ecodima salienta que foram "registados ataques e vandalismo a diversos estabelecimentos comerciais e centros de distribuição, colocando em risco não apenas investimentos privados, mas também o regular fornecimento de bens essenciais à população".

A Ecodima recorda que o setor que representa "é um dos principais pilares da economia formal, sendo responsável por milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, pela maior parte da arrecadação fiscal não petrolífero e pela distribuição regular de bens de primeira necessidade a nível nacional".

"Qualquer perturbação severa ao seu normal funcionamento compromete, não apenas o bem-estar imediato da população, mas também a estabilidade fiscal, social e económica do país, assim como o normal abastecimento e reposição de 'stocks'", adianta.

Nesse sentido, a Ecodima apela à população a não atacar os bens privados e estabelecimentos comerciais, que destaca serem o "garante de postos de trabalho e de subsistência de milhares de famílias", e que sendo vandalizados "compromete a continua manutenção dos postos de trabalhos" relacionados.

Também hoje, em comunicado lido na televisão, o Ministério do Interior angolano classificou como "ações criminosas" os eventos ocorridos em Luanda "desde as primeiras horas" de hoje, considerando que "representam um ataque ao Estado democrático e de direito".

"Essas ações criminosas que atentam contra a estabilidade pública representam um ataque ao Estado democrático e de direito e ao bem-estar dos cidadãos", salienta-se num comunicado lido na televisão nacional.