terça-feira, 13 de junho de 2023

Putin ameaça criar "zona sanitária" em território ucraniano

© Lusa

POR LUSA  13/06/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que se a Ucrânia continuar com os seus ataques na fronteira, a Rússia será obrigada a criar o que chamou de "zona sanitária" no território do país vizinho.

"Se isto continuar, então possivelmente teremos de considerar a questão, e digo isto com muito cuidado, de criar em território ucraniano uma espécie de zona sanitária a uma distância tal que será impossível atingir o nosso território", disse Putin durante um encontro com correspondentes de guerra russos no Kremlin, transmitido pela televisão estatal, citado por agências internacionais de notícias.

Putin admitiu a necessidade de proteger melhor a fronteira dos ataques, sabotagens e incursões ucranianas, especialmente na região de Belgorod.

"É claro que temos de proteger os nossos cidadãos (...), a segurança das fronteiras tem de ser reforçada", afirmou.

Putin sublinhou que, "em princípio, poder-se-ia pensar que o inimigo se comportaria desta forma (...) e, certamente, preparar-se-ia melhor".

"O processo está a decorrer muito rapidamente. Este problema será resolvido", afirmou o líder russo, que tem sido amplamente criticado pela forma como lidou com a crise causada em vários distritos de Belgorod por incursões de paramilitares russos leais a Kiev.

O Presidente russo sublinhou que na região, que partilha uma fronteira de 540 quilómetros com a Ucrânia, "não há ninguém" do inimigo, uma vez que o exército e os guardas fronteiriços estão a operar ativamente em Belgorod.

Putin afirmou que Kiev quer que Moscovo desvie as suas tropas da linha da frente para a fronteira ucraniana, o que Putin rejeitou liminarmente.

Quanto aos ataques de drones em território russo, Putin reconheceu que a defesa antimíssil é concebida contra aviões e mísseis e que os drones modernos são feitos de materiais leves, "feitos de madeira, bastante difíceis de detetar".

"É claro que teria sido melhor se tivesse sido feito no momento certo e de forma adequada", disse, embora tenha afirmado estar "convencido" da defesa de Moscovo e de outras grandes cidades.

No início de maio, dois drones atingiram a cúpula do Palácio do Senado, onde se situa o gabinete pessoal do líder russo.

Ao mesmo tempo, considerou desnecessário declarar a lei marcial no país, o que foi pedido por alguns políticos e bloguistas militares, uma vez que tal regime implicaria a mobilização de milhões de reservistas.

"As pessoas terão de ser trazidas de volta a casa em algum momento, essa questão está a ser discutida no Ministério da Defesa", disse o chefe do Kremlin.

O Presidente russo recordou que a lei não prevê uma data específica para o regresso dos mobilizados e que tudo dependerá da situação na frente de batalha.

Insistiu que, nas condições atuais, "não há necessidade" de anunciar uma nova mobilização, embora tenha dito estar ciente dos apelos de algumas figuras públicas para "mobilizar mais um milhão ou dois milhões".

"Tudo depende do que pretendemos, dos nossos objetivos", acrescentou.

No entanto, sublinhou que, de momento, há pessoas suficientes que querem servir voluntariamente no exército, como os 156 mil homens que assinaram contratos com as forças armadas até agora este ano.

Neste encontro com a comunicação social, Putin anunciou ainda que a produção russa dos principais tipos de armas aumentou 2,7 vezes no ano passado, enquanto a produção das armas mais procuradas aumentou dez vezes.

"Tivemos um aumento de 2,7 vezes na produção dos principais tipos de armas num ano e, nos artigos mais procurados, aumentámos 10 vezes", disse Putin.

E prosseguiu: "As empresas trabalham em dois turnos, e muitas trabalham em três turnos. Trabalham praticamente dia e noite, com alta qualidade".

De acordo com o líder russo, não só o número de armas produzidas pela Rússia está a aumentar, como "a qualidade está a aumentar, a melhorar, as suas características, alcance e precisão estão a melhorar".

"E se não tivéssemos a operação militar especial, talvez nunca tivéssemos sabido como ajustar a nossa indústria militar para a tornar a melhor do mundo, e vamos fazê-lo", acrescentou.

E comparou esta situação com a da Ucrânia, que recebe todo o seu armamento do ocidente, mas cuja indústria militar é praticamente inexistente.

"O complexo industrial militar ucraniano vai simplesmente deixar de existir. O que é que eles produzem? Trazem-lhes munições, trazem-lhes equipamento, trazem-lhes armas, trazem-lhes tudo. Não se pode sobreviver assim, não se pode aguentar muito tempo", explicou.

Por esta razão, sublinhou Putin, "a questão da desmilitarização" da Ucrânia "é colocada a um nível prático".


QUÉNIA: Sobe para 303 o número de mortos após jejum extremo no Quénia

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   13/06/23 

O número de mortos no "massacre de Shakahola", uma floresta no Quénia onde se reunia uma seita que defendia o jejum extremo para "encontrar Jesus", subiu para 303, após a descoberta de mais 19 corpos, anunciou hoje um responsável regional.

O autoproclamado pastor da seita, Paul Nthenge Mackenzie, está preso desde 14 de abril, dia em que foram descobertas as primeiras vítimas, e será processado por "terrorismo", num caso que abalou este país altamente religioso da África Oriental.

ase todas as vítimas mortais do chamado "massacre de Shakahola", designação da floresta onde ocorreu a tragédia, foram exumadas das sepulturas e valas comuns encontradas, com exceção de alguns que morreram no hospital devido ao estado de desnutrição em que se encontravam.

As autópsias efetuadas a mais de uma centena de corpos revelaram que, embora todos apresentassem sinais de fome, os cadáveres de pelo menos três menores e um adulto apresentavam também vestígios de estrangulamento e asfixia.

As primeiras investigações da polícia sugerem também que os fiéis foram obrigados a continuar o jejum, mesmo que quisessem abandoná-lo.


Leia Também: Floresta onde foram encontrados corpos no Quénia será local de homenagem

OIM: Número de migrantes de África e Médio Oriente mortos bate recorde em 2022

© Lusa

POR LUSA   13/06/23 

O número de migrantes mortos provenientes do Norte de África e Médio Oriente rondou os 3.800 no ano passado, o número mais elevado desde 2017, anunciou hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Um total de 3.789 mortes foram registadas em 2022, mais 11% do que no ano anterior", segundo um comunicado de imprensa da OIM, que recorda que o anterior recorde foi atingido em 2017, quando morreram 4.255 pessoas que tentavam chegar à Europa.

"A região MENA (Médio Oriente, Norte de África) foi responsável por mais de metade de todas as mortes de migrantes em todo o mundo" no ano passado, acrescenta-se no comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

"Este número alarmante exige atenção imediata e esforços concertados para reforçar a proteção dos migrantes", afirmou o diretor regional da OIM, Othman Belbeisi, citado no comunicado de imprensa, no qual apela a "mais cooperação e recursos internacionais e regionais para enfrentar esta crise humanitária e evitar mais perdas de vidas".

Nas rotas de migração terrestre no Norte de África, "em particular a perigosa travessia do deserto do Saara" e no Médio Oriente, a OIM registou 1.028 mortes, embora tenha sublinhado que o número real de mortes deve ser muito mais elevado.

No que se refere à migração terrestre, o número mais elevado foi registado "no Iémen, onde a violência dirigida contra os migrantes se intensificou", segundo a OIM. Pelo menos 795 pessoas, na sua maioria etíopes, morreram ao tentar atravessar do Iémen para a Arábia Saudita.

Em 2022, as travessias marítimas clandestinas entre a região e a Europa foram marcadas por um "aumento do número de incidentes fatais após a partida de barcos do Líbano para a Grécia e Itália", com pelo menos 174 mortes, ou seja, metade do número de mortos no Mediterrâneo Oriental em 2022.

De acordo com a OIM, só em 2022 morreram ou desapareceram 2 406 migrantes no Mediterrâneo Oriental, Central e Ocidental, o que representa uma subida de 16,7% face ao anterior, e desde o início deste ano, já foram registadas 1.166 mortes ou desaparecimentos.



Domingos Simões Pereira afirma estar disponível para chefiar o futuro Governo, caso a coligação PAI TERRA RANKA assim entender.

O líder do PAIGC e cabeça lista da PAI Terra Ranka falava após o encontro com o PR Umaro Sissoco Embaló.

 Radio Voz Do Povo

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo recebe o lider do PAIGC e cabeça de lista da coligação PAI_TERRA_RANKA Domingos Simões Pereira.

Com Radio Voz Do Povo


Leia Também:  Líder do PAIGC e da Coligação PAI TERRA RANKA, Domingos Simões Pereira, recebido neste preciso momento pelo Presidente da República, acompanhado dos Vice-presidentes Geraldo Martins e Califa Seidi.

Ministro da Cultura, Juventude e Desportos Augusto Gomes visita estádio nacional 24 de setembro um dia antes do jogo da Guiné Bissau contra São Tomé e príncipe

 Radio Voz Do Povo 

Sua Excelência Presidente da Republica visita Estado Maior General das Forças Armadas ( AMURA).


 Presidência da República da Guiné-Bissau 

‼️🇦🇴 UNITA: "Atrasos no pagamento de salários da função pública angolana são inaceitáveis"

  DW Português para África    13/06/23

A UNITA considerou "inaceitável" que alguns setores da função pública em Angola estejam até agora sem receber o salário do mês de maio, sem explicações por parte do executivo. 

Profissionais da educação e da saúde, entre outros, do setor público, não receberam ainda o ordenado do mês passado e admitem paralisar as suas atividades. 

A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) considera "inaceitável" que a situação se mantenha, 13 dias após o início do mês, sem que o executivo tenha explicado as razões do atraso, "provocando consequências dramáticas para a vida dos funcionários e suas famílias, privados dos seus rendimentos já de si insuficientes". 

Num comunicado de imprensa, o Grupo Parlamentar da UNITA instou o executivo a resolver "esta irregularidade" com celeridade e a esclarecer os motivos do atraso, que se tem tornado recorrente, "numa altura em que o país tem arrecadado avultados recursos com o diferencial do preço do barril do petróleo". 

“Inspirador”, “motivador”, “visionário”, “estratégico” e “comunicativo”....!!!💯



ESTUDO: Intensificação do aquecimento global leva a maior turbulência nos aviões

© Shutterstock

POR LUSA   13/06/23 

A turbulência aumentou em várias regiões do mundo e essa circunstância é consistente com os efeitos das alterações climáticas, de acordo com um estudo que aponta que os céus estão mais agitados do que há 40 anos.

A Universidade de Reading (EUA) publicou uma investigação na Geophysical Research Letters onde alertou para o aumento da turbulência em céu limpo.

Este estudo focou-se numa das rotas aéreas mais movimentadas do mundo, que passa sobre o Atlântico Norte, noticiou a agência Efe.

Nos pontos analisados ao longo desta rota, a duração anual de turbulência severa aumentou 55%, passando de 17,7 horas em 1979 para 27,4 horas em 2020.

O aumento da turbulência moderada chegou a 37% (de 70 para 96,1 horas) e a turbulência leve aumentou 17% (de 466,5 para 546,8 horas).

A equipa de investigação indicou que "os aumentos são consistentes com os efeitos das alterações climáticas", referiu a Universidade de Reading, em comunicado.

O ar mais quente das emissões de CO2 está a aumentar o cisalhamento do vento - uma mudança acentuada na sua direção e velocidade - o que aumenta a turbulência em céu limpo no Atlântico Norte e em todo o mundo, de acordo com os investigadores.

A turbulência torna "os voos irregulares e às vezes pode ser perigoso", salientou um dos autores do estudo, Mark Prosser.

O especialista acredita que as companhias aéreas devem começar a pensar na forma como vão lidar com o aumento da turbulência, que pode representar risco de ferimentos para passageiros e comissários de bordo, mas não só.

Prosser apontou que cada minuto adicional que um avião passa a atravessar turbulência aumenta o desgaste da aeronave, custando à indústria entre os 150 e os 500 milhões de dólares por ano apenas nos Estados Unidos.

O cientista e também autor do estudo, Paul Williams, observou que, após uma década de investigação a demonstrar que as alterações climáticas aumentariam a turbulência em céu limpo no futuro, existem agora "evidências que sugerem que o aumento já começou".

Por esse motivo, o investigador recomendou investir em melhores sistemas de deteção e previsão de turbulência, para evitar que o ar agitado se traduza em voos mais irregulares nas próximas décadas.


EUA fornecem 325 milhões de dólares em nova ajuda à Ucrânia

Vista aérea do Pentágono 

VOA Português   13/06/23

Pacote esperado para terça-feira marca a 40ª envio dos stocks militares dos EUA, e inclui veículos blindados que podem substituir os perdidos na contra-ofensiva

Os Estados Unidos estão a fornecer até 325 milhões de dólares em ajuda militar adicional à Ucrânia, disse à VOA um oficial de defesa dos EUA.

O pacote deverá incluir veículos blindados Stryker e Bradley que podem substituir os danificados e destruídos na contra-ofensiva ucraniana actualmente em curso, de acordo com dois responsáveis da Defesa, que falaram com a VOA sob condição de anonimato antes do anúncio esperado do pacote na terça-feira.

Os oficiais disseram que a última ajuda também inclui munições para os Sistemas Nacionais Avançados de Mísseis Superfície-Ar (NASAMS), juntamente com mais foguetes para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) da Ucrânia.

O anúncio da ajuda surge no meio de informações segundo as quais a Ucrânia perdeu mais de uma dúzia de veículos de combate de infantaria Bradley nos últimos dias, o que realça os custos militares da actual contra-ofensiva.

O Presidente do Conselho da UE, José Manuel Durão Barroso, afirmou que "estes sistemas de topo, por muito bons que sejam, são vulneráveis e terão de ser substituídos. Terá de continuar a longo prazo", disse Bradley Bowman, director sénior do Centro de Poder Militar e Político da Fundação para a Defesa das Democracias, com sede em Washington.

Uma vez libertado, o último pacote de ajuda marcará a 40ª retirada presidencial autorizada de equipamento militar dos inventários do Departamento de Defesa desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro de 2022.

O Secretário de Defesa Lloyd Austin viaja para Bruxelas esta semana para uma reunião dos ministros da defesa da NATO, onde o apoio à Ucrânia será uma das principais prioridades.

Durante a sua estadia em Bruxelas, Austin organizará outra reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia para discutir a forma como os aliados ocidentais podem apoiar melhor as forças armadas ucranianas, agora que a sua nova contra-ofensiva começou, de acordo com as autoridades.

Os líderes da defesa também continuarão a definir planos para que os pilotos ucranianos treinem em caças F-16, acrescentaram as autoridades.

Os Estados Unidos prometeram mais de 39 mil milhões de dólares em assistência à segurança da Ucrânia desde a invasão russa, embora o Pentágono continue a resolver um erro de contabilidade que exagerou o montante do valor destinado a Kiev.

Ao calcular as estimativas do pacote de ajuda, o Departamento de Defesa estava a contabilizar o custo incorrido para substituir as armas dadas à Ucrânia, enquanto deveria ter totalizado o custo dos sistemas realmente enviados, disseram funcionários à VOA.

O erro deverá traduzir-se em milhares de milhões de dólares adicionais que estarão disponíveis para mais ajuda à Ucrânia, segundo as autoridades.

O Pentágono anunciou na sexta-feira que está a fornecer mais 2,1 mil milhões de dólares em ajuda de armas a longo prazo para a Ucrânia, incluindo mais munições da bateria de mísseis Patriot e pequenos drones Puma lançados à mão.

Ao contrário da ajuda imediata à Ucrânia enviada dos stocks do Pentágono através da autoridade presidencial, este dinheiro é fornecido ao abrigo da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia dos Estados Unidos e destina-se a ser gasto nas futuras necessidades de segurança da Ucrânia.

Moscovo iniciou uma nova ofensiva na Ucrânia no início deste ano, que estagnou, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy confirmou recentemente que a contra-ofensiva maciça de Kiev já começou.

Um alto funcionário militar, falando à VOA sob condição de anonimato para discutir questões de segurança, disse que a contra-ofensiva ucraniana provavelmente não seria "tão dramática" como algumas pessoas esperam, mas ainda assim seria levada a cabo "deliberada e eficazmente", visando a capacidade da Rússia de controlar as suas defesas dentro da Ucrânia.

As forças russas passaram meses a fortificar fortemente as suas posições dentro da Ucrânia, tornando a contra-ofensiva de Kiev ainda mais difícil de executar.

"É mais difícil partir para o ataque do que para a defesa", disse Bowman. Os ucranianos "têm forças russas entrincheiradas e escavadas com campos de minas à sua frente. É o mais difícil que se pode fazer numa guerra".

PLANETAS: Detetado novo planeta semelhante a Tatooine, da 'Guerra das Estrelas'

© iStock

POR LUSA  12/06/23

Uma equipa internacional de astrofísicos, incluindo os portugueses Alexandre Correia e João Faria, detetou um segundo planeta extrassolar que orbita duas estrelas, depois de o primeiro ter sido descoberto em 2020, foi hoje anunciado.

A descoberta de BEBOP-1c, o segundo exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) a orbitar a dupla de estrelas BEBOP-1, envolveu astrofísicos da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e foi publicada na revista da especialidade Nature Astronomy.

Trata-se de um novo sistema planetário semelhante ao planeta fictício Tatooine, da saga "Guerra das Estrelas". No filme, Tatooine é um mundo que orbita duas estrelas gémeas na galáxia Outer Rim.

Segundo João Faria, investigador do IA citado num comunicado conjunto da UC e do IA, a deteção do BEBOP-1c permitirá "estudar as condições em que estes planetas se formam, que são diferentes das que existiram durante a formação do Sistema Solar".

O exoplaneta apresenta uma massa cerca de quatro vezes maior do que a de Neptuno (um dos gigantes gasosos e o último planeta do Sistema Solar) e orbita as duas estrelas em 215 dias (sete meses), tendo sido descoberto pela equipa internacional a partir de observações com telescópios do Observatório Europeu do Sul, instalado no Chile, e de dados de dois espetrógrafos (instrumentos que registam o espetro luminoso).

O primeiro planeta, o BEBOP-1b, detetado em 2020 graças ao telescópio espacial norte-americano TESS, tem quase o diâmetro de Saturno e orbita as mesmas duas estrelas em 95 dias (três meses).

Em comunicado, a universidade britânica de Birmingham, que liderou o trabalho, salienta que são conhecidos à data 12 sistemas circumbinários (que contêm planetas que orbitam duas estrelas no centro em vez de uma, como sucede no Sistema Solar).

Contudo, o sistema BEBOP-1 é o segundo que alberga mais do que um planeta.


Leia Também: Nova imagem do James Webb sugere presença de planetas

“Inspirador”, “motivador”, “visionário”, “estratégico” e “comunicativo”...