Carlos Correia, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau |
A continuidade ou não do actual Governo da Guiné-Bissau começa a ser debatida a partir da próxima segunda-feira, dia 21, altura em que é analisado o Programa do Governo do primeiro-ministro, Carlos Correia.
Alguns sectores do Parlamento indicam sem reservas que o Programa será chumbado a partir do voto de deputados que contestam o Governo, outros garantem que a votação será favorável ao executivo e na pior das hipóteses o Programa será sufragado com 52 votos a favor. Em caso de chumbo por duas vezes do Programa, o Governo cai automaticamente.
Seja como for os ânimos estão exaltados entre os dois lados da barricada. Esta terça-feira, então, em vários momentos alguns deputados andaram quase à pancadaria antes de a sessão ser suspensa para ser retomada na quarta-feira.
Muita coisa tem sido questionada, nomeadamente a ausência repentina do Presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, que teve que viajar na segunda-feira, para tratamento médico no estrangeiro.
Um deputado do Partido da Renovação Social chegou mesmo a exigir ao líder do Parlamento a apresentar um atestado médico quando regressar ao país.
Outra novidade dos últimos dias no hemiciclo guineense, é a retoma às lides de deputado, do ex-primeiro-ministro do país, Domingos Simões Pereira, segundo os analistas para garantir que de facto o Programa do Governo de Carlos Correia será mesmo aprovado sobretudo com votos dos deputados do PAIGC, o partido que lidera.
RFI
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