quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Regiões/Governador de Oio considera construção da ponte sobre Rio Farim fundamental para desenvolvimento local

Bissau 09 Out 24 (ANG) – O Governador da região de Oio, norte do país, considerou hoje  fundamental para o desenvolvimento da Região,a construção da ponte  sobre o rio Farim.

Braima Camará demonstrou essa  preocupação numa entrevista exclusiva a ANG, na qual  afirmou que a região de Oio enfrenta dificuldades em vários domínios, mas que a maior preocupação tem a ver com a falta de uma jangada para o porto de Farim, cujas atividades de travessia do rio, asseguradas por pequenas embarcações, cessam a partir das 20 horas.

.“Isso complica a situação, por exemplo, em casos da evacuação dos doentes para Mansoa ou Bissau durante a noite, temos que recorrer a Guarda Nacional para diligências de pirogas a remo para levar o doente para outra margem do rio”, disse.

Camará lançou um apelo ao ministro das Obras Públicas no sentido de resolver o problema da ponte sobre o rio Farim.

Segundo este responsável, as fortes chuvas deste ano estragaram o arroz plantado nas bolanhas e prevê-se que a população da região de Oio, na maioria das tabancas, passe forme.

Por isso, o governante regional  pediu ao Ministério da Agricultura para encetar diligências  junto dos seus parceiros no sentido de apoiar os agricultores que neste momento se encontram sem espaço de manobra devido aos prejuízos sofridos.

O governador da região de Oio pede ao ministro do Interior  para reforçar as forças de segurança sobretudo policias nas diferentes esquadras da região, bem como infraestruturas e meios de transportes para que possam combater o crime organizado.

Braima Camará lamentou a falta de técnicos de laboratório e de médicos bem como técnicos farmacêuticos no Hospital Regional de Oio, situado em Mansoa.

Disse que está a deparar-se ainda com falta de ambulância e de oxigênio, cujas as botijas são  são enviadas para Bissau para reabastecimentos.

Este responsável apelou ao ministro da Saúde a fazer o possível para equipar o Bloco Operatório do Hospital de Farim e lamentou a corte das estradas que ligam Farim-Cuntima, Bissorã-Burufa entre outras, devido as fortes chuvas, e lamentou a falta da água potável  e da energia elétrica naquela zona sobretudo nos setores de Mansoa, Mansabá, Nhacra e na própria sede regional, em Farim.

O governador de Oio lamentou ainda a retirada do projeto de saúde denominado “Programa Integrado para Redução da Mortalidade Materna Infantil (PIME)”, que ajudava grávidas e crianças de 0 a 5 anos de idade e adultos de 70 a 80 anos, que eram isentas de pagamento de consultas , análises e  ecografia.

Falando do sector educativo, Braima Camará lamentou a falta de professores nas tabancas com grande número de população, casos de Guedadje, Cambantam, Djirbam e Bircama, e pediu a recuperação do  Internato de Morês e aproveitou a oportunidade para apelar ao chefe de Estado a incluir a região de Oio no seu projeto de infraestruturar o país, para  minimizando o sofrimento do povo .

Falando na reabilitação da estrada que liga Farim à Dungal, na linha fronteiriça com a República do Senegal cujas as obras de reabilitação foram lançadas no ano passado pelo Chefe de Estado Umaro Sissoco Embalo, o governador de Oio disse que os materiais para a execução da obra já se encontram no local mas que devido as chuvas, os trabalhos só vão recomeçar na época seca.

ANG/MSC/ÂC//SG

Secretário de Estado da Juventude, fez balanço de um mês de Governação e anunciar a conferência Nacional de Juventude que será realizada nos dias 29, 30 e 31 deste mês em curso


Radio TV Bantaba 

Lisa Marie Presley manteve o cadáver do filho em casa durante dois meses. "Foi uma forma de poder continuar a ser mãe dele"

Lisa Marie Presley e Benjamin Keough em 2015. (MJT/AdMedia/MediaPunch/IPX/AP)

Cnnportugal.iol.pt, 

No livro de memórias, a única filha de Elvis Presley explica que o quarto onde guardava o corpo tinha de ser mantido a 12 graus

Lisa Marie Presley ficou devastada quando o seu único filho, Benjamin Keough, morreu aos 27 anos em 2020. Sabe-se agora o quanto sofreu.

Em “From Here to the Great Unknown”, um novo livro de memórias da falecida Presley, terminado pela filha, Riley Keough, a dupla escreveu que Presley manteve o corpo do filho “em casa em vez de o deixar na morgue”.

“Disseram-nos que, se pudéssemos tratar do corpo, podíamos tê-lo em casa, por isso lá ficou durante algum tempo em gelo seco”, escreveu Keough, que usou gravações da mãe a partilhar as suas memórias para terminar o livro. “Era muito importante para a minha mãe ter tempo suficiente para se despedir dele, da mesma forma que tinha feito com o pai. Eu também ia e sentava-me lá com ele.”

Presley, a única filha do lendário Elvis Presley, tinha nove anos quando este morreu na sequência de um aparente ataque cardíaco aos 42 anos, em 1977. Lisa morreu em janeiro de 2023 devido a complicações de uma cirurgia para perda de peso, aos 54 anos.

Nas suas memórias, explica que a sua casa tinha “um quarto separado da casa”, onde mantinha o filho, a quem chamava “Ben Ben”, depois de ele ter morrido.

“Não existe nenhuma lei no estado da Califórnia que obrigue a enterrar alguém imediatamente. Encontrei uma dona de uma agência funerária muito compreensiva”, explica Presley no livro. “Disse-lhe que ter o meu filho em casa depois de ter morrido era incrivelmente útil porque eu podia ir falar e passar tempo com ele. Ela respondeu-me 'bem, vou trazer o Ben Ben para vossa casa, podem tê-lo lá'.”

No livro explicou ainda que o quarto onde guardava o corpo tinha de ser mantido a 12 graus. “Senti-me afortunada por haver uma forma de poder continuar a ser mãe dele, de o adiar um pouco mais para que eu pudesse ficar bem com a ideia de o pôr a descansar”, descreve.

Tanto Presley como o seu filho estão agora enterrados em Graceland, onde também está o pai, Elvis Presley.

"Forte estrutura". Coreia do Norte vai cortar acessos à Coreia do Sul... Como resposta às manobras do exército sul-coreano, a Coreia do Norte vai fechar estradas e caminhos de acesso ao país vizinho, através da construção de uma "forte estrutura de defesa".

© Getty Images  Por Notícias ao Minuto   09/10/24 

Todas as estradas e linhas ferroviárias que permitem o acesso à Coreia do Sul vão ser fechadas, a partir desta quarta-feira, assim como serão reforçadas as áreas fronteiriças entre as duas Coreias. Um relatório, divulgado por uma agência de notícias coreana, diz que o Exército Maior da Coreia do Norte vai separar completamente ambos os territórios. 

Segundo a mesma agência, a Coreia do Norte afirma que o país vizinho é o seu principal inimigo e que esta é uma medida tomada devido aos exercícios militares sul-coreanos feitos junto à fronteira. Os Estados Unidos também não ficaram de fora, com o relatório a dizer que há visitas de responsáveis estratégicos norte-americanos à região. 

O anúncio de corte de estradas e linhas ferroviárias surge numa altura de escalada de tensão entre os dois lados do paralelo 38, tendo a Coreia do Norte enviado balões de lixo para o Sul e, ainda, anunciado, pela primeira vez, uma instalação de enriquecimento de urânio.

Os chefes de Estado da Coreia do Sul disseram que ainda não detetaram qualquer construção.  


A maioria dos taiwaneses diz-se disposta a lutar em caso de invasão da ilha pelo Exército chinês, embora considere esse cenário improvável a curto prazo, segundo uma sondagem publicada hoje por um instituto local, na véspera do Dia Nacional.

© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images   Por Lusa  09/10/24 

 Maioria dos taiwaneses diz-se pronta a lutar em caso de invasão da China

A maioria dos taiwaneses diz-se disposta a lutar em caso de invasão da ilha pelo Exército chinês, embora considere esse cenário improvável a curto prazo, segundo uma sondagem publicada hoje por um instituto local, na véspera do Dia Nacional.

Cerca de 68% das 1.214 pessoas inquiridas afirmaram estar "muito dispostas ou razoavelmente dispostas" a lutar para defender a ilha em caso de invasão, de acordo com a sondagem realizada pelo Instituto de Investigação sobre Defesa e Segurança Nacional (INDSR).

Cerca de 64% dos inquiridos consideram que o desejo de Pequim de assumir o controlo da ilha representa "uma ameaça séria", embora 61% afirmem que não acreditam que possa haver um ataque nos próximos cinco anos.

A sondagem, realizada em setembro, foi publicada pelo INDSR - uma organização que se descreve como "independente" e "apartidária" - na véspera do Dia Nacional de Taiwan.

A China considera o atual líder do território, William Lai, um "separatista perigoso", devido ao seu apego à soberania de Taiwan.

Pequim intensificou a sua pressão militar e política sobre Taipé nos últimos anos, não excluindo a possibilidade do uso da força para assumir controlo sobre a ilha.

Pequim acusou hoje Lai de alimentar "hostilidades", depois do líder ter afirmado num discurso no sábado que era "impossível" que a China fosse a "pátria" de Taiwan.

Lai "reciclou mais uma vez o sofisma da 'independência de Taiwan'", criticou Zhu Fenglian, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan, um organismo governamental chinês.

No ano passado, William Burns, diretor da CIA, a principal agência norte-americana de serviços secretos, anteviu que o Presidente chinês, Xi Jinping, planeava uma invasão de Taiwan até 2027.

O diretor do INDSR, Lee Wen-chung, recordou que esta data coincidiria com o início do eventual quarto mandato de Xi à frente do país, não excluindo a possibilidade de Pequim tomar "medidas bastante duras" neste contexto.

Apenas cerca de 40% dos inquiridos acreditam que os Estados Unidos, o principal aliado de Taiwan, enviariam a sua Marinha para travar um bloqueio à ilha.

Washington tem mantido historicamente uma política de "ambiguidade estratégica" relativamente a uma possível intervenção militar norte-americana se Taiwan fosse atacada pela China.

Nos últimos dias, as ruas de Taipé e de várias cidades da ilha encheram-se de bandeiras para celebrar o Dia Nacional da República da China, uma data que comemora o início da Revolução Xinhai, a 10 de outubro de 1911, que terminou com o derrube da última dinastia imperial e a criação de uma república.

Depois da vitória das tropas comunistas na guerra civil chinesa (1927-1949), Mao Zedong proclamou a criação da República Popular da China em 01 de outubro de 1949, o que levou o governo da República da China, então liderado pelo nacionalista Chiang Kai-shek, a retirar-se definitivamente para Taiwan em dezembro do mesmo ano.

Desde então, Taiwan tem sido governada autonomamente, embora o seu estatuto internacional tenha sido consideravelmente reduzido nos últimos anos devido à pressão diplomática de Pequim, que reivindica a soberania sobre a ilha.

JPI // SCA

Lusa/Fim