Investigadores norte-americanos analisaram riscos de contaminação por mercúrio em estudantes que consumiam o alimento com frequência.
Ainda que um alimento prático, o atum pode trazer danos à saúde se consumido em excesso. Isso porque o peixe contém pequenas doses de mercúrio, elemento químico nocivo para a saúde dos humanos. Tendo isso em mente, investigadores da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC), nos Estados Unidos, decidiram realizar testes em estudantes que consumiam regularmente atum enlatado.
A partir de amostras do cabelo dos alunos, foi possível detetar que, para alguns deles, a quantidade de mercúrio estava acima dos níveis recomendáveis. Segundo o estudo, 54% dos alunos consumiam atum três vezes por semana, o que já pode exceder a dose de metilmercúrio considerada segura pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Em sete participantes, o consumo era um tanto mais surpreendente: estes alunos admitiram comer o alimento 20 vezes por semana.
“Isso não significa necessariamente que os estudantes sofrem efeitos de toxicidade, mas esse já é um nível para o qual se recomenda reduzir a exposição ao mercúrio”, afirmou Myra Finkelstein, professora-adjunta da UC Santa Cruz.
Os investigadores aperceberam-se ainda uma falta de conhecimento dos alunos quanto aos perigos da exposição ao mercúrio: 99% deles afirmaram não ter noção de todo dos potenciais riscos. E os académicos consideram inclusive que a maioria da população em geral não esteja a par desses mesmos riscos.
A maioria dos estudantes entrevistados pensava que era seguro comer até três vezes mais atum do que o recomendado pela EPA (duas a três porções por semana).
No ser humano, o mercúrio pode causar danos neurológicos e provoca efeitos na saúde reprodutiva, por isso a preocupação sobre o consumo de atum é maior em mulheres grávidas e crianças. Em casos graves, a substância pode levar à cegueira, ao impedimento cognitivo e ao mau funcionamento pulmonar.
NAOM
domingo, 7 de julho de 2019
Primeiras-damas de África pedem aumento de impostos sobre produtos que causam cancro
As primeiras-damas de África apelaram hoje ao reforço da luta contra o cancro através, nomeadamente, do aumento de impostos sobre os "produtos cancerígenos", como o tabaco e o álcool.
O apelo foi feito em Niamei, capital do Níger, à margem da cimeira da União Africana, tendo como porta-voz a mulher do Presidente do Burkina Faso, Sika Bella Kaboré.
Segundo a primeira-dama do Burkina Faso, o apelo de Niamei pela “intensificação da luta contra as doenças não transmissíveis” estende-se a “todas as iniciativas de alto impacto na luta contra o cancro”.
Além da “inclusão do cancro” nos “planos estratégicos de desenvolvimento”, as mulheres dos chefes de Estado africanos pedem aos líderes dos países da região um “aumento dos impostos sobre os produtos cancerígenos, como o tabaco e o álcool”.
Na maior parte dos países africanos, os cigarros e as bebidas alcoólicas são baratos porque são pouco taxados.
interlusofona.info
O apelo foi feito em Niamei, capital do Níger, à margem da cimeira da União Africana, tendo como porta-voz a mulher do Presidente do Burkina Faso, Sika Bella Kaboré.
Segundo a primeira-dama do Burkina Faso, o apelo de Niamei pela “intensificação da luta contra as doenças não transmissíveis” estende-se a “todas as iniciativas de alto impacto na luta contra o cancro”.
Além da “inclusão do cancro” nos “planos estratégicos de desenvolvimento”, as mulheres dos chefes de Estado africanos pedem aos líderes dos países da região um “aumento dos impostos sobre os produtos cancerígenos, como o tabaco e o álcool”.
Na maior parte dos países africanos, os cigarros e as bebidas alcoólicas são baratos porque são pouco taxados.
interlusofona.info
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