quinta-feira, 10 de julho de 2025

Juiz suspende ordem de Trump contra cidadania por nascimento... Um juiz federal norte-americano suspendeu hoje a ordem executiva do Presidente Donald Trump contra o direito de cidadania por nascimento nos Estados Unidos, uma das medidas mais controversas do seu segundo mandato.

Por LUSA 10/07/2025

Todos os tribunais e instâncias de recurso que se pronunciaram sobre o decreto suspenderam a sua entrada em vigor em todo o país, por o considerarem inconstitucional, mas o Supremo Tribunal, de maioria conservadora, limitou a 27 de junho o poder dos juízes para bloquearem decisões executivas que considerem ilegais. 

Um juiz federal em New Hampshire (nordeste) suspendeu hoje o decreto, como parte de uma ação coletiva em nome de qualquer pessoa nascida nos Estados Unidos em ou após 20 de fevereiro e, portanto, potencialmente afetada.

A administração Trump tinha pedido ao Tribunal que não revogasse a suspensão da sua ordem executiva, mas que limitasse o âmbito das suspensões apenas aos indivíduos que levaram o assunto a tribunal.

O princípio da cidadania por direito de nascença, consagrado na 14ª Emenda da Constituição, prevê que cada criança nascida nos Estados Unidos é automaticamente um cidadão norte-americano, estando em vigor há mais de 150 anos.

A mais alta instância judicial norte-americana não se pronunciou sobre a constitucionalidade da ordem executiva, mas autorizou as agências federais a desenvolver e emitir orientações para a sua implementação, a partir de um mês após a sua decisão.

O decreto proíbe o governo federal de emitir passaportes, certificados de cidadania ou outros documentos a crianças cuja mãe esteja nos Estados Unidos de forma ilegal ou temporária, e cujo pai não seja cidadão norte-americano ou residente permanente.

Donald Trump assinou o decreto à chegada à Casa Branca, a 20 de janeiro, declarando que queria combater a imigração ilegal.

A influente organização de defesa dos direitos civis ACLU, um dos grupos envolvidos neste caso, celebrou em comunicado esta decisão como uma "grande vitória" que "protege os direitos de cidadania de todas as crianças nascidas em solo americano".

"Desde a decisão do Supremo Tribunal que os pais vivem com medo e incerteza, questionando se os seus filhos devem ou não nascer noutro estado e se os seus bebés correm o risco de serem deportados", disse Aarti Kohli, diretora da ONG Asian Law Caucus, citada em nota da ACLU.

O juiz adiou a entrada em vigor da sua decisão por uma semana, para dar tempo ao governo para recorrer.

O Supremo Tribunal definiu 27 de julho como prazo para permitir que o executivo Trump implemente parcialmente o decreto.


Leia Também: Estados Unidos da América v. Donald Trump...     As democracias não morrem apenas quando as leis são revogadas, mas quando deixam de ser respeitadas. A democracia americana já foi testada e sobreviveu. Mas da autocracia, como já devíamos ter aprendido, não se regressa apenas com votos

MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS DESLOCA-SE À VENEZUELA PARA DESBLOQUEAR ACORDO DE COOPERAÇÃO BILATERAL

Por Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  10/07/2025 

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Engenheiro José Carlos Esteves, encontra-se em Caracas, capital da Venezuela, no âmbito da implementação do acordo binacional assinado entre os dois países.

A visita tem como principal objetivo dar seguimento aos compromissos assumidos durante a deslocação do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, à Venezuela, onde foi recebido pelo seu homólogo, Nicolás Maduro. O acordo prevê apoios concretos da parte venezuelana nos sectores da habitação e das infraestruturas rodoviárias.

Entre os pontos acordados, destaca-se o apoio venezuelano à Guiné-Bissau na definição de uma estratégia para a construção de habitações sociais de baixo custo. Para isso, será partilhada a experiência do programa “Gran Misión Vivienda Venezolana”, com vista à implementação de um projeto-piloto de 200 habitações no território guineense.

Outro eixo fundamental da cooperação prende-se com o setor das estradas. A Venezuela comprometeu-se a doar entre 1.500 e 3.000 toneladas de betume, material essencial para o desenvolvimento da rede rodoviária nacional.

Durante a estadia em Caracas, o ministro guineense manterá encontros com responsáveis do Ministerio del Poder Popular para Hábitat y Vivienda, do programa Gran Misión Vivienda Venezolana, Barrio Nuevo Tricolor, bem como do Ministerio de Hidrocarburos y Petróleos, no intuito de operacionalizar os próximos passos da cooperação.

Liberianos indignados por Trump desconhecer que inglês é língua oficial do país

Por LUSA 

Cidadãos da Libéria demonstraram hoje indignação após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter elogiado a eloquência da língua inglesa do seu homólogo liberiano, sendo esta a língua oficial do país africano.

Durante o encontro, que ocorreu na Casa Branca, em Washington, Donald Trump elogiou o domínio e a pronúncia da língua por parte do Presidente da Libéria, Joseph Boakai, desconhecendo que o inglês é a língua oficial desta nação da África Ocidental desde o século XIX.

A Libéria está historicamente ligada aos Estados Unidos da América pois foi fundada com o objetivo de realojar pessoas que tinham sido libertadas da condição de escravatura da nação norte-americana e que regressavam ao continente dos seus ancestrais.

Donald Trump convidou cinco líderes da África Ocidental - Gabão, Guiné-Bissau, Libéria, Mauritânia e Senegal - para uma reunião na Casa Branca que se realizou quarta-feira. 

O presidente do partido liberiano da oposição Congresso para a Mudança Democrática-Conselho dos Patriotas, Foday Massaquio, disse que, embora as observações fossem típicas de Trump com líderes estrangeiros, o tom condescendente foi amplificado pelo facto de os líderes serem africanos.

"Na verdade, isso também prova que o Ocidente não nos leva a sério como africanos", lamentou, acrescentando que Trump "foi muito desrespeitoso para com o líder africano".

A porta-voz do gabinete de Boakai, Kula Fofana, frisou à agência norte-americana The Associated Press que o mais importante é que os jornalistas se foquem "nas discussões substantivas da reunião".

No entanto, na Libéria, os comentários de Trump aumentaram o sentimento de descontentamento, sentido desde há alguns meses.

No início deste mês, as autoridades norte-americanas dissolveram a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e afirmaram que já não seguiam o que chamavam de "modelo de ajuda externa baseado na caridade".

 Essa decisão causou um choque na Libéria, onde o apoio dos EUA representava quase 2,6% do rendimento nacional bruto, a percentagem mais alta do mundo, de acordo com o Centro para o Desenvolvimento Global.

 Os liberianos pensavam que seriam poupados dos cortes de Trump devido à estreita relação entre os dois países, sendo que, na nação africana, até as placas de rua, os táxis e os autocarros escolares são semelhantes aos de Nova Iorque.

A Libéria foi um dos primeiros países a receber apoio da USAID, a partir de 1961.

Num outro prisma, houve também quem defendesse que, dado o estilo pessoal de Trump, "as observações de quarta-feira foram feitas como um elogio".

"Para alguns, o comentário pode ter um tom de condescendência, ecoando uma tendência ocidental de longa data de expressar surpresa quando os líderes africanos demonstram fluência intelectual", disse Abraham Julian Wennah, diretor de Investigação da Universidade Metodista Episcopal Africana.

Na sua opinião, "em contextos pós-coloniais, a linguagem tem sido usada como arma para questionar a legitimidade e a competência". No entanto, "se olharmos para o estilo retórico de Trump, estas declarações foram um reconhecimento da elegância, inteligência e prontidão de Boakai para o envolvimento global", concluiu.


Leia Também: Trump elogia inglês do presidente da Libéria... a língua oficial do país 

Líder da junta militar do Mali promulga lei que lhe dá mandato ilimitado... O chefe da junta militar do Mali promulgou a lei que lhe confere um mandato de cinco anos, renovável sem eleições, e tornou-se Presidente de facto da República, segundo a edição de hoje do jornal oficial.

Por LUSA 

Na semana passada, o regime militar tinha já concedido ao general Assimi Goïta um mandato de cinco anos como Presidente, renovável "tantas vezes quantas as necessárias" e sem eleições.

A promulgação da lei, que era aguardada há vários dias, manterá Goïta na chefia do Estado pelo menos até 2030.

"O Presidente assegura o cumprimento da Constituição e da Carta de Transição. Exerce as funções de chefe de Estado por um período de cinco (05) anos, renovável tantas vezes quantas as necessárias, até à pacificação do país, a contar da promulgação da presente Carta", segundo a lei.

O mandato pode ser "encurtado logo que estejam reunidas as condições para a organização de eleições presidenciais transparentes e pacíficas", refere o texto.

O presidente da transição, os membros do governo e os membros do órgão legislativo instalado pelos militares são elegíveis para as eleições presidenciais e gerais, acrescenta-se no documento.

Esta medida é a última de uma série de restrições severas às liberdades adotadas pelos militares para consolidar o seu regime no país.

Após terem chegado ao poder no Mali na sequência de dois golpes de Estado sucessivos em 2020 e 2021, os militares tinham-se comprometido a entregar o poder aos civis até março de 2024, o mais tardar, mas não cumpriram a sua promessa.

Reino Unido e França testam sistema de deportação de imigrantes ilegais

Por LUSA 

O primeiro-ministro britânico anunciou hoje um acordo, para começar a testar nas próximas semanas, de um sistema de deportação para França de imigrantes ilegais que cheguem ao Reino Unido através do canal da Mancha.

"Pela primeira vez, os migrantes que cheguem em pequenas embarcações serão detidos e devolvidos a França num curto espaço de tempo. Em troca de cada devolução, um indivíduo diferente será autorizado a vir para cá, através de uma rota segura, controlada e legal, sujeita a controlos de segurança rigorosos e aberta apenas àqueles que não tentaram entrar ilegalmente no Reino Unido", afirmou Keir Starmer. 

O líder do Governo britânico falava durante uma conferência de imprensa com o Presidente francês, Emmanuel Macron, que hoje completa uma visita de três dias ao Reino Unido. 

Para Starmer, este novo sistema pretende criar um efeito dissuasor para os imigrantes e os grupos criminosos responsáveis por organizarem a travessia do canal da Mancha de milhares de pessoas em barcos de borracha.

"Isto vai mostrar a outros que tentam fazer a mesma viagem que será em vão, e que os empregos que lhes foram prometidos no Reino Unido deixarão de existir devido à repressão a nível [do país] que estamos a aplicar ao trabalho ilegal, que é de uma escala completamente sem precedentes", vincou. 

Starmer indicou que "este projeto-piloto será implementado nas próximas semanas".

"Não existe uma solução milagrosa, mas com um esforço conjunto, novas táticas e um novo nível de intenções, poderemos finalmente inverter a situação", argumentou.

Starmer elogiou o agravamento de táticas marítimas usadas pela polícia francesa para impedir as travessias, nomeadamente furar os barcos de borracha em águas pouco profundas.

O Presidente francês salientou que o país tem atualmente mobilizados mais de 1.200 membros das forças de segurança e de intervenção para intervir no problema das travessias. 

"Este é um problema de ambos os lados do canal, devido à tensão que gera nos nossos dois países. É por isso que vamos reforçar a nossa ação comum em várias frentes", disse Macron. 

Porém, o Presidente francês apontou o dedo à saída do Reino Unido da UE, ou 'Brexit', e que implicou o fim do acesso ao acordo migratório com o bloco europeu que permitia a deportação de imigrantes ilegais para países onde tinham chegado inicialmente.

Desde o início do ano, o Reino Unido registou 20.600 entradas de migrantes através do canal da Mancha, um número recorde e mais cerca de 50% em relação ao registado no mesmo período do ano passado.

O máximo registado num ano foi 45.774 migrantes, em 2022.

Ucrânia. Aliados anunciam quartel-general para manutenção de paz em Paris

Por LUSA 

A coligação formada por países dispostos a destacar tropas ou meios militares para manter um eventual acordo de paz na Ucrânia vai ter um quartel-general permanente em Paris, anunciou hoje o Governo britânico.

A decisão foi tomada durante uma reunião virtual de líderes de países-membros do grupo de aliados da Ucrânia copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, a partir de Londres.

Outros líderes internacionais, como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontravam-se reunidos em Roma para a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia.

A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, representa Portugal na conferência em Roma.

O quartel-general em Paris será liderado pelo Reino Unido e por França para supervisionar todas as disposições táticas e operacionais, mudando-se para Londres no próximo ano, de acordo com um comunicado do Governo de Starmer.

No futuro será criada uma célula de coordenação em Kyiv, "à medida que forem sendo finalizadas as estruturas de comando da futura força de estabilização", acrescentou na mesma nota.

Durante a reunião, chefes militares fizeram um ponto da situação sobre progressos realizados, incluindo visitas de reconhecimento à Ucrânia, e foi decidido que o planeamento deve prosseguir numa base duradoura e normal, "a fim de garantir que uma força possa ser destacada nos dias que se seguem à cessação das hostilidades".

Pela primeira vez, representantes dos Estados Unidos participaram no encontro, incluindo o enviado especial do Presidente norte-americano, general Keith Kellogg, e os senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal. 

Os líderes presentes "condenaram os ataques brutais do Presidente [russo, Vladimir] Putin às cidades ucranianas e o desrespeito pelas conversações de paz e reafirmaram a determinação em continuar a exercer pressão sobre Putin para que ponha termo aos ataques ilegais e se empenhe de forma significativa nas negociações".

Governo aprova Projeto de Regulamento sobre a Interoperabilidade de Sistemas e Plataformas Digitais

Bissau, 10 Jul 25 (ANG) – O Governo  aprovou, quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Projeto de Decreto relativo ao Regulamento sobre a Interoperabilidade de Sistemas e Plataformas Digitais dos Serviços Públicos e Privados.

Segundo o comunicado relativo à essa reunião do coletivo ministerial, presidida por Rui Duarte barros, Primeiro-ministro, ainda foram  aprovados o Projeto de Decreto sobre a Política Nacional de Governança e Proteção de Dados e o Projeto de Decreto sobre a Estratégia Nacional de Cibe segurança.

No capítulo de informações gerais, o Ministro da Energia apresentou um Relatório que descreveu as consequências da intempérie registada no Setor de Bambadinca e que afetou  a Central Híbrida local.

O Ministro da Administração Territorial e Poder Local deu a conhecer o estado atual do processo de atualização dos Cadernos Eleitorais que está a decorrer no território nacional e na diáspora.

A Ministra da Cultura, Juventude e Desportos apresentou, em nome da Comissão Interministerial Social, uma proposta de orçamento, visando combater, de forma tenaz, a Delinquência Juvenil, através de regulação e controlo de eventos públicos e de promoção de Campanhas de Consciencialização, orientadas para jovens adolescentes. 

ANG/MI

Guiné-Bissau. Confirmou a presença do Crocodilo da África Ocidental (Crocodylus suchus) nas principais bacias hidrográficas e lagoas costeiras l, incluindo o Arquipélago dos Bijagós e do Crocodilo anão da África Ocidental (Osteolaemus cf. tetraspis) no Sul do continente e no Arquipélago dos Bijagós.

 IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

Temos o prazer de partilhar um artigo científico recente, intitulado “Diversidade, distribuição e conservação dos Crocodilos na Guiné-Bissau.”

Este trabalho foi financiado pelo projeto aTROPIBIO, Elephant Crisis Fund e pela FCT.

Este estudo aborda as lacunas de informação sobre a diversidade, distribuição e conservação do crocodilo na Guiné-Bissau, onde os dados existentes estão desatualizados.

O estudo encontrou evidências que sugerem que o Crocodilo do Nilo (Crocodylus niloticus), anteriormente considerado extinto na África Ocidental há cerca de 200 anos, pode ainda persistir na região de Cacheu, na Guiné-Bissau.

Confirmou a presença do Crocodilo da África Ocidental (Crocodylus suchus) nas principais bacias hidrográficas e lagoas costeiras l, incluindo o Arquipélago dos Bijagós e do Crocodilo anão da África Ocidental (Osteolaemus cf. tetraspis) no Sul do continente e no Arquipélago dos Bijagós.

A perda de habitats e as capturas foram identificadas como as principais ameaças. 

Link para consulta da publicação: https://doi.org/10.1038/s41598-025-08789-3 


Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB. VAGA DE EMPREGO - Termo de referência para contratação de pessoal técnico em: -Eletricidade, -Eletrtecnica, - Eletromecânica, -Mecânica

@ Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB

Tudo pronto pa Cimeira CPLP

 
@Abel Djassi

Número de estrangeiros executados na Arábia Saudita ultrapassou centena... No total, 189 pessoas foram executadas desde o início de 2025, de acordo com a contagem da AFP, incluindo 88 cidadãos sauditas.

Por LUSA 

O número de estrangeiros condenados à morte este ano na Arábia Saudita subiu hoje para 101, depois de o Ministério Público do país ter anunciado a execução de dois cidadãos etíopes acusados de tráfico de droga.

O número de cidadãos estrangeiros executados na Arábia Saudita corresponde a uma contagem efetuada pela Agência France Presse (AFP) desde o princípio do ano.  

Os etíopes Khalil Qasim Mohammed Omar e Murad Yaqoub Adam Siyo foram executados depois de terem sido condenados por contrabando de canábis, refere um comunicado judicial citado hoje pela Agência Saudita de Imprensa (SPA).

No total, 189 pessoas foram executadas desde o início de 2025, de acordo com a contagem da AFP, incluindo 88 cidadãos sauditas.

Em 2024, o limite de 100 estrangeiros executados foi ultrapassado em novembro.

A pena de morte é aplicada com frequência no reino saudita.

De acordo com uma contagem anterior da France Presse, pelo menos 338 pessoas foram executadas no ano passado, em comparação com 170 em 2023, bem acima do limite anterior de 196 em 2022.

Alegria ❤ na Guiné-Bissau 🇬🇼: ADG comercial baixou preço de arroz para 15 mil franco cfa... OBS: A empresa ADG comercial está vender 1 saco de 50kg de arroz quebrado 13.500 CFA para comerciantes, depois comerciantes vão vender 15 mil franco. Preço de 15 mil franco cefa é devido logística de transporte para regiões.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VIDEO

EMPRESA ALBARKA COLOCA NO MERCADO NACIONAL, 10 MIL TONELADAS DE ARROZ NHELEM 100% PARTIDO NO PREÇO DE 13,500

A empresa ADG comercial, Albarka, anunciou hoje que vai colocar em todo mercado nacional, 10 mil toneladas de arroz nhelem 100% partido num preço de 13.500, em Bissau e 15.000 francos nas regiões, produzido em 2024 e com validade até 2028.

A decisão foi anunciada esta quinta-feira pelo administrador da empresa na presença de representantes do ministério do comércio, da Câmara do Comércio, da associação dos retalhistas, ACOBES e outros intervenientes do setor comercial.

Abduramane Djaló explicou que dos 50 mil toneladas conseguidos, o país recebeu ainda só 15 mil toneladas, e querem vende-lo o mais rápido possível para poder adquirir os 35 mil toneladas restantes, daí a razão de vende-lo ao preço de 13.500 e 15.000 francos cfa.

Presente na apresentação do cereal, o Secretário executivo de ACOBES, Bambo Sanha, sublinhou que não está em causa a  qualidade do arroz para ser vendido a esses preços,  mas sim a questão da concorrência no mercado.

No entanto,  inspetor-geral do comercio, Alselmo Mendes garantiu que vão fiscalizar para que não haja especulação dos preços deste arroz de origem indiana.

A empresa garantiu que dentro de 24 horas, o cereal estará disponível em todo o território nacional.



Chumbada moção de censura à Comissão Europeia... A moção deve-se à ocultação de mensagens entre a presidente da Comissão e o administrador da farmacêutica Pfizer, por causa da aquisição de vacinas contra a covid-19, em 2021.

Por  sicnoticias.pt

A moção de censura contra a Comissão Europeia, a primeira que um executivo comunitário enfrenta em 10 anos, foi, esta quinta-feira, rejeitada por maioria no Parlamento Europeu durante o plenário em Estrasburgo, em França.

A moção de censura, a primeira do executivo de Ursula von der Leyen, foi chumbada com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções, e precisava de dois terços dos votos expressos pelos eurodeputados para ser aprovada.

A presidente da Comissão Europeia, que está em funções há seis anos, não esteve presente durante a votação.

Os eurodeputados do PCP, João Oliveira (que integra o grupo político A Esquerda), e do Chega, António Tânger Corrêa e Tiago Moreira de Sá (que faz parte do grupo Patriotas pela Europa, de extrema-direita), foram os únicos portugueses que votaram favoravelmente a queda do executivo comunitário.

A moção foi apresentada por um eurodeputado romeno, dos Conservadores e Reformistas Europeus, e recebeu o apoio de quase 80 eurodeputados.

A moção deve-se à ocultação de mensagens entre a presidente da Comissão e o administrador da farmacêutica Pfizer, por causa da aquisição de vacinas contra a covid-19, em 2021.

🇬🇼🇺🇸 O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, participou esta terça-feira, em Washington, num encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de outros quatro Chefes de Estado africanos, no âmbito da Primeira Cimeira organizada pela nova administração norte-americana.


@Radio Voz Do Povo

Recuperação da Ucrânia debatida em Roma mas sem fim da guerra à vista... Roma acolhe a partir de hoje a IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, uma reunião de alto nível dedicada à reconstrução a longo prazo do país, quando o fim da guerra parece distante e intensificam-se os ataques russos.

Por LUSA 

Entre os líderes políticos presentes nesta conferência de dois dias (hoje e sexta-feira), coorganizada por Itália e Ucrânia, estão, além da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e Donald Tusk, primeiro-ministro da Polónia, que acolherá a quinta edição da Conferência, em 2026.

Os Estados Unidos, cujo apoio a Kiev deu sinais de algum arrefecimento desde a mudança de administração em janeiro passado, na sequência do regresso de Donald Trump à Casa Branca, estarão representados na conferência pelo enviado especial para a Ucrânia, Keith Kellogg.

Portugal faz-se representar pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.

O primeiro dia do encontro na capital italiana coincide com outra reunião internacional dedicada à Ucrânia que irá decorrer a partir do Reino Unido, razão pela qual o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, estarão ausentes.

Starmer e Macron vão hoje copresidir, a partir da base aérea de Northwood, perto de Londres, a uma reunião da chamada "Coligação dos dispostos", um grupo de países aliados de Kiev empenhados em ajudar a manter a capacidade de combate da Ucrânia e disponíveis para participar numa força de manutenção de paz num contexto de um eventual cessar-fogo que funcione como "garantia de segurança" para impedir futuras ofensivas russas.

Meloni, Merz e o próprio Zelensky participarão, desde Roma, por videoconferência, na reunião da "Coligação dos dispostos", também aberta a outras capitais que queiram participar.

Já em Itália desde quarta-feira, Zelensky foi recebido pelo Papa Leão XIV, tendo-lhe pedido que o Vaticano impulsione uma reunião de alto nível que ponha fim à guerra.

No entanto, e perante a recente intensificação dos ataques russos, Zelensky deverá aproveitar a presença de vários líderes europeus na Conferência de Roma para apelar a um reforço das capacidades de defesa de Kiev, assim como assinar acordos para assegurar o aprovisionamento de energia no território ucraniano, setor particularmente visado por Moscovo.

Esta será a quarta conferência anual consagrada à recuperação e reconstrução da Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. Nos últimos três anos, foram realizadas edições em Lugano (Suíça), meses após o início da agressão, em Londres (2023) e em Berlim (2024).

São esperados na capital italiana mais de 3.500 participantes, incluindo cerca de 100 delegações oficiais e 40 organizações internacionais, e ainda centenas de representantes de instituições financeiras, empresas, autoridades regionais, municipais, sociedade civil e diáspora ucraniana, que deverão reiterar o compromisso comum de reforçar a resiliência da Ucrânia durante o tempo que for necessário.

O objetivo principal do evento é sensibilizar e mobilizar o apoio e os investimentos internacionais contínuos para a recuperação do país, que já entrou no quarto ano de guerra, e para a reconstrução, a reforma e a modernização da Ucrânia num cenário pós-guerra.

Ao longo dos dois dias de trabalhos, os debates vão centrar-se em quatro áreas temáticas: dimensão empresarial, dimensão humana, dimensão local e regional e dimensão da União Europeia (UE).

Esta conferência ocorre num contexto em que a Rússia intensificou os ataques ao território ucraniano e descarta um acordo de paz num futuro próximo, tal como reconheceu Donald Trump, que, após uma nova conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, anunciou no início desta semana que será retomado o fornecimento de armas a Kiev, dado a Ucrânia precisar de se defender dos ataques incessantes da Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


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