segunda-feira, 29 de abril de 2024

Relatório: Peritos da ONU afirmam que míssil da Coreia do Norte caiu em Kharkiv

© REUTERS/Sofiia Gatilova
Por  Notícias ao Minuto  29/04/24

Segundo um relatório, "os destroços recuperados de um míssil que aterrou em Kharkiv, na Ucrânia, a 2 de janeiro de 2024, derivam de um míssil da série Hwasong-11 da República Popular Democrática da Coreia".

Os destroços de um míssil que caiu na cidade ucraniana de Kharkiv a 2 de janeiro eram de um míssil balístico norte-coreano da série Hwasong-11, revelou o painel de especialistas da ONU que monitoriza a aplicação de sanções à Coreia do Norte.

No relatório de 32 páginas, a que a Reuters teve acesso, os especialistas concluíram que "os destroços recuperados de um míssil que caiu em Kharkiv, na Ucrânia, a 2 de janeiro de 2024, derivam de um míssil da série Hwasong-11 da República Popular Democrática da Coreia [RPDC]" e violam o embargo de armas à Coreia do Norte.

Formalmente conhecida como República Popular Democrática da Coreia (RPDC), a Coreia do Norte está sob sanções da ONU devido aos seus programas de mísseis balísticos e nuclear desde 2006, e essas medidas têm sido reforçadas ao longo dos anos.

Nesse sentido, três especialistas da equipa de sanções viajaram para a Ucrânia no início deste mês para inspecionar os destroços, não tendo encontraram provas de que o míssil tenha sido fabricado pela Rússia.

No entanto, a informação sobre a trajetória fornecida pelas autoridades ucranianas "indica que o míssil foi lançado no território da Federação Russa", escreveram no relatório de 25 de abril ao comité de sanções contra a Coreia do Norte do Conselho de Segurança.

"Tal localização, se o míssil estivesse sob o controlo das forças russas, indicaria provavelmente que foi adquirido por cidadãos da Federação Russa", afirmaram ainda, acrescentando que isso seria uma violação da lei.

Recorde-se que os Estados Unidos e outros países acusaram a Coreia do Norte de transferir armas para a Rússia para serem utilizadas contra a Ucrânia, que invadiu em fevereiro de 2022. Tanto Moscovo como Pyongyang negaram as acusações, mas prometeram no ano passado aprofundar as relações militares.

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU em fevereiro, os EUA acusaram a Rússia de lançar mísseis balísticos fornecidos pela RPDC contra a Ucrânia em pelo menos nove ocasiões.

Os especialistas da ONU afirmam que os mísseis balísticos da série Hwasong-11 foram testados publicamente pela primeira vez por Pyongyang em 2019.

No mês passado, a Rússia vetou a renovação anual o painel de especialistas da ONU que há 15 anos monitorizam a aplicação das sanções da ONU à Coreia do Norte devido aos seus programas nucleares e de mísseis balísticos. O mandato do atual painel de peritos expira na terça-feira.

Poucos dias após o ataque de 2 de janeiro, o gabinete do procurador da região de Kharkiv mostrou fragmentos do míssil aos meios de comunicação social, afirmando que era diferente dos modelos russos e que "este poderia ter sido um míssil fornecido pela Coreia do Norte".



O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, negou hoje que o país tenha retirado a bandeira a navios impedindo a chegada de ajuda humanitária a Gaza, afirmando que se trata de "fake news".

© Lusa
Por Lusa  29/04/24

 Retirada de bandeira a navios com ajuda para Gaza? "Fake news"
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, negou hoje que o país tenha retirado a bandeira a navios impedindo a chegada de ajuda humanitária a Gaza, afirmando que se trata de "fake news".


A coligação Freedom Flotilla acusou a Guiné-Bissau de ter retirado a bandeira de dois dos navios desta organização, cedendo a pressões de Israel para que a ajuda humanitária não chegue ao destino.

"Isso não corresponde à verdade, isso é 'fake news', a Guiné-Bissau nunca teve navios", disse o Presidente, à margem de uma visita ao novo armazém do medicamento, em Bissau.
 Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló visita CECOM @  Radio TV Bantaba

Questionado pela Lusa sobre a acusação da organização humanitária, o chefe de Estado afirmou não ter conhecimento da questão levantada sobre as bandeiras e recusou ter cedido a pressões de Israel.

"Eu não falo geralmente com o primeiro-ministro de Israel, com quem falo é com o Presidente de Israel, que é um amigo, que conheci já há muitos anos. É com quem tenho falado, mas sobre a guerra na Faixa de Gaza", vincou.

"Ainda ontem eu falei com ele, comunicamos muito, que é o que eu faço com vários presidentes", acrescentou.

O Presidente da Guiné-Bissau garantiu que nunca falou com o homólogo de Israel "sobre embandeiramento dos navios", salientando que é uma matéria sobre a qual "não é o presidente da República que trata".

"Aquilo que eu posso reafirmar é que as pessoas às vezes... há 'fake news', isso é uma 'fake news' [notícia falsa]", reiterou.

A Organização Não Governamental (ONG) Flotilha da Liberdade disse pretender levar ajuda humanitária até Gaza, concretamente 5.550 toneladas de bens, em navios com bandeira de vários países, que transportarão também observadores humanitários internacionais.



Leia Também: Guiné-Bissau: A coligação Flotilha da Liberdade, que pretende levar navios com 5.550 toneladas de ajuda humanitária a Gaza, acusou hoje as autoridades da Guiné-Bissau de retirar a bandeira a dois navios, após uma inspeção, impedindo-os de navegar.   


Frente Social, em conferência de imprensa...

 Radio TV Bantaba

OPINIÃO: Não há segunda oportunidade para quem nunca colocou o povo em primeiro lugar!

Por  Palmira Fortes
 É tão aflitivo quanto confuso olhar para o nosso panorama político e não ter dó deste nosso povo.
A questão que não quer calar: Em quem votar nas próximas presidenciais??
 Sim, presidenciais, pois sabemos que é neste cargo que reside o real poder.
 
Já experimentamos de tudo. Já acreditamos que a figura que estudou, teve funções de destaque na Europa iria importar inovação, infelizmente não resultou. Assim que pegou o poder revelou que o que tem de teoria não se reflete na prática, tende para o amiguismo no seu grupo restrito de pessoas a beneficiaram do clientelismo. Revelou a falta de capacidade de encaixe em lidar com os seus pares e a respeitar as autoridades superiores, sem dizer que sem esforço algum não poupa a Guiné de ser denegrida lá fora.  

Mais à frente experimentamos o que acreditamos na figura que iria pôr cobro "às cabeças confusas" da nossa Praça, iria abonar a inclusão, manter a paz deixada pelo antecessor Jomav, mas também não foi nada disso! É bom realçar que o regime do DSP nos aporto a selvajaria que se vê hoje nas redes socias, os insultos sem limites, agredir verbalmente os Presidentes sem qualquer limite, até às marchas dentro e fora do país. Sim, a liberdade é sagrada, mas o abuso da liberdade é inaceitável, ela tinha de ser estacada. 

O USE estancou, até demais, acabou por nos amordaçar, i passanta cu mon, na ki ki ta fala disciplina. Poderia até dizer que o país precisa de uma mão firme, mas quando não se identifica o exemplo no próprio, esta disciplina não tem lugar. Hoje não se fazem marchas reivindicativas consagradas na Constituição da República, mas especam-se pessoas.

O número das saídas e visitas ao país, no mínimo deveria despoletar o setor do Turismo, mas nem isso. Sim foram feitos trabalhos, mas de longe  os custos das obras feitas no país e o enriquecimento ilícito do grupo privilegiado superam  os gastos feitos e faturas pagas pelo cofre do nosso estado.

 Antes mesmo de serem anunciados as datas de qualquer eleição já vemos um desfile de campanha eleitoral incógnita. É normal o povo ser destratado com tamanha falta de respeito?  Faz sentido dar o voto às figuras que já confiamos e tão claramente já nos falharam?

Assistimos às figuras públicas que sem qualquer pudor traem os seus líderes, simplesmente porque o outro lado paga mais, e está tudo bem.
 Em que momento é que o povo irá acordar deste coma profundo e tirar este poder execrável de alguns indivíduos que usam do nosso voto só e apenas para enriquecerem à velocidade da luz, desaparecem e voltam a aparecer, quando o que retiraram anteriormente já acabou.

Minha gente, estamos a caminho das eleições incógnitas, até hoje, colocar estas mesmas pessoas que já nos provaram que só pensam si, é escolher por uma Guiné empobrecida para todos o sempre.  

Que se apresentem os novos candidatos, pois estas figuras  já não merecem o nosso voto.

Não há segunda oportunidade para quem nunca colocou o povo em primeiro lugar!

Conselho da UE mobiliza 15 milhões para Forças Armadas da Costa do Marfim

© Getty Images
Por Lusa  29/04/24 
O Conselho da União Europeia (UE) deu hoje 'luz verde' à mobilização de 15 milhões de euros para as Forças Armadas da Costa do Marfim, visando reforçar a segurança e combater grupos armados na região da África Ocidental.

Em comunicado, o Conselho da UE (estrutura que junta os Estados-membros) indica que aprovou esta medida de assistência no valor de 15 milhões de euros, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, para reforçar "as capacidades operacionais das Forças Armadas da Costa do Marfim com vista a garantir a segurança das zonas próximas das fronteiras terrestres e para combater os grupos armados não estatais que estão a desestabilizar o país e toda a região da África Ocidental".

"Através da assistência proposta, a UE fornecerá equipamento não concebido para exercer força letal a fim de melhorar as capacidades de informação, vigilância e reconhecimento das Forças Aéreas da Costa do Marfim através da aquisição de equipamento de comunicação e transmissão de dados e de sistemas aéreos não tripulados e reforçará, igualmente, a logística e a segurança das unidades militares destacadas nas zonas setentrionais da Costa do Marfim através do fornecimento de veículos polivalentes e de equipamento de proteção individual", elenca a instituição.

Bruxelas adianta que "a entrega do equipamento será acompanhada de uma formação tática e prática adequada, se for caso disso, a fim de garantir a plena eficácia do apoio e de dele retirar o máximo benefício".

O Mecanismo Europeu de Apoio à Paz foi criado em março de 2021 para financiar todas as ações da UE nos domínios militar e da defesa, com o objetivo de prevenir conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

Este instrumento permite à UE financiar ações destinadas a reforçar as capacidades de Estados terceiros e organizações regionais e internacionais em matéria militar e de defesa.


Hamas assume ataque a base militar israelita a partir do Líbano

© MOHAMMED ABED/AFP via Getty Images
Por Lusa  29/04/24 
O braço armado do grupo islamita Hamas assumiu hoje responsabilidade pelo lançamento de projéteis do sul do Líbano contra uma base militar israelita no norte do país, alegado ter sido uma resposta aos ataques em Gaza e na Cisjordânia.

As brigadas Ezzeldin al-Qassam afirmaram, em comunicado, que atacaram a base no norte de Israel com "uma saraivada concentrada de mísseis", no que descreveram como "uma resposta aos massacres do inimigo sionista em Gaza e ao Cisjordânia", noticiou o jornal palestiniano Filastin, ligado ao Hamas.

Por seu lado, o exército israelita indicou que, durante o ataque, foram disparados cerca de 20 foguetes, referindo, no entanto, que a maioria foi intercetada e sem avançar informação sobre vítimas, avançou o jornal The Times of Israel.

O exército israelita e o partido paramilitar xiita Hezbollah -- um grupo apoiado pelo Irão -- estão envolvidos em confrontos na fronteira comum desde 08 de outubro, dia seguinte aos ataques do Hamas ao território de Israel, que levaram ao início de uma guerra que já dura há mais de seis meses.

Também o braço armado do Hamas e da Jamaa Islamiya -- um ramo da organização islâmica radical Irmandade Muçulmana no Líbano -- realizaram ataques contra o território israelita durante este período.

A violência na fronteira entre os dois países tem vindo a intensificar-se, sendo que a França e os Estados Unidos têm tentado servir de intermediários para evitar uma guerra em grande escala.

O Hezbollah garantiu, no entanto, em várias ocasiões que só parará os seus ataques se houver um cessar-fogo em Gaza.

Em quase sete meses de violência transfronteiriça, pelo menos 385 pessoas, incluindo 254 combatentes do Hezbollah e 73 civis, foram mortas no Líbano, de acordo com uma contagem divulgada pela agência de notícias francesa AFP.

Do lado israelita, 20 pessoas foram mortas, segundo o exército.


Burkina Faso suspende transmissão da TV5 Monde e sites de notícias estrangeiros

MARTIN BUREAU
Sicnoticias.pt

O Alto Conselho para a Comunicação (CSC) decidiu suspender a transmissão dos programas da televisão TV5 Monde “por um período de duas semanas” e os sites de notícias por período indeterminado, ou seja, até novo aviso da entidade.

O Burkina Faso suspendeu a televisão francesa TV5 Monde e vários 'sites' de notícias estrangeiros, o que já tinha feito à BBC e à Voz da América, por terem transmitido uma reportagem acusando o exército de assassínios.

O Alto Conselho para a Comunicação (CSC) decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, no Burkina Faso, por um período de duas semanas", informou num comunicado domingo enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).

A autoridade de comunicação também decidiu "suspender o acesso aos 'sites' da TV5 Monde, Deutsche Welle, Ouest-France, Le Monde.fr, Apanews, The Guardian e AgenceEcofin, do território burquinense até novo aviso".

Estas suspensões surgem dois dias depois das rádios britânica e norte-americana BBC e Voice of America, por um período de duas semanas.

A entidade afirmou ter detetado no conteúdo do referido artigo, que teve por base um relatório de uma organização humanitária, "declarações categóricas e tendenciosas contra o exército do Brukina Faso sem provas tangíveis, especialmente porque o mesmo artigo apela a uma investigação independente".

No seu relatório publicado na quinta-feira, a Organização Não-Governamental (ONG) Human Rights Watch acusou o exército do Burkina Faso, que luta contra grupos extremistas islâmicos armados, de ter "executado pelo menos 223 civis", incluindo pelo menos 56 crianças, durante dois ataques no norte do país.

O Burkina Faso, liderado por militares devido a golpes de Estado em 2022, já suspendeu temporariamente ou indefinidamente a transmissão de vários canais de televisão ou rádio e expulsou correspondentes estrangeiros.

Dietista alerta para os perigos de treinar de estômago vazio... Se vai fazer exercício, mas ainda não comeu nada, o melhor é voltar para trás. Saiba o que pode acontecer.

© Shutterstock
Por Notícias ao Minuto  29/04/24

Já ia a caminho do ginásio ou preparado para a corrida diária e não tem nada no estômago há largas horas? O melhor é ter atenção a este pormenor, uma vez que pode estar a prejudicar o organismo.

O 'website' Eat This, Not That falou com Chrissy Arsenault, dietista do Trainer Academy, que revelou algumas das coisas que podem acontecer se adotar este hábito.

"Quando treina de estômago vazio, a corrente sanguínea geralmente fica com pouca glicose, então os músculos são forçados a usar outros macronutrientes como fonte de energia. Poderá ter níveis de desempenho mais baixos devido aos níveis mais baixos de glicose no sangue", explica.

"Se treina para ganhar força ou músculo, um treino com o estômago vazio não será uma boa ideia porque pode sentir fadiga precoce, diminuição da resistência e correr o risco de aumentar a degradação de proteínas nos músculos", continua.

Recomenda a fazer uma refeição leve ou um lanche pelo menos uma hora antes de começar a fazer exercício.

Leia Também: Pode apostar em jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, para conseguir fortalecer o cérebro e a memória. Uma boa ajuda está também na alimentação. Existem chás e infusões que vão fazer toda a diferença. 



 Leia Também: Uma boa higiene oral é fundamental para apresentar dentes saudáveis e brancos. Existem algumas dicas que pode colocar em prática para conseguir esse resultado. Uma especialista revela o que tem de fazer.