domingo, 17 de novembro de 2024

O principal porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, foi hoje morto num ataque israelita em Beirute, no Líbano, segundo uma fonte do movimento pró-iraniano, citada pela Associated Press.

Por sicnoticias.pt

Principal porta-voz do Hezbollah morto em ataque israelita em Beirute

O exército israelita lançou uma intensa campanha de bombardeamento no Líbano a 23 de setembro e uma ofensiva terrestre no sul do país a 30 de setembro.

O principal porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, foi hoje morto num ataque israelita em Beirute, no Líbano, segundo uma fonte do movimento pró-iraniano, citada pela Associated Press.

O funcionário, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a informar a imprensa, disse que Mohammed Afif foi morto no ataque de hoje.

Afif foi especialmente visível após a escalada militar de Israel em setembro e após o assassinato do líder de longa data do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Os subúrbios do sul de Beirute foram hoje alvo de um novo ataque por parte do exército israelita, que apelou à evacuação da zona e está a atacar infraestruturas do Hezbollah, de acordo com imagens captadas pela AFPTV.

A agência de notícias libanesa Ani noticiou hoje um ataque "muito violento do inimigo" no bairro de Haret Hreik.

Na rede social X, o porta-voz do exército israelita, Avichay Adraee, apelou à evacuação do bairro nos subúrbios do sul da capital.

Desde terça-feira que o exército israelita tem efetuado uma série de bombardeamentos à luz do dia contra os subúrbios do sul, que foram em grande parte esvaziados de habitantes.

O exército israelita lançou uma intensa campanha de bombardeamento no Líbano a 23 de setembro e uma ofensiva terrestre no sul do país a 30 de setembro.

As forças armadas dizem querer neutralizar o Hezbollah para permitir o regresso dos habitantes do norte de Israel, deslocados por mais de um ano de disparos de projéteis no seu território.

A 8 de outubro de 2023, o movimento libanês lançou uma "frente de apoio" ao Hamas, no dia seguinte ao início da guerra em Gaza, na sequência do ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em solo israelita, a 7 de outubro.

Coreia do Norte pode vir a destacar até 100 mil soldados para ajudar a Rússia

Por  CNN Portugal

Esta decisão não é, contudo, iminente, e é improvável que as tropas sejam todas destacadas ao mesmo tempo

A Coreia do Norte poderá vir a destacar até 100 mil soldados para ajudar a Rússia no esforço de guerra contra a Ucrânia.

A informação foi avançada pela Bloomberg, que cita fontes conhecedoras de análises feitas por alguns países do G20.

Esta decisão não é, contudo, iminente, e as fontes da Bloomberg esclarecem que o apoio iria provavelmente ser feito em levas, que se vão substituindo, e não de uma só vez.

Moscovo e Pyongyang tornaram-se consideravelmente mais próximos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, mas, até à data, o Kremlin tem evitado questões sobre a presença de reforços norte-coreanos no campo de batalha

Na segunda-feira, a Coreia do Norte ratificou um acordo histórico de defesa com a Rússia, selando a aproximação entre os dois países, informou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

O presidente russo, Vladimir Putin, também assinou o tratado de defesa mútua, que prevê uma “assistência militar imediata” recíproca em caso de ataque a um dos dois países, anunciou o Kremlin.

De acordo com a Ucrânia e alguns dos aliados de Kiev, a Coreia do Norte já enviou cerca de 11 mil soldados para a Rússia.


Leia Também: O primeiro-ministro polaco afirmou hoje que nenhum telefonema consegue parar a agressão russa na Ucrânia, dois dias após uma polémica conversa telefónica do chanceler alemão, Olaf Scholz, com o Presidente russo, Vladimir Putin.

Pobreza em Portugal: “Temos um milhão de pessoas que vive com menos de 250 euros por mês e dois milhões de pessoas com menos de 550 euros por mês”

Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, lamenta que "a pobreza não tem diminuído, tem até aumentado" e que "o perfil das pessoas que se encontram no padrão de pobreza têm-se alterado", fazendo agora parte trabalhadores.