domingo, 31 de julho de 2022
sábado, 30 de julho de 2022
Secretário Nacional do MADEM: “BRAIMA CAMARÁ SERÁ O PRÓXIMO PRIMEIRO-MINISTRO”
O Secretario Nacional em Exercício do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), Tomás Gomes Barbasa, afirmou este sábado, 30 de julho de 2022, que o MADEM G-15 vencerá as próximas eleições legislativas de 18 de dezembro e Braima Camará será próximo primeiro-ministro.
Barbosa disse que a Guiné-Bissau não pode continuar a viver na pobreza, por “causa de alguns partidos que governaram o país por vários anos sem nada terem feito”.
O dirigente da segunda maior força política falava na cerimónia de entrega de cartões a novos militantes da Região de Biombo, Cacheu, Oio e Bolama.
Dos novos militantes, figura o antigo deputado eleito no círculo eleitoral 9, na nona legislatura, na lista do Partido da Renovação Social (PRS), Paulino Té.
Tomás Barbosa frisou que o MADEM é “alternativa para a Guiné-Bissau”, por ser “uma estrutura política preparada e organizada para tirar o país da situação em que se encontra”.
Por seu lado, o Coordenador do MADEM-G15 para a Região de Biombo, Hugo Nosoline, disse que na política não existe inimigo, de maneira que “a militância de qualquer cidadão no MADEM-G15 é sempre bem vinda”.
Nosoline apelou à direção superior do partido para criar condições para que os novos militantes possam ter espaço dentro daquela formação política.
Em nome dos novos militantes, Paulino Té disse que política é uma ciência e quem quiser travar uma luta pela democracia e pelo desenvolvimento deve militar numa formação política como MADEM-G15.
“Depois de uma análise aturada com os militantes do meu grupo, chegamos à conclusão que o MADEM-G15 é o partido mais viável para o exercício da política, porque o seu líder reúne todas as condições políticas e morais”.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Acabam de chegar á capital Guineense os oradores, que farão parte da 1 conferência internacional-“ MADEM-G15 e os desafios do futuro “ .
Professor Fernando Seara, visita a Guiné-Bissau a convite do Coordenador Nacional, Braima Camará.
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 / Braima Camará - Bá Di Povo
Centenas de manifestantes voltaram a invadir parlamento do Iraque
© Lusa
Por LUSA 30/07/22
Centenas de manifestantes iraquianos, apoiantes do clérigo xiita Muqtada al-Sadr e que protestam contra a nomeação de um novo primeiro-ministro pró-iraniano, voltaram hoje, pela segunda vez esta semana, a invadir o parlamento do Iraque.
As forças de segurança iraquianas usaram gás lacrimogéneo e granadas acústicas na tentativa de repelir os manifestantes, que protestam contra a decisão da aliança Plataforma de Coordenação, uma coligação liderada pelos xiitas apoiados pelo Irão, de nomear um novo primeiro-ministro.
"Os manifestantes entraram na Zona Verde [a área fortificada de Bagdade que alberga os principais edifícios governamentais] e estão no interior do Parlamento", informou a agência de notícias estatal INA, citada pela EFE.
GOVERNO GUINEENSE DISPONÍVEL PARA DIÁLOGAR COM SINDICATOS PARA ESTABELECER ENSINO NACIONAL
Pequim faz exercício militar em fase de tensão com ida de Pelosi a Taiwan
© Reuters
Por LUSA 30/07/22
A China agendou para hoje um exercício militar com "munição real" no estreito de Taiwan, iniciativa que decorre enquanto aumenta a tensão devido à possível visita a Taipé da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
As manobras militares serão, no entanto, limitadas em área e ocorrerão nas imediações da costa chinesa.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, depois da derrota na guerra civil frente aos comunistas.
A China reivindica Taiwan como uma província separatista a ser reunificada pela força, caso seja necessário, e opõe-se a qualquer atividade da ilha enquanto entidade política independente.
As relações entre Taipé e Pequim estão mais tensas desde a eleição da atual chefe de Estado do território, Tsai Ing-wen, em 2016, que considera a ilha um Estado soberano e que não faz parte da China.
Apesar deste diferendo, Taipé e Pequim estão ligados por fortes relações comerciais e de investimento.
No entanto, Pequim é contra qualquer contacto oficial entre Taiwan e outros países.
Autoridades norte-americanas visitam esta ilha com frequência, mas a China considera que uma visita de Pelosi, uma das figuras mais altas do Estado norte-americano, seria uma grande provocação.
O Presidente dos EUA e o homólogo chinês mantiveram esta quinta-feira uma longa conversa telefónica, centrada nas tensões sobre Taiwan, que levaram Xi Jinping a avisar Joe Biden para não "brincar com o fogo".
Já hoje, as autoridades chinesas responsáveis pela segurança marítima anunciaram a organização de um "exercício militar" este sábado, ao largo da ilha de Pingtan, na província chinesa de Fujian (leste), localizada em frente a Taiwan.
"Munição real será disparada (...) entre as 08:00 e as 21:00 (01:00 e as 11:00 de Lisboa) e qualquer entrada [nessas águas] será proibida", referem as autoridades chinesas no comunicado datado de quinta-feira, mas que apenas foi divulgado hoje pelos 'media' chineses.
Pingtan é o território controlado pela República Popular da China mais próximo de Taiwan e a área de manobras de sábado está localizada a cerca de 120 quilómetros da costa de Taiwan.
Nancy Pelosi não é mencionada no comunicado, mas Pequim tem ameaçado com "consequências" há vários dias, caso se concretize a viagem.
A visita da líder do Congresso norte-americano pode ocorrer dentro de poucos dias e o chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, o general Mark Milley, já referiu que caso seja pedido "apoio militar" fará "o que for necessário para garantir" uma viagem segura a Pelosi.
As relações entre China e EUA os dois países começaram a deteriorar-se em 2018, quando o então Presidente norte-americano, Donald Trump, iniciou uma guerra comercial com a China que se estendeu depois ao setor da tecnologia e diplomacia.
No último ano, as tensões têm-se intensificado em relação a Taiwan, com a qual os EUA não mantêm relações oficiais, sobretudo porque Washington é o principal fornecedor de armas para a ilha e seria seu maior aliado militar em caso de guerra com o gigante asiático.
CIMEIRA: América e África reforçam cooperação em ciência e tecnologia na agricultura
©Shutterstock
Por LUSA 30/07/22
Altos funcionários das Américas e África sublinharam a importância de impulsionar a cooperação em ciência e tecnologia na agricultura para avançar no sentido do desenvolvimento sustentável em ambos os continentes.
O objetivo passa pela criação de "iniciativas em ciência, tecnologia e inovação que possam contribuir para a transformação dos sistemas agroalimentares respondendo a duas grandes questões: segurança alimentar e alterações climáticas", disse à Lusa o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI/MAPA) do Brasil, Cléber Soares.
"O Brasil já contribui na segurança alimentar e também para a segurança no mundo. O Brasil hoje já produz alimentos para abastecer o equivalente a 800 milhões de pessoas", quatro vezes a população do Brasil, frisou.
Para o responsável brasileiro, existem "muitas oportunidades nestas matérias, não só com os países luso-africanos, mas também da África como um todo".
O evento, organizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Desenvolvimento da União Africana - Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (AUDA-NEPAD) e a Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA) reúne na Costa Rica ministros, vice-ministros e altos funcionários da agricultura, ambiente e ciência e tecnologia de 40 países.
O objetivo da reunião é reforçar a cooperação entre as Américas e África para enfrentar os desafios à segurança alimentar global.
Outra das conclusões do evento é que ambas as regiões podem cooperar com o objetivo de criar setores agrícolas homogéneos, produtivos, sustentáveis e inclusivos que contribuam para o desenvolvimento sustentável.
O diretor executivo do Fórum para a Investigação Agrícola em África (FARA), Oseyemi Olurotimi Akinbamijo, comentou que a pandemia de covid-19 demonstrou a importância da ciência, tecnologia e inovação para o bem-estar da população.
"O progresso neste campo é necessário não só para recuperar desta crise e de crises futuras, mas também para enfrentar outros desafios globais como a pobreza, desnutrição, doença, insegurança alimentar, iniquidade, alterações climáticas e muitos outros", disse.
Os participantes na Cimeira identificaram áreas prioritárias para a aplicação da ciência, tecnologia e inovação que devem incluir as culturas, o gado e a produtividade agrícola atual, a gestão da produtividade e a gestão da agricultura de precisão e digital.
A cimeira é apoiada por organizações multilaterais de empréstimo, cooperação e setor privado como a Bayer, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o Grupo do Banco Mundial, Microsoft, Rabobank, Syngenta e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÃO: Estados Unidos e Rússia disputam controlo de agência que regula Internet
© Lusa
Por LUSA 30/07/22
Estados Unidos e Rússia apresentaram candidatos à liderança da União Internacional de Telecomunicação (UIT), mas o candidato russo parece ter poucas hipóteses de ficar à frente da agência que determina os padrões da Internet.
Nos últimos oito anos, o atual secretário-geral da UIT, Zhao Houlin, um chinês ex-funcionário de serviços de telecomunicações, desafiou o sistema de governança e conseguiu que a organização tivesse maior controlo sobre a forma como a Internet é regulada a nível internacional.
A herança que Zhao deixa torna o seu cargo particularmente relevante, ao nível das definições dos padrões de funcionamento da Internet.
A UIT, fundada em 1865, é a agência especializada das Nações Unidas para tecnologias de informação e comunicação e até há poucos anos concentrava-se exclusivamente na regulação de telecomunicações, alocando espetros de emissões de rádio e órbitas de satélite.
Contudo, nos últimos anos, a UIT passou a controlar os padrões e protocolos da Internet, no meio de um intenso debate em que Rússia e China reclamam para as nações a "soberania da Internet", procurando que os governos tenham maior controlo.
Nas próximas eleições - que se iniciam em setembro e devem ficar concluídas até final do ano - para o cargo de secretário-geral da UIT, os Estados Unidos apresentam Doreen Bogdan-Martin, que enfrenta o candidato russo, Rashid Ismailov, no momento em que o Kremlin lança uma nova 'Cortina de Ferro Digital', em plena invasão da Ucrânia.
A Rússia tem apoiado os esforços da China para conseguir que a UIT ganhe competências sobre outras organizações que Pequim considera estarem ao serviço de Washington.
A candidatura de Ismailov defende exatamente que a organização aumente a sua esfera de influência, ao mesmo tempo que argumenta em favor de um modelo de regulação que passe para os governos nacionais parte importante do controlo da Internet.
A China é por isso um apoio importante na candidatura russa, sobretudo depois de Pequim e Moscovo terem assinado, em fevereiro deste ano, uma declaração conjunta em que declaram que "qualquer tentativa de limitar o seu direito soberano de regular segmentos nacionais da Internet e garantir sua segurança é inaceitável".
Os Estados Unidos respondem com uma candidatura apoiada pela totalidade dos países europeus -- e que foi já elogiada pelo chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell - e por muitos países de vários continentes, tornando-se virtualmente imbatível.
O argumento dos países ocidentais, em favor da candidatura de Bogdan-Martin, é que seria perigoso permitir à Rússia o controlo desta agência das Nações Unidas, sobretudo pela atitude de definição de limitações ao uso da Internet no seu território, que foram ampliadas após o início da invasão da Ucrânia, em final de fevereiro.
Borrell insinuou mesmo que "as democracias ficariam em risco", perante uma vitória de uma proposta de candidatura de um país que considera que a Internet pode ser confinada aos interesses de regimes autoritários.
GUINÉ-CONACRI - Pelo menos 4 mortos nas manifestações contra a junta da Guiné-Conacri
© Reuters
Por LUSA 30/07/22
A oposição na Guiné-Conacri disse que pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas na sexta-feira durante o segundo dia de manifestações contra a junta militar que governa o país.
De acordo com a Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), foram contabilizados ainda cinco feridos graves, escreveu o 'site' de notícias do país africano Guinee 360.
A FDNC, que denunciou "a utilização pelas forças de defesa e de segurança de contra-manifestantes civis na repressão e saque de bens", expressou ainda as condolências às famílias das vítimas mortais, dos detidos e feridos.
"A FNDC expressa apoio e solidariedade a todas as famílias que perderam os seus entes queridos, a todas as pessoas presas ou feridas ou que perderam bens durante esta repressão sangrenta", lê-se num comunicado da organização.
Este grupo da oposição condenou os atos das autoridades que considera serem "graves violações dos Direitos Humanos".
Na semana passada, o FNDC anunciou a convocação de manifestações pacíficas contra a "recusa sistemática" das autoridades militares em iniciaram um diálogo para tratar da transição governamental.
A Guiné-Conacri é dirigida pela junta militar do coronel Mamadi Doumbouya desde 05 de setembro de 2021, quando membros do Grupo das Forças Especiais do exército encenaram um golpe e derrubaram o então Presidente Alpha Condé, que governava o país desde 2010, depois de concorrer em outubro de 2020 a um controverso terceiro mandato, não permitido pela Constituição guineense.
O coronel argumentou que o golpe pretendia criar as condições para o Estado de direito.
O Conselho Nacional de Transição (CNT) - um parlamento provisório composto por 81 membros de partidos políticos, grupos da sociedade civil, sindicatos, empregadores e forças de segurança, entre outros - anunciou uma transição de 36 meses no dia 11 de maio.
Este prazo foi contudo rejeitado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e pela oposição guineense que, em 01 de julho, pediu a esta organização regional que interviesse no diálogo entre a classe política, a sociedade civil e a junta militar, a fim de regressar à ordem constitucional.
Na quinta-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, também presidente em exercício da CEDEAO, anunciou que a junta militar na Guiné-Conacri se comprometeu a reduzir de 36 para 24 meses o período de transição.
Embaló fez o anúncio numa declaração conjunta que fazia com o homólogo francês, Emmanuel Macron, que realizou uma visita de cerca de 12 horas à Guiné-Bissau, no âmbito de um périplo africano que o levou ao Benim e aos Camarões.
No entanto, o ministro da Administração Territorial e Descentralização da Guiné-Conacri negou tal acordo.
"Durante a visita da CEDEAO à Guiné-Conacri, as duas partes discutiram o conteúdo da transição e não a sua duração", disse Mory Conde, através de uma mensagem partilhada no final de quinta-feira na rede social Facebook.
"O Governo da Guiné-Conacri dissocia-se completamente desta questão da duração", acrescentou.
A Guiné-Conacri é um dos países mais pobres do mundo, mas tem um potencial mineiro, hídrico e agrícola significativo.
As suas reservas de bauxite - a matéria-prima para a produção de alumínio - estão entre as maiores do mundo.
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Hoje 29 do mês de julho o coordenador nacional de Madem-G15 efetuou uma visita de cortesia ao Presidente da União dos Imames da Guiné Bissau Sr. Aladje Tcherno Sulai concretamente no Bairro de Cuntum Madina em Bissau.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, RECEBEU HOJE EM AUDIÊNCIA A EMILIE GOMES, EMBAIXADORA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS - 2024 E VICE-CAMPEÃ OLÍMPICA.
Émilie Gomes, de origem Guineense, representou França 194 vezes, na modalidade de Basquete. Foi a primeira mulher franco-guineense a jogar na WNBA, e é membro da Comissão para Atletas de Alto Nível do Comité Olímpico do desporto em França.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Ministro do Comércio, Abás Djaló esteve reunido esta sexta-feira com os membros Direção da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços _ CCIAS, Confederação Nacional dos Atores da Fileira de Cajú_CNAF-CAJÚ, e com Associação Nacional dos Importadores e Exportadores_ANIE-GB, com objetivo de reconciliar o setor privado.
REINO UNIDO - Londres diz a britânicos para irem de férias em Portugal em vez de França
© iStock
Por LUSA 29/07/22
O secretário de Estado do 'Brexit' sugeriu, esta sexta-feira, que os britânicos devem "ir de férias para Portugal" em vez de França para evitar as filas de espera registadas nas últimas semanas no controlo dos passaportes no porto de Dover.
Jacob Rees-Mogg insistiu que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - processo conhecido como 'Brexit' - não é causa responsável pelos engarrafamentos que os turistas que tentam atravessar o Canal da Mancha têm enfrentado desde a semana passada, culpando as autoridades francesas por "não colocarem pessoas suficientes para operar as cabines adicionais" dos serviços de imigração que foram colocadas pelo porto de Dover.
"Vale a pena notar que os portugueses permitiram que os britânicos utilizassem e-Gates [portas eletrónicas] para entrar em Portugal. Portanto, pode ser que as pessoas achem mais fácil ir de férias a Portugal", disse, em declarações à estação Sky News.
O secretário de Estado britânico recordou que Portugal é o "aliado mais antigo" do Reino Unido, invocando o Tratado de Windsor de 1386, "por isso devemos ser sempre muito simpáticos para com os portugueses".
Rees-Mogg referia-se ao facto de Portugal permitir o uso das portas tecnológicas de controlo de fronteiras nos aeroportos a cidadãos de países terceiros à UE como o Reino Unido, bem como os Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Japão e Singapura.
No entanto, só podem usar esta modalidade os britânicos maiores de 18 anos, e após passarem as portas eletrónicas têm de esperar para que os passaportes sejam carimbados de forma a possibilitar que as autoridades portuguesas controlem o período máximo de estadia de 90 dias.
Os turistas britânicos com destino ao continente europeu têm enfrentado atrasos de várias horas devido ao congestionamento junto ao porto de Dover, de onde partem os barcos em direção a França, e também em Folkestone, no acesso ao Eurotúnel, que transporta automóveis de comboio.
"Se os franceses decidirem não providenciar os oficiais de imigração necessários vai haver filas. Foi uma decisão dos franceses", vincou o político britânico, um conhecido eurocético.
As autoridades francesas rejeitaram a responsabilidade dos problemas, alegando que os problemas se devem ao aumento dos controlos de passaportes necessários devido ao 'Brexit'.
Leia Também:
© Lusa
Por LUSA 29/07/22
O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, disse hoje que o arquipélago "precisará sempre da ajuda de Portugal", destacando que tem sido "um parceiro extraordinário" na ajuda que deu ao país africano.
"Cabo Verde precisará sempre da ajuda de Portugal e Portugal tem sido um parceiro extraordinário de Cabo Verde", disse José Maria Neves, num painel partilhado com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que encerra o Fórum Eurafrica, que termina hoje em Carcavelos, nos arredores de Lisboa.
"O nível de relacionamento que existe é excelente e nos períodos de seca temos tido enorme apoio de Portugal, agora durante a pandemia e desde o primeiro momento, primeiro no apoio aos testes, contámos com forte apoio na campanha de vacinação", exemplificou.
O chefe de Estado cabo-verdiano destacou ainda o apoio no programa de recuperação económica. "Conseguimos rapidamente negociar a questão da dívida para reescalonar os pagamentos e aliviar o serviço da dívida, e agora estamos a discutir questões mais elevadas e sensíveis em termos de gestão deste período de transição", disse.
José Maria Neves assumiu que Cabo Verde vive um momento "extremamente difícil", lembrando os sucessivos anos de seca, a pandemia e os condicionalismos regionais que afetam o arquipélago.
"Em termos institucionais, as coisas funcionam, há boas condições de governabilidade e políticas, mas do ponto de vista social e económico a situação é extremamente difícil por causa dos sucessivos anos de seca, por causa da pandemia, e também por causa da instabilidade a nível internacional, particularmente por causa da guerra na Ucrânia", disse o chefe de Estado.
"Estamos num contexto difícil na África Ocidental, onde temos a pirataria marítima, há instabilidade política nalguns países, há terrorismo no corredor do Sahel, o contexto é muito difícil e a seca e a pandemia trouxeram devastação económica ao país, em 2020 perdemos 15% do PIB, o desemprego subiu, as desigualdades também e a pobreza e é neste contexto difícil que muitas vezes procuramos respostas simplistas", alertou.
Cabo Verde precisa de 80 milhões de euros, que procurará "com diferentes parcerias, com o Banco Africano de Desenvolvimento, com o Banco Mundial e do Banco Europeu de Investimentos, para discutir um conjunto de investimentos privados na transição energética e com os diferentes países, designadamente Portugal", acrescentou o chefe de Estado.
José Maria Neves lembrou a ideia de transformar a dívida em investimentos em energias renováveis, na área da transição energética e na economia azul, salientando o objetivo de passar de 25% de energias renováveis para 50% de penetração em 2030.
"A solução agora é acelerar o ritmo de penetração das renováveis e reduzir a dependência fóssil e abrir para aproveitarmos o mar de oportunidade que há no mar cabo-verdiano e podermos assim garantir a diversificação da economia no quadro da estratégia do governo, que é ter um centro internacional de prestação de serviços", salientou o Presidente.
O chefe de Estado reconheceu que "como o país não tem recursos naturais tradicionais, está a ser feito tudo para aumentar substancialmente a penetração de renováveis".
"Felizmente temos vento, sol e mar", concluiu.
Leia Também: Marcelo promete continuar a apoiar Cabo Verde na resposta à pandemia
UCRÂNIA/RÚSSIA - Mulheres bonitas e gás barato. O vídeo da Rússia para atrair ocidentais
Notícias ao Minuto 29/07/22
"Mulheres bonitas", cristianismo e gás e electricidade "baratos" são algumas dos 'prós' que a Rússia aponta num vídeo divulgado pela embaixada russa em Espanha.
A embaixada russa em Espanha partilhou um vídeo no Twitter com o objetivo de encorajar as pessoas a mudarem-se para a Rússia antes da chegada do inverno.
No vídeo com mensagens controversas, ouve-se uma voz, em inglês, a enumerar alegados motivos para que as pessoas se mudem - desde as próprias tradições da Rússia, tais como o seu ballet, história e literatura famosa, a bens que estão agora em destaque devido às sanções impostas ao país por causa da guerra na Ucrânia.
O vídeo exalta a possibilidade de adquirir gás e eletricidade "baratos" e de viver numa economia "que pode resistir a milhares de sanções".
O vídeo, que apresenta imagens de pontos de referência russos e cenas do quotidiano, destaca também o facto de a Rússia ter "mulheres bonitas", vodca, valores tradicionais, cristianismo e sublinha que "não cancelam culturas".
No entanto, o mais marcante é o fim, onde se pode ler em letras brancas, azuis e vermelhas - representando a bandeira russa, a mensagem de que "é tempo de ir para a Rússia".
No fim, pode ainda ler-se a mensagem controversa: "Não demore... o inverno está a chegar".
Segundo o El Mundo, o vídeo tem como objetivo encorajar os ocidentais a mudarem-se para o país antes da chegada do tempo frio e, previsivelmente, antes dos problemas com o fornecimento de gás em alguns países.
FMI vai apoiar Guiné-Bissau a aplicar IVA no próximo ano
Leia Também: Crise deixa reservas internacionais de Cabo Verde em mínimos
SAÚDE - Cientistas criam 'adesivo' que permite a grávidas ver o bebé no telemóvel... É uma novidade que está a ser desenvolvida por engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 29/07/22
Há novidades fresquinhas para conhecer e chegam dos Estados Unidos, onde uma equipa de engenheiros está a desenvolver um 'adesivo' para grávidas que poderá permitir ver, em alta resolução, o coração, pulmões e outros órgãos dos bebés. Mas também poderá ser usado para exames de rotina em não grávidas.
O objetivo desta tecnologia será criar uma imagem, semelhante à de uma ecografia, contínua, durante quarenta e oito horas. O 'adesivo' - com o tamanho de um selo - poderá ser muito útil para monitorizar e detetar tumores cancerígenos.
Os investigadores acrescentam que os 'adesivos' podem ser utilizados em diferentes situações para detetar problemas de saúde graves em fases iniciais.
"Nós imaginamos alguns 'adesivos' colocados em diferentes locais do corpo, que comunicariam com o telemóvel, onde algoritmos de inteligência artificial analisariam as imagens no momento", diz autor principal do estudo, Xuanhe Zhao, professor de engenharia mecânica e engenharia civil e ambiental no MIT, em comunicado.
Para testar a ideia os investigadores diferentes voluntários usaram o 'adesivo' o que permitiu provar que os dispositivos produziam imagens, ao vivo e de alta resolução, dos principais vasos sanguíneos e órgãos como coração, pulmões e estômago. Além disto, os dispositivos não perderam a adesão e capturaram mudanças noutros órgãos quando os voluntários se mexiam, nomeadamente, se sentavam, corriam, ou andavam de bicicleta.
Os investigadores acreditam no potencial desta novidade e vão continuar a trabalhar e aperfeiçoar o projeto que pode facilitar não só a vida de grávidas, mas também detetar doenças, sem ser necessário utilizar equipamento clássico e difícil de transportar.
Leia Também: Ácido fólico. O que é e em que alimentos se encontra
Forças armadas da Nigéria matam 30 suspeitos de terrorismo
Militares nigerianos utilizaram forças terrestres e aviões de ataque na operação
As forças armadas nigerianas disseram esta quinta-feira que mataram 30 suspeitos de terrorismo numa "patrulha de limpeza" em resposta ao ataque da semana passada contra guardas presidenciais na capital, que causou oito mortos e três feridos.
"As tropas evacuaram com sucesso as aldeias de Kawu e Ido. Como resultado, cerca de 30 terroristas foram neutralizados e o seu enclave e esconderijo destruídos", disse o major-general Benard Onyeuko, porta-voz do quartel-general da Defesa, numa conferência de imprensa, informou o jornal Premium Times.
Os militares nigerianos utilizaram forças terrestres e aviões de ataque na operação.
O governador do estado de Kogi, Yahaya Bello, confirmou na terça-feira um ataque à guarda presidencial em Abuja na sexta-feira da semana passada, à noite, no qual oito pessoas foram mortas e três soldados feridos.
Os soldados, responsáveis pela segurança do Presidente e da sua família, bem como de outros altos funcionários, foram emboscados enquanto patrulhavam a área de Bwari, uma província local no Território da Capital Federal.
Assunto relacionado a Visita do Presidente da República francesa, Emmanuel Macron a Guiné-Bissau.
Visita de Emmanuel Macron - França anuncia apoio de oito milhões de euros à Guiné-Bissau
1.ª Edição da Conferência Internacional do MADEM-G15... Dias 1 e 2 de agosto de 2022, no hotel Hala (antigo Ledger).
quinta-feira, 28 de julho de 2022
O PRESIDENTE FRANCÊS MANTEVE ENCONTROS NA PRESENÇA DO PRESIDENTE ÚMARO SISSOCO EMBALÓ COM O COORDENADOR NACIONAL DO MADEM G-15, BRAIMA CAMARÁ.
Macron ligou a António Costa para lhe pedir apoio à Guiné-Bissau
© Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Por LUSA 28/07/22
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron telefonou ao primeiro-ministro português, António Costa, durante um encontro que ambos mantinham à sós, a solicitar-lhe que apoiem a Guiné-Bissau "nos esforços de desenvolvimento".
Em declarações à Televisão da Guiné-Bissau e à Lusa em crioulo, feitas no aeroporto de Bissau, momentos após a descolagem do avião que transportava Macron de regresso a França após uma visita de poucas horas à Guiné-Bissau, Embaló assinalou que a primeira visita de um chefe de Estado francês ao país "foi um sucesso total".
"O Presidente Macron ligou, à minha frente, ao primeiro-ministro português, António Costa, a pedir-lhe que Portugal e a França apoiem a Guiné-Bissau. Isso é extremamente importante", disse o Presidente guineense.
Umaro Sissoco Embaló afirmou ainda que transmitiu a Emmanuel Macron a vontade da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) em realizar, no próximo mês, num país africano a determinar, uma cimeira em que serão convidados Portugal e a França, para debater a questão do terrorismo.
O Presidente guineense frisou que a visita de Macron, "a primeira de um chefe de Estado de um país que é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas" representa "o relançamento da Guiné-Bissau".
Umaro Sissoco Embaló destacou também a visita, em maio de 2021, do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Para mim isto é um marco. É como a visita do Presidente português, agora veio Macron. No dia em que o Presidente americano vier a esta sub-região tenho a certeza que virá à Guiné-Bissau", sublinhou Embaló.
O Presidente francês chegou na quarta-feira à noite a Bissau para uma visita de algumas horas, deixando hoje a capital guineense, após um périplo que o levou ainda ao Benim e aos Camarões.
No final do encontro com o seu homólogo da Guiné-Bissau, Emmanuel Macron anunciou que a França vai apoiar a formação de militares guineenses e desembolsar três milhões de euros para a estabilização do país.
Leia Também:
Notícias ao Minuto 28/07/22
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que a junta militar na Guiné-Conacri se comprometeu em reduzir de 36 para 24 meses o período de transição, na sequência do golpe ocorrido em setembro de 2021 naquele país.
Embaló fez o anúncio numa declaração conjunta que fazia com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que realizou uma visita de cerca de 12 horas à Guiné-Bissau, no âmbito de um périplo africano que o levou ao Benim e aos Camarões.
Falando na sua qualidade de presidente em exercício da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Embaló disse ter alcançado aquela garantia durante a sua recente visita a Conacri, onde se reuniu com a junta militar no poder, liderada pelo coronel Mamady Doumbouya.
"Estive em Conacri, na companhia do presidente da Comissão [da CEDEAO] para fazer a junta militar perceber a decisão da cúpula de chefes de Estado de que a transição não pode ultrapassar 24 meses. Tinham proposta que seria em 36 meses", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O presidente em exercício da CEDEAO, durante os próximos 12 meses, disse também ter feito a mesma sugestão de redução do período de transição à junta militar que governa o Burkina-Faso, aquando da sua deslocação àquele país no início desta semana.
"Brevemente a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau vai ao Mali para falar com a junta militar e depois eu mesmo irei lá para me encontrar e discutir com os meus irmãos malianos e penso que vamos encontrar um entendimento", afirmou Sissoco Embaló.
O dirigente considerou ser importante que haja redução de período de transição na Guiné-Conacri, no Burkina-Faso e no Mali e ainda anunciou estar "em cima da mesa" a criação de uma força anti-golpe de Estado na subregião africana.
"Isso vai permitir que toda a gente compreenda que estamos em pleno século XXI. É inadmissível que se queira ascender ao poder através de golpe de Estado. (..) Como disse o Presidente Macron, para se ser chefe de Estado existem procedimentos", observou o Presidente guineense.
Expressando-se sempre em francês, Umaro Sissoco Embaló convidou os africanos a serem republicanos e ainda lembrou que cabe ao povo sancionar os seus dirigentes, "mas nas urnas".
Disse ainda estar confiante de que no caso do Mali haverá um entendimento de acordo com as recomendações da última cimeira de líderes da CEDEAO, que preconiza a redução do período de transição em países atualmente dirigidos por militares.
Por LUSA 28/07/22
A França vai apoiar a formação de militares da Guiné-Bissau, anunciou hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, no final de uma visita de algumas horas a Bissau.
"A França quer e vai ajudar a Guiné-Bissau, ainda agora que o Presidente [guineense, Umaro] Sissoco Embaló é presidente em exercício da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]", declarou Emmanuel Macron.
Macron fez o anúncio numa declaração conjunta com o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, no final de uma visita de algumas horas à Guiné-Bissau.
A formação de militares guineenses faz parte do programa de apoio à Guiné-Bissau no combate ao narcotráfico, pirataria marítima e também para ajudar na estabilização do país.
Emmanuel Macron disse ainda que a França condena de forma firme a tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, em fevereiro passado.
"Fui informado pelo Presidente Sissoco Embaló da intenção da CEDEAO em constituir uma força militar anti-golpe de Estado, o que a França saúda e apoia", defendeu o Presidente francês.
O chefe de Estado saudou também a eleição de Umaro Sissoco Embaló, no inicio do mês, para um mandato de doze meses, como presidente em exercício da CEDEAO.
A nível da relação bilateral, além da formação de quadros militares, Macron anunciou que o seu país está disposto a retomar a cooperação "brutalmente interrompida" com a guerra civil de 1998-99.
Prometeu que a França se vai posicionar ao lado da Guiné-Bissau "na mobilização de outros parceiros", dará um apoio financeiro de três milhões de euros para o apoio à estabilização do país, depois dos cinco milhões de euros dados no ano passado.
Emmanuel Macron saudou o nível do uso do francês na Guiné-Bissau e anunciou, para breve, a construção de uma escola francesa em Bissau.
O líder francês disse que se sente "honrado" por ser o primeiro Presidente de França a visitar a Guiné-Bissau, na sequência da visita do seu homologo guineense a Paris em outubro passado.
Macron também anunciou um envelope de cerca de 1,5 milhões de euros para o apoio ao setor da agricultura para custear a formação em agronomia na Costa do Marfim de 15 jovens guineenses, incluindo 10 do sexo feminino, que foram apresentados a Macron por Embaló.
No final do encontro, os dois chefes de Estado foram acolhidos por uma multidão que se aglomerou em frente ao Palácio da Presidência guineense, com Emmanuel Macron, já em mangas de camisa, de pé no carro e ao lado de Sissoco Embaló, a ser saudado num ambiente de festa.
Os dois presidentes acabaram por dar uma volta ao centro de Bissau, acenando do tejadilho aberto do carro em que seguiam e distribuindo beijos para as pessoas e centenas de jovens que seguiam o veículo, uns a correr e outros em passos de dança.
O Presidente francês chegou a Bissau na quarta-feira, às 23:00, e foi recebido no aeroporto pelo seu homólogo guineense.
Num trajeto de cerca de oito quilómetros entre o aeroporto internacional Osvaldo Vieira e o centro de Bissau, o chefe de Estado francês e Sissoco Embaló foram também saudados por milhares de pessoas ao som de música e "vivas ao Presidente da França".
Macron chegou a Bissau para a primeira visita de um chefe de Estado de França à Guiné-Bissau, no âmbito de um périplo que o levou ainda ao Benim e aos Camarões, regressando ao início da tarde a Paris.