quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Trump recorda vítimas do 11 de Setembro em cerimónia solene no Pentágono... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.

Por LUSA 11/09/2025

"Nessa manhã terrível, há 24 anos, o tempo parou. Hoje, como uma só nação, renovamos o nosso voto sagrado de que nunca esqueceremos o 11 de setembro de 2001", frisou Trump.

Na cerimónia, que contou também com a presença da primeira-dama, Melania Trump, e do secretário da Defesa, Pete Hegseth, foram colocadas coroas de flores e lidos os nomes das 125 vítimas mortas na sede do Departamento de Defesa, atingido por um avião em que seguiam 59 pessoas, também elas falecidas. No mesmo dia foram destruídas as Torres Gémeas em Nova Iorque.

Quase 3.000 pessoas morreram em 11 de setembro de 2001, quando membros da rede terrorista Al-Qaida sequestraram quatro aviões comerciais: dois atingiram as Torres Gémeas, um embateu contra o Pentágono e o quarto caiu na Pensilvânia, depois de os passageiros tentarem retomar o controlo da aeronave.

"Naquele dia fatídico, monstros selvagens atacaram os próprios símbolos da nossa civilização. Mas aqui, na Virgínia, em Nova Iorque e nos céus da Pensilvânia, os norte-americanos não hesitaram. Mantiveram-se firmes e mostraram ao mundo que nunca cederemos, nunca nos dobraremos, nunca nos renderemos", declarou.

Com semblante e tom solenes, Trump partilhou várias histórias pessoais das vítimas e dirigiu uma mensagem de condolências às famílias, "que continuam a sentir o vazio deixado pelos seus entes queridos todos os dias das suas vidas".

O Presidente norte-americano destacou ainda que a captura e morte do líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, demonstrou a supremacia dos Estados Unidos.

"Foi uma mensagem inequívoca para todos os inimigos do mundo: se atacarem os Estados Unidos, nós perseguimo-los e encontramo-los", garantiu.

Tal como em Washington, também Nova Iorque recordou as cerca de 3.000 vítimas que morreram durante e após os ataques às Torres Gémeas, entre elas trabalhadores das empresas sediadas nos edifícios, bombeiros, polícias e pessoal médico.

Vinte e quatro anos depois, o Instituto de Medicina Forense da Cidade de Nova Iorque informou que mais de mil vítimas continuam por identificar.


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Iniciou-se esta semana a missão à Guiné-Bissau de uma Equipa Técnica de capacitação (ETC) das Forças Armadas Portuguesas, no âmbito do projeto COSTA SEGURA, sistema de monitorização e vigilância do espaço marítimo cuja primeira estação se encontra operacional em Bissau desde julho de 2024.

Por Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

Hoje, 11 de setembro, os militares portugueses que integram a ETC e os seus contrapartes guineenses, visitaram o Ilhéu de Ponton, onde decorrem os trabalhos para a instalação da segunda estação COSTA SEGURA.

O projeto COSTA SEGURA é desenvolvido entre Portugal 🇵🇹 e a Guiné-Bissau 🇬🇼, com apoio também da União Europeia 🇪🇺, e visa reforçar as capacidades da Guiné-Bissau nos domínios da segurança marítima, nomeadamente para combater atividades ilícitas que ameaçam os recursos marinhos e a segurança das populações costeiras

O COSTA SEGURA está alinhado com o mais amplo enquadramento da cooperação no domínio da defesa entre Portugal e a Guiné-Bissau, um dos principais eixos do relacionamento bilateral entre os dois países. 🇵🇹🤝🏼🇬🇼

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deixou Bissau na manhã desta quinta-feira com destino a França, para uma estada oficial.

Durante esta missão, o Chefe de Estado tem previsto um encontro com a comunidade guineense residente em território francês, reforçando os laços com a diáspora.

Antes da chegada a Paris, o Presidente efectuou uma paragem em Lyon, onde visitou a sede da Interpol, instituição com a qual a Guiné-Bissau mantém uma cooperação activa nas áreas da segurança e do combate ao crime transnacional.

Na ocasião, o Presidente da República reafirmou o apoio inabalável da Guiné-Bissau ao trabalho da Interpol, destacando o papel fundamental da organização na protecção dos países e na construção de um mundo mais seguro.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Polónia pediu reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU... A Polónia pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, após a intrusão de cerca de vinte drones russos no seu território, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco.

© Tomas Tkacik/SOPA Images/LightRocket via Getty Images   Lusa   11/09/2025

"A pedido da Polónia, será convocada uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU sobre a violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia", disse o Ministério polaco na rede social X. 

A Polónia pretende "chamar a atenção do mundo para este ataque sem precedentes de drones russos contra um país que não é apenas membro da ONU, mas também da União Europeia e da NATO", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, à rádio RMF FM.

Segundo Sikorski, a intrusão "não é apenas um teste para a Polónia, é um teste para toda a NATO, não só militar, mas também político".

A Polónia anunciou hoje também que restringiu o tráfego aéreo na sua fronteira leste.

Esta restrição vigorará até ao início de dezembro, afirmou a Agência de Navegação Aérea da Polónia (PAZP) em comunicado.

De acordo com a agência, a pedido dos militares polacos, o tráfego aéreo será encerrado, salvo raras exceções, aos voos civis ao longo da fronteira com a Bielorrússia e com a Ucrânia a partir de hoje e até 09 de dezembro.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk [na imagem], reportou 19 violações do seu espaço aéreo durante a madrugada. A invasão dos drones não provocou feridos, mas uma casa e um carro ficaram danificados no leste do país.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, denunciou a "ação agressiva" da Rússia e o Presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu Moscovo contra este ato "precipitado".

"Estamos ao lado dos nossos aliados da NATO diante destas violações do espaço aéreo e defenderemos cada centímetro do território da Aliança", prometeu o embaixador dos Estados Unidos na Aliança Atlântica, Matthew Whitaker.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da UE, Kaja Kallas, denunciou "a mais grave violação do espaço aéreo europeu por parte da Rússia desde o início da guerra".

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já causou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado, em ofensivas com drones, alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.


Rússia poderá avançar 150 mil soldados para grande batalha em Pokrovsk... A Rússia guardou blindados durante todo o ano e pode fazer avançar 150 mil soldados em direção a Pokrovsk, onde se prevê uma grande batalha com as forças ucranianas, numa importante zona na defesa da região de Donetsk.

©> Stringer/Anadolu via Getty Images  Lusa  11/09/2025

A Rússia guardou blindados durante todo o ano e pode fazer avançar 150 mil soldados em direção a Pokrovsk, onde se prevê uma grande batalha com as forças ucranianas, numa importante zona na defesa da região de Donetsk. 

A agência de notícias ucraniana Euromaidan antecipou, num artigo, a preparação de uma importante batalha pelos dois lados.

O Exército ucraniano criou a 156.ª Brigada de Infantaria na primavera de 2024, uma unidade que, pouco tempo depois, se converteu numa brigada mecanizada com veículos blindados adicionais. Esta brigada recrutou e treinou os seus milhares de soldados durante o outono e o inverno e, este verão, foi enviada para a linha da frente na região de Sumy, no norte da Ucrânia.

Atualmente, a 156.ª Brigada Mecanizada é uma das crescentes unidades ucranianas que avançam para sul, para a região de Donetsk, para enfrentar uma massa de tropas e tanques russos prontos para atacar a cidade-fortaleza de Pokrovsk.

O operador ucraniano de drones Kriegsforscher descreveu esta como uma "última, derradeira batalha".

Com a derrota da sua incursão liderada pela infantaria a nordeste de Pokrovsk nas últimas semanas, o Kremlin (presidência ucraniana) tomou uma decisão importante.

De acordo com o artigo da Euromaidan, em vez de desistir de Pokrovsk, Moscovo redobrou a força e enviou reforços pela cidade para o que se configura como uma poderosa ofensiva liderada por tanques.

Poderá haver 150.000 soldados russos concentrados em redor de Pokrovsk, pode ler-se no artigo da agência ucraniana.

A queda de Pokrovsk abriria caminho para as últimas grandes posições defensivas da Ucrânia em Donetsk, forçando potencialmente uma retirada estratégica que poderia remodelar toda a frente leste.

Ao longo de 2025, os regimentos russos atacaram sobretudo a pé ou de moto e a razão é entendida agora como uma poupança de recursos.

"Lentamente, mas com segurança, está a ser comprovado que a Rússia estava de facto a reter os blindados na retaguarda e a reduzir os ataques mecanizados ao mínimo", observou o analista Jompy.

O confronto que se avizinha "será maior e mais sangrento" do que as batalhas de infantaria que eram comuns em Pokrovsk no início deste ano, alertou o analista finlandês Joni Askola.

As brigadas ucranianas mais antigas em torno de Pokrovsk são hábeis na destruição de tanques, mas os soldados relativamente inexperientes da 156.ª Brigada Mecanizada devem ser capazes de aprender as táticas padrão rapidamente.

Nos 43 meses desde que a Rússia alargou a sua guerra contra a Ucrânia, as forças ucranianas destruíram, danificaram ou capturaram cerca de 4.100 tanques russos, representando mais tanques do que os regimentos russos tinham em serviço na linha da frente antes da guerra mais ampla, salientou ainda a agência de notícias.


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