terça-feira, 16 de setembro de 2025

Assembleia de Lisboa defende revisão do atual plano de apoio a sem-abrigo

Por LUSA 

A Assembleia Municipal de Lisboa defendeu hoje a revisão do atual plano para as pessoas em situação de sem-abrigo, para garantir uma distribuição equilibrada das respostas sociais por todas as freguesias, evitando concentrações excessivas como a verificada no Beato.

A recomendação para que a câmara reveja o Plano Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2024-2030 foi aprovada por unanimidade, no âmbito da apreciação de uma petição de moradores e comerciantes do Beato, que se queixam do impacto social e económico da concentração de sem-abrigo na freguesia.

Em representação dos cerca de 800 peticionários, Pedro Antunes disse que o Beato tem assistido, "principalmente no último ano", a partir do momento em que encerrou a resposta de apoio no Quartel de Santa Bárbara, em Arroios, à "concentração excessiva inaceitável" de sem-abrigo na freguesia, com a instalação do centro de alojamento de emergência na ala norte da antiga Manutenção Militar. 

 Indicando que o Beato "concentra mais 25% das soluções de alojamento" para pessoas em situação de sem-abrigo, apesar de o seu território ser 2% da área total de Lisboa, entre as 24 freguesias lisboetas, o peticionário manifestou preocupação com situações de comportamentos problemáticos, degradação do espaço público, insegurança e zonas mais sujas.  

O presidente da Junta de Freguesia do Beato, Silvino Correia (PS), disse que a petição é consequência do "descontentamento geral" quanto à concentração das respostas de acolhimento num território já com "profundas carências económicas, sociais e estruturais", sublinhando que, desde logo, manifestou relutância perante a intenção da câmara de instalar "mais de uma centena de pessoas em condição de sem-abrigo na ala norte da antiga Manutenção Militar". 

 "As soluções devem ser descentralizadas por toda a cidade, evitando a concentração apenas num local como é o caso da freguesia do Beato", defendeu, considerando que a câmara, sob liderança PSD/CDS-PP, cometeu "um grave erro estratégico".

  Além da revisão do atual plano municipal, os deputados municipais querem que a câmara implemente medidas urgente de limpeza, segurança e requalificação urbana nas zonas mais afetadas, garanta o acompanhamento especializado em saúde mental e adições e invista em equipamentos e infraestruturas na freguesia do Beato, nomeadamente escolas, espaços desportivos e sede da junta.

 Na reunião, a assembleia apreciou ainda uma petição sobre o centro de saúde do Bairro da Boavista, em Benfica, tendo decidido recomendar à câmara que reafirme o compromisso com a manutenção do espaço no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assegurando que a sua gestão não seja transferida para entidades externas, incluindo a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.  

A recomendação foi aprovada com os votos contra de PSD, IL, Aliança e CDS-PP, a abstenção do Chega e os votos a favor de BE, Livre, PEV, PCP, PS e dois deputados independentes dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre). 

 Foi também discutida uma petição pela abertura e funcionamento da residência para idosos que a Câmara de Lisboa protocolou com a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), na freguesia da Ajuda, que foi inaugurada em abril, mas continua de portas fechadas.  

Por unanimidade, a assembleia viabilizou uma recomendação para que a câmara resolva o problema da residência para idosos, com capacidade para 40 utentes. 

 Os deputados municipais apreciaram ainda uma outra petição que defende o encerramento dos bares Vago e Lisa na Rua das Gaivotas, na freguesia da Misericórdia, que resultou na aprovação, por unanimidade, de uma recomendação para que sejam constituídas equipas multidisciplinares para poderem intervir "quer em ações prévias aos licenciamentos de estabelecimentos de diversão noturna e definição dos respetivos horários, quer em ações de fiscalização e eventual aplicação de medidas coercivas". 

Ministro dos Transportes acompanha obras de dragagem no Porto de Bissau

O Ministro dos Transportes , Sr. Marciano Silva Barbeiro, realizou nesta terça-feira uma visita ao Porto de Bissau para acompanhar os trabalhos de dragagem em curso na área do cais.  

A intervenção tem como principal objetivo melhorar a eficiência das operações portuárias, reduzindo o tempo de descarga dos navios e criando condições para que mais embarcações possam atracar de forma simultânea, aumentando assim a capacidade operacional do Porto.  

Durante a visita, o Ministro destacou a relevância da obra para a economia nacional e para o setor marítimo. “Estamos a trabalhar para evitar convulsões sociais e, graças à magistratura do Presidente da República, em colaboração com o Governo, está a ser possível realizar este trabalho”, sublinhou.  

O processo de dragagem representa um passo significativo na modernização das infraestruturas portuárias do país, reforçando o compromisso do Governo em criar melhores condições logísticas e de comércio marítimo.  

No final da visita, o Ministro frisou ainda que “este é apenas o início de um conjunto de melhorias que irão garantir maior competitividade ao nosso setor portuário, beneficiando diretamente a população e impulsionando o desenvolvimento nacional.

Bissau, 16 de setembro de 2025

PR Sissoco Embalo recebe PM Braima Camara após tratamento médico _Dakar

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Israel bombardeou porto no Iémen após apelar à evacuação do local .... O bombardeamento ocorreu pouco depois de o porta-voz do Exército israelita, Avichay Adraee, ter avisado que as forças de Israel iam atacar Hodeida "nas próximas horas".

Por LUSA 
Aviões israelitas bombardearam hoje o porto da cidade de Hodeida, na costa do mar Vermelho do Iémen, após Israel ter apelado à evacuação imediata da infraestrutura antes do ataque, anunciaram os rebeldes hutis.

O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, afirmou num comunicado que as defesas aéreas do grupo tinham enfrentado a aviação israelita, sem precisar quaisquer resultados.

A televisão Al Masirah, controlada pelo movimento xiita, confirmou que os bombardeamentos atingiram o porto de Hodeida, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O bombardeamento ocorreu pouco depois de o porta-voz do Exército israelita, Avichay Adraee, ter avisado que as forças de Israel iam atacar Hodeida "nas próximas horas".

Adraee apelou na altura "a todos os presentes e aos navios atracados" para que abandonassem o porto imediatamente.

Pouco depois do anúncio dos rebeldes, o Exército israelita disse ter atingido uma infraestrutura militar dos hutis no porto de Hodeida.

"Há pouco, as Forças de Defesa de Israel atingiram uma infraestrutura militar pertencente ao regime terrorista dos hutis no porto de Hodeida, no Iémen", disse o Exército num comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Segundo as autoridades israelitas, o porto estaria a ser usado pelos rebeldes "para o transporte de armas fornecidas pelo regime iraniano, com o objetivo de realizar ataques contra o Estado de Israel e os seus aliados".

Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pela ofensiva do Hamas em Israel em 07 de outubro de 2023, os hutis pró-iranianos multiplicaram os disparos de mísseis e drones contra território israelita.

Visaram também navios comerciais ligados a Israel, ao largo do Iémen, alegando agir em solidariedade com os palestinianos.

Em resposta, Israel lançou várias vagas de ataques aéreos mortais no Iémen, atingindo portos, incluindo o de Hodeida, centrais elétricas e o aeroporto internacional de Sana.

Um ataque israelita contra uma reunião em Sana em 28 de agosto matou o chefe do governo dos hutis, Ahmad Ghaleb al-Rahwi, nove ministros e mais duas pessoas.

Israel anunciou em 10 de setembro novos bombardeamentos contra "alvos militares" dos huthis em Sana e na província de Jawf (norte), que, segundo os rebeldes, provocaram 46 mortos.

No dia seguinte, o Exército israelita afirmou ter intercetado um míssil lançado a partir do Iémen.

Os rebeldes controlam atualmente vastas áreas do Iémen, em guerra desde 2014.

O governo iemenita reconhecido internacionalmente mantém-se instalado em Aden, a principal cidade do sul.


Leia Também: Centenas no funeral de 31 jornalistas iemenitas mortos por Israel 


O Ex-Presidente da República, José Mário Vaz, recebeu nesta terça-feira, 16 de setembro de 2025, em sua residência, audiências separadas com alguns partidos e líderes políticos, para debater a situação sociopolítica do país.

Radio TV Bantaba

Eleições: SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÁ TRÊS DIAS À COLIGAÇÃO PLATAFORMA REPUBLICANA - NÔ CUMPU GUINÉ PARA CORRIGIR IRREGULARIDADES

Rádio Sol Mansi  16.09.2025

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reunido em sessão plenária, exigiu à coligação PLATAFORMA REPUBLICANA - NÔ CUMPU GUINÉ a correção urgente de várias irregularidades formais no seu processo de inscrição para as eleições legislativas e presidenciais marcadas para o dia 23 de novembro de 2025.

Segundo o despacho n-01/2025 do plenário do STJ, foi identificada uma disparidade no número de partidos integrantes da coligação, enquanto o Acordo Político menciona 16 partidos, o requerimento oficial apresentado ao tribunal refere apenas 14. Esta incoerência deve ser justificada ou corrigida.

Além disso, segundo o despacho, a corte suprema solicita a apresentação de documentos essenciais que ainda não foram entregues, nomeadamente, bandeira (versão colorida), símbolo, sigla e plano de distribuição de mandatos da coligação, certidão de anotação das resoluções finais do último congresso ordinário do PRS (Partido da Renovação Social), um dos principais partidos da coligação, certidão de inscrição e resoluções finais do último congresso do Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB), lista nominal dos órgãos competentes de todos os partidos signatários do acordo da coligação.

No documento, o supremo ordena que o mandatário da coligação seja notificado imediatamente e que todas as pendências sejam sanadas no prazo de três (3) dias, sob pena de indeferimento legal da inscrição da coligação para as eleições de novembro.

Esta decisão do Supremo surge num momento de grande movimentação política no país, com várias coligações e partidos a posicionarem-se estrategicamente para disputar os próximos escrutínios legislativos e presidenciais. A exigência de regularização pode ser um teste à organização e solidez interna da PLATAFORMA REPUBLICANA - NÔ CUMPU GUINÉ.

🇬🇼🤝🇧🇮🎙️Declaração Conjunta à imprensa, dos dois Chefes de Estado, Umaro Sissoco Embalo e Évariste Ndayishimiye.

Cientistas revelam que ser muito magro é pior do que ter excesso de peso... Um novo estudo apresentado durante o congresso da Associação Europeia para o Estudo de Diabéticos revelou que ser muito magro pode ser pior para a saúde e aumenta o risco de mortalidade.

Por LUSA 

Durante o recente congresso da Associação Europeia para o Estudo de Diabéticos, qua aconteceu em Viena, na Áustria, foi apresentado um estudo que revelou que ser muito magro pode ser pior do que ter excesso de peso.

O estudo acompanhou mais de 85 mil pessoas durante cinco anos. Durante esse tempo, 7.555 pessoas acabaram por morrer. Dos participantes, 81,4% eram mulheres e tinhas uma idade média de 66,4 anos no início do estudo.

Os cientistas revelam que pessoas com excesso de peso ou ligeiramente obesas não tinham mais probabilidade de morrer em comparação com pessoas com um Índice de Massa Corporal (IMC) saudável.

"Este é um fenómeno às vezes chamado de ser metabolicamente saudável ou gordo, mas em forma", revelam os especialistas. Por outro lado, pessoas com peso mais baixo, com um IMC de 18,5 ou menos, tinham 2,7 vezes mais probabilidade de morrer.

Mesmo assim, pessoas numa faixa mais inferior ao considerado saudável, com IMC de 18 ou 20, tinham duas vezes mais probabilidade de morrer. "Uma possível razão para os resultados é a causalidade reversa: algumas pessoas podem perder peso por causa de uma doença subjacente", diz Sigrid Bjerge Gribsholt, uma das autoras do estudo.

“Nestes casos, é a doença, e não o baixo peso em si, que aumenta o risco de morte, o que pode fazer parecer que ter um IMC mais alto é protetor. Como os nossos dados vieram de pessoas que estavam a fazer exames por motivos de saúde, não podemos descartar isso completamente”, revelou a especialista.

Revelou ainda que "é possível que pessoas com IMC mais alto que vivem mais possam ter certas características de proteção que influenciam os resultados". Ainda assim, a conclusão que apresentam diz respeito ao facto de pessoas com baixo peso correm um maior risco de morte.

Contudo… Gordura abdominal aumenta risco de doenças cardíacas, revelam cientistas

Cientistas alertam que o excesso de gordura abdominal, também conhecida como gordura visceral, pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas. Este tipo de gordura, que envolve órgãos internos, é especialmente perigoso e tende a aumentar com a idade devido a fatores como metabolismo mais lento e alterações hormonais.

Um novo estudo, publicado no European Heart Journal, determinou que quantidades excessivas de gordura visceral contribuem para o envelhecimento mais rápido do coração e dos vasos sanguíneos, o que é o maior fator de risco para doenças cardíacas.

Para chegar a essas descobertas, cientistas do Laboratório de Ciências Médicas do Conselho de Investigação Médica (MRC) de Londres analisaram os dados de saúde de 21.241 participantes do Biobank do Reino Unido, de acordo com um comunicado de imprensa, citado pelo Best Life.

Utilizando imagens detalhadas do coração e dos vasos sanguíneos de cada participante, juntamente com imagens de corpo inteiro do volume e da distribuição da gordura corporal, a equipa consultou um modelo de inteligência artificial para determinar a sua "idade cardíaca" em comparação com a idade real.

VISITA DE ESTADO DE SUA EXCELÊNCIA ÉVARISTE NDAYISHIMIYE, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BURUNDI À GUINÉ-BISSAU

Trump exige 15 mil milhões de dólares ao jornal New York Times por difamação... A acusação visa também quatro jornalistas do New York Times, de acordo com documentos judiciais consultados pela Associated Press. O processo refere que os acusados publicaram as declarações com conhecimento da falsidade das declarações.

Por Sicnoticias 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um processo de difamação contra o jornal norte-americano New York Times, exigindo uma indemnização de 15 mil milhões de dólares (perto de 12,7 mil milhões de euros).

A acusação visa também quatro jornalistas do New York Times, de acordo com documentos judiciais consultados pela Associated Press.

O processo interposto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos na Florida cita vários artigos e um livro escrito pelos jornalistas do jornal, publicados antes das eleições de 2024, afirmando que constituem "difamação intencional e maliciosa" do New York Times.

O processo refere ainda que os acusados publicaram as declarações com conhecimento da falsidade das declarações.

Questionada, esta terça-feira, pela Associated Press sobre o processo, a direção jornal New York Times não respondeu.

Jornal transformou-se num "porta-voz" do Partido Democrata e da "esquerda radical"

Donald Trump afirmou na segunda-feira, através das redes sociais, que o New York Times transformou-se num "porta-voz" do Partido Democrata e da "esquerda radical".

Trump criticou e já processou outros órgãos de comunicação social, nomeadamente, o Wall Street Journal a quem pediu uma indemnização de 10 mil milhões de dólares (cerca de 8,5 mil milhões de euros).

O processo contra o jornal do magnata Rupert Murdoch foi interposto em julho, depois de o Wall Street Journal ter publicado uma reportagem sobre as supostas ligações entre Donald Trump e o empresário Jeffrey Epstein, envolvido em vários escândalos sexuais, e que se suicidou numa cadeia de Nova Iorque em 2019.  


ONU conclui: Israel está a cometer "crime de genocídio" em Gaza... Relatório da Organização das Nações Unidas conclui que o presidente e o primeiro-ministro israelita são responsáveis por um crime de genocídio e que estado nada fez para "punir esta ação".

© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images   noticiasaominuto.com   16/09/2025 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente do país, Isaac Herzog e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant "incentivaram um crime de genocídio" na Faixa de Gaza. Esta é a conclusão de investigadores da ONU que publicaram o resultados da sua investigação num relatório publicado esta terça-feira, 16 de setembro. 

A Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU "estes três governantes "incitaram ao genocídio e que as autoridades israelitas não tomaram medidas contra eles para punir essa incitação", noticia a ABC.

Assim, conclui-se que a "responsabilidade recai sobre o Estado de Israel".

A comissão, encarregada de investigar a situação dos direitos humanos nos territórios palestinianos ocupados, publica esta conclusão quase dois anos após o início da guerra em Gaza.

Recorde-se que a guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que provocou acima de 64 mil mortos, na maioria mulheres e crianças, segundo as autoridades locais controladas pelo grupo islamita, destruiu a quase totalidade das infraestruturas do território e provocou um desastre humanitário sem precedentes na região.

Gaza "em chamas"

Esta conclusão surge também numa altura em que se intensificaram os ataques militares israelitas em Gaza, com o objetivo de retirar da região toda a sua população. Ainda esta manhã, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou a determinação em continuar a ofensiva na Faixa de Gaza, após intensos ataques aéreos do exército israelita na Cidade de Gaza e arredores durante a noite.

"Gaza está em chamas. As Forças de Defesa de Israel [IDF, na sigla em inglês] estão a atacar com punho de ferro as infraestruturas terroristas", disse o ministro.

"Os soldados [das IDF] estão a lutar bravamente para criar as condições necessárias para a libertação dos reféns e a derrota do [movimento islamita palestiniano] Hamas", acrescentou Katz.

"Não cederemos nem recuaremos até que a missão esteja concluída", acrescentou o ministro, na rede social X.

Ataques intensificaram-se nos últimos dias

O Exército israelita lançou na segunda-feira à noite uma série de intensos ataques aéreos contra a Cidade de Gaza, enquanto os seus tanques avançam lentamente em direção para uma invasão terrestre da capital, segundo informaram fontes locais.

Os ataques mataram pelo menos quatro pessoas no sul da Cidade de Gaza e pelo menos outras oito no norte da capital do enclave, ferindo mais de 40, segundo o jornal Filastin, controlado pelo Hamas.

As forças israelitas estão a atacar com dureza a cidade, já sitiada, com helicópteros, drones e robôs carregados de explosivos, enquanto as suas tropas vão ganhando terreno em diferentes zonas em redor da urbe, especialmente pelo noroeste, descreve fontes à agência de notícias espanhola EFE.

[Notícia em atualização]


Ministro da Defesa de Israel diz que "Gaza está em chamas"... O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou hoje a determinação em continuar a ofensiva na Faixa de Gaza, após intensos ataques aéreos do exército israelita na Cidade de Gaza e arredores durante a noite.

© ATTILA KISBENEDEK/AFP via Getty Images    Lusa   16/09/2025 

"Gaza está em chamas. As Forças de Defesa de Israel [IDF, na sigla em inglês] estão a atacar com punho de ferro as infraestruturas terroristas", disse o ministro.

"Os soldados [das IDF] estão a lutar bravamente para criar as condições necessárias para a libertação dos reféns e a derrota do [movimento islamita palestiniano] Hamas", acrescentou Katz.

"Não cederemos nem recuaremos até que a missão esteja concluída", acrescentou o ministro, na rede social X.

O Exército israelita lançou na segunda-feira à noite uma série de intensos ataques aéreos contra a Cidade de Gaza, enquanto os seus tanques avançam lentamente em direção para uma invasão terrestre da capital, segundo informaram fontes locais.

Os ataques mataram pelo menos quatro pessoas no sul da Cidade de Gaza e pelo menos outras oito no norte da capital do enclave, ferindo mais de 40, segundo o jornal Filastin, controlado pelo Hamas.

As forças israelitas estão a atacar com dureza a cidade, já sitiada, com helicópteros, drones e robôs carregados de explosivos, enquanto as suas tropas vão ganhando terreno em diferentes zonas em redor da urbe, especialmente pelo noroeste, descreve fontes à agência de notícias espanhola EFE.

Nessa zona, os tanques israelitas vão avançando e recuando para ganhar terreno pouco a pouco, indicaram as mesmas fontes, embora não seja claro se conseguiram cruzar os limites da cidade.

"Relatos de fortes ataques aéreos israelitas no noroeste da Cidade de Gaza surgem enquanto se aproxima uma operação terrestre", informou o jornal israelita Times Of Israel.

Já o jornal Haaretz afirmou que "milhares [de pessoas] fogem de Gaza enquanto as Forças de Defesa de Israel, realizam extensos ataques.

Desde que Israel anunciou os seus planos de invadir e ocupar a Cidade de Gaza, os bombardeamentos aumentaram contra a capital do território, com dezenas de mortes a cada dia, mas também demolições e a destruição de qualquer tipo de infraestruturas.

No domingo, o Exército israelita derrubou pelo menos cinco torres da cidade de grande altura e na segunda-feira fez o mesmo com uma sexta.

Na semana passada, o Exército israelita declarou toda a Cidade de Gaza como "zona de combate perigosa" e instou os seus residentes a deslocarem-se para a nova "zona humanitária", perto de Jan Yunis, anunciada no sábado, apesar de já estar saturada de deslocados.

Estima-se que na cidade restem pelo menos 650 mil pessoas - segundo os últimos números do Exército israelita - de cerca de um milhão que viviam naquela em meados de agosto, quando Israel anunciou a sua intenção de invadir a capital.


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A comentadora da CNN Portugal Helena Ferro de Gouveia admite, porém, que a solução de dois Estados é a única solução que permite a paz na região.


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu esta tarde o seu homólogo do Burundi, Évariste Ndayishimye, que se encontra em Bissau para uma Visita de Estado de três dias.

Por  Presidência da República da Guiné-Bissau
O programa oficial teve início com um jantar restrito entre os dois Chefes de Estado, marcado pela cordialidade e espírito de cooperação.

Para amanhã, está previsto um encontro bilateral entre as delegações dos dois países, que culminará com a assinatura de acordos de cooperação em diversos domínios.

A agenda inclui ainda uma visita à Fortaleza de Amura, onde o Presidente do Burundi prestará homenagem aos heróis nacionais Amílcar Cabral e General João Bernardo Vieira.

Esta Visita de Estado consolida os laços de amizade e cooperação entre Bissau e Gitega, abrindo novas perspetivas de colaboração entre a Guiné-Bissau e o Burundi.