terça-feira, 10 de julho de 2018

O governo e os sindicatos chegaram esta terça-feira a um acordo sobre proposta de moratória das greves para poder discutir as questões essenciais ligada com as revindicações.


Acordo foi alcançado na reunião do Conselho Permanente da Concertação Social no palácio do governo.

Na saída das negociações o primeiro-ministro Aristides Gomes considerou de justa as revindicações dos Sindicatos.

Confrontado sobre a proposta de moratória alcançada entre as partes e sobre a manifestação da maior central sindical UNTG, prevista para amanha, Aristides Gomes, mostrou-se confiante tendo em conta a reunião prevista para quarta-feira entre as partes.

Entretanto o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, Júlio Mendonça disse que a marcha prevista para esta quarta-feira vai ter lugar e a greve também continuará, apesar da proposta da moratória apresentada pelo governo.

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG central sindical) começou esta terça-feira a quinta ronda de greve que vai terminar na próxima quinta-feira, na qual estão a exigir do governo a implementação do reajuste salarial na função pública.

Rádio Sol Mansi

PRESIDENTE DA CNE EXORTA GOVERNO A CRIAR CONDIÇÕES PARA EVITAR ADIAMENTO DE ELEIÇÕES

O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, exortou hoje, 10 de julho 2018, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem as condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente, de forma a evitar que a data anunciada de 18 de novembro não venha a ser comprometida.

A advertência do responsável da CNE foi no âmbito da abertura do atelier de formação promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) através da sua representação especial na Guiné-Bissau (Bissau),  com o propósito de capacitar diversos atores nacionais,  designadamente os chefes tradicionais, líderes religiosos, elementos da sociedade civil, representantes dos partidos políticos e das instituições ligadas ao processo eleitoral, em matéria do diálogo e mediação de conflitos.  

A formação realizada pelo departamento de Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, em parceria com a Folke Bernadotte Academy (FBA) e com a Agência Governamental da Suécia para Assuntos da Paz, Segurança e Desenvolvimento, decorre de 10 a 12 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau. Esta formação de três dias visa dotar e reforçar as capacidades dos participantes para prevenir e ajudar a gerir a violência que pode decorrer das campanhas eleitorais, bem como promover a paz e segurança.


Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o CNE disse na sua intervenção que as eleições, como meio para alternância democrática do poder, devem ser portadoras do conjunto de fórmulas bem equacionadas, das quais se pode esperar e extrair resultados crediveis, justos e transparentes.

Assegurou ainda que depois do sucesso das eleições gerais de 2014, a instituição que dirige tem a consciência clara do modelo programático que se deve adotar para que as organizações da sociedade civil, confissões religiosas e atores comunitários e demais cidadão comum se reavivam em torno das ideias nobres do povo.

“Com efeito, e para que os elementos de reflexão supra enaltecidos se tornem eficazes, urge destacar que estamos apenas há um pouco mais de quatro meses das próximas eleições legislativas. O preocupante é o recenseamento eleitoral sem data marcada, sobre o qual a CNE tem a função principal de supervisão, ato prévio que se deve considerar no calendário eleitoral como condição primeira para o cumprimento do período eleitoral, que contém uma série de etapas e que começa com o anúncio oficial da data das eleições e termina com o anúncio de resultados finais”, espelhou.

O presidente da CNE, apelou, no entanto, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente para que a data anunciada de 18 de Novembro não seja comprometida.

Em representação das Nações Unidas, Antero Lopes disse esperar que todos os atores políticos e sociais da Guiné-Bissau possam convergir esforços, construindo acordos como também suplantando eventuais divergências, desafios ou dificuldades técnicas ou políticas ao longo do percurso.

Sublinhou ainda o esforço necessário da parte dos atores políticos e sociais para que se possa construir um pacto de estabilidade que permitirá o país e aos seus parceiros implementar as reformar prioritárias que a Nação e os seus parceiros já identificaram como prioritárias para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau. 

Por: Epifânea Mendonça
Foto: E.M

OdemocrataGB

ÚLTIMA HORA: Informações dão conta que o fornecimento de energia foi restabelecido na zona da ilha Gardete.

AAS

Mudanças climáticas - Guiné-Bissau prepara Quadro Nacional de Serviços Climáticos

Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – A Guiné-Bissau, através do Instituto Nacional de Meteorologia acaba de cumprir a segunda étapa para a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos, para fazer face às mudanças climáticas e suas consequências.

 Em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Lona Tchedna disse ser de extrema importância para o Instituto Nacional de Meteorologia ter este quadro, porque vai permitir balizar o acesso à informação dos serviços de clima, tempo e água, permitir ao serviço da meteorologia conhecer as necessidades reais dos utilizadores dessas informações. 

“ Estamos na segunda fase que nos permitiu estabelecer um roteiro para a criação efectiva do quadro. O passo a seguir vai ser o recrutamento de um consultor nacional que vai contactar os sectores prioritários, nomeadamente a agricultura e segurança alimentar, a redução dos riscos de catástrofes naturais dos Serviços da Protecção Civil, a energia, saúde e água – os recursos hídricos. Isso vai permitir o consultor elaborar um Plano de Acção e um Plano Estratégico que vai ser validado no próximo ateliê, dentro de um mês ou dois meses”.

 Se forem validados, segundo Tchedna, esses dois instrumentos passarão para uma outra fase que será a de institucionalização do próprio quadro, através de um decreto que será aprovado em Conselho de Ministros. 

“ São estas as etapas que devem ser cumpridas para podermos ter esse quadro que é um meio que vai facilitar os utilizadores de informações sobre o clima, tempo e água o acesso a informações de qualidade e serviços de qualidade. Vai permitir também conhecer quais são os problemas reais dos utilizadores”, destacou.

De algum tempo para cá, os serviços da Meteorologia deixaram de realizar as previsões do tempo. João Tchedna disse que a suspensão da publicação do Boletim de Tempo não se deve a incapacidade dos serviços da Meteorologia ou falta de recursos humanos.

“Falta dinheiro para comprar os meios de transportes, gratificação ao pessoal para podermos pôr a máquina em marcha. Neste momento não é o problema de falta de materiais ou de recursos humanos que faz com que não passamos as informações sobre o tempo e clima, na rádio e televisão. É falta de dinheiro para podermos deslocar os nossos técnicos do centro para o aeroporto, onde temos o centro de previsão, para elaborar as previsões e depois distribuir nos órgãos de comunicação social”, disse.

Visitas, de terreno para contacto director com camponeses fez parte do programa, e Lona Tchedna recebeu das populações da tabanca de Cussana críticas de que as linguagens, muitas vezes usadas nas informações sobre as previsões do tempo não facilitam a disseminação das mensagens.

Prometeu mudar essa situação com utilização de linguagem simples e envolvimento de elementos das comunidades nos trabalhos de preparação das informações sobre o clima.

“ O encontro com camponeses nos deixou algumas informações: dificuldades de acesso às informações meteorológicas, de interpretação dessas informações para poderem ser úteis as suas actividades. Retemos isso e também retemos as previsões tradicionais que eles fazem. Isso vai nos ajudar de uma maneira global a orientar as previsões para diferentes utilizadores. Para os camponeses, temos que associá-los à elaboração das previsões, para que possam compreender as linguagens técnicas para que essas linguagens possam ser simples e claras.”, assegurou.

Com apoio da CEDEO, PNUD e outros parceiros, o governo através do Instituto Nacional da Meteorologia promoveu entre os dias 3 e 5 do corrente em Uaque, arredores de Mansôa,um ateliê de consulta nacional sobre a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos da Guiné-Bissau. Evento cuja abertura foi presidida pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Djaquité.

A iniciativa que reuniu produtores e utilizadores de informações sobre o clima, representa a segunda etapa para a criação do quadro, recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM), visando facilitar o acesso, a utilização e disseminação de previsões climáticas e meteorológicas, de uma forma a que possa ser mais benéfica para as populações expostas à desastres naturais, ao nível das diferentes comunidades.

ANG/SG

Empreendedorismo - Jovens “lavadores de carros” pedem local apropriado para continuar a exercer suas actividades


Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – Os jovens que exercem actividades de lavagens de carros nas diferentes vias públicas da capital Bissau pedem à Câmara Municipal para lhes conceder um local apropriado para continuarem a exercer as suas acções de “ganha-pão” diário.

Em reportagem feita hoje pela ANG, os jovens que exercem essa actividade frente a sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), insurgiram contra a decisão de Câmara Municipal de Bissau de os desalojar daquele sítio.

A Câmara Municipal de Bissau, iniciou na semana passada uma campanha de remoção de viaturas estacionadas há muito tempo nas vias públicas e de proibição de lavagens de carros nas bermas das estradas.

 N'daghamari D. Udja, porta-voz dos jovens lavadores de carros, disse que não foram avisados desta vez para sair do lugar onde fazem os seus trabalhos. 

“Há tempos atrás durante a vigência do antigo Presidente da Câmara Municipal, Baltasar Alves Cardoso fomos transferidos para o espaço frente ao empreendimento comercial Nunes & Irmãos. Mas, acontece que, esse lugar não reúne as condições indispensáveis para continuarmos a exercer as nossas actividades porque não tem água , por isso decidimos voltar a frente à UNTG”, contou.

 Ndaghamari Udja disse que apresentaram  esta preocupação a autoridade camarária, e que esta  prometera colocar  torneiras no referido local, mas até então nada disso foi feito.
“A lavagem de carros nos permite colmatar algumas dificuldades, nomeadamente de vida, mas é difícil ver um jovem a exercer esta actividade”, lamentou.

Sublinhou que não é orgulhoso ver um jovem como eles a lavar carros nas ruas, mas não têm onde refugiar por isso conformaram com essa actividade.

“Vamos ser forte para poder encontrar a solução para resolver o problema.Não iremos abdicar dessas actividades porque nos impede de praticar maus actos. Temos níveis escolares avançados mas não temos outro emprego”, frisou N'daghamari.

Apelou ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau para lhes ajudarem num lugar apropriado e com condições, a fim de poderem continuar as suas actividades.

 ANG/DMG/JD/ÂC//SG

Apresentado mapa eleitoral da Guiné-Bissau com 2.022 distritos

O diretor do cadastro da Guiné-Bissau, Braima Biai, apresentou hoje o novo mapa eleitoral do país, com 2.022 distritos eleitorais, numa altura em que o Governo estuda "a melhor forma" de fazer o registo de potenciais votantes.

O novo mapa cartográfico vai permitir às brigadas do recenseamento de potenciais eleitores saberem onde colocar as mesas do registo de cidadãos e também as assembleias no dia do voto.

O trabalho foi feito nas cidades, vilas e aldeias, precisou Biai, notando que a região de Bafatá, no leste, é aquela onde se denota "maior alteração" com o surgimento de novas aldeias.

A Guiné-Bissau tem marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, mas até ao momento o Governo depara-se com dificuldades para encontrar equipamentos para o registo de cerca de um milhão de potenciais eleitores.

O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, anunciou em entrevista à Lusa e RTP-África, que o Governo conta com ajuda de Portugal nesse sentido.

O executivo guineense aguarda pela resposta de uma missão técnica portuguesa que esteve em Bissau na semana passada sobre as possibilidades de um apoio ao processo do registo de eleitores.

"Estamos a tentar, com Portugal, utilizar o dispositivo que eles utilizam no recenseamento eleitoral", declarou o primeiro-ministro guineense, que conta com ajuda portuguesa para "fazer rapidamente o recenseamento eleitoral", sem esperar pelos equipamentos mandados adquirir pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com fundos da Guiné-Bissau.

O Governo guineense disponibilizou ao PNUD cerca de 1,6 milhões de euros para compra dos equipamentos do registo eleitoral dos cidadãos, mas aquela instituição só estará em condições de entregar a encomenda no mês de outubro.

Aristides Gomes admitiu que se esperar pelos equipamentos a serem adquiridos pelo PNUD a "data de 18 de novembro estará comprometida", daí ter vários planos alternativos, disse.

Além de Portugal, Bissau pediu à Nigéria e Timor-Leste o empréstimo ou a oferta dos equipamentos, mas também lançou um concurso público internacional para contratação de uma empresa que tenha os materiais prontos para realizar o recenseamento, juntamente com técnicos guineenses.

Em caso desta última hipótese, Aristides Gomes adiantou que o Governo mobilizou uma verba suplementar de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2.136 mil euros) para custear as operações do registo eleitoral.

dn.pt/lusa

O Representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas filho participou hoje numa reunião do P5 e parceiros internacionais na sede da União Africana em Bissau.

A reunião presidida pelo representante da UA, Ovídio Pequeno, focou se na situação na Guiné-Bissau.


ONU na Guiné-Bissau

Já é oficial. O Supremo Tribunal de Justiça acaba de legalizar o partido fundado por Baciro Djá, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

Baciro Djá que se encontra neste momento em Portugal vai liderar a Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA).

Será o 45º partido legalizado no país, segundo fonte do tribunal.



Braima Darame

A CIÊNCIA EXPLICA - Cinco usos surpreendentes para a urina (sim, leu bem)

Urina, urina, urina. Todos nós expelimos este liquido transparente e de odor particular, mas será que conhece todas as suas possíveis utilizações? Provavelmente, não…


Ao que parece a sua excreção não serve apenas para detetar se estamos a sofrer com alguma infeção ou doença.

De acordo com a publicação BBC News, a urina também pode ser útil na agricultura, na criação de dentes, como combustível ou como substituta da água numa viagem ao espaço!

Descubra cinco utilizações reais e caricatas para a urina.

1. Da bexiga para os campos de cultivo

Em Brattleboro, no no estado norte-americano de Vermont, mais de 100 voluntários doam urina para uma experiência científica.

Lá, funciona o Rich Earth Institute, local onde são cultivadas alfaces e cenouras. E os campos são verdes e férteis graças à urina doada, uma prática que apesar de ‘estranha’ é há muito usada na Ásia.

O projeto que começou em 2011, conta com o apoio da Universidade de Michigan. Os cientistas envolvidos garantem que se trata de um ótimo resíduo e fertilizante ideal, ajudando ainda a economizar água.

Mais ainda, e segundo os especialistas, a maioria dos agricultores já usa fertilizantes com nitrogénio e fósforo, duas substâncias comummente encontradas na urina.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas que o liquido seja armazenado antes de ser usado no cultivo dos alimentos.

2. Dentes de urina

Uma equipa de cientistas chineses conseguiu criar dentes a partir de células-tronco encontradas na urina. Sim, é verdade...

Os investigadores do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, no sul do país, publicaram recentemente um estudo na revista especializada Cell Regeneratin onde explicam como conseguiram criar estruturas parecidas como as de um dente, com polpa, dentina e esmalte.

3. Carregadores de telemóvel e de outros dispositivos eletrónicos

"Um dos produtos que podemos ter a certeza que tem um fornecimento infinito é a nossa urina", disse Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, quando, há alguns anos, explicava como tinha desenvolvido uma forma de carregar telemóveis com urina.

E Ieropoulos não foi o único a inquirir como se poderá retirar energia desse líquido.

Recentemente, investigadores da Universidade de Bath, desenvolveram uma célula de combustível em miniatura que pode gerar eletricidade a partir do nosso resíduo natural.

Estas baterias permitem carregar, pelo menos em laboratório, telemóveis e outros dispositivos.

4. Combustível

Gerardine Botte, uma cientista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, especializou-se em transformar urina em combustível de hidrogénio.

A premissa à partida é simples. A urina tem dois compostos que poderiam ser fonte de hidrogénio (nomeadamente a amónia e a ureia), então, ao se colocar um elétrodo no líquido e ao se aplicar de seguida uma corrente suave, o gás de hidrogénio produzido poderia ser usado para alimentar uma célula de combustível.

5. Xixi no espaço

Para se hidratarem, os astronautas bebem a sua própria urina e a dos colegas!

Quando se está a meio caminho entre a Terra e a Lua, conseguir água potável é uma tarefa extremamente difícil e complexa.

O astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que, no espaço, 93% da água usada também é reutilizada.

Deste modo, os astronautas aproveitam o máximo possível de todos os líquidos, incluindo suor e urina.

"Sabe a água engarrafada", afirmou Layne Carter, do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa, ao site da Bloomberg.

NAOM

EAGB não paga dívida e 100 mil pessoas estão às escuras há 1 semana

Bilectric é uma empresa privada de fornecimento de energia, propriedade de um português.

Venderam um transformador à EAGB mas esta não pagou os 7 milhões de fcfa. Resultado?

Sete dias atrás, cansada de ser enrolada, a empresa foi à ilha Gardete, entraram e... simplesmente levaram o transformador.

Há 6 dias que essa zona não tem energia, afectando milhares de famílias. E a EAGB a assobiar para o lado... Tristeza. 

Fonte: ditaduraeconsenso

Rayan : "Pequeno Rei" - Meu neto lindo, que Deus te abençoe, e te proteja.

Estou tão feliz. Meu Marido. Nha Grande Marido Rayan.



Rayan é um viajante do mundo de um nome com uma história rica e variada.

Em árabe, Rayan refere-se aos céus, em persa é uma erva perfumada ou "sábio", enquanto na Índia é um termo que se refere a uma figura de autoridade. E não se esqueça da versão irlandesa que significa "pequeno rei".

Djara Sonco Iyere

AGENTE DE SEGURANÇA DE ESTADO E UM JOVEM DETIDOS PELA PJ NA POSSE DE DROGA NO ESTÔMAGO EM BISSAU

Não dá para acreditar mas aconteceu mesmo em Bissau e foi mesmo desvendado pela PJ. 


Um agente de Serviços de Informação de Estado envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau.

A Brigada do Combate a Droga da Polícia Judiciaria guineense apreendeu recentemente mais um correio desse produto, no dia 06 deste mês no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau, um jovem de 24 anos proveniente do Brasil, no voo de TAP, na posse de droga no estômago.

O traficante foi detido junto com um agente de Segurança de Estado guineense que lhe recebeu logo na pista do Aeroporto de Bissau, com tentativa de facilitar a saída do mesmo no local e o tráfico para cidade de Bissau.

 O jovem cujo nacionalidade ainda não foi revelada já expulsou 98 capsulas, tendo peso bruto de 1.089,5 gramas.

Ambos já foram apresentados na segunda-feira ao Ministério Público para efeito de instrução processual e consequente julgamento.

Notabanca; 10.07.2018

GUINÉ-BISSAU: CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE SUPERVISORES TÉCNICOS SECTORIAIS PARA O PROCESSO DE RECENSEAMENTO ELEITORAL - ANO DE 2018





Prs Bissau

Não é um pecado fazer uma comparação entre países vizinhos.

Vejam estas duas estradas, entre duas localidades fronteiriças (Senegal - Guiné-Bissau).


A primeira estrada é o eixo entre Tamba e Velingara (Senegal).
A segunda estrada é entre Pirada e Gabú (Guiné-Bissau). 
Até parece que estamos a BRINCAR com o nosso país.
A Guiné-Bissau precisa! 
OBS: Vídeos filmados esta semana.

Umaro Djau

Acabou o peixe nos mares europeus: abastecimento até ao fim do ano tem de ser feito através de importações

JOSÉ CARLOS CARVALHO

Para alertar para a sobre-exploração dos mares, a WWF Portugal lembra que, “a partir de hoje, a Europa fica sem peixe” e que Portugal já “esgotou os recursos nacionais” há dois meses. A constatação tem por base um relatório da New Economics Foundation agora divulgado.

A partir desta segunda-feira e até ao final do ano “a Europa depende do pescado importado”, de acordo com uma análise feita pela New Economics Foundation (NEF) — alerta a WWF Portugal em comunicado. O relatório, sustentado em dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), pretende alertar para “o estado dramático dos nossos oceanos”, tendo em conta que um terço do peixe e marisco a nível mundial estão sobre-explorados. A Comissão Europeia indica que 41% das populações de pescado avaliadas no Atlântico são alvo de sobrepesca.

O dia “D” em Portugal foi a 5 de maio, lembra a organização não governamental do ambiente. A antecipação tem uma razão clara: Portugal é o principal consumidor europeu de peixe, já que cada português come em média 55,3 kg de pescado por ano, seguido de Espanha (46,2 kg), Lituânia (44,7 kg), França (34,4 kg) e Suécia (33,2 kg).

“Em conjunto, estes cinco países representam cerca de um terço do consumo, sendo que, em média, cada cidadão europeu consome 22,7 kg de pescado por ano”, sublinha o comunicado. Só a Croácia, a Holanda ou a Irlanda se mostram autónomos, produzindo “tanto ou mais do que consomem”. Outros, como a Austria, Bélgica ou Itália deixaram de ser autónomos logo no início do ano.

NÍVEL DE AUTOSSUFICIÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA É MUITO BAIXO

No geral, “o nível de autossuficiência da UE é muito baixo e há demasiadas populações marinhas em sobrepesca, embora algumas populações marinhas europeias tenham estabilizado, devido a medidas tomadas no contexto da Política Comum das Pescas”, ressalva a WWF.

“Temos que mudar as políticas globais, a procura e o consumo numa direção mais sustentável, se não quisermos ficar sem pescado e sem emprego para milhões de pessoas”, diz Ângela Morgado, Diretora Executiva da organização em Portugal. A responsável lembra que “mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo encontram uma fonte de alimento, rendimento e subsistência na pesca e na aquicultura”. Mas não há peixe para tanta boca.

O consumo mundial de pescado cresceu 3,2% ao ano, o dobro do crescimento populacional (1,6%) e “a Europa consome mais pescado do que consegue capturar em águas europeias ou produzir em aquicultura”, alerta a WWF. Por ano, mais de metade do pescado consumido na Europa tem origem nas águas de países em desenvolvimento.

“É necessário que os consumidores façam a opção mais sustentável nos produtos nacionais ou importados”, apela Rita Sá, especialista em Oceanos e Pescas na WWF, recordando que “em menos de 5 meses, Portugal esgotou o abastecimento de pescado local” e chamando a atenção para “a responsabilidade partilhada” de escolher o tamanho, a espécie e a proveniência do que se come.

CARLA TOMÁS

expresso.sapo.pt

MINISTRO DA EDUCAÇÃO DENUNCIA VIOLAÇÃO DO PACTO DE ESTABILIDADE POR UM DOS SINDICATOS DE PROFESSORES


O Ministro Educação Nacional denunciou esta segunda-feira, 9 de julho, que o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) violou o Pacto Estabilidade assinado em novembro do ano passado com o Governo, relativamente a não interrupção de funcionamento do Ano Letivo 2017/2018.

Camilo Simões Pereira fez esta denúncia em exclusivo a CFM, no seguimento da greve de uma semana anunciada pelo SINAPROF, em vigor a partir do dia 9 de julho.” Estamos a registar um incumprimento do pacto por parte deste sindicato que não está a cumprir o que os seus responsáveis rubricaram com o Governo no final do ano passado”, disse Simões Pereira.

O responsável máximo do Ministério da Educação esclareceu ainda das prerrogativas por parte dos sindicatos e parte do Governo em caso não cumprimento deste Pacto de Estabilidade. “As partes cumprimentem-se em cumprir com as cláusulas deste pacto, mas isto foi resolvido para o final do ano que ainda está em curso”, disse.

Sobre o Estatuto de Carreira Docente um dos principais pontos em reivindicação, Camilo Simões Pereira informou que o estatuto em causa já foi revisto e submetido ao Conselho de Ministros, contudo foram sugeridas algumas alterações.

Neste sentido ele adiantou ainda que existe uma comissão crida apara este efeito, ou seja para tratar o assunto da Carreira Docente que já tem igualmente trabalho concluído, aguardando um novo agendamento para sua discussão e aprovação em Conselho de Ministros.

Em relação ao atrasado salarial correspondentes aos anos letivos 2011/2012 e 2012/2013, o Ministro da Educação esclareceu que o referido atrasados ao abrigo do aludido pacto já foram pagos na sua totalidade, contudo as dividas ainda por pagar são referentes aos professores que não entregaram em tempo os documentos necessários para efeito de pagamento.

Assim sendo, o Ministro da Educação disse não existir razões para a greve mesmo nos últimos dias do ano letivo.

cfm87.net

Greve na educação: SINAPROF CONSIDERA DE “PIOR” O PRESENTE ANO LETIVO

Presidente em Exercício do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, afirmou numa entrevista exclusiva a’O Democrata, que o presente ano letivo (2017/2018) é um dos piores na história do ensino guineense.

Justificando a sua posição, explicou que o presente ano letivo iniciou no mês de janeiro e o executivo tomou a iniciativa de implementar três períodos para cobrir os tempos perdidos, forçando assim os professores para “introduzir conhecimentos na cabeça dos alunos como se fossem água dentro de uma garrafa”.

Carvalho falava ao repórter sobre as razões que motivaram um dos dois sindicatos do setor Educação (SINAPROF) a decretar a greve de cinco dias com início esta segunda-feira, 09 de julho 2018, com o propósito de exigir o executivo de Aristides Gomes a aplicação de carreira docente bem como o pagamento dos salários atrasados.

O sindicalista explicou que os professores querem ver o governo a cumprir o memorando do entendimento assinado entre as partes, denominado “Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo – 2017/2018”, que, de acordo com a sua explanação, passa pela aplicação do Estatuto da Carreira Docente, pagamento das dívidas atrasadas de 2011/2012 e 2012/2013, como também o pagamento integral de retroativo a todos os professores reclassificados.

“Até neste momento faltam 154 professores que ainda não receberam retroativo. O acordo não está a ser cumprido, por isso decidimos avançar para a greve, cumprindo todos os procedimentos administrativos”, espelhou.

Domingos Carvalho assegurou que há professores recém-colocados que já trabalharam seis meses, mas não receberam nenhum mês. Contudo, sustentou, neste particular que o governo está a brincar com a classe dos professores, razão pela qual o sindicato decidiu recorrer pela greve como a última arma para salvaguardar a dignidade e o interesse da classe.

“Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo 2017/2018, não determina tacitamente que durante este ano letivo não haverá greve no sector do ensino, mas sim é um compromisso que o governo assumiu em cumprir os três pontos acima referidos. Deputados iniciaram a sessão, o dossiê de Estatuto da Carreira Docente não foi levado à plenária, porém, foi aprovado o aumento de dinheiro dos deputados e magistrados nessa sessão. Portanto, chega de brincadeiras! Desta vez, vamos fazer reivindicação até quando o governo honrar o seu compromisso”, advertiu.

Questionado sobre não aderência a greve da parte do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), explicou que na história do país, quando o PAIGC iniciou a luta de libertação, outros ficaram pelo caminho, mas os que estavam na luta conseguiram libertar o país e toda gente beneficiaram, portanto SINAPROF vai continuar com a luta até fim. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA  

OdemocrataGB

GOVERNO AFIRMA QUE PAGOU SALÁRIOS ATRASADOS RECLAMADOS PELOS PROFESSORES

O governo guineense através do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos afirmou que os atrasados salariais dos anos lectivos 2011/2012 e 2012/2013 reclamados pelo Sindicato Nacionais dos Professores (SINAPROF), já foram pagos ao abrigo do Pacto de Estabilidade, num montante superior a 700 milhões de francos CFA (mais de um milhão de Euros).

O ministério da Educação disse ainda, na nota à imprensa a que a redação do jornal O Democrata teve acesso no fim da tarde desta segunda-feira, 09 de julho 2018, que as dívidas por saldar referem-se às reclamações dos professores que não entregaram a tempo os documentos requeridos para efeito de pagamento dos atrasados. O governo assegurou neste sentido que todo o processo se encontra em fase de finalização no ministério da Economia e Finanças.

“Portanto, não existem, no entender do Ministério da Educação, razões que fundamentem esta greve decretada pelo SINAPROF, tanto mais que, sempre existiu abertura para o diálogo por forma a preservar o clima de paz social no sector educativo”, lê-se na nota do governo em reação às alegações avançadas pelo sindicato para decretar a paralisação iniciada hoje pelo SINAPROF para exigir a aplicação do estatuto da carreira docente e pagamento dos atrasados salariais.

Sobre o Estatuto da Carreira Docente, o ministério informa na sua nota que o referido documento foi revisto e submetido à aprovação em Conselho de Ministros, tendo acrescentado que foram sugeridas alterações que, entretanto, já foram introduzidas por uma Comissão criada para o efeito, aguardando um novo agendamento para a sua discussão e aprovação em Conselho de Ministros.

“O Ministério da Educação, ao contrário do que pretende fazer crer o SINAPROF, está a desenvolver esforços no sentido de cumprir escrupulosamente com o conteúdo do Pacto de Estabilidade assinado com os Sindicatos”, observou, recusando que em nenhum momento se pode imputar responsabilidade ao governo sobre eventual desvio ou violação do Pacto de Estabilidade do Sistema Educativo.

Por: Assana Sambú

OdemocrataGB