sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Presidente do Mali promete reconquistar controlo dos territórios nacionais

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POR LUSA   22/09/23 

O líder da junta militar do Mali garantiu hoje que o Estado recuperará o controlo dos territórios que escaparam ao seu domínio, durante as celebrações da independência, reduzidas a cerimónias oficiais devido às tensões internas do país. 

A junta que tomou o poder pela força em 2020 decidiu cancelar os eventos festivos previstos para o 63.º aniversário da independência e as celebrações limitaram-se a uma cerimónia de colocação de coroas de flores pelo chefe militar da nação, o coronel Goïta no monumento à independência e a uma parada militar, em Bamako, a capital.

O Mali, que desde 2012 se vê confrontado com a propagação do terrorismo e com uma profunda crise de segurança humanitária e política, assinala este aniversário num momento em que o norte do país vive um recomeço das hostilidades dos grupos separatistas e uma intensificação das atividades terroristas. 

O exército e os grupos armados lutam pelo controlo do território, numa altura em que a missão das Nações Unidas (Minusma), afastada pela junta, está a retirar-se do Mali.

Os fundos destinados às festividades estão a ser redirecionados para apoiar os familiares das vítimas dos ataques terroristas, incluindo o feito atribuído a uma milícia rebelde contra um barco de passageiros no rio Níger, a 07 de setembro, anunciou o coronel.

"A situação de segurança é certamente tensa", afirmou, mas "o Mali vai recuperar a sua soberania em todo o território nacional e prestar serviços sociais básicos ao nosso povo".

É provável que as tensões aumentem até ao final de 2023, quando a Minusma abandonar os seus campos no norte. 

Os separatistas consideram que os territórios reconquistados pelas Nações Unidas devem voltar ao seu controlo.

O coronel Goïta, que tomou posse como Presidente após um duplo golpe de Estado em 2020 e 2021, referiu, num discurso quinta-feira à noite, que o Estado iria reposicionar as suas forças militares em todo o país ao mesmo tempo que a Minusma se retirava dos seus campos em Kidal, Aguelhok e Tessalit no norte, bem como Douentza no centro e Ansongo no leste.


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Biden prometeu a Zelensky mísseis de longo alcance ATACMS

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POR LUSA  22/09/23 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu ao homólogo ucraniano que vai fornecer mísseis ATACMS de longo alcance a Kyiv, ao contrário do veiculado durante a visita de Volodymyr Zelensky a Washington, informou hoje a cadeia norte-americana NBC.

Kyiv tem exigido insistentemente estes mísseis há meses, mas Washington tem sido renitente por receio de provocar uma escalada da guerra com a Rússia.

Três fontes do Congresso dos Estados Unidos confirmaram hoje à NBC que na reunião de quinta-feira entre Biden e Zelensky na Casa Branca, o Presidente norte-americano lhe disse que Washington fornecerá a Kyiv "uma pequena quantidade" de mísseis ATACMS a serem usados na contraofensiva de Kyiv para retomar território às forças invasoras russas.

As fontes não especificaram quando o anúncio oficial será feito ou para quando o envio está planeado.

Biden mencionou durante a cimeira da NATO em Vilnius, em julho na Lituânia, que estava a considerar enviar mísseis ATACMS para a Ucrânia, mas naquela altura o seu foco estava no fornecimento de artilharia, já que é o que mais se utiliza no campo de batalha.

Desde então, a Ucrânia aumentou a sua insistência, argumentando que o ATACMS, com um alcance de cerca de 300 quilómetros, seria particularmente eficaz na neutralização dos lançadores de mísseis russos na Crimeia, de onde os portos no sul do país são frequentemente atacados.

No pacote de ajuda à Ucrânia anunciado na por Biden e avaliado em 325 milhões de dólares, o envio destes mísseis não foi mencionado.

Esse pacote continha armas para reforçar as defesas aéreas da Ucrânia contra os ataques russos, tanto atualmente como durante o próximo inverno, quando a Rússia poderá novamente atacar infraestruturas críticas, incluindo de fornecimento de eletricidade necessário para manter as casas aquecidas.

Especificamente, inclui outra bateria de defesa antiaérea HAWK, que pode abater aeronaves, bem como sistemas capazes de intercetar mísseis para proteger a população civil.

Os ATACMS têm um alcance superior aos mísseis franceses SCALP e os ingleses Storm Shadow, que ambos os países já autorizaram a enviar para a Ucrânia.

Os Estados já tinham enviado sistemas de artilharia HIMARS para a Ucrânia, mas o seu alcance é de cerca de 80 quilómetros.

A Casa Branca anunciou na quinta-feira que os Estados Unidos vão entregar "importantes" meios de defesa à Ucrânia, mas sem fornecerem de momento os mísseis ATACMS de longo alcance solicitados por Kyiv.

O Presidente norte-americano "decidiu que não vai fornecer [mísseis] ATACMS, mas não excluiu essa possibilidade no futuro", declarou em conferência de imprensa o conselheiro para a Segurança nacional, Jake Sullivan.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que se encontrava em Washington onde foi recebido na Casa Branca, declarou esta semana que seria uma "deceção" caso não regressasse a Kyiv sem estes poderosos mísseis táticos.

No entanto, Sullivan elogiou os resultados da contraofensiva ucraniana, criticada por diversos responsáveis militares norte-americanos que se têm pronunciado nos 'media' sob anonimato.

Diversos membros do Congresso da oposição republicana têm defendido o fim da ajuda financeira e militar à Ucrânia, ao considerarem nomeadamente que se trata de uma causa perdida.

Foi segunda visita de Zelensky a Washington desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, num momento em que o pedido de Biden ao Congresso de mais 24 mil milhões de dólares (22,5 mil milhões de euros) para as necessidades militares e humanitárias da Ucrânia está em jogo.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.



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NATO. Militares participam em exercícios de defesa química e nuclear

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POR LUSA   22/09/23 

Cerca de 600 militares da NATO participarão a partir de sábado, até dia 29, no exercício "Toxic Trip" na base aérea belga de Koksije (oeste), que testa a defesa da Aliança Atlântica contra ataques químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.

Num comunicado publicado no diário belga "Le Soir", o Ministério da Defesa da Bélgica indicou que nas manobras "de grande envergadura" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) participam militares de 18 países, incluindo os aliados e parceiros como a Áustria e a Coreia do Sul.

A Suécia, futuro aliado que aguarda a ratificação da Hungria e da Turquia para se tornar membro de pleno direito da NATO, também participará.

O objetivo do "Toxic Trip" é implementar e harmonizar procedimentos e técnicas de defesa passiva em "cenários realistas" contra estes quatro tipos de ameaças no país que acolhe o exercício e, por extensão, em todo o território da NATO.

A ideia é que, no caso de uma ameaça real em qualquer parte do mundo, a ação e a cooperação possam ser "ainda melhores e mais rápidas", segundo o ministério belga.

As capacidades a testar incluem a retirada e descontaminação de pessoal e equipamento, nomeadamente veículos e aviões.

O ministério belga salienta que, nos últimos anos, foram utilizados agentes químicos ou biológicos contra militares e civis e que este tipo de ameaça é suscetível de aumentar no futuro.


Grupo armado raptou estudantes num dormitório universitário na Nigéria

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POR LUSA   22/09/23 

Um grupo armado raptou mais de 20 estudantes em vários dormitórios femininos da Universidade de Gusau, no noroeste da Nigéria, anunciaram hoje as autoridades locais sem referir com exatidão o número de vítimas nem os autores do ataque.

O porta-voz da polícia nigeriana, Yazeed Abubakar, confirmou o ataque e declarou que as forças de segurança lançaram uma operação para tentar encontrar os autores dos raptos e localizar todos os reféns, a maioria dos quais são mulheres.

Segundo o relato de uma das vítimas, transmitido pelo seu irmão ao jornal nigeriano Vanguard, um grupo de homens armados chegou à zona residencial da universidade por volta das 3:00 (hora local) e começou a disparar para o ar, tendo depois "começado a procurar os estudantes casa a casa".

"Na casa onde a minha irmã está alojada, apenas duas pessoas foram raptadas. Pelo que apurámos, foram raptadas 24 pessoas no total, embora possam ser mais", reconheceu esta testemunha ao jornal nigeriano.

O rapto de estudantes é uma tática recorrente dos grupos criminosos na Nigéria, um país que, nos últimos anos, tem assistido a uma crescente insegurança em diferentes zonas do país. O principal objetivo destes ataques é económico, para obter o pagamento de um resgate.


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Constituicionalista Guineense, afirma que é urgente revisão constituicional no país


  Radio TV Bantaba

PREGUIÇA: Finalistas de 'concurso' da preguiça estão há mais 800 horas deitados... Vencedor ganha mil euros, além do tão cobiçado título de 'maior preguiçoso'.

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Notícias ao Minuto   22/09/23 

Uma pequena vila turística de Montenegro organiza pela 12.ª vez um concurso para ver quem é o campeão dos preguiçosos.

No 'Festival dos Preguiça', como ficou conhecido internacionalmente, que se realiza em Brezna, o objetivo é premiar o candidato que fica mais tempo deitado.

De acordo com o Le Parisien, neste momento, há quatro finalistas a disputar o tão cobiçado título de 'maior preguiçoso', que vem acompanhado de mil euros. Estão há mais de 800 horas deitados, o que corresponde a qualquer coisa como 34 dias.

A tradição teve origem há 12 anos para ridicularizar os mitos populares de que montenegrinos são preguiçosos.



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Trump quer bloqueio do governo para 'suspender' investigações contra si

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Notícias ao Minuto    22/09/23 

Mais uma vez, o Congresso dos Estados Unidos está prestes a falhar a votação de um orçamento, o que, no país, obriga a que todos os funcionários e entidades públicas deixem de ser pagos.

Com o governo norte-americano à beira de um 'apagão', o antigo presidente dos Estados Unidos pediu que os congressistas republicanos não aprovassem qualquer orçamento, sugerindo que, assim, o estado ficaria sem dinheiro para continuar com as várias investigações criminais nas quais está envolvido.

As declarações de Donald Trump surgem numa altura em que os republicanos estão numa luta interna, com o 'speaker' Kevin McCarthy no centro da contestação, impedindo que seja aprovado um novo orçamento que financiaria o estado e todas as entidades públicas do país. Sem a aprovação de um orçamento, os órgãos públicos ficam sem capacidade para pagar aos funcionários públicos e, como tal, a governação fica efetivamente congelada.

Na quinta-feira, uma fação de republicanos mais centristas fincaram o pé contra McCarthy, cuja liderança mais extremista no Partido Republicano tem sido contestada desde o início, e votaram do lado dos democratas.

Através da sua rede social, a Truth Social, Donald Trump exigiu que os republicanos na Câmara dos Representantes "retirem o financiamento de todos os aspetos do governo do corrupto do Joe Biden, que recusa a fechar a fronteira, trata metade do país como inimigo do estado", e declarou que "esta é a última oportunidade para cortar os fundos às acusações políticas contra mim".

"Eles têm de falhar. Usem o poder da carteira e defendam o país", proclamou Trump, que é novamente candidato à Casa Branca.

A NBC News explicou que o pedido do presidente não tem nada a ver com o financiamento do governo, já que um bloqueio orçamental não impacta investigações criminais. Os processos nos quais é arguido em Nova Iorque, por evasão fiscal, e na Georgia, por alegada obstrução eleitoral, são a nível estatal, e não federal; e as acusações de âmbito nacional, nomeadamente por uso indevido de documentos classificados e pelo seu envolvimento no motim do dia 6 de janeiro de 2021, também estão isentos de paragens forçadas no governo.

O Departamento de Justiça esclareceu, em 2021, que o ramo judicial do estado não é afetado por disrupções orçamentais.

Além disso, o argumento de Trump não é baseado em factos verificados, já que não existem quaisquer provas que indiquem que o ex-presidente está a ser acusado por motivos políticos. Trump está, contudo, a ser acusado devido às tentativas reiteradas de travar ou reverter os resultados das eleições de 2020, nas quais perdeu contra Joe Biden.

O Partido Democrata já reagiu às exigências de Donald Trump, com Hakeem Jeffries, o líder democrata na Câmara dos Representantes, a afirmar que pessoas como o antigo presidente "são demasiado extremas para serem de confiança".

Trump continua isolado na liderança da maioria das sondagens sobre as primárias republicanas para a nomeação à Casa Branca, à frente de Ron DeSantis, o governador da Flórida.

Em terceiro lugar em várias sondagens mantém-se o empresário multimilionário Vivek Ramaswamy, que tem aproveitado uma fortíssima presença nas redes sociais para ganhar votos junto da classe neoliberal norte-americana. Fora do pódio estão o antigo vice-presidente de Trump, Mike Pence, a antiga embaixadora da ONU, Nikki Haley, o antigo senador da Carolina do Sul, Tim Scott, e o antigo governador da Nova Jérsia e maior crítico de Trump, Chris Christie.

Fora do debate e da lista estão vários republicanos que deverão cair da corrida nos próximos meses, incluindo Perry Johnson, Asa Hutchinson, Larry Elder, Ryan Binkley, Doug Burgum e Will Hurd.

O autarca de Miami, Francis Suarez, anunciou que iria suspender a sua campanha, tornando-se no primeiro candidato a desistir.



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Mísseis atingiram quartel-general da frota russa do Mar Negro

© Getty Images/STRINGER/AFP

POR LUSA   22/09/23 

A Ucrânia atacou hoje com mísseis o quartel-general da frota russa do Mar Negro, situado no centro de Sebastopol, na Crimeia, denunciou o governador local, manifestando receios de um possível novo ataque.

"O inimigo realizou um ataque com mísseis contra o quartel-general da frota", disse o governador da região administrativa de Sebastopol, Mikhail Razvojaev, nas redes sociais, citado pela agência francesa TASS.

Razvojaev disse que as equipas de socorro tinham sido enviadas para o local e que estavam a verificar a ocorrência de vítimas.

"As unidades aeromóveis [helicópteros e aviões] estão prontas e os bombeiros estão a tomar todas as medidas para extinguir o fogo o mais rapidamente possível", afirmou, segundo a agência espanhola EFE.

De acordo com a agência estatal russa TASS, um grande número de ambulâncias estava a caminho do local.

Imagens publicadas nas redes sociais mostraram um edifício em chamas.

Razvojaev não especificou quantos mísseis foram disparados contra o Estado-Maior da Frota do Mar Negro nem quantos terão sido intercetados pelas defesas antiaéreas russas.

Destroços de mísseis caíram perto do teatro Lunacharsky de Sebastopol, segundo o governador nomeado por Moscovo.

As autoridades russas disseram temer um novo ataque e pediram à população para ser cautelosa.

"Peço-vos que mantenham a calma e que não publiquem quaisquer fotografias ou vídeos" do local, disse Razvojaev.

"É possível que haja outro ataque. Não venham para o centro da cidade, fiquem dentro dos edifícios. Para os que estão perto do quartel-general da frota, em caso de sirenes, dirijam-se para os abrigos", acrescentou noutra mensagem.

Antes do anúncio do governador de Sebastopol, a agência russa Interfax noticiou a suspensão de transportes marítimos pela segunda vez no mesmo dia, bem como o tráfego na ponte da Crimeia, que liga a Rússia continental à Crimeia.

Os militares russos tinham anunciado a interceção de mísseis ucranianos ao largo da costa ocidental da Crimeia e a destruição de dois 'drones' durante a manhã.

"Os mísseis de cruzeiro foram abatidos pelas forças de defesa aérea sobre o território da República da Crimeia", disse o chefe da administração local, Sergei Aksenov.

"Mantenham a calma e confiem apenas nas fontes oficiais de informação", acrescentou, citado pela TASS.

A frota russa do Mar Negro está baseada no porto de Sebastopol, que é um dos centros de comando das operações russas contra a Ucrânia.

Em 31 de julho de 2022, um 'drone' (aparelho sem tripulação) feriu seis pessoas quando atingiu o quartel-general da frota, um imponente edifício branco de estilo clássico situado no coração de Sebastopol, perto de parques e museus populares.

Há várias semanas que a Crimeia e Sebastopol, em particular, são regularmente alvo de ataques aéreos e navais de 'drones' ucranianos, que visam navios e infraestruturas militares.

A Crimeia é essencial para o abastecimento das tropas de ocupação russas no sul da Ucrânia e para o controlo russo das costas ucranianas nos mares Negro e de Azov.

A Rússia anexou a Crimeia em 2014, a que acrescentou as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia após ter invadido o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.


IRÃO: ONU considera humilhante nova lei sobre vestuário feminino do Irão

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POR LUSA   22/09/23 

As Nações Unidas qualificaram hoje como "repressiva e humilhante" a reforma aprovada pelo parlamento iraniano para endurecer as punições do código de vestuário islâmico, que obriga, por exemplo, as mulheres a usar véu em público.

"As mulheres e meninas não podem ser tratadas como cidadãs de segunda classe", alertou o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

O 'Projeto de Lei de Apoio à Família através da Promoção da Cultura da Castidade e do Hijab', pendente da aprovação final do Conselho dos Guardiões, implica um aumento das penas e introduz "conceitos vagos" - na opinião da ONU - como "nudez e indecência".

As penas passam a poder chegar aos 10 anos de prisão.

O alto-comissário para os Direitos Humanos, Volker Turk, considerou que o texto "viola flagrantemente" o Direito internacional e apelou às autoridades iranianas para que protejam "de forma equitativa" as liberdades de todos os cidadãos.

"Apelamos às autoridades para que revoguem todos os regulamentos e procedimentos que envolvam especificamente a monitorização do comportamento público das mulheres e aprovem leis e políticas que garantam que as mulheres e as raparigas exerçam os seus direitos humanos, o que inclui o direito de participar na vida pública sem medo de represálias ou discriminação", afirmou.

A reforma acontece um ano após a morte da jovem curda Mahsa Amini, que levou a protestos violentos no país.

Masha Amini, de 22 anos, morreu em 16 de setembro do ano passado enquanto estava detida pela chamada polícia moral em Teerão, por alegadamente, ter usado o véu islâmico de forma errada.

A sua morte provocou protestos que se transformaram em grandes mobilizações, com mulheres a queimar véus, apesar das fortes repressões das forças de segurança.



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Ministério das Pescas e Economia Marítima, anuncia doação do pescado as instituições de caridades, hospitais, igrejas e quartéis.

Radio Voz Do Povo 

Kyiv acusa Rússia de voltar a atacar infraestruturas energéticas

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POR LUSA    22/09/23 

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, acusou hoje a Rússia de ter reiniciado a campanha de "terror energético", atacando infraestruturas essenciais na Ucrânia à medida que o inverno se aproxima.

"A fase de terror energético já começou", disse Chmygal num fórum económico, citado pela agência de notícias Interfax-Ucrânia.

"Vemos isso através da destruição" de infraestruturas energéticas e "dos primeiros ataques" contra postes elétricos "nas últimas duas semanas", acrescentou.

A Rússia atacou, no outono e inverno do ano passado, várias infraestruturas energéticas de cidades da Ucrânia, deixando milhares de pessoas sem luz e, sobretudo, sem aquecimento.

Durante o inverno, os residentes na capital do país, Kyiv, tinham apenas quatro horas por dia de eletricidade, tendo as autoridades instalado tendas pela cidade, onde s habitantes podiam aquecer-se, aquecer comida ou recarregar os telemóveis.

Em Bakhmut, a população esteve vários meses sem energia e sem combustível, tendo o Governo distribuído salamandras a lenha às famílias, enquanto em Kherson, milhões de pessoas sem eletricidade e sujeitas a bombardeamentos diários, fugiram para outras regiões.

O chefe do Governo ucraniano sublinhou, no entanto, que a Ucrânia está agora mais bem preparada do que no inverno passado.

"Estamos muito mais bem preparados e mais fortes do que estávamos no ano passado", em particular devido aos fornecimentos de sistemas de defesa aérea ocidentais, sublinhou.

"O Inverno será certamente difícil, provavelmente não mais fácil do que o anterior", mas "sabemos o que o inimigo está a preparar e que desafios temos pela frente", acrescentou Chmygal.

A Rússia bombardeia cidades ucranianas quase todas as noites usando mísseis 'kamikaze' e drones.

Na quinta-feira, uma nova série de mais de 40 mísseis de cruzeiro matou três pessoas em Kherson e feriu sete em Kyiv.

Embora a maioria dos projéteis tenha sido derrubada, alguns atingiram infraestruturas civis, segundo as autoridades ucranianas.

Pela primeira vez em seis meses, instalações de energia no oeste e no centro do país foram danificadas por ataques russos, causando cortes de energia em diversas regiões, anunciou hoje o fornecedor ucraniano Ukrenergo.


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Decorre em Bissau a conferência internacional de 50 anos de constitucionalismo da Guiné Bissau

 Radio Voz Do Povo 

Ucrânia. Biden anuncia 305 milhões de euros em ajuda aos ucranianos

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POR LUSA   22/09/23

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou quinta-feira mais 325 milhões de dólares [305 milhões de euros] em ajuda à Ucrânia, acrescentando que os primeiros tanques Abrams, anunciados em janeiro, chegarão à Ucrânia na próxima semana.

Biden fez este anúncio no início de uma reunião na Casa Branca entre membros do seu Governo e a Administração ucraniana, chefiado pelo Presidente Volodymyr Zelensky.

"Aprovei a próxima entrega de ajuda de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia, que inclui mais artilharia, munições e armas antitanque. Além disso, na próxima semana os primeiros tanques Abrams dos Estados Unidos serão entregues à Ucrânia", declarou Joe Biden.

O novo pacote de ajuda não inclui os mísseis de longo alcance ATACMS, que a Ucrânia tem exigido insistentemente há meses e que os Estados Unidos se recusaram a fornecer por receio de provocar uma escalada da guerra com a Rússia.

No entanto, o pacote contém armamento para reforçar as defesas aéreas da Ucrânia contra os ataques russos, tanto agora como durante o próximo inverno, quando a Rússia poderá atacar novamente infraestruturas críticas, como o fornecimento de energia necessário para manter o país aquecido.

Especificamente, o pacote incluirá outra bateria de defesa aérea HAWK, que pode abater aeronaves, bem como sistemas capazes de intercetar mísseis para proteger a população civil.

Os Estados Unidos também enviarão munições de artilharia e bombas de fragmentação para a Ucrânia, tal como Biden anunciou em julho, apesar das críticas de organizações como a Human Rights Watch (HWR), que estão preocupadas com o impacto deste armamento na população civil.


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À margem da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente Umaro Sissoco EMBALÓ manteve um encontro com o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol. As discussões centraram-se principalmente nas relações bilaterais entre a Guiné-Bissau e Coreia do Sul.

O Presidente da Coreia do Sul reiterou a disponibilidade em fortalecer as relações bilaterais entre os dois países e  de continuar a apoiar a Guiné-Bissau em vários sectores. 🇬🇼🇰🇷

 Presidência da República da Guiné-Bissau