terça-feira, 11 de junho de 2024

Guerra Fria: Rússia anuncia fim da União Europeia

O Kremlin olhou com bons olhos para o êxito dos partidos da extrema-direita nas eleições europeias e viu nos resultados das restantes forças políticas o lançar da União Europeia para o caixote do lixo.

Os comentadores da SIC José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam, no habitual espaço de comentário Guerra Fria, o olhar da Rússia sobre as eleições europeias, as declarações do embaixador de Putin em Lisboa contra a diplomacia portuguesa, os talibãs na Rússia, a aceleração dos combates em todas as frentes e a paz em Gaza que pode ser acelerada também. 

sicnoticias.pt

Nutricionista revela seis soluções contra a (maldita) barriga inchada

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Por  Notícias ao Minuto   11/06/24

A nutricionista Ana Rita Campos ensina a contrariar a sensação de 'balão' na barriga.

A causa mais comum da distensão abdominal, mais conhecida por barriga inchada, é uma alimentação desequilibrada. Isso quer dizer que a solução está nas suas mãos.

Com isso em mente, a nutricionista Ana Rita Campos partilhou, numa publicação feita na rede social Instagram, seis dicas que vão ajudá-lo a contrariar a sensação de 'balão' na barriga. A saber:

1- Consuma vegetais e frutas ricas em água;

2- Faça mais exercício;

3- Beba 250 a 500 mililitros de chás drenantes, como o de cavalinha;

4- Reforce o consumo de fibras;

5- Beba mais água. No mínimo, 35 mililitros x o seu peso;

6- Aposte em refeições mais leves.


Leia Também: Cancro do pulmão vê-se na ponta dos dedos. Sintoma afeta 35% dos doentes 


Guiné-Bissau: Deputado de MADEM-G15 nomeado vice-presidente no PTG

  Rádio Capital Fm
B
issau - (11.06.2024) - O  deputado do Movimento para Alternância Democrática, Secuna Baldé, foi  hoje, nomeado sexto  Vice-Presidente e responsável das Relações Exteriores do Partido dos Trabalhadores Guineenses ( PTG).

No Despacho assinado pelo presidente do PTG, Botche Candé, lê-se que a nomeação do deputado Secuna Baldé deve-se “às reformas em curso que se pretendem imprimir nas Estruturas do Partido [PTG], por forma a dar uma maior dinâmica aos órgãos ligados” da mesma formação política.

Em fevereiro passado, Secuna Baldé, agora no PTG, teceu duras críticas ao coordenador Nacional do MADEM- G15, Braima Camará, acusando-o de traição e de promover nepotismo e tribalismo no Movimento para Alternância Democráatica. 

Após esses ataques contra Braima Camará, Secuna Baldé anunciou a sua desvinculação do MADEM-G15.

Refira-se que Secuna Baldé era um deputado substituto. Ele esteve no parlamento em substituição do deputado Saliu Embalo, eleito no Círculo 18, Sonaco.
Por: CFM

EUA: Filho de Biden foi condenado. E agora? Terá impacto nas eleições?

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Por  Notícias ao Minuto  11/06/24

Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime.

O filho do presidente norte-americano Joe Biden, Hunter Biden, foi considerado culpado nas três acusações que pendiam sobre si no caso de posse ilegal de armas, na audiência desta terça-feira. Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime. Mas, afinal, que impacto terá este veredito nas eleições de novembro?

A história trágica da família Biden é bem conhecida. O atual presidente perdeu a filha e a primeira esposa num acidente, pouco depois de ter sido eleito senador, no início dos anos 1970. Como se não bastasse, há quase uma década, o chefe de Estado perdeu o filho mais velho, Beau, que tinha cancro cerebral.

Hunter Biden começou a consumir estupefacientes nessa altura, período que foi exposto durante o julgamento através de passagens do seu livro de memórias, de mensagens, de fotografias e de depoimentos de pessoas próximas.

Na verdade, Hunter Biden foi considerado culpado por ter mentido na compra da arma de fogo que motivou o processo judicial, uma vez que indicou num formulário federal que não era viciado em drogas, em 2018. Uma terceira acusação referia-se à aquisição ilegal de uma arma de fogo enquanto era viciado em estupefacientes.

Ainda assim, e como recordou a BBC, é improvável que o veredito desta terça-feira mude o voto dos norte-americanos, já que é o nome de Joe Biden que estará no boletim, e não o do filho. Além disso, não há provas que liguem o chefe de Estado às ações do filho e há poucas evidências que indiquem que o público esteja a seguir de perto o julgamento.

Depois de o veredito ter sido conhecido, Biden assegurou estar “orgulhoso” de Hunter, ao mesmo tempo que indicou que respeitará a decisão do júri do tribunal federal de Wilmington, em Delaware, o que contrastou com a reação de Donald Trump à sua própria condenação, que disse ter sido manipulada e corrupta.

Hunter Biden enfrentará, em setembro, um julgamento por alegadamente não ter pagado impostos pelo menos durante quatro anos, no valor de pelo menos 1,4 milhões de euros, mas estas ofensas nada têm que ver com a Constituição ou ameaças à democracia.

Trump, por seu turno, foi acusado de manipulação indevida de documentos classificados, que levou ilegalmente para a sua residência em Mar-a-Lago, na Florida, ao deixar a Casa Branca. Foi, também, acusado de ter tentado subverter os resultados das eleições presidenciais de 2020, e condenado por falsificação de documentos para encobrir um escândalo sexual durante a campanha eleitoral de 2016.

No entanto, e de acordo com a BBC, este segundo julgamento de Hunter Biden, que acontecerá a menos de dois meses das presidenciais, pode ser mais prejudicial politicamente para Joe Biden, uma vez que os negócios estrangeiros e os laços financeiros com o pai têm sido alvo de escrutínio contínuo pelos críticos republicanos.

Leia Também: "Sou o presidente, mas também sou pai". Biden apoia filho após condenação 


Transporte Canchungo-Bissau proprietário de carro Jean Luc Mendes ??? ...🤣🤣🤣🤣

 Lassana Sanhá Camara

Astronautas do Starliner da Boeing fazem tour pela nave e mostram rotinas

NASA’s Boeing Crew Flight Test Starliner Tour  @NASA
Por Notícias ao Minuto 11/06/24 
Tripulação mostrou as instalações da nave que chegou à Estação Espacial Internacional.

Os astronautas Butch Wilmore, de 61 anos, e Suni Williams, de 58, mostraram este sábado, dia 8, o interior da nave Starliner, da Boeing, num direto no Youtube da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos).

O veículo foi lançado com os dois tripulantes na última quarta-feira, dia 5, e chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) na quinta, dia 6. No vídeo, os viajantes mostram o painel e as ocupações do foguete que ficará acoplado em órbita por uma semana.

“Hoje é sábado, então como podem ver, temos um aspirador de pó aqui. Como a maioria das pessoas limpa a casa, temos que limpar a nave”, relatou Wilmore, mostrando os instrumentos de limpeza utilizados.

No vídeo, Suni Williams faz ainda um relato dos testes que os astronautas fizeram nos primeiros dias no Espaço, quando assumiram o controlo manual da nave ao se aproximarem da ISS. “Está tudo a ser fantástico. Tem sido um evento positivo do início ao fim”, comentou Wilmore.

O primeiro voo tripulado da Boeing visa validar o sistema de transporte, a plataforma de lançamento, o foguete, a nave, as capacidades de operações em órbita e o retorno à Terra com passageiros a bordo.

Conhecida como Crew Flight Test (teste de voo tripulado, em tradução literal), o Starliner representa o auge dos esforços da empresa para desenvolver um veículo capaz de rivalizar com a cápsula Crew Dragon da SpaceX e expandir as opções dos Estados Unidos para levar astronautas para a Estação Espacial Internacional no âmbito do Programa Comercial de Tripulação da Nasa.


Senegal junta-se ao grupo de países exportadores de petróleo em África

© Reuters
Por Lusa   11/06/24

A empresa australiana Woodside Energy anunciou hoje que começou a extrair petróleo do campo de Sangomar, ao largo da costa do Senegal, tornando este país no mais recente produtor de petróleo na África subsaariana.

"A Woodside extraiu o primeiro petróleo do campo de Sangomar, completando a entrega do primeiro projeto petrolífero offshore do país", declarou a empresa, que explora o campo com a Sociedade dos Petróleos do Senegal (Petrosen), num comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

O campo de águas profundas, situado a cerca de 100 km a sul de Dacar, contém petróleo e gás, explica-se no comunicado, que lembra que o projeto foi lançado em 2020 e teve um investimento de cerca de 5 mil milhões de dólares para tentar garantir o objetivo de produzir 100 mil barris por dia.

A produção de petróleo e de gás no Senegal destina-se à exportação e ao consumo interno, mas está longe de atingir os valores de produção registados em Angola ou na Nigéria, o maior produtor da região, com mais de 1 milhão de barris diários.

Ainda assim, o Governo estima receber milhares de milhões de dólares em receitas, que poderá garantir uma aceleração na transformação da economia.

"O início da extração do campo de Sangomar marca o começo de uma nova era, não só para a indústria e a economia do nosso país, mas sobretudo para o nosso povo", comentou o diretor-geral da Petrosen, Thierno Ly, citado no comunicado de imprensa da Woodside.

A descoberta de vastas jazidas de petróleo e de gás no Atlântico, desde 2014, suscitou grandes esperanças neste país pobre e em vias de desenvolvimento, que antevê receber uma média anual de mais de mil milhões de euros durante um período de trinta anos em receitas petrolíferas.


Leia Também: RSF insta novo presidente do Senegal a garantir liberdade de imprensa 



Os Tenentes-Coronéis Ryan Loviner e Sam Kunst continuaram a sua viagem à Guiné-Bissau reunindo-se com o Chefe do Estado-Maior da Marinha, Contra-Almirante Nhanque.

A segurança marítima é uma prioridade importante para ambas as nossas nações e orgulhamo-nos de estabelecer uma parceria com a Marinha da Guiné-Bissau para melhorar a cooperação e reforçar os nossos esforços conjuntos de segurança na região para enfrentar desafios comuns, incluindo a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. 

Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Líder do Hamas: “temos os israelenses exatamente onde queremos”, revela WSJ

 Discurso do líder do Hamas, Yahya Sinwar Reuters
Cnnbrasil.com.br  11/06/2024

Jornal americano divulgou mensagens vazadas do líder militar do grupo Yahya Sinwar

O jornal americano Wall Street Journal divulgou nesta segunda-feira (10) mensagens vazadas do líder militar do Hamas, Yahya Sinwar, onde ele afirma que o grupo tem vantagem sobre Israel na guerra em Gaza.

“Temos os israelenses exatamente onde queremos”, disse Sinwar à liderança política do Hamas no Catar recentemente. A data da mensagem não foi divulgada, mas sugere que Sinwar está pressionando para que a guerra continue.

O WSJ disse que analisou dezenas de mensagens de Sinwar enviadas aos negociadores da proposta de cessar-fogo.

O jornal americano informou que em uma mensagem Sinwar disse que as mortes de civis em conflitos anteriores eram “sacrifícios necessários”, citando guerras relacionadas à independência no passado em lugares como a Argélia.

Enquanto Israel se preparava para entrar em Rafah antes do Ramadã em fevereiro, o WSJ disse que Sinwar pediu aos líderes políticos do Hamas que não fizessem concessões e em vez disso pressionassem por um fim permanente da guerra.

A jornada de Israel em Rafah não será uma caminhada no parque”, disse Sinwar em uma mensagem à liderança política do Hamas.

A CNN não viu as mensagens vazadas vistas pelo WSJ e não pode confirmar a autenticidade delas.

Mediadores estão aguardando uma resposta do Hamas a uma proposta israelense apresentada pelo presidente Joe Biden no mês passado – que visa libertar os reféns em Gaza e implementar um cessar-fogo.

Enquanto os EUA estão pressionando aqueles que têm influência sobre o Hamas para pressionar o grupo a aceitar o acordo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também deixou claro que os EUA acreditam que o líder do grupo, Sinwar, é responsável pela decisão final.

“Acho que há quem tenha influenciado, mas influência é uma coisa, na verdade tomar uma decisão é outra. Eu não acho que ninguém além da liderança do Hamas em Gaza tome uma decisão”, disse Blinken.

Blinken disse que a resposta do Hamas à proposta revelará as prioridades do grupo.

“Esperamos a resposta do Hamas e isso vai falar muito sobre o que eles querem, o que eles estão procurando, quem eles estão cuidando”, disse Blinken.

“Eles estão cuidando de um cara que pode estar a 10 andares subterrâneos em algum lugar em Gaza, enquanto as pessoas que ele diz que representa continuam sofrendo em um fogo cruzado de sua própria criação.”

Nas primeiras mensagens aos negociadores do cessar-fogo, Sinwar parecia “surpreso” com a brutalidade do ataque de 7 de outubro a Israel.

“As coisas saíram do controle”, disse Sinwar em uma de suas mensagens, de acordo com o WSJ, acrescentando que ele estava “se referindo aos militantes que levam mulheres e crianças civis como reféns.”

“As pessoas se envolveram nisso, e isso não deveria ter acontecido”, disse Sinwar, de acordo com o WSJ.

O líder do grupo também expressou descontentamento depois de não ter sido consultado para uma reunião entre os líderes políticos do Hamas com outras facções palestinas, chamando a reunião de “vergonhosa e ultrajante.”

“Enquanto os combatentes ainda estiverem de pé e não perdermos a guerra, esses contatos devem ser imediatamente encerrados”, disse ele, acrescentando que “temos as capacidades para continuar lutando por meses.”

Ele também comparou a guerra em Gaza a uma batalha do século VII em Karbala, no Iraque, um momento monumental na história islâmica onde o neto do profeta Maomé foi morto.

“Temos que seguir em frente no mesmo caminho que começamos”, escreveu Sinwar. “Ou que seja um novo Karbala.”

Seus comentários surgiram quando 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votaram a favor da resolução por um cessar-fogo – a primeira vez que o conselho aprovou tal plano para acabar com a guerra. Israel não é membro do conselho, e por isso não votou.

O abrangente acordo de paz de três estágios, que estabelece condições destinadas a levar à eventual libertação de todos os reféns remanescentes, em troca de um cessar-fogo permanente e retirada das forças israelenses, foi estabelecido pela primeira vez publicamente pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em 31 de maio.

A votação histórica significa que o conselho agora se junta a outros grandes órgãos globais no apoio ao plano, aumentando a pressão internacional sobre o Hamas e Israel para acabar com o conflito.

O Hamas saudou a adoção da resolução do CSNU, dizendo em um comunicado que estava pronto para se envolver com mediadores para implementar medidas como a retirada das forças israelenses de Gaza, a troca de prisioneiros, o retorno de residentes às suas casas e a “rejeição de qualquer mudança demográfica ou redução na área da Faixa de Gaza.”

A resolução diz que Israel aceitou o plano, e as autoridades dos EUA enfatizaram repetidamente que Israel concordou com a proposta – apesar de outros comentários públicos do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugerirem o contrário.

 

 Leia Também:  Líder do Hamas acredita que a morte de civis é um "sacrifício necessário" 


CMA-CGB quer afirmar estar interessada em trabalhar com as autoridades para maximizar a exportação da Guiné-Bissau ou seja, combater o monopólio de exportação de caju, abrindo janelas de oportunidades a vários outros produtos para deferentes mercados.

A empresa CMA-CGM, operadora logística quer participar em parcerias de investimentos visando o crescimento económico. 


Radio Voz Do Povo

França: Macron exclui demissão "seja qual for o resultado" das legislativas

© Lusa
Por Lusa  11/06/24 
O Presidente francês, Emmanuel Macron, excluiu a possibilidade de se demitir "seja qual for o resultado" das eleições legislativas antecipadas convocadas após a derrota do seu partido nas eleições europeias, numa entrevista publicada hoje pela revista Le Figaro.

Questionado sobre o risco de o Rassemblement National (RN, extrema-direita) pedir a sua demissão em caso de vitória nas eleições de 30 deste mês (com segunda volta a 07 de junho), o Presidente francês afastou essa possibilidade, segundo o semanário.

"Não é o RN que está a escrever a Constituição, nem o espírito dela. As instituições são claras, tal como o lugar do Presidente, seja qual for o resultado. Para mim, isso é intangível", respondeu.

Macron disse estar novamente disposto a debater com Marine Le Pen, a líder dos deputados de extrema-direita na Assembleia Nacional dissolvida.

"Claro! Estou pronto para usar as nossas cores e defender o nosso projeto", disse.

"Vou lá para ganhar", garantiu o Presidente na entrevista, realizada na tarde de segunda-feira, um dia depois do anúncio da dissolução, que apanhou toda a gente de surpresa, incluindo o seu próprio primeiro-ministro, Gabriel Attal.

Àqueles que o consideram "louco" por provocar uma tal reviravolta política, Emmanuel Macron responde: "não, de todo".

"Só estou a pensar em França. Foi a decisão correta, no interesse do país. E digo aos franceses: não tenham medo, vão votar".

Antes da conferência de imprensa que deverá dar o mote para a campanha 'macronista', prevista para hoje mas entretanto adiada para quarta-feira, o candidato explicou que pretende ir a votos "alargando e clarificando a sua linha".

Acrescentou a intenção de "estender a mão a todos aqueles que estão prontos para governar e trabalhar numa síntese na direção de um radicalismo ambicioso", sem dizer exatamente como, uma vez que não conseguiu desde 2022 alargar a sua maioria relativa.

"Nunca acreditei nas sondagens. [...] Uma nova campanha está a começar e não devemos olhar para os resultados de cada círculo eleitoral à luz dos resultados das eleições europeias", continuou.

Pouco depois de se conhecerem as declarações de Macron, o líder do partido de direita Les Républicains, Eric Ciotti, apelou a "uma aliança" com o partido de extrema-direita RN para as eleições legislativas antecipadas de 30 de junho e 7 de julho em França.

"Precisamos de uma aliança, mantendo a nossa identidade, [...] com o RN e os seus candidatos", declarou Eric Ciotti no canal de televisão TFI, adotando oficialmente uma posição muito controversa no seio do seu próprio partido, herdeiro do movimento 'gaullista'.

O apelo de Ciotti foi já "bem recebido" pela líder da RN, Marine Le Pen, que o considerou "uma escolha corajosa".

Le Pen saudou também o que considerou ser "o sentido de responsabilidade" de Ciotti.

"Quarenta anos de um pseudo cordão sanitário, que levou à perda de muitas eleições, estão em vias de desaparecer", declarou à AFP Le Pen, que ao longo da última década iniciou uma estratégia de 'desdemonização' e normalização do seu partido com o LR.

Leia Também: As tensões políticas em França estão ao rubro, tanto à direita como à esquerda, dois dias após o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter dissolvido a Assembleia Nacional na sequência da derrota das eleições europeias de domingo, ganhas pela extrema-direita. 


O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, condecorou com a Medalha Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento, Sr João Filipe Camilo Costa, Encarregado da Secção Consular, da Embaixada de Portugal, na Guiné-Bissau, em reconhecimento pelo cumprimento exemplar da sua missão.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.

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Por Lusa  11/06/24 
 Cocaína e seus derivados preocupam autoridades na Europa - relatório
O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.


"Há sinais de que a elevada disponibilidade de cocaína na Europa está a ter um impacto cada vez mais negativo na saúde pública", afirma o Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (EMCDDA, na sigla em inglês) no 'Relatório Europeu Sobre Drogas 2024 -- Tendências e Desenvolvimentos'.

A cocaína é a segunda droga ilícita comunicada tanto por quem recorre pela primeira vez aos serviços de tratamento da toxicodependência (29.000 em 2022), como por quem se apresenta nas urgências hospitalares (mencionado em 28% das apresentações de toxicidade aguda).

Os dados disponíveis sugerem que a droga também esteve presente em cerca de um quinto das mortes por overdose comunicadas em 2022, muitas vezes detetadas juntamente com outras substâncias.

Particularmente preocupante para o Observatório é o facto de o consumo de cocaína parecer estar a tornar-se cada vez mais comum em grupos mais vulneráveis ou marginalizados em alguns países, tanto da forma injetada como o consumo de 'crack' de rua (chamado cocaína dos pobres).

Estimulantes como a cocaína têm também estado envolvidos em surtos localizados de VIH entre consumidores de drogas injetáveis, em diversas cidades europeias ao longo da última década.

Nos últimos seis anos foram apreendidas quantidades recorde na UE, com 323 toneladas em 2022.

As apreensões europeias excedem agora as realizadas nos Estados Unidos, historicamente considerado o maior mercado mundial de cocaína.

O tráfico de grandes volumes de cocaína em contentores marítimos através dos portos da Europa continua a ser um fator significativo na elevada disponibilidade da droga na região.

À medida que as polícias têm fortalecido o combate, os grupos de criminalidade organizada também têm como alvo os portos mais pequenos, tanto nos países da UE como nos que fazem fronteira e que podem ser mais vulneráveis ao tráfico.

Os grupos de criminalidade organizada também abastecem os consumidores europeus através do processamento de produtos ilícitos de cocaína em vários países da UE, tendo sido desmantelados 39 laboratórios de cocaína em 2022 (34 em 2021).

Também o panorama da canábis, a droga mais consumida em toda a UE em pessoas entre os 15 e os 64 anos, "está a mudar e a criar novos desafios para as políticas" dos Estados-membros.

O teor médio de THC (grau de potência) da resina de canábis duplicou nos últimos 10 anos e continua a aumentar (22,8% em 2022), enquanto o da canábis herbácea (erva) tem permanecido geralmente estável, adianta o relatório.

Os produtos de canábis são agora cada vez mais diversificados, incluindo extratos e produtos comestíveis de alta potência, havendo relatos de que alguns destes vendidos no mercado ilícito como canábis podem estar adulterados com canabinóides sintéticos potentes.

Em 2023, o Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu relatórios sobre nove novos canabinóides, quatro dos quais eram semissintéticos.

A canábis foi também a substância mais frequentemente comunicada pela rede hospitalar Euro-DEN Plus em 2022, estando envolvida em 29% das apresentações de toxicidade aguda de drogas (25% em 2021).

O EMCDDA alerta que o consumo de canábis pode causar ou agravar uma série de problemas de saúde física e mental, incluindo sintomas respiratórios crónicos, dependência e sintomas psicóticos.

Segundo o relatório, dada a complexidade do mercado e a variedade de produtos disponíveis, torna necessária uma maior investigação sobre os desafios específicos enfrentados pelas pessoas que a consomem, a fim de identificar as opções de tratamento mais eficazes.

Leia Também: Substâncias sintéticas mais potentes e novas drogas preocupam Europa 


Leia Também: A canábis continua a ser o estupefaciente mais consumido na Europa, tendo no último ano sido usada por 22,8 milhões de pessoas, quando o panorama está a mudar, com substâncias sintéticas mais potentes e novas misturas e padrões.  


O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.

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Por Lusa  11/06/24 
 Scholz garante a Zelensky que não haverá "paz ditada" por Putin
O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.


"Promover esta consciência é o que está em causa na cimeira de paz que se realiza este fim de semana na Suíça", afirmou Scholz, ladeado pelo Presidente ucraniano, acrescentando que os aliados apoiarão a Ucrânia "durante o tempo que for necessário".

Ao abrir os trabalhos da conferência Scholz instou os aliados ocidentais a reforçarem as defesas aéreas da Ucrânia, que são extremamente necessárias face aos bombardeamentos russos.

"O que o exército ucraniano mais precisa atualmente é de munições e armas, em particular para a defesa aérea", disse o chanceler alemão, sublinhando que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

"Porque a melhor reconstrução é aquela que não tem de ser feita de todo", sublinhou o chanceler social-democrata, lembrando que o Banco Mundial (BM) estima que serão necessários 500.000 milhões de dólares (cerca de 465.200 milhões de euros] para a reconstrução da Ucrânia nos próximos dez anos.

"Dadas as dimensões de que estamos a falar, o capital privado deve participar", disse Scholz, sublinhando que a reconstrução da Ucrânia também pode beneficiar as empresas estrangeiras que investem no país.

"Aqueles que se envolverem numa fase inicial, que cultivarem e expandirem as suas relações económicas com a Ucrânia estarão na linha da frente", sublinhou.

Zelensky chegou hoje a Berlim para participar na terceira Conferência Internacional para a Reconstrução da Ucrânia e para se encontrar com Scholz, com quem discutirá o reforço da defesa aérea e a produção de armas.

"Cheguei à Alemanha para participar na Conferência para a Reconstrução da Ucrânia e manter conversações com o Chanceler Olaf Scholz", escreveu Zelensky na sua conta X.

Zelenski afirmou que, na conferência, que, além de Scholz, contará com a presença de vários primeiros-ministros, incluindo o da Estónia, Kaja Kallas, Lituânia, Ingrida Simonyte, Países Baixos, Mark Rutte, e Bélgica, Alexander de Croo, a principal prioridade é encontrar "soluções urgentes para o setor da energia face ao terror aéreo russo", em referência aos atentados.

A reunião de dois dias contará também com a presença de vários ministros ucranianos, desde os ministérios da economia e das finanças aos dos negócios estrangeiros, bem como dos presidentes das câmaras de Kiev, Vitali Klitchko, de Kharkov, Igor Terekhov, e de Lviv, Andri Sadovi, e da mulher do Presidente, Olena Zelenska.

Entre os parceiros ocidentais presentes encontravam-se os chefes da diplomacia de Itália, Antonio Tajani, de França, Stéphane Séjourné, da Polónia, Radoslaw Sikorski, e do Reino Unido, David Cameron, bem como a representante especial para a recuperação económica da Ucrânia, Penny Pritzker.

A Presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Nadia Calviño, o Secretário-Geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Mathias Cormann, e a Presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), Odile Renaud-Basso, também se deslocaram a Berlim.

No total, mais de 2.000 pessoas de 60 países, entre políticos, empresários, sociedade civil e municípios, participam na conferência, que se segue à organizada pela Suíça, em 2022, e pelo Reino Unido, no ano passado, e que prosseguirá em 2025, em Itália.

A conferência será também o palco de uma reunião bilateral entre Zelensky e Scholz, com quem irá discutir uma maior assistência à defesa, o reforço do sistema de defesa aérea da Ucrânia e a produção conjunta de armas, de acordo com o próprio líder ucraniano.

Os dois homens irão também coordenar as suas posições tendo em vista a Cimeira da Paz, que se realizará nos próximos dias 15 e 16. na Suíça, bem como a Cimeira da NATO em Washington, em julho.

Após o encontro com Scholz, o chefe de Estado ucraniano encontrar-se-á também com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, com o líder da Câmara Baixa do Bundestag, Bärbel Bas, e visitará uma base militar onde estão a ser treinados soldados ucranianos.

Leia Também: Zelensky na Alemanha para discutir armamento e reconstrução 


Chegada dos Peregrinos da Guiné-Bissau na cidade de Jeddah, Arábia Saudita.


Por  Radio Voz Do Povo

Veja Também:

EUA: "Não tem ritmo?". Biden congela em atuação musical e momento já é viral

© REUTERS/Leah Millis
Por Notícias ao Minuto  11/06/24

Postura de Biden contrastou com a daqueles que o rodeavam. Enquanto dançavam e batiam palmas, o presidente dos EUA ficou estático.

O presidente norte-americano, Joe Biden, voltou a ser o protagonista de mais um momento viral.

Tudo aconteceu na segunda-feira, durante uma atuação musical no âmbito das celebrações do feriado Juneteenth, na Casa Branca, quando Joe Biden permaneceu praticamente imóvel, durante quase um minuto.

Enquanto o cantor Kirk Franklin interpretava a música 'Love Theory', o olhar do presidente, de 81 anos, estava fixo no palco. Ao mesmo tempo, aqueles que se encontravam ao seu redor, nomeadamente a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, dançavam e mostravam-se animados.

O momento tornou-se viral e foi rapidamente aproveitado pelos republicanos para que Biden fosse alvo de chacota.

Steven Cheung, conselheiro de campanha de Donald Trump, por exemplo, brincou dizendo que parecia que o presidente estava sob o efeito de cannabis. "BIDEN: Estes rebuçados não são nada... *15 minutos depois", escreveu Cheung na rede X.

"Quem disse que Biden não tem ritmo?", publicou o senador republicano Mike Lee na mesma rede social.

De realçar que Joe Biden estava ladeado por Harris e por Philonise Floyd, irmão do falecido George Floyd, que a determinada altura acabou por 'despertar' o presidente dos EUA.

Veja o vídeo do momento na galeria👇



Leia Também: Procurador insta júri a condenar filho de Joe Biden por posse de arma 


Malawi: Intensas buscas decorrem hoje no Malawi para encontrar o avião militar que transportava o vice-presidente do país que desapareceu do radar na segunda-feira, depois de não conseguir aterrar.

© REUTERS TV/Eldson Chagara/via REUTERS
Por Lusa  11/06/24 
 Buscas continuam no Malawi para encontrar avião onde ia vice-presidente
Intensas buscas decorrem hoje no Malawi para encontrar o avião militar que transportava o vice-presidente do país que desapareceu do radar na segunda-feira, depois de não conseguir aterrar.


"Sei que esta é uma situação dolorosa, mas quero assegurar-vos que não descarto quaisquer meios disponíveis para encontrar este avião e que estou agarrado à esperança de que encontraremos sobreviventes", disse o Presidente, Lazarus Chakwera, numa mensagem à nação transmitida pela televisão na noite de segunda-feira.

Junto com outras nove pessoas, o vice-presidente, Saulos Chilima, de 51 anos, seguia no avião, que descolou pouco depois das 09h00 locais (06h00 em Lisboa) da capital em direção à cidade de Mzuzu, 370 quilómetros a nordeste, para assistir ao funeral de um antigo membro do governo.

A ex-primeira-dama do Malawi, Shanil Dzimbiri, também estava a bordo.

"À chegada a Mzuzu, o piloto não conseguiu aterrar devido à fraca visibilidade por causa do mau tempo e as autoridades aéreas aconselharam o avião a regressar a Lilongwe, mas rapidamente perderam o contacto com o aparelho", contou o Presidente.

O chefe de Estado rejeitou as alegações dos media locais de que as operações de busca foram interrompidas ao cair da noite.

As equipas "ainda estão no terreno a realizar buscas e dei ordens estritas para que a operação continue até que o avião seja encontrado", disse, acrescentando que o exército fornecerá regularmente informações ao público.

O presidente disse ter contactado os governos de vários países, como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega e Israel, e que todos ofereceram assistência, incluindo o fornecimento de "tecnologias especializadas que permitirão encontrar o avião mais rapidamente".

Um sinal de telecomunicações permitiu localizar o avião num raio de 10 quilómetros em torno da Riaply, uma empresa trituradora de madeira, a sul de Mzuzu, anunciou.

Segunda-feira à noite, nesta zona, as equipas de busca revistaram a pé e à luz de lanternas a floresta de Chikangawa, onde, segundo testemunhos não confirmados, foi avistada a queda de um avião, noticiaram os meios de comunicação locais.

O Presidente, que deveria partir para uma visita de trabalho às Bahamas, cancelou a viagem.

Primeiro vice-presidente eleito em 2014, Saulos Chilima, uma figura política carismática, é muito popular no Malawi, especialmente entre os jovens.

Em 2022, durante o seu segundo mandato, foi suspenso do cargo depois de ter sido preso e processado por corrupção no âmbito de um escândalo envolvendo um empresário anglo-malauita.

Em maio, um tribunal do Malawi anulou as acusações, após várias audiências.

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Plano de cessar-fogo aprovado na ONU. Mas o que dizem o Hamas e Israel?

© Ashraf Amra/Anadolu Agency via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  11/06/24

Após o anúncio, ambas as partes envolvidas no conflito reagiram, com o Hamas a saudar a adoção do plano de cessar-fogo aprovado na ONU e Israel a avisar que não tenciona "envolver-se em negociações intermináveis".

Pela primeira vez em oito meses de conflito mortal, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, na segunda-feira, uma resolução que saúda a proposta de cessar-fogo em Gaza anunciada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, instando Israel e Hamas a "implementarem integralmente os seus termos, sem demora e sem condições".

Após o anúncio, ambas as partes envolvidas no conflito reagiram, com o Hamas a saudar a adoção do plano de cessar-fogo aprovado na ONU e Israel a avisar que não tenciona "envolver-se em negociações intermináveis e sem sentido" para um cessar-fogo em Gaza.

"Saudamos a resolução do Conselho de Segurança e confirmamos a nossa disposição a trabalhar com os nossos irmãos, os mediadores, para negociar indiretamente a concretização desses princípios que coincidem com as exigências no nosso povo e da resistência", indicou o Hamas, em comunicado.

Também o presidente da Autoridade Palestinana, Mahmud Abbas, considerou o voto do Conselho de Segurança da ONU sobre o plano de tréguas na Faixa de Gaza "um passo na boa direção".

"A presidência palestiniana considera a adoção desta resolução como um passo na boa direção para terminar com a guerra genocida em curso contra o nosso povo na Faixa de Gaza", indicou o gabinete de Abbas num comunicado em árabe difundido pela agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

Por sua vez, a coordenadora política da missão diplomática israelita, Reut Shapir, não deixou claro se o seu país apoia a resolução. "Israel mantém os seus princípios e eles não mudaram. Continuaremos (a lutar) até que todos os reféns regressem e desmantelarmos todas as capacidades de combate e de governação do Hamas", disse Reut Shapir, sem mencionar especificamente a resolução, que apela, numa primeira fase, a um cessar-fogo e à libertação de certos reféns (mulheres, idosos e feridos).

E acrescentou: "Isto significa que Israel não se vai comprometer com negociações intermináveis e sem sentido, que podem ser exploradas pelo Hamas como um meio de ganhar tempo".

No entanto, o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Robert Wood, disse que Israel aceitou a proposta dos EUA para o acordo de três fases entre o Hamas e Israel, horas antes de o Conselho de Segurança da ONU votar o projeto de resolução, noticia a Al Jazeera.

"Esta proposta é a melhor oportunidade que temos neste momento, para interromper pelo menos temporariamente estes combates, para podermos obter mais assistência, libertar os reféns e todas as outras coisas estão incluídas na proposta. Por isso, queremos trabalhar arduamente para conseguir isso", destacou Wood, em declarações na sede da ONU em Nova Iorque, EUA.

E continuou: "Queremos pressionar o Hamas para que aceite este acordo. Até agora, não aceitou esse acordo", afirmou.

Quando questionado por um jornalista que disse que Israel também não aceitou formalmente a proposta, Wood respondeu: "Israel aceitou o acordo. É o Hamas. O Hamas é que precisa de aceitar este acordo".

O que está em causa?

Em 31 de maio, Biden anunciou o que descreveu como uma nova proposta israelita, chamando-a de "um roteiro para um cessar-fogo duradouro e a libertação de todos os reféns", composto por três fases.

A primeira das quais incluiria, entre outras coisas, "um cessar-fogo total e completo", a retirada das forças israelitas de "todas as áreas povoadas de Gaza" e a libertação de "um número de reféns - incluindo mulheres, idosos, feridos - em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos".

Esta primeira fase deverá durar seis semanas, durante as quais Israel e o grupo islamita Hamas "negociariam os acordos necessários" para passar para a segunda fase, que veria a "libertação de todos os reféns vivos restantes" em troca da retirada das forças israelitas de Gaza.

A terceira fase incluiria um "grande plano de reconstrução para Gaza" e a devolução de "quaisquer restos mortais de reféns que foram mortos" às suas famílias.

A proposta diz que se as negociações demorarem mais de seis semanas para a primeira fase, o cessar-fogo continuará enquanto as negociações decorrem.

A resolução aprovada, na segunda-feira, pelo Conselho de Segurança rejeita qualquer tentativa de alteração demográfica ou territorial na Faixa de Gaza, incluindo quaisquer ações que reduzam o território do enclave.

O texto reitera também o compromisso inabalável do Conselho com a "visão da solução de dois Estados, onde dois Estados democráticos - Israel e Palestina - vivam lado a lado em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU", e, a este respeito, "salienta a importância de unificar a Faixa de Gaza com a Cisjordânia sob a Autoridade Palestiniana".

Apesar de a embaixadora norte-americana insistir que Israel aprovou o acordo, ainda não é certo se Telavive e o Hamas concordam plenamente com o plano de cessar-fogo em três fases, mas o forte apoio da resolução no órgão mais poderoso da ONU coloca pressão adicional sobre ambas as partes para aprovarem a proposta.

Amplamente criticados por terem bloqueado vários projetos de resolução que apelavam a um cessar-fogo em Gaza, os Estados Unidos, inabalável aliado de Israel, continuaram a justificar-se nos últimos meses, garantindo que uma trégua só poderia resultar de um acordo no terreno.

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Portugal: Nova versão do Cartão de Cidadão disponível a partir de hoje

 Cnnportugal.iol.pt,  11/06/2024

Embora seja um cartão físico, cerca de 50% das características são digitais

A nova geração do Cartão de Cidadão, com fotografia maior e que dispensa a utilização de leitor de cartões, abrindo novas formas de utilização como o uso de título de transporte, está disponível a partir desta terça-feira.

A produção da nova versão do documento de identificação já começou e o primeiro cartão vai ser entregue hoje, explicou fonte do Ministério da Justiça à Lusa.

Esta nova geração foi anunciada pelo Governo cessante, em março, como sendo um cartão "mais completo, mais seguro, mais digital" e "muito inovador", com tecnologia sem contacto ('contactless') para simplificar a leitura da informação e abrir novas formas de utilização.

Em linha com a mais recente legislação europeia e normas de segurança, o novo cartão tem um segundo chip com tecnologia ‘contactless’ para maior segurança física e eletrónica, permitindo alavancar a sua utilização quer nos serviços públicos, quer no setor privado, sem necessidade de utilização de leitor de cartões, explica o Ministério na página de internet.

É através da tecnologia ‘contactless’ que o novo Cartão de Cidadão vai poder ser usado como título de transporte em todo o país, possibilitando associar bilhetes eletrónicos para espetáculos, além de poder servir como meio de autenticação num serviço digital ou presencial.

Embora seja um cartão físico, cerca de 50% das características são digitais, integrando mais de 30 elementos de segurança física, eletrónica e digital, com materiais inovadores, destacando o Ministério que o cartão se mantém, à data, como um dos documentos de identidade mais seguros do mundo.

A fotografia do titular do novo cartão passa a ter maiores dimensões, para permitir identificar melhor o titular do Cartão do Cidadão, e o chip passa a estar no verso.

O novo Cartão do Cidadão pretende também uma melhor precisão e eficiência nos processos de controlo e segurança das fronteiras, garantindo também documentos de viagem seguros e à prova de falsificação.

Quatro professores dos EUA feridos em ataque à faca na China

© REBECCA BAILEY/AFP via Getty Images
Por Lusa  11/06/24 
Quatro professores de uma instituição de ensino superior dos Estados Unidos que lecionavam numa universidade chinesa foram atacados num parque público, alegadamente com uma faca, no nordeste da China, disseram autoridades norte-americanas.

O presidente do Cornell College, no estado de Iowa, disse na segunda-feira que os professores foram atacados num "incidente grave" enquanto estavam num parque com um professor da Universidade Beihua, na cidade industrial de Jilin.

"Entrámos em contacto e estamos a ajudá-los", acrescentou Jonathan Brand, num comunicado.

O Departamento de Estado dos EUA disse, num outro comunicado, que estava ciente dos relatos de um esfaqueamento e estava a acompanhar a situação.

Não é claro até ao momento qual a extensão dos ferimentos dos professores e se o ataque foi aleatório ou se tinha como alvo estrangeiros.

Os meios de comunicação da China não publicaram qualquer notícia sobre o ataque, enquanto um 'hashtag' sobre o incidente foi bloqueado nas redes sociais do país.

O Cornell College lançou em 2018 um programa no âmbito do qual a Beihua fornece financiamento para professores norte-americanos viajarem para a China e darem uma parte dos cursos de ciências informáticas, matemática e física durante duas semanas.

O ataque aconteceu numa altura em que Pequim e Washington procuram reforçar os intercâmbios para ajudar a dissipar tensões sobre o comércio e questões internacionais como Taiwan, o mar do Sul da China e a guerra na Ucrânia.

O líder chinês, Xi Jinping, anunciou um plano para convidar 50 mil jovens norte-americanos para a China nos próximos cinco anos, embora diplomatas chineses digam que um alerta de viagem do Departamento de Estado tenha desencorajado os interessados.

O departamento emitiu um alerta de viagem de nível 3 -- o segundo nível mais elevado -- para a China continental e apelou aos norte-americanos a "reconsiderarem as viagens" para o país, citando o risco de detenções arbitrárias e proibições de saída.

Algumas universidades norte-americanas suspenderam programas na China devido ao aviso.

No ano passado, a China reviu a lei de combate à espionagem, para incluir a "colaboração com organizações de espionagem e agentes" na categoria de espionagem.

Além das investigações lançadas nos últimos meses sobre empresas de consultoria e empresas estrangeiras na China, que suscitaram preocupações entre a indústria e potenciais investidores estrangeiros, o Ministério reviu igualmente outra legislação para salvaguardar os segredos de Estado.

O organismo também reforçou os alertas nas redes sociais chinesas para a ameaça representada pelos "espiões estrangeiros", pedindo ao público que partilhe informações sobre "atividades suspeitas".

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A China reagiu ao ataque a quatro professores de uma instituição de ensino superior dos Estados Unidos, na terça-feira, na cidade de Jilin, no nordeste do país, salientando que se tratou de um incidente "isolado" e prometendo que Pequim irá proteger a segurança dos estrangeiros no país. 


Quase 400 milhões de crianças com menos de 5 anos, ou seis em cada dez no mundo, são regularmente vítimas de disciplina com violência em casa, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

© Lusa
Por Lusa  11/06/24 
 Quase 400 milhões de crianças vítimas de métodos disciplinares violentos
Quase 400 milhões de crianças com menos de 5 anos, ou seis em cada dez no mundo, são regularmente vítimas de disciplina com violência em casa, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).


As estimativas publicadas na noite de segunda-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância abrangem cerca de uma centena de países que compilou este tipo de dados entre 2010 e 2023, que incluem "agressões psicológicas" e "castigos corporais".

A UNICEF entende por "agressão psicológica" gritar com uma criança ou insultá-la. O castigo físico inclui sacudir a criança, dar chapadas, espancar e, de forma geral, quaisquer golpes com a intenção de causar dor sem causar ferimentos.

Dos quase 400 milhões de crianças vítimas destes métodos disciplinares violentos, aproximadamente 330 milhões sofrem castigos físicos.

Embora cada vez mais países tenham proibido os castigos corporais, quase 500 milhões de crianças com menos de 5 anos não estão legalmente protegidas destas práticas.

Mais de um em cada quatro cuidadores principais acredita que o castigo físico é necessário para educar bem os filhos, de acordo com estimativas da UNICEF.

"Quando as crianças são vítimas de abusos físicos ou verbais em casa, ou quando são privadas da atenção social e emocional das pessoas próximas, isso pode prejudicar a sua autoestima e o seu desenvolvimento", comentou a chefe da UNICEF, num comunicado.

"Uma abordagem carinhosa e lúdica na criação dos filhos traz alegria e ajuda as crianças a se sentirem seguras, a aprenderem, a adquirirem novas capacidades e a navegarem o mundo ao seu redor", acrescentou Catherine Russell.

A UNICEF também publicou hoje, pela primeira vez estimativas sobre o acesso das crianças à oportunidade de brincar, para assinalar o primeiro Dia Internacional do Brincar.

De acordo com dados que abrangem 85 países, uma em cada cinco crianças entre os 2 e os 4 anos não brinca com o seu cuidador em casa e aproximadamente uma em cada oito crianças com menos de 5 anos não tem brinquedos.

Cerca de 40% das crianças entre os 2 e os 4 anos não são suficientemente estimuladas ou carecem de interação e uma em cada dez não tem acesso a atividades em casa que sejam "críticas para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional, como ler, contar histórias, cantar, desenhar".

"Neste primeiro Dia Internacional do Brincar, devemos unir-nos e reafirmar o nosso compromisso de acabar com a violência contra as crianças e de promover relações positivas, afetuosas e lúdicas com as crianças", insistiu Catherine Russell.

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