sábado, 22 de outubro de 2022

O terceiro vice-coordenador do Madem-g15 está em contacto com as estruturas do Partido no leste do país. Júlio BALDÉ afirmou que é preciso promover a unidade nacional e combater os discursos divisionários nas comunidades que tradicionalmente convivem pacificamente.


 Radio Voz Do Povo

A Rede das Organizações Camponesas e Produtores Agrícolas da África Ocidental foi recebida hoje pelo Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embalo.

À saída do encontro, Alanso Fati, Presidente da organização destacou as presenças do Senegal, Mali, Gâmbia entre outros na audiência com o Presidente Embaló.


Radio Voz Do Povo

Depois da visita as obras de reabilitação das artérias da cidade de Bissau, os dois chefes de Estado, Úmaro Sissoco Embaló e José Maria Neves prestaram declarações à imprensa.


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Dois Chefes de Estado, Sissoco Embaló e Maria Neves visitam às obras de reabilitação das artérias da cidade de Bissau


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"Avaliação do desenvolvimento do país é responsabilidade dos guineeses". José Maria Neves.

O  presidente cabo-verdiano José Maria Neves disse hoje que "avaliação do desenvolvimento do país é responsabilidade dos guineeses",  quando respondia aos jornalistas  sobre o balanço de  segundo dia da visita oficial ao país momentos depois da deposição de coroas de flores na Fortaleza de Amura em Bissau.


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UCRÂNIA/RÚSSIA: Mais de um milhão de casas sem eletricidade, diz conselheiro de Zelensky

© Mykola Tys/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Por LUSA  22/10/22 

Mais de um milhão de habitações estão sem eletricidade na Ucrânia, na sequência de ataques russos às infraestruturas elétricas do país, adiantou hoje um conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Kyrylo Timochenko.

"Ao dia de hoje, 672.000 clientes foram desligados na região de Khmelnytstyi, 188.400 na região de Mykolaiv, 102.000 na região de Volyn, 242.00 na região de Cherkasy, 174.790 na região de Rivne, 61.913 na região de Kirovograd e 10.500 na região de Odessa", precisou Timochenko nas redes sociais, citado pela AFP.

O operador da rede de distribuição elétrica da Ucrânia, Ukrenergo, alertou que os danos nas infraestruturas energéticas provocados pelos ataques russos de hoje podem ser mais graves que os causados pelos bombardeamentos ocorridos entre 10 e 12 de outubro.

A Ukrenergo adiantou que as tropas russas levaram hoje a cabo "outro ataque com mísseis contra instalações energéticas das principais redes elétricas das regiões ocidentais da Ucrânia", acrescentando que "a magnitude dos danos é comparável ou pode superar as consequências dos ataques de 10 a 12 de outubro".

Segundo a EFE, o operador elétrico ucraniano assinalou, em comunicado, que as suas equipas de reparação vão começar os trabalhos de restabelecimento de energia assim que os serviços de emergência terminem o seu trabalho.

Também através das redes sociais, o presidente ucraniano acusou hoje Moscovo de "um ataque massivo" com 36 disparos de roquetes na noite de sexta-feira para sábado.

"O agressor continua a aterrorizar o nosso país. Durante a noite, o agressor lançou um ataque massivo, com 36 tiros de roquete", denunciou Zelensky.

Entre as zonas afetadas constam, além de Kiev, as regiões de Chernihiv, Cherkasy, Zhytomyr, Sumy, Jarkiv, Poltava, Dnipropetrovsk, Zaporíjia e Kirovohrad.

Entre 10 e 18 de outubro, 408 instalações da infraestrutura ucraniana foram objeto de ataque e destruição por parte das forças russas e um terço das centrais elétricas da Ucrânia foram danificadas.

Devido à escassez de energia elétrica em consequência dos ataques russos, a Ucrânia viu-se obrigada a introduzir cortes de luz.

Já esta manhã foi lançado um alerta de ataques aéreos para todo o território ucraniano, que se prolongou por três horas, durante as quais os russos levaram ataques em várias regiões do país.


Leia Também: Ucrânia reporta danos graves na rede elétrica causados por ataques russos


CEDEAO anuncia que Guiné-Conacri aceita uma transição de dois anos

© Lusa

Por LUSA  22/10/22 

A junta militar que dirige a Guiné-Conacri desde o golpe de Estado desde 05 de setembro aceitou uma transição de dois anos para devolver o poder a um governo civil, anunciou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

"Num envolvimento dinâmico, os especialistas da CEDEAO e da Guiné desenvolveram em conjunto um cronograma consolidado para a transição de 24 meses", afirma a organização em comunicado, que não especifica a data de início desse período.

O anúncio foi feito depois de terminar, esta sexta-feira, uma visita a Conacri por uma missão técnica do bloco regional, composto por quinze países, para acordar um "cronograma de transição aceitável para a CEDEAO e o governo de transição para garantir o retorno à ordem constitucional", segundo a nota.

Estas reuniões foram realizadas depois da CEDEAO ter ameaçado numa reunião em setembro passado impor sanções às autoridades golpistas.

A Guiné-Conakry é liderada pela junta militar chefiada pelo coronel Mamadi Doumbouya desde 05 de setembro de 2021.

Nesse dia, membros do Grupo de Forças Especiais do Exército deram um golpe de Estado e derrubaram o então presidente, Alpha Condé, que governava desde 2010 após optar por um controverso terceiro mandato em outubro de 2020, não permitido pela Constituição guineense.

O coronel argumentou que o golpe procurava criar as condições para um estado de direito.

O Conselho Nacional de Transição (CNT) - Parlamento Provisório formado por 81 membros de partidos políticos, grupos da sociedade civil, sindicatos, empregadores e forças de segurança, entre outros - anunciou em 11 de maio uma transição de 36 meses.

Esse prazo foi rejeitado pela CEDEAO e pela oposição guineense, que em 01 de julho pediu a esta organização regional que intervenha no diálogo entre a classe política, a sociedade civil e a junta militar para o regresso à ordem constitucional.

A Guiné-Conacri é um dos países mais pobres do mundo, mas tem um potencial significativo de mineração, hidráulicos e agrícolas.

As suas reservas de bauxite - matéria-prima para a produção de alumínio - estão entre as mais importantes do mundo.

Congresso do PC Chinês acaba com elevação de Xi e expulsão do antecessor

Xi Jinping reforçou hoje o seu estatuto como líder da China, no encerramento do 20º congresso do Partido Comunista, que ficou marcado pelo afastamento do primeiro-ministro, Li Keqiang, e a aparente expulsão do ex-presidente Hu Jintao do evento.

Congresso do PC Chinês acaba com elevação de Xi e expulsão do antecessor


© Lusa


Notícias ao Minuto

22/10/22 12:25 ‧ HÁ 5 HORAS POR LUSA


MUNDO CHINA


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"As conquistas do Partido [Comunista], nos últimos cem anos, são de glória incomparável", afirmou Xi, no discurso de encerramento do mais importante evento da agenda política do país. "O Partido está a florescer e temos total confiança de que seremos capazes de criar novos e maiores milagres", disse.



Os mais de 2.200 delegados que participaram no congresso, que se realiza a cada cinco anos, aprovaram uma série de emendas à carta magna do Partido Comunista, que efetivamente elevam Xi Jinping ao estatuto de líder mais importante na História da República Popular, desde o seu fundador, Mao Zedong. As emendas designam Xi Jinping como o "núcleo de todo o Partido".


A elevação do seu pensamento ideológico, designado "Pensamento de Xi Jinping", torna também qualquer crítica às diretrizes de Xi num ataque direto ao Partido e sinaliza amplo apoio ao líder chinês entre a elite política do país, segundo observadores.


As emendas são uma "grande vitória" para Xi Jinping, observou Willy Lam, especialista em assuntos do Partido Comunista Chinês, na Universidade Chinesa de Hong Kong.


"Todos vão ter que obedecer a Xi", apontou. "Por um lado, isto acelerará a tomada de decisões, mas, por outro lado, haverá uma completa ausência de contrapesos e freios ao seu poder".


O evento ficou marcado pela aparente expulsão de Hu Jintao, o antecessor de Xi Jinping que governou o país entre 2003 e 2013.


Hu, de 79 anos, surge sentado numa posição de destaque, na mesa da frente, ao lado de Xi Jinping, quando é abordado por dois funcionários. O ex-presidente parece argumentar brevemente com um dos funcionários.


Hu levanta-se então e fala durante cerca de 30 segundos com os dois homens, parecendo relutante em sair. Ele é depois escoltado, com um dos funcionários a segurar o seu braço. Antes de sair, Hu parece dizer algo a Xi Jinping e dá um toque amigável no ombro de Li Keqiang.


Além do atual primeiro-ministro, outros três membros foram afastados do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista: o secretário do Partido no município de Xangai, Han Zheng; o chefe do órgão consultivo do Partido, Wang Yang; e Li Zhanshu, o presidente da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.


As suas saídas devem permitir a Xi integrar mais aliados próximos no Comité Permanente do Politburo, cujos membros serão revelados no domingo.


O congresso frisou que a liderança de Xi Jinping "eliminou sérios perigos dentro do Partido, Governo e Exército" -- numa referência velada à corrupção generalizada e disputas entre fações, que marcaram os 10 anos de Hu Jintao no poder -- e "garantiu a realização do grande rejuvenescimento da nação chinesa".


Xi emergiu durante a sua primeira década no poder como um dos líderes mais fortes na História moderna da China, quase comparável a Mao Zedong, o fundador da República Popular, que liderou o país entre 1949 e 1976.


Um terceiro mandato de Xi quebra o limite não oficial de dois mandatos, que foi instituído para tentar evitar os excessos do poder absoluto que marcaram o reinado de Mao.


Não houve unanimidade na escolha da data de, 23 de Abril, para as eleições... RTP África

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@Radio TV Bantaba

PM JAPONÊS - Fumio Kishida: Ataque nuclear russo seria "ato hostil contra humanidade"

© Lusa

Por LUSA  22/10/22

O uso de armas nucleares por parte da Rússia seria "um ato de hostilidade contra a humanidade", alertou hoje o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, durante uma visita à Austrália.

A intimidação russa sobre "o uso de armas nucleares é uma séria ameaça à paz e segurança da comunidade internacional e é absolutamente inaceitável", disse o líder do Japão, único país já atingido por bombas atómicas.

Em maio de 2023, Kishida deve receber os líderes dos países do G7 em Hiroshima, cidade atingida por uma bomba nuclear norte-americana em 06 de agosto de 1945 que matou 140 mil pessoas. A cidade japonesa de Nagasaki foi bombardeada três dias depois.

Para o primeiro-ministro japonês, o período atual de 77 anos sem a utilização de armas nucleares "nunca deve terminar".

"Se a arma nuclear fosse um dia usada, constituiria um ato hostil contra a humanidade (...); a comunidade internacional nunca autorizará tal ato", sublinhou, descrevendo a atitude ameaçadora do Presidente russo Vladimir Putin como "profundamente perturbadora".

Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, em várias ocasiões, expressou a sua disposição de usar armas nucleares táticas.

Em 13 de outubro, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, advertiu que um potencial ataque nuclear da Rússia à Ucrânia desencadearia uma "resposta militar" ocidental tão "poderosa" que "aniquilaria" o exército russo.

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

O Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU indicou na sexta-feira que, desde 24 de fevereiro, a guerra já fez 15.956 vítimas civis: 6.322 mortos e 9.634 feridos.


Leia Também: Nuclear? "Comunicamos de forma clara à Rússia que haverá consequências"

Telescópio espacial James Webb capta novos detalhes dos icónicos “Pilares da Criação”

James Webb

Jackie Wattles, CNN

O Telescópio Espacial Hubble captou uma nova imagem do asteroide em que a NASA recentemente embateu com uma nave espacial numa tentativa de o desviar do seu curso e a imagem revela a visão mais nítida até agora de alguns dos resultados inesperados da missão: uma dupla cauda de poeira atrás do sistema de asteroides.

A área, que se encontra na Nebulosa da Águia, a cerca de 6500 anos-luz da Terra, tinha sido captada anteriormente pelo Telescópio Hubble, em 1995, criando uma imagem considerada “icónica” pelos observadores do espaço.

O facto de se estarem a formar novas estrelas nas arrepiantes colunas de poeira cósmica e gás é o que deu o nome à área. 

O telescópio Webb utilizou a sua Câmara de infravermelho próximo, também designada NIRCam, para oferecer aos astrónomos um novo olhar mais próximo da região, com um vislumbre de algumas das plumas poeirentas para revelar mais estrelas recém-nascidas de um vermelho brilhante. 

“As protoestrelas recém-formadas são ofuscantes”, lê-se num comunicado de imprensa da Agência Espacial Europeia. “Quando se formam nós com massa suficiente dentro dos pilares de gás e poeira, começam a desmoronar-se com a sua própria gravidade, aquecem lentamente e acabam por formar novas estrelas”. 

Como foi o Hubble que captou as primeiras imagens da área, na década de 1990, os astrónomos regressaram ao local várias vezes. O Telescópio William Herschel da ESA, por exemplo, também captou uma imagem da área distinta de nascimento das estrelas e o Hubble criou a sua própria imagem de seguimento, em 2014. Cada novo instrumento que capta imagens da região oferece aos investigadores uma nova perspetiva, segundo a ESA. 

“Ao longo das extremidades dos pilares encontram-se linhas onduladas que parecem lava. Estas são ejeções das estrelas que ainda estão em formação. As estrelas jovens disparam periodicamente jatos que podem interagir dentro de nuvens de material, como estes espessos pilares de gás e poeira”, de acordo com um comunicado de imprensa. 

“Isto resulta, por vezes, em ondas de choque, que podem formar padrões ondulados, tal como faz um barco quando se move na água”, pode ler-se. “Estima-se que estas estrelas jovens tenham apenas algumas centenas de milhares de anos e continuarão a formar-se ao longo de milhões de anos”. 

O Webb é operado pela NASA, pela ESA e pela Agência Espacial Canadiana. O observatório espacial, de 10 mil milhões de dólares, lançado no passado mês de dezembro, tem combustível suficiente para continuar a captar imagens sem precedentes do cosmos durante cerca de 20 anos.

Em comparação com as capacidades de outros telescópios, a tecnologia de luz de infravermelhos e o enorme e potente espelho do observatório espacial conseguem desvendar galáxias distantes e ténues que são, de outra forma, invisíveis — e o Webb tem potencial para reforçar a nossa compreensão das origens do universo.

Algumas das primeiras imagens do Webb, que estão a ser divulgadas desde julho, realçaram as capacidades do observatório para revelar aspetos anteriormente nunca vistos do cosmos, como o nascimento de estrelas envolvido em poeira.

No entanto, os astrónomos também estão a utilizar a qualidade de imagem estável e precisa do telescópio para iluminar o nosso próprio sistema solar e, até agora, captou imagens de Marte, Júpiter e Neptuno.