O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reúne esta quinta-feira, 31 de Janeiro, com os 24 partidos políticos concorrentes nas próximas eleições legislativas a fim de analisarem o processo eleitoral, informou esta quarta-feira, 30 de janeiro, à e-Global o gabinete do chefe de Estado guineense.
No encontro, que vai decorrer pelas 16 horas no Salão Nobre do Palácio da República, participam também o Governo, o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), peritos da CEDEAO e os responsáveis da empresa que desenvolveram o programa informático.
A reunião vai acontecer quando decorrem a recepção das reclamações. Apesar de as listas serem afixadas em diferentes círculos eleitorais do país, a e-Global constatou que apenas estão a decorrer as reclamações em alguns círculos eleitorais na capital Bissau.
Uma fonte junto do GTAPE disse a e-Global que o atraso que está a ser verificado está relacionado com a falta de disponibilidade financeira para pagar a última tranche aos brigadistas e aos supervisores, que se recusaram voltar ao terreno.
Dados do GTAPE, depois de os peritos da CEDEAO terem sincronizado as bases de dados, apontam para cerca de 733.081 eleitores recenseados.
Tiago Seide
© e-Global Notícias em Português
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Guiné-Bissau: José Mário Vaz vai reunir com 24 partidos que concorrem nas eleições legislativas
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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Smartphones indestrutíveis da Crosscall vão chegar em força a Portugal
O mercado global de smartphones está saturado e tem sofrido quebras nas vendas, mas há uma categoria que está a remar contra a maré: as vendas dos chamados smartphones indestrutíveis estão a crescer 20% ao ano. Um nicho que é cada vez mais explorado também no mercado português.
O nome pode não dizer muito – a Crosscall é uma marca desconhecida da maior parte dos consumidores -, mas a empresa reforçou-se bem para atacar os novos mercados. A diretora para Portugal e Espanha, por exemplo, já trabalhou oito anos como representante da BlackBerry no mercado ibérico.
O produto que María Jesús Tamayo agora tem de vender é muito diferente. Se antes o seu público-alvo era quase exclusivamente executivos do mercado empresarial, agora são todos aqueles que gostam de fazer desporto ao ar livre, profissionais ou amadores. Porquê? Porque os equipamentos da Crosscall foram feitos para ser ‘indestrutíveis’.
O modelo de gama média, o Action X-3 [379,90 euros], já está disponível em algumas lojas e até ao final de março vão chegar também o modelo de entrada de gama [Core X3, 299,90 euros], e o modelo de topo – o Trekker X-4 que vai custar 749,90 euros.
O que têm de especial estes smartphones? O Trekker X-4, por exemplo, tem uma estrutura completamente estanque que permite mergulhar o smartphone durante uma hora até dois metros de profundidade, seja em água salgada ou doce. A capa rígida e o vidro endurecido aguentam quedas de dois metros. É ainda resistente ao pó, a salpicos e a outros elementos – ou seja, um verdadeiro tanque de guerra quando comparado com os smartphones envidraçados e frágeis que a maior parte dos consumidores têm.
No caso do Crosscall Trekker X-4, o dispositivo tem ainda integrado uma câmara de ação, tentando fazer as vezes de uma GoPro. Grava vídeo em 4K e consegue captar imagens com um ângulo de amplitude de 170 graus.
Os smartphones da marca francesa têm também uma tecnologia proprietária chamada X-Link. Na parte traseira dos equipamentos há um pequeno círculo metálico que funciona como ligação magnética a um vasto ecossistema de acessórios – desde baterias e memórias externas, até cintos de peito ou de braço para prender o equipamento durante as atividades radicais.
“Podem ser praticantes de ciclismo, esqui, barco à vela, mas cada vez mais queremos aumentar a nossa audiência e com novos dispositivos que têm melhores designs, são mais finos, menos pesados, queremos chegar a pessoas que não querem estar preocupadas com o que acontece ao seu smartphone”, diz a responsável em entrevista à Insider.
“Tudo pronto” para o ataque ao mercado português
Os smartphones da marca – de capital 100% francês, assegura-nos a responsável – integram-se numa categoria de mercado conhecida como os rugged phones [telefones robustos, em tradução livre]. Em Portugal este mercado tem sido explorado acima de tudo pela marca CAT e por algumas marcas chinesas.
“A CAT tem dispositivos robustos, mas o design é mais grosseiro e provavelmente são mais para o sector industrial, onde a marca é mais conhecida”, explica a responsável espanhola.
A nível global, os smartphones indestrutíveis estão a crescer 20% ao ano. Segundo dados da consultora CCS Insight, em 2017 foram vendidos 30 milhões de dispositivos desta categoria em todo o mundo, em 2018 foram 36 milhões e em 2021 serão 59 milhões.
“Penso que Portugal é semelhante a Espanha, França e Itália, faz sentido [apostar]. Se está a funcionar noutros mercados, também deve funcionar em Portugal”, adianta, sem detalhar no entanto expectativas de vendas para o mercado português até ao final do ano. “Temos a experiência de países como França ou Itália em que já estamos há mais tempo. (…) Pensamos que há uma grande oportunidade, há um crescimento de 20% que queremos explorar”.
Em bom rigor, os smartphones da Crosscall já estão disponíveis em Portugal há cerca de um ano, através de um acordo de distribuição entre a empresa francesa e a portuguesa Aveicellular. O que María Jesús Tamayo quer é ter maior presença nos grandes retalhistas – Worten, Fnac e Rádio Popular foram exemplos que deu -, assim como nos operadores de telecomunicações.
“Estou em conversações com a NOS, comecei as conversações com a Vodafone, mas nada está fechado ou definido até ao momento. Vamos trabalhar com os operadores certamente”.
Apresentar-se como uma marca ‘nova’ – a Crosscall foi fundada em 2009 – de smartphones não é fácil sobretudo num mercado que já está saturado e cujas vendas globais estão em declínio. Ao endereçar o mercado empresarial – trabalhadores de construção civil, por exemplo – e o mercado desportivo – atletas de desportos radicais -, a executiva espanhola acredita que os resultados vão chegar.
“Com os operadores vamos começar no empresarial e depois quando provarmos que faz sentido para o consumidor, em retalhistas como a Fnac e Worten, então talvez os operadores vão querer para os consumidores também”. “Não estamos necessariamente a direcionar para pessoas ricas, só porque estamos a procurar uma pessoa que vai viajar num veleiro, pode ao mesmo tempo ser um canalizador que vai compor as torneiras de alguém”.
Deu-nos o exemplo de França – o que começou com um acordo para uma única loja do operador Orange transformou-se numa presença em mais de 700 lojas nos anos seguintes. “[Em Portugal] Tudo está pronto, apenas preciso de saber as encomendas e pensar nas atividades de marketing e no treino dos funcionários das lojas”.
Questionada sobre se a Crosscall também vai marcar presença em lojas de desporto, María Jesús Tamayo diz que é uma possibilidade em estudo. “Estamos a começar a explorar isto, contudo o problema está na estrutura das margens e nos preços”, sublinha.
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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Costa anuncia que presidência portuguesa da UE terá o tema das relações com África
O primeiro-ministro anunciou hoje que "o tema fundamental" da presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, vai ser o das relações com o continente africano e considerou essencial a existência de solidariedade na regulação dos fluxos migratórios.
O anúncio do tema da presidência portuguesa de 2021 foi feito por António Costa na apresentação das conclusões da V Cimeira dos Países do Sul da União Europeia, que se realizou em Nicósia, no Chipre, e que contou com as presenças dos chefes de Estado e de Governo da França (Emmanuel Macron), Itália (Giuseppe Conte), Grécia (Alexis Tsipras) e Malta (Joseph Muscat) , além do anfitrião, o cipriota Nicos Anastasiades).
“A próxima presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, terá como tema fundamental o das relações entre a União Europeia e continente africano”, declarou o primeiro-ministro português.
Numa alusão às questões levantadas pelas crises migratória na Europa, o líder do executivo deixou a seguinte mensagem: “Julgamos que é fundamental termos um mecanismo permanente de solidariedade, de forma a que não estejamos colocados perante a emergência cada vez que surge uma situação concreta”, defendeu.
interlusofona.info
O anúncio do tema da presidência portuguesa de 2021 foi feito por António Costa na apresentação das conclusões da V Cimeira dos Países do Sul da União Europeia, que se realizou em Nicósia, no Chipre, e que contou com as presenças dos chefes de Estado e de Governo da França (Emmanuel Macron), Itália (Giuseppe Conte), Grécia (Alexis Tsipras) e Malta (Joseph Muscat) , além do anfitrião, o cipriota Nicos Anastasiades).
“A próxima presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, terá como tema fundamental o das relações entre a União Europeia e continente africano”, declarou o primeiro-ministro português.
Numa alusão às questões levantadas pelas crises migratória na Europa, o líder do executivo deixou a seguinte mensagem: “Julgamos que é fundamental termos um mecanismo permanente de solidariedade, de forma a que não estejamos colocados perante a emergência cada vez que surge uma situação concreta”, defendeu.
interlusofona.info
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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Dia da Mulher guineense
O país recordar a morte da heroína Titina Sila, sob o lema " No sukuta voz di no mindjeris pa firmanta lei di paridadi na Guiné-Bissau".
O ato central na praça Titina Sila.
A primeira dama e a Ministra da Mulher já estão na praça titina sila.
A primeira da dama e a Ministra da Mulher ja depositaram a coroa de flores na praça Titina Sila.
Assistir Vídeo Aqui
Aliu Cande
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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GRANDE INCENDEIO EM GEBA
O incêndio consumiu 86% das colheitas de arroz!
O incêndio que deflagrou grande parte das 'bolanhas' dos camponeses da população de Gêba! A fonte garantiu ao 'Blogue Conosaba do Porto', até de momento, nesta tragédia, não houve mortos e nem feridos.
Por isso, é urgente agir para apoiar os camponeses e a população de localidade de Gêba.
Falta tudo na Guiné-Bissau, nomeadamente nesta localidade, falta meios para combater o fogo... não existe uma corporação dos bombeiros voluntários!
Fonte: conosaba.blogspot.com
O incêndio que deflagrou grande parte das 'bolanhas' dos camponeses da população de Gêba! A fonte garantiu ao 'Blogue Conosaba do Porto', até de momento, nesta tragédia, não houve mortos e nem feridos.
Por isso, é urgente agir para apoiar os camponeses e a população de localidade de Gêba.
Falta tudo na Guiné-Bissau, nomeadamente nesta localidade, falta meios para combater o fogo... não existe uma corporação dos bombeiros voluntários!
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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PR de Cabo Verde visitará a Guiné-Bissau se deslocação ajudar processo eleitoral
O Presidente da República cabo-verdiano mostrou-se hoje disponível para visitar em breve a Guiné-Bissau, caso isso contribua para que “o processo eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, ideia que agrada ao embaixador guineense em Cabo Verde.
“Na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], o meu papel é ajudar a que as coisas corram o melhor possível, que o processo eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, disse Jorge Carlos Fonseca à agência Lusa.
Para o chefe de Estado, que falava à margem da conferência internacional “Cabo Verde e Atlântico”, que decorre na Cidade Velha, ilha de Santiago, esta visita só terá sentido se, de facto, houver a possibilidade de ela ajudar todos os protagonistas políticos eleitorais na Guiné Bissau a se entenderem para que as coias corram da melhor forma possível”.
O Presidente da República disse que está neste momento a recolher informações sobre o que poderá resultar desta deslocação.
“Se houver opiniões relevantes de que ela poderá neste momento não ser adequada para um normal desenrolar do processo eleitoral, adiarei essa visita para outra oportunidade”, disse.
Por outro lado, “se houver uma espécie de consenso de que a visita ajuda a que este processo decorra da melhor forma possível, eu farei a visita”.
A presidência guineense anunciou, a 11 de janeiro, que o Presidente de Cabo Verde e o secretário-executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, visitam a Guiné-Bissau de 12 a 14 de fevereiro, naquela que é a primeira visita ao país no mandato do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.
A confirmar-se, a visita de Jorge Carlos Fonseca e Ribeiro Telles à Guiné-Bissau termina a dois dias do início da campanha eleitoral para as eleições legislativas, marcadas pelo Presidente guineense para 10 de março, depois de terem sido adiadas de novembro passado.
Sobre esta possível visita, o embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Mbála Alfredo Fernandes, disse hoje à Lusa que, até ao momento, não existe nenhuma instituição partidária, política ou da sociedade civil que tenha vindo contrariar a intenção manifestada pelo Presidente da República de Cabo Verde.
Ao nível da CPLP, adiantou o diplomata, à margem de um encontro que manteve hoje com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, também “não houve nenhum Estado que pusesse alguma dúvida ou alguma objeção quanto à visita do Presidente da República” cabo-verdiano.
Para Mbála Alfredo Fernandes, este é “o momento de levar uma amizade”.
Recordou que a CPLP já há dois anos que não está representada no concerto de países que compõem o P5 (cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau).
Sobre o papel que o chefe de Estado cabo-verdiano poderá ter num momento pré-eleitoral como o que se vive na Guiné-Bissau, com eleições marcadas para 10 de março, o diplomata afirmou que Jorge Carlos Fonseca “sabe muito bem que o trabalho dele na Guiné será ouvir e acalmar e ele tem essas mestrias, o que poderá ser muito útil para o Estado da Guiné”.
A data da possível visita ainda está a ser trabalhada a nível diplomático, mas Mbála Alfredo Fernandes está a contar qe a mesma se concretize, até porque “não há nenhuma objeção, quer do Presidente da República de Cabo Verde, quer dos parceiros da CPLP, assim como da sociedade guineense na sua generalidade, não há nenhum ator político que tenha dito até hoje que está contra ou tenha alguma objeção a esta visita”.
Lusa
radiojovem.info
“Na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], o meu papel é ajudar a que as coisas corram o melhor possível, que o processo eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, disse Jorge Carlos Fonseca à agência Lusa.
Para o chefe de Estado, que falava à margem da conferência internacional “Cabo Verde e Atlântico”, que decorre na Cidade Velha, ilha de Santiago, esta visita só terá sentido se, de facto, houver a possibilidade de ela ajudar todos os protagonistas políticos eleitorais na Guiné Bissau a se entenderem para que as coias corram da melhor forma possível”.
O Presidente da República disse que está neste momento a recolher informações sobre o que poderá resultar desta deslocação.
“Se houver opiniões relevantes de que ela poderá neste momento não ser adequada para um normal desenrolar do processo eleitoral, adiarei essa visita para outra oportunidade”, disse.
Por outro lado, “se houver uma espécie de consenso de que a visita ajuda a que este processo decorra da melhor forma possível, eu farei a visita”.
A presidência guineense anunciou, a 11 de janeiro, que o Presidente de Cabo Verde e o secretário-executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, visitam a Guiné-Bissau de 12 a 14 de fevereiro, naquela que é a primeira visita ao país no mandato do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.
A confirmar-se, a visita de Jorge Carlos Fonseca e Ribeiro Telles à Guiné-Bissau termina a dois dias do início da campanha eleitoral para as eleições legislativas, marcadas pelo Presidente guineense para 10 de março, depois de terem sido adiadas de novembro passado.
Sobre esta possível visita, o embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Mbála Alfredo Fernandes, disse hoje à Lusa que, até ao momento, não existe nenhuma instituição partidária, política ou da sociedade civil que tenha vindo contrariar a intenção manifestada pelo Presidente da República de Cabo Verde.
Ao nível da CPLP, adiantou o diplomata, à margem de um encontro que manteve hoje com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, também “não houve nenhum Estado que pusesse alguma dúvida ou alguma objeção quanto à visita do Presidente da República” cabo-verdiano.
Para Mbála Alfredo Fernandes, este é “o momento de levar uma amizade”.
Recordou que a CPLP já há dois anos que não está representada no concerto de países que compõem o P5 (cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau).
Sobre o papel que o chefe de Estado cabo-verdiano poderá ter num momento pré-eleitoral como o que se vive na Guiné-Bissau, com eleições marcadas para 10 de março, o diplomata afirmou que Jorge Carlos Fonseca “sabe muito bem que o trabalho dele na Guiné será ouvir e acalmar e ele tem essas mestrias, o que poderá ser muito útil para o Estado da Guiné”.
A data da possível visita ainda está a ser trabalhada a nível diplomático, mas Mbála Alfredo Fernandes está a contar qe a mesma se concretize, até porque “não há nenhuma objeção, quer do Presidente da República de Cabo Verde, quer dos parceiros da CPLP, assim como da sociedade guineense na sua generalidade, não há nenhum ator político que tenha dito até hoje que está contra ou tenha alguma objeção a esta visita”.
Lusa
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quarta-feira, janeiro 30, 2019
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Fake news: Uma guerra crucial para a democracia e não estamos a ganhá-la
O combate às 'fake news' é "uma guerra" crucial que as democracias estão a travar e não estão a ganhar, advertiu hoje, numa conferência em Bruxelas, Gianni Riotta, diretor da LUISS Datalab, centro de investigação especializado em redes sociais.
"Estamos a travar uma guerra e não estamos ainda a ganhá-la. E trata-se de uma guerra em que o que está em causa é nem mais nem menos que a sobrevivência das democracias e das sociedades abertas. Se perdermos esta guerra, não se trata apenas de um jornal ganhar o lugar a outro, ou de um blogue superar outro. É uma guerra crucial para o futuro das democracias", alertou o jornalista, escritor e professor.
Intervindo numa conferência sobre o combate à desinformação em linha, organizada pela Comissão Europeia, Riotta manteve a sua intervenção num tom bélico para ilustrar a complexidade de uma "guerra" que considerou ter as características de "guerrilha", e daí exigir uma estratégia em conformidade.
"É uma guerrilha: não há um inimigo visível, somos atacados por «bolsas» de inimigos, e quando nos focamos numa, aparecem outras. Por isso, temos que combater com ordem, com paciência, com método, e sempre com um só objetivo em mente: salvar a democracia", defendeu.
De acordo com este especialista em desinformação na era digital, um dos erros que ainda se cometem nesta "guerra" é desvalorizar a magnitude dos ataques de que as democracias estão a ser alvo, e a sua origem.
"A desinformação está a ser produzida numa escala industrial, por vezes por Estados, e é distribuída com o objetivo de atingir democracias. Não é um fenómeno natural, não se trata de um vírus para o qual se pode encontrar um antídoto. As 'fake news' são um sintoma, não a doença", argumentou.
De acordo com este professor universitário, para combater a desinformação é necessário "recorrer a todas as armas, tecnológicas e humanas", e não esquecer -- e até mesmo respeitar -- o público vulnerável às notícias falsas.
"Temos que compreender melhor as «tribos» que acreditam nas notícias falsas e que as partilham. Não devemos respeitar os líderes, agências, plataformas que criam notícias falsas, mas devemos respeitar as suas vítimas, as que 'mordem o anzol'", considerou.
Nesse sentido, considerou que uma das principais armas para travar a "guerra à desinformação" é a consciencialização.
"Temos que incutir confiança nas pessoas que não confiam em nós e consciencializá-las para o apuramento dos factos e da verdade", uma "batalha" que admitiu ser complexa, mas urgente.
A conferência de hoje tem lugar a pouco mais de quatro meses das eleições europeias (23 a 26 de maio), que a União Europeia está apostada em proteger de tentativas de influência externa através do fenómeno da desinformação.
Nesse sentido estão em curso negociações entre as instituições da UE, com base num Plano de Ação proposto pela Comissão, para a adoção de medidas, algumas das quais com caráter de urgência, para estarem operacionais muito em breve.
Entre as medidas propostas, conta-se um sistema específico de alerta rápido, que visa facilitar a partilha de dados e a análise de campanhas de desinformação e a sua sinalização em tempo real, e que deve ser ativado em março de 2019, na perspetiva das eleições europeias de maio.
NAOM
"Estamos a travar uma guerra e não estamos ainda a ganhá-la. E trata-se de uma guerra em que o que está em causa é nem mais nem menos que a sobrevivência das democracias e das sociedades abertas. Se perdermos esta guerra, não se trata apenas de um jornal ganhar o lugar a outro, ou de um blogue superar outro. É uma guerra crucial para o futuro das democracias", alertou o jornalista, escritor e professor.
Intervindo numa conferência sobre o combate à desinformação em linha, organizada pela Comissão Europeia, Riotta manteve a sua intervenção num tom bélico para ilustrar a complexidade de uma "guerra" que considerou ter as características de "guerrilha", e daí exigir uma estratégia em conformidade.
"É uma guerrilha: não há um inimigo visível, somos atacados por «bolsas» de inimigos, e quando nos focamos numa, aparecem outras. Por isso, temos que combater com ordem, com paciência, com método, e sempre com um só objetivo em mente: salvar a democracia", defendeu.
De acordo com este especialista em desinformação na era digital, um dos erros que ainda se cometem nesta "guerra" é desvalorizar a magnitude dos ataques de que as democracias estão a ser alvo, e a sua origem.
"A desinformação está a ser produzida numa escala industrial, por vezes por Estados, e é distribuída com o objetivo de atingir democracias. Não é um fenómeno natural, não se trata de um vírus para o qual se pode encontrar um antídoto. As 'fake news' são um sintoma, não a doença", argumentou.
De acordo com este professor universitário, para combater a desinformação é necessário "recorrer a todas as armas, tecnológicas e humanas", e não esquecer -- e até mesmo respeitar -- o público vulnerável às notícias falsas.
"Temos que compreender melhor as «tribos» que acreditam nas notícias falsas e que as partilham. Não devemos respeitar os líderes, agências, plataformas que criam notícias falsas, mas devemos respeitar as suas vítimas, as que 'mordem o anzol'", considerou.
Nesse sentido, considerou que uma das principais armas para travar a "guerra à desinformação" é a consciencialização.
"Temos que incutir confiança nas pessoas que não confiam em nós e consciencializá-las para o apuramento dos factos e da verdade", uma "batalha" que admitiu ser complexa, mas urgente.
A conferência de hoje tem lugar a pouco mais de quatro meses das eleições europeias (23 a 26 de maio), que a União Europeia está apostada em proteger de tentativas de influência externa através do fenómeno da desinformação.
Nesse sentido estão em curso negociações entre as instituições da UE, com base num Plano de Ação proposto pela Comissão, para a adoção de medidas, algumas das quais com caráter de urgência, para estarem operacionais muito em breve.
Entre as medidas propostas, conta-se um sistema específico de alerta rápido, que visa facilitar a partilha de dados e a análise de campanhas de desinformação e a sua sinalização em tempo real, e que deve ser ativado em março de 2019, na perspetiva das eleições europeias de maio.
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