sexta-feira, 4 de maio de 2018

Paz e segurança - Brasileiro José Viegas Filho é o novo representante especial para a Guiné-Bissau

António Guterres destacou quatro décadas de experiência em diplomacia e governação do seu novo representante; diplomata sucede a Modibo Touré, que termina o mandato este domingo, 6 de maio.


Foto: Uniogbis Sede do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau, também conhecido como Uniogbis.

O secretário-geral da ONU nomeou esta sexta-feira o diplomata brasileiro José Viegas Filho para representante especial da Guiné-Bissau e chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz no país, Uniogbis.

Viegas Filho, 76 anos, vai suceder a Modibo Touré, do Mali, que termina o seu mandato no próximo domingo, 6 de maio.

Nomeação

Numa nota do porta-voz do secretário-geral, António Guterres “está agradecido pela liderança de Touré e pelas conquistas da missão durante o seu mandato na Uniogbis.”

Segundo a nota, o novo representante especial “traz consigo mais de quatro décadas de experiência de serviço governamental e diplomacia.”


ONU/Kim Haughton  Modibo Toure termina o seu mandato no domingo, 6 de maio.

Carreira

O cargo mais recente do diplomata foi como embaixador do Brasil em Itália, entre 2009 e 2012. Antes disso, foi embaixador em Espanha (2005 a 2009), Rússia (2001 a 2002), Peru (1998 a 2001) e Dinamarca (1995 a 1998). 

Viegas Filho também foi ministro da Defesa entre 2003 e 2004. Nos anos 90, foi subsecretário-geral de Assuntos Multilaterais e Planejamento de Políticas e chefe do Departamento de Assuntos Multilaterais, ambos no Ministério das Relações Exteriores.


Antes disso, Viegas Filho liderou a delegação brasileira que negociou a reforma do Tratado de Tlatelolco para desnuclearização da América do Sul (1992 e 1993) e da Convenção que Proíbe o uso de Minas Antipessoais (1995 a 1997).

O brasileiro ainda serviu em várias missões diplomáticas nos Estados Unidos, Chile, Itália, França e Cuba entre 1969 e 1990.

Viegas Filho estudou no Instituto Rio Branco, uma escola de relações internacionais e diplomacia em Brasília, no Brasil.

Guiné-Bissau

Em abril, o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou Aristides Gomes para primeiro-ministro do país.

Aristides Gomes é o sétimo primeiro-ministro nomeado por Mário Vaz, eleito presidente em 2014.

A principal missão do governo de Aristides Gomes será organizar as próximas eleições legislativas, que devem acontecer este ano.

Na altura da nomeação, Antonio Guterres pediu que fossem tomados “de imediato” os próximos passos para a estabilidade do país, como a formação de um governo inclusivo, a reabertura da Assembleia Nacional e a implementação do Acordo de Conacri. 

Apresentação: Alexandre Soares

news.un.org/pt

Guiné Conakry: Alpha Condé critica jornalistas

Conakry - O Presidente da Guiné Conakry, Alpha Condé acusou quinta-feira os jornalistas guineenses de veicularem “falsas informações e apresentarem uma má imagem do país».

ALPHA CONDÉ - PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ CONACRY FOTO: PEDRO PARENTE

«Penso que vocês não contribuem para a melhoria da imagem da Guiné que, como digo sempre, é vítima do seu passado”, disse num encontro com os jornalistas.

Alpha Condé reagiu asperamente contra os jornalistas por causa do relatório da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), de 2018 sobre a Guiné elevar o país o 104º lugar num total dos 180 países no mundo, um recuo de três pontos em relação a 2017.

No relatório, RSF escreve nomeadamente que «periodicamente o governo tenta censurar a imprensa crítica sob o pretexto administrativo, como “a suspensão de várias rádios, em Novembro 2017, jurídicos, tais como ofensa as instituições, publicação de falsas notícias, ou financeiras, como a falta de pagamento das dívidas do Estado”.

A ONG afirma que a certa altura, a Alta autoridade da Comunicação social não responde aos pedidos de autorização da média, para depois acusá-la de não estar autorizada.

Não é a primeira vez que o encontro entre Alpha Kondé e a imprensa foi tenso. Aquando da cerimónia de encerramento do encontro da imprensa francófona, em Conakry, a 25 de Novembro de 2017, o chefe do Estado ameaçara encerrar algumas estações de rádio que entrevistassem os sindicalistas em greve.

O relatório do RSF acusa igualmente o regime do Presidente Alpha Condé de “forçar os jornalistas ao exílio, por terem publicado artigos controversos”.

Condé disse que alguma imprensa guineense contribui para a exacerbação das tensões étnicas, alegando mesmo que existem estações semelhantes a rádio Mil colinas, multiplicando apelos a eliminação da minoria, como foi o caso no Ruanda.

angop.ao/angola/pt

CIPRIANO CASSAMÁ PROMETE VIATURAS AOS DEPUTADOS DO PAIGC DISCRIMINADOS PELA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O presidente de Assembleia Nacional Popular garantiu esta sexta-feira (04 de Maio) entregar 13 viaturas aos restantes deputados de PAIGC excluído na divisão efectuado ontem pelo presidente da República antes do final da legislatura.

Cipriano Cassama deu estas garantias durante uma cerimónia simbólica de entrega de viaturas a alguns deputados na Assembleia Nacional Popular.

«Lamentamos o facto de uma bancada não receber viaturas completas, mas vou garantir a todos os deputados que não receberam suas viaturas por capricho de alguém, antes desta legislatura terminar, vamos entregar os restantes 13 viaturas a bancada de PAIGC que foi vitima do presidente da República», garante.

Por outro lado, Cassama explicou que recebeu a confirmação do consulado marroquino de que as viaturas em causa são os mesmos solicitados por ele ao Rei marroquino.

Os deputados do PAIGC excluídos de receber a viatura são na sua maioria membros da comissão permanente de ANP.

Líder da bancada parlamentar do PAIGC considera de discriminação a distribuições de viaturas aos deputados

Entretanto, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, afirmou que houve selecção discriminatória por parte do presidente da República na distribuição de viaturas destinados aos deputados.

Califa Seide que falava a margem da entrega simbólica das viaturas na Assembleia Nacional Popular diz desconhecer a razão de exclusão de alguns deputados do seu partido.

«Todos os partidos representados da Assembleia receberam suas viaturas no numero correspondente a seus deputados, infelizmente o PAIGC foi penalizado nisso. Segundo o secretário-geral da presidência, foi o próprio presidente da Republica quem fez a lista de distribuição das viaturas. Pensamos que tudo isso não passa de uma selecção discriminatória porque podia ser feita uma partilha proporcional a numero mas foi penalizado apenas o PAIGC», lamentou o líder de bancada parlamentar do PAIGC.

Entretanto, prometeu uma reacção junto a Assembleia para obter uma resposta ao aquilo que considera de discriminação aos deputados da bancada parlamentar do PAIGC.

De referir que apenas os deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo verde (PAIGC) não receberam todas as viaturas oferecidas pelo Rei de Marrocos à Guiné-Bissau.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi

MOVIMENTO DOS INCONFORMADOS CONDENA OFERTA DE VIATURAS AOS DEPUTADOS

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados condena a prorrogação da nona legislatura e oferta de viaturas aos deputados da nação por não terem trabalhado quase 3 anos.

A condenação é do presidente do movimento Sana Canté durante uma conferência de imprensa que visa também anunciar para o dia 12 de Maio, uma marcha pacífica para condenar todos estes e outros actos que vão contra os direitos dos cidadãos e a lei da Guiné-Bissau.

«Assembleia Nacional Popular dilata a nona legislatura contra a nossa constituição da República e contra a vontade do povo da Guiné-Bissau e isso pode abrir um precedente para legitimar a prorrogação do mandato do presidente da República” e lamenta a oferta dos carros aos deputados que apesar de não trabalharem durante 3 anos, esta quinta-feira “ foram premiados com a oferta de um prado para cada um”.

Sana Canté crítica a atitude dos magistrados que estão a reclamar a nomeação do actual corpo directivo de CNE, questionando o porque de fizeram isso só depois de eleger os mesmos e considerou isto de “ má-fé e em defesa estrita dos interesses pessoais”.

Sobre a audiência do julgamento no tribunal da CEDEAO contra o estado da Guiné-Bissau, Sana Canté, esclarece que “o pedido da condenação foi contra estado da Guiné-Bissau e não em nome pessoal dos antigos ministros em causa” que segundo ele, os dois agiram em nome do estado da Guiné-Bissau e a leitura de sentença será realizado no próximo mês de Outubro.

A fixação do preço de comercialização da castanha de caju também esta no centro das preocupações do movimento, acusando o presidente da Republica de estar a fazer o trabalho que é da exclusiva competência do governo e, que o preço deve ser influenciado pela lei do mercado “ a lei da procura e oferta”.

Sana, ainda culpando o presidente da república de querer impor “ as pessoas a comprarem castanha de caju a preço de 1000xof a força” e, ainda foi mais longe em afirmar que o chefe da nação está a prender os comerciantes que estão a comprar a castanha abaixo de 1000xof.

Por: Anézia Tavares Gomes

radiosolmansi.net

Campanha de caju - “Necessidades urgentes dos produtores motivaram liberalização do preço”, diz Presidente da ANAG

Bissau, 04 Mai 18 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné (ANAG) defendeu hoje que as necessidades urgentes dos produtores em colmatar algumas dificuldades estão por detrás do acordo alcançado entre actores da fileira de cajú para a liberalização do seu preço. 

Presidente da ANAG, Jaime Boles Gomes

“As necessidades de alimentação familiar, doença, pagamento das limpezas dos pomares e outros obrigaram os produtores a recorrerem ao mercado negro para venderem as suas castanhas”, revelou Jaime Boles Gomes em entrevista exclusiva à ANG.

 “Alguns produtores já vinham procedendo a venda  da castanha à 500 francos CFA , o quilo, disse acrescentando que a  sua concordância ao acordo veio  na sequência de gritos de socorro por parte dos produtores.

Alguns produtores não hesitaram em discordar com o acordo referido por Jaime Boles, na medida que, a partida, retira a possibilidade das negociações entre produtores e compradores para a compra da castanha partissem de 1000 fcfa .

A compra da castanha a mil francos foi anunciado pelo chefe de estado em Março, mas desde então os empresários tanto nacionais como estrangeiros recusaram comprar o produto à esse preço por o considerar elevado.

O presidente da ANAG afirmou que  decidiu subscrever a decisão do governo e operadores da fileira de cajú de não considerar 1000 fcfa como preço obrigatório mas sim indicativo para a compra e venda deste produto, após uma reunião tida recentemente com os seus associados vindos de todas as regiões, onde apelaram ao Estado no sentido de imprimir maior dinâmica a campanha de modo a resolver o bloqueio que se traduzia na recusa da compra da castanha.

“Os produtores optaram por  estratégias que melhor possam solucionar  tal bloqueio, para evitar o pior , tanto para as populações como para o cofre do estado.” disse.

Afirmou que no referido encontro os produtores pediram ao governo para procurar os compradores da castanha no exterior e inteirar-se da organização dos operadores nacionais a fim de trabalharem em estreita ligação.

ANG/JD/ÂC/SG

Preparemo-nos para as eleições

Por Guy Embalo

OS Ministros constroem palácios aos olhos de todos... Ninguém diz nada. 

O Ministério público convoca um suspeito, aparece coros de lamentações. Perseguição! Caça às bruxas! 

Toneladas de medicamentos destinados às crianças são desviados, Ninguém diz, ninguém faz nada. 

Descobriu-se que afinal o centro de Modialise estava muito bem financiado para funcionar, o dinheiro foi desviado para outros fins, ninguém diz ninguém faz nada. 

A Assembleia que devia fazer finca pé para o respeito das instituições e das leis, fecha as portas o que significa abandono do posto.

O presidente da República garante da constituição e das leis com legitimidade de mandar-compulsivamente-abrir a Assembleia, não o faz, pelo contrário, desdobra-se em infinitas mediações como se tivesse medo de alguém.

Deputados são expulsos, a lei anula e dá sem efeito a ordem de expulsão. O Partido nega acatar a decisão do Tribunal, Ninguém diz e faz nada. Os poucos que reclamam tremenda injustiça são tidos de perturbadores! 

Agora querem que Deputado devolva viatura? 

Respeitáveis conterrâneos, esta legislatura está perdida, preparemo-nos para as próximas eleições talvez isso Alivia as tensões. A hora da verdade está a despontar no fundo do túnel. E na hora da verdade ninguém engana a vida. É possível enganar o professor, os pais etc etc etc Mas enganar a vida é impossível. 

Na hora da verdade a vida se encarrega de por todas as pessoas no seu devido lugar. Preparemo-nos para as eleições. Eu estarei lá INCHAALLAH.

SERVIÇO DE PROTECÇÃO CIVIL SEM CONDIÇÕES MÍNIMAS


O chefe de departamento táctico operativo do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Luís Quissondé, diz que a sua instituição foi esquecida pelo Estado guineense porque não dispõe de viatura e de materiais apropriados para o trabalho

Luís Quissondé falava, esta sexta-feira (04), em Bissau, numa entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), diz que todas as viaturas do serviço de protecção civil e bombeiros não estão em bom estado isso dificulta os trabalhos pelo bem da humanidade.

“Veja só um país como este que é chamado de Nação, estamos numa situação como se tivéssemos acabado de comparecer no mundo. Apenas uma viatura opera mas com grandes dificuldades. Até parece que estamos num país que não tem governantes. Em qualquer incêndio os nossos pessoais passam por grandes dificuldades”, explica.

O chefe de departamento táctico operativo do Serviço Nacional de Protecção Civil diz ainda que deparam com problemas em relação a litros de água durante o incêndio. Por isso pedem uma viatura com capacidade de mais de 10 litros de água para fazer face às dificuldades.

“As viaturas dos bombeiros mesmo estragadas são abastecidas com água. Mas a capacidade das nossas viaturas é pequena são apenas 800 litros por depósito e a quantidade de água usada não chega”, explica.

Luís adianta ainda que uma das maiores dificuldades é a falta de urbanização da cidade de Bissau.

“As pessoas constroem casas até nos desvios. Temos dificuldades no acesso das ruas e antes trabalhamos em colaboração com a Camara Municipal de Bissau mas agora não sabemos o que é que se passa porque as pessoas constroem casas como bem entendem”, critica.

Luís adianta, no entanto, que perante as dificuldades mesmo na transladação de cadáveres não usam materiais de protecção necessário facto que coloca as suas vidas em causa.

O Serviço Nacional de Protecção de Bombeiros depara com enormes dificuldades e os delegados do interior, segundo Luís Quissondé, não conseguem trabalhar tendo em conta a falta de meios.

Entretanto, hoje (04 de Maio), comemora-se o dia internacional dos Bombeiros mas no país a data não é comemorada porque, segundo os bombeiros de Bissau, não foi reconhecida pelo Estado guineense. O dia dos bombeiros é comemorado em homenagem a todos os homens e mulheres que arriscam a vida para salvar a dos outros.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi.net

Transportes públicos - TransÁfrica suspende carreira urbana de Bissau por “falta de rentabilidade”

Bissau, 03 Mai 18 (ANG) – A empresa de autocarros TransÁfrica GB suspendeu há mais de quatro meses as carreiras urbanas da capital Bissau iniciadas em dezembro de 2016, por fraca rentabilidade, revelou quinta-feira o seu administrador.

António Rodrigues Soares em declarações à ANG disse que a tarifa de 100 fcfa praticada não cobre as despesas da empresa: pagamento de salários do pessoal e outras despesas.

“A não aplicação da tarifa legal de 150 francos CFA aprovada desde 2011 está a prejudicar bastante o funcionamento da empresa”, lamentou.

António Rodrigues Soares informou que entabularam contactos com o governo no sentido de passar a subvencionar a empresa de forma a continuar a prestar os seus serviços mas que nada surtiu efeito.  

ANG/ÂC/SG

Campanha de cajú - Intermediários acusam Presidente da República de “monopólizar a campanha de cajú”

Bissau, 04 de Mai 18 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB), acusou quinta-feira o Presidente da República José Mário Vaz de monopolizar a presente campanha de caju e tentar dividir o sector privado.

Quecuto Baió, em entrevista à ANG em reacção ao acordo assinado entre as empresas Cuba Lda e a congénere senegalesa INSEN FOOD para a compra da castanha de caju, manifestou a sua indignação sobre a decisão do Presidente da República que disse ter apadrinhado  a iniciativa.

O líder dos Intermediários de Negócios afirma que não existe nenhuma Lei no país que permite a monopolização de compra de castanha de caju por uma só entidade.

De acordo com Baió, o Presidente da República é o único e principal responsável pela situação que se verifica na  presente campanha de caju .

Segundo ele, a empresa Cuba Lda, não tem estruturas e nem capacidade financeira e administrativa para operacionalização e comercialização nesta presente campanha de caju.
"O Presidente da República instituiu o preço de mil francos como base na compra de castanha mas não é capaz de dar seguimento adequado para a sua implementação prática da decisão" disse.

O líder de intermediários disse que a sua associação não esta contra o preço instituído pelo Presidente da república mas sim contra a exclusão dos intermediários nacionais, desde o início da actual campanha de caju.

Ainda lamentou a “exclusão da Associação dos Intermediários na última negociação feita pelo Presidente da República com o governo senegalês”, onde se acordou com a empresa Cuba Lda a compra de  120 mil toneladas de castanhas de caju.

Quecuto Baió exortou o Presidente da República e o novo governo para accionarem mecanismos urgentes juntos dos parceiros ligados a compra e escoamento de castanha de caju para salvar a presente campanha, porque já faltam poucos dias para a época chuvosa no país, para evitar que a castanha se estragasse nas mãos dos agricultores.

"Até então a própria empresa que assinou acordo ainda não indicou  o início da compra das castanhas e tudo está  nas suposições" criticou . 

ANG/CP/ÂC/SG

LAMENTO DECEPCIONAR-LHES, PRODUTORES NACIONAL DE CASTANHA DE CAJU

Se digo-lhes que essa mediada de fixação de preços mínimos por parte dá sua excelência, PR, é puramente transitória. E que, de volta das férias, isto é, na próxima campanha, uma vez passada as eleições e formado o governo, devolver-nos-á à triste realidade da nossa ruína económica e moral. Ou seja, o de sempre, com os de sempre 1.kg de castanha de caju por valor de 300/500 FCA, por debaixo da concorrência (Senegal 1.100 FCA, Guine Conakry 1.000 FCA).

Surpreendeu-me em negativo a atitude dos supostos jovens “esclarecidos”, que em vez de repudiaren o comportamento dos políticos irracionais, dos empresários anti-sociais e manipuladores, e apoiar uma medida puramente social, que pretende assegurar uma renda digna em benefício dos nossos produtores da castanha de caju. Optaram simplesmente por orquestrar uma campanha mediática em contra do PR para desprestigiar-lo e se for possível crucificar-lo.

Não quero ser pessimista, mas se prosseguir essa insensatez por parte dos jovens, que num futuro próximo dirigirão este país estaríamos condenados a uma pobreza eterna.

Se remarmos juntos na mesma direção, venceremos ao astuto inimigo do povo

Jean Luc Mendes
BCN, 04/05/2018

COMER PARA VIVER - Mulheres que comem pouca fruta têm mais dificuldade em engravidar

Dificuldade em engravidar pode estar relacionada com o consumo de fruta em doses insuficientes, ou com o consumo em demasiada de ‘fast-food’, diz um novo estudo australiano.


Os investigadores concluíram que as mulheres que comem menos de três peças de fruta por mês demoram, em média, mais 50% de tempo a engravidar, comparativamente a mulheres que comam mais de três unidades daquele alimento mensalmente.

O consumo de ‘fast-food’, ou da chamada comida rápida, foi também analisado. As mulheres que a ingeriam raramente engravidaram pelo menos um mês antes, do que quem comia ‘fast-food’ durante quatro vezes por semana ou mais.

Enquanto que o consumo de fruta e de comida rápida afeta o tempo que as mulheres demoram a gerar, os investigadores não conseguiram estabelecer a mesma ligação com o consumo de vegetais ou de peixe.

O estudo foi publicado no periódico Human Reproduction, e questionou um universo de 5,598 mulheres acerca da sua dieta, durante a sua primeira visita pré-natal ao médico.

Esta era a primeira gravidez para as voluntárias, provenientes do Reino Unido, da Irlanda, da Austrália e da Nova Zelândia.

Entre os casais envolvidos no projeto de investigação, 468 (8%) foram classificados como inférteis (isto é, demoraram mais de um ano para conceber) e 2,204 (39%) conceberam dentro de um mês.

Quando os investigadores analisaram o impacto da dieta na fertilidade, apuraram que nas mulheres com o menor consumo de fruta, o risco de infertilidade subiu entre 8% a 12%; e entre aquelas que comiam ‘fast-food’ quatro vezes por semana ou mais, o risco de infertilidade aumentou entre 8% a 16%.

A professora Claire Roberts, da Universidade de Adelaide, que conduziu a investigação, disse: “Os resultados mostram que ingerir uma dieta nutritiva, que inclui fruta e minimiza o consumo de comida rápida, melhora os níveis de fertilidade e reduz também o tempo de espera para engravidar”.

noticiasaominuto

IMPRENSA - Jornalistas queixam-se de censura na ONU quando iam assinalar liberdade

Jornalistas que se preparavam para intervir em uma cerimónia da Organização das Nações Unidas a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa acusaram a organizadora Aliança das Civilizações de o cancelar para evitar falar da Turquia.


Segundo a Aliança das Civilizações, a conferência foi adiada para uma data ainda por definir, devido a coincidir com outra cerimónia sobre liberdade de imprensa na sede da ONU, se bem que ambas estavam convocados desde há semanas.

O jornalista Alan Miller, fundador do Projeto de Literacia Mediática (News Literacy Project), denunciou que a suspensão do evento foi comunicada depois de a sua equipa recusar um pedido da organização para eliminar da apresentação referências a vários países onde a liberdade de imprensa é limitada.

Essas menções, explicou num texto, apareciam em vídeos que tencionava apresentar na sessão, em que apontavam as "severas restrições" à imprensa na Turquia, no México e Egito e divulgavam comentários de jornalistas russos e paquistaneses sobre os seus problemas.

Segundo Miller, um funcionário da Aliança das Civilizações pediu primeiro que se eliminasse a referência à Turquia, país que, juntamente com a Espanha, esteve na origem desta organização criada em 2005, e depois que não mostrasse nenhum vídeo.

"Eu não podia permitir esta censura da nossa apresentação", afirmou o diretor do News Literacy Project, um programa sem fins lucrativos que trabalha com crianças para as ajudar a distinguir informações verdadeiras na era digital.

Vários jornalistas que tencionavam cobrir o ato apoiaram a sua posição, incluindo o apresentador da CNN Brian Stelter.

A Aliança das Civilizações é um projeto promovido por Espanha e Turquia para fomentar o diálogo entre diferentes comunidades e culturas e foi acolhido como iniciativa da ONU em 2005.

Jorge Sampaio, atual secretário-geral da ONU, foi o Alto Representante daquela Organização para a Aliança, entre 2007 e 2013.

NAOM

Kal tipo di homis ku na governanu? Nundê bô dignidade? Nundê bô amor pa povo? Nundê bô sintido di justiça?

Por: Saliatu Sali Costa via facebook

I ka ta dá pa cala, francamente! 102 carros? Alguém pode me dizer qual é o valor deste carro e juntos fazemos a soma do valor total das cento e duas viaturas? Digam-me que é "oferta", sempre foi oferta, dês di tempo di Nino ku Manel; mas quando são 102 carros, ai Deus😥!

Tenho a certeza que se for dito ao majestoso Rei de Marrocos: Nhu Rei, na lugar di carro djudanu tene um hospital diritu; ou: ku ki valor di carros nô pudi mindjoria skolas pa fidjus di koitadi, nhu rei mpensa i na kontenti i aumenta valor.

O nosso Presidente da República perdeu mais uma oportunidade de se libertar... Entregar os carros agora, nesta fase em que não se justifica, pelo menos para o povo; e neste contexto onde nossos deputados tiveram um papel silencioso que não se lhes admitia. Muito triste.

Êh PAIGC, agora que só têm homens dignos e justos, dignos representantes do povo, nim ku bô maioria parlamentar e governamental bô ka pui ambição de lado para ser um exemplo para os outros... 😥

PRS, abôs kila nim um oportunidade bô ka ta aproveita pa fassi mindjor.

Os 15? Eu solidarizo-me a 100 % com a vossa causa, ma na ês nô ka ndianta. Se bem que, os que melhor merecem são vocês que nesta legislatura se fizeram ouvir em defesa duma causa justa. Ai ma nim ku sim! Mmisti ba pa bô sedo um exemplo...

102 carro pa um estrada suma di nôs, nim um deputado ka pudi renuncia, sobretudo nesta altura. Eh ma ami mburgunhu na bô konta.

Kal tipo di homis ku na governanu? Nundê bô dignidade? Nundê bô amor pa povo? Nundê bô sintido di justiça? 
Nô professores😥
Nô técnicos di saúde 😥
Nô mininus😥
Nô prenhadas😥
Ai Deusssssss djuda nha terra!!!