sexta-feira, 25 de julho de 2025

Estudo descobre que o suor não se forma da maneira que pensávamos... Um novo estudo, publicado no Journal of The Royal Society Interface, descobriu que a transpiração humana emerge dos poros não como gotículas discretas, como muitas vezes se imagina, mas como poças rasas e quase planas.

Por LUSA 

"Uma gota de suor" é uma bela expressão, mas a imagem não é totalmente correta. Cientificamente falando, talvez seja mais preciso dizer uma "película de suor".

Um novo estudo, publicado no Journal of The Royal Society Interface, descobriu que a transpiração humana emerge dos poros não como gotículas discretas, como muitas vezes se imagina, mas como poças rasas e quase planas.

Se os poros de suor estiverem cheios até à borda, o excesso mistura-se para formar uma película muito fina na superfície da pele, com menos de 0,1 milímetros de espessura.

Estas descobertas sugerem que o suor envolve mais do que aparenta. Do nosso ponto de vista, o suor na testa pode parecer meras gotas a escorrerem num vidro. Porém, usando uma forma especial de termografia infravermelha que pode detectar poros de suor individuais, investigadores da Universidade Estatal do Arizona ampliaram os detalhes como nunca antes.

"A transpiração tem sido investigada principalmente com métodos fisiológicos macroscópicos, deixando a dinâmica da transpiração em micro e macroescala inexplorada", escreveu a equipa, liderada pelo engenheiro mecânico Cibin Jose.

Em experiências, seis participantes saudáveis deitaram-se numa poltrona horizontal, enrolados num cobertor elétrico que poderia aquecê-los. À medida que a temperatura ao redor dos voluntários mudava, o suor surgia e evaporava das suas testas num ciclo repetitivo.

Quando o cobertor aquecia os seus corpos, os seus poros gradualmente se enchiam de suor até transbordar, acumulando-se na pele e encontrando o suor de outros poros transbordantes.

Às vezes, pequenos pelos microscópicos na testa também colhiam gotas de suor, o que acelerava a evaporação.

Se gotas de suor às vezes caiam pela testa, provavelmente era devido à gravidade. Esses "vestígios" de suor não eram exatamente a forma como a transpiração parecia formar-se diretamente do poro.

Depois de os participantes passarem por um ciclo de suor e frio, ficaram com uma camada de sais na pele. Quando outro ciclo de calor começou, esse sal permitiu que uma película de suor se formasse mais rapidamente na pele pela segunda vez.

"Quando o suor atinge a borda dos poros durante o segundo estágio de aquecimento, ele entra em contato, penetra e espalha-se sobre os depósitos de sal ao redor, expandindo rapidamente uma fina película de suor sobre a pele", explicaram os autores do estudo.

A equipa espera que, no futuro, a sua abordagem ajude a estudar como a formação de suor difere entre partes do corpo, atividades físicas e faixas etárias.

"Este estudo abrangente avança substancialmente a nossa compreensão dos fundamentos da transpiração humana em microescala, o que pode propagar-se para aplicações aprimoradas em diagnósticos clínicos, engenharia têxtil e desenvolvimento de sensores vestíveis", concluíram.

Amnistia acusa Irão de usar munições de fragmentação proibidas... A organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) acusou hoje o Irão de usar munições de fragmentação na "Guerra dos 12 Dias", em junho passado, contra Israel, violando o direito internacional humanitário.

Por LUSA 

"No mês passado, as forças iranianas dispararam mísseis balísticos cujas ogivas continham submunições [artefactos explosivos libertados por uma bomba de fragmentação ou outra arma de dispersão] contra áreas residenciais populosas de Israel, em ataques que colocaram em risco a vida de civis", denunciou a organização não-governamental (ONG), em comunicado.

A AI adiantou ter analisado fotografias e vídeos que mostram munições de fragmentação e que, segundo relatos da imprensa, atingiram a área metropolitana de Gush Dan, nos arredores de Telavive, a 19 de junho.

"Além disso, as cidades de Beersheba, no sul de Israel (20 de junho), e Rishon LeZion, ao sul de Telavive (22 de junho), também foram atingidas por munições que deixaram várias crateras de impacto consistentes com as submunições vistas em Gush Dan", afirmou.

A ONG referiu que "essas submunições atingiram uma escola e um campo de basquetebol em Beersheba, mas não foram registados mortos ou feridos".

A utilização deste tipo de munições indignou a AI até porque, muitas vezes, permanecem por detonar, mas letais depois do fim de um conflito.

"As munições de fragmentação são armas indiscriminadas por natureza e nunca devem ser utilizadas. Ao utilizar tais armas em áreas residenciais povoadas ou nas proximidades, as forças iranianas colocaram em risco a vida de civis e demonstraram um claro desrespeito pelo direito internacional humanitário", afirmou a diretora sénior de Investigação, Advocacia, Política e Campanhas da Amnistia Internacional, Erika Guevara Rosas.

"Os civis, em particular as crianças, correm maior risco de ferimentos ou morte devido às submunições não detonadas. O uso deliberado dessas armas indiscriminadas pelas forças iranianas é uma violação flagrante do direito internacional humanitário", sublinhou.

A AI lembrou ainda que o direito internacional humanitário consuetudinário proíbe o uso de armas indiscriminadas, e que lançar ataques indiscriminados que matam ou ferem civis constitui um crime de guerra.

No dia 13 de junho, Israel atacou Teerão, causando pelo menos 78 mortos, incluindo líderes militares e cientistas, e centenas de feridos.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão e a central de enriquecimento de urânio de Natanz.

No mesmo dia, o Irão retaliou lançando centenas de mísseis contra território israelita, nomeadamente Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.

Israel explicou a ofensiva com a necessidade de travar a criação iminente de uma bomba atómica iraniana.

Durante quase duas semanas, os dois países atacaram-se mutuamente, com mais de 450 mortos do lado iraniano, incluindo responsáveis militares e cientistas do programa nuclear, e cerca de 25 do lado israelita.

O conflito teve um desenvolvimento inesperado quando, no dia 21, os Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares iranianas, o que levou Teerão a prometer vingança.

Dois dias depois, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que Israel e Irão tinham chegado a acordo para um "cessar-fogo completo e total".


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Domingos Simões Pereira apela à mobilização e promete regressar no momento certo

Por  RTB

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, exortou os seus correligionários a deixarem de lado as críticas constantes e a concentrarem-se no trabalho necessário para o futuro do país. A mensagem foi transmitida na sua comunicação semanal, onde reforçou a importância do compromisso colectivo com a Guiné-Bissau. 

 «Por isso digo aos meus irmãos que passam a vida a criticar todas as semanas: paremos de criticar e distrair-nos. Este é o momento de lembrarmos de onde viemos e de nos mobilizarmos para o trabalho necessário. É tempo de cumprirmos o nosso dever com a pátria», afirmou o líder político. 

 Simões Pereira assegurou que continua firme na liderança do seu partido e da coligação que representa, sublinhando que o seu regresso ao país será decidido de forma estratégica.  

«As pessoas não devem preocupar-se com a minha ausência da Guiné-Bissau. Sou um líder político, já o provei várias vezes, e quem me conhece sabe disso. Não devem duvidar de mim. Quando chegar o momento, estarei lá. Quem vai definir o melhor momento para o meu regresso serei eu, o meu partido e a minha coligação», declarou.  

O presidente do PAIGC concluiu apelando à união e ao sentido de responsabilidade nacional: «Estamos a fazer o trabalho necessário para que isso aconteça. Cada um deve sentir-se convocado para esta missão, que deve ser de todos nós. Porque é a nossa pátria.» 

O Presidente da República, realiza uma Visita Oficial à República da Guiné Equatorial, nos dias 24 e 25 de julho de 2025, a convite do seu homólogo, Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.

Esta deslocação ocorre também no exercício da sua função como Presidente em Exercício da CPLP, reforçando o compromisso com a integração e a cooperação entre os Estados-membros.

A visita é testemunho da vitalidade das relações de amizade entre a Guiné-Bissau e a Guiné Equatorial, e marca a renovação dos compromissos mútuos de reforço da cooperação no seio da CPLP.

Logo após a sua chegada, o Chefe de Estado foi recebido no Palácio Presidencial, onde manteve um primeiro encontro com o Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.



NOTA DE FALECIMENTO

MORREU VÍTIMA DE DOENÇA PROLONGADA, A PROFESSORA DOMINGAS DA CUNHA, IRMÃ MAIS VELHA DE FRANCELINO CUNHA. 

A DATA, LOCAL E HORA  DO FUNERAL SERÃO ANUNCIADOS AINDA AMANHÃ, SEXTA- FEIRA.  BISSAU, 24 DE JULHO DE 2025  

A DIREÇÃO DA COMUNICAÇÃO E IMAGEM DO PRS