quarta-feira, 27 de setembro de 2023
NASA a estudar uma queda planeada de Estação Espacial na Terra... A estrutura deverá ser reformada em 2031.
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Notícias ao Minuto 27/09/23
A NASA tem planos para ‘reformar’ a Estação Espacial Internacional em 2031 e, para evitar que a estrutura fique à deriva no Espaço, a agência espacial norte-americana tem planos para a ‘remover’ da órbita do nosso planeta.
Como conta o site Digital Trends, a NASA tem planos para levar a cabo uma queda controlada da Estação Espacial Internacional na atmosfera. Ainda que a maioria da estrutura acabe por ser destruída durante a entrada, o objetivo é evitar que a Estação Espacial Internacional caia num local onde não possa causar qualquer risco.
É por isso que a NASA começou recentemente a aceitar propostas de aeronaves que sirvam para auxiliar nesta manobra da Estação Espacial Internacional - um processo que levará certamente vários anos para avaliar e selecionar as propostas, assim como para certificar os projetos.
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Fome na Ucrânia. "O TPI poderá acrescentar mais este crime à lista vastíssima de crimes que têm sido cometidos pela Rússia ao longo do conflito"
Uma equipa de advogados de direitos humanos está a trabalhar com a procuradoria da Ucrânia, para criar um dos um dossier de crimes de guerra, no qual acusam a Rússia de provocar deliberadamente a fome no país.
O objetivo é documentar casos em que Moscovo esteja a usar a fome como arma de guerra e apresentá-los ao Tribunal Penal Internacional.
A comentadora da CNN Portugal, Helena Ferro Gouveia, acredita que isto irá permitir que o TPI "acrescente mais este crime à lista vastíssima de crimes que têm vindo a ser cometidos pela federação russa ao longo deste conflito".
FRANÇA: Macron reafirma apoio a presidente deposto do Níger
© Lusa
POR LUSA 27/09/23
O Presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmou hoje o seu apoio ao Presidente deposto do Níger, Mohamed Bazoum, no mesmo dia em que o embaixador francês no país chegou a Paris após ser expulso pelos golpistas.
De acordo com a Presidência francesa, Macron manteve uma conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo deposto, Hassoumi Massaoudou, a quem garantiu que a França continua a trabalhar com os países vizinhos e a comunidade internacional para tentar devolver Bazoum ao poder.
O Presidente francês manifestou "a determinação da França em prosseguir os seus esforços junto dos chefes de Estado da CEDEAO e dos seus parceiros europeus e internacionais para o regresso à ordem constitucional no Níger", segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
O chefe de Estado francês procurou inteirar-se ainda sobre a situação de Bazoum, mantido refém há dois meses pelos golpistas, a situação no Níger e a deterioração da luta contra o terrorismo no Sahel.
Também hoje chegou a Paris o embaixador francês em Niamey, tendo sido recebido pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, na primeira etapa da retirada gradual da França do Níger anunciada no passado domingo por Macron.
A chefe da diplomacia francesa, Catherine Colonna, "recebeu-o no Quai d'Orsay para lhe agradecer o seu trabalho e o das equipas que o rodeiam ao serviço do (...) país, em condições difíceis", declarou o Ministério numa declaração escrita.
O Presidente francês, que tinha falado do "sequestro" do seu embaixador na legação diplomática, de onde não podia sair, garantiu que vai pôr fim à cooperação militar com os golpistas do Níger, o que resultará na saída dos 1.500 soldados destacados nesse país para lutar contra o terrorismo jihadista.
Após várias semanas de braço de ferro com o regime do Níger, que emergiu de um golpe de Estado no final de julho, Paris acabou por chamar o seu embaixador, que deixou Niamey com seis colegas na quarta-feira "por volta das quatro da manhã" (mesma hora em Lisboa), disse uma fonte diplomática à agência AFP.
Desde o golpe de Estado, a França tem afirmado que não reconhece a legitimidade dos militares no poder e que o seu interlocutor continua a ser o Presidente derrubado Mohamed Bazoum.
Associação dos padeiros já tem informação do PR para continuarem as suas atividades enquanto decorrem as negociaçõe.
Forças de Kyiv avançam em Donetsk no regresso de mercenários Wagner
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POR LUSA 27/09/23
As tropas ucranianas avançaram na frente oriental de Donetsk, para onde regressaram cerca de 500 ex-mercenários do desmantelado Grupo Wagner, enquanto na região sudeste de Zaporijia o Exército Russo constrói novas fortificações em redor da cidade estratégica de Tokmak.
"Recebi relatórios sobre a situação na frente, o fornecimento de equipamentos e munições e dados dos serviços de informação. Há progressos na área de Donetsk", afirmou hoje o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sem dar mais detalhes.
O porta-voz do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia, Ilya Yevlash, disse hoje que os militares tiveram "sucessos" perto das cidades libertadas de Klishchivka, Odradivka e Shumy, todas a sul da cidade ocupada de Bakhmut.
As tropas russas estão a tentar por todos os meios recuperar posições perdidas em torno de Klishchivka e da cidade vizinha de Andriivka (que também foi libertada pela Ucrânia), atacando e disparando constantemente contra estas duas aldeias, observou. Foi nesta zona da frente que, em maio passado, os mercenários russos do Grupo Wagner tomaram o controlo da cidade de Bakhmut, após uma batalha de dez meses.
Após a fracassada rebelião mercenária no final de junho passado, o grupo do falecido empresário Yevgeny Prigozhin foi desmantelado e os combatentes tiveram de se subordinar com contratos ao Ministério da Defesa russo ou permanecer no exílio na Bielorrússia.
Yevlash confirmou hoje ao jornal RBC-Ucrânia que "os membros do grupo Wagner estão no território do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia".
"São combatentes que estiveram na Bielorrússia. Agora os seus campos estão a ser desmantelados. Havia cerca de 8.000 deles naquele país e agora alguns foram para África e outros negociaram contratos com o Ministério da Defesa russo e regressam para aqui, para o leste da Ucrânia, para participar nas hostilidades, tanto como instrutores como enquanto militares", explicou.
Segundo o porta-voz, são cerca de 500 combatentes e "não representam uma ameaça significativa, uma vez que o seu líder, Prigozhin, já não está aqui", depois de morrer num acidente de avião ainda não esclarecido, em agosto, num acontecimento cuja responsabilidade muitos atribuem ao Kremlin.
O autor de um blogue militar pró-Kremlin, Rybar, afirmou na véspera que as primeiras unidades Wagner "começaram a retornar a Bakhmut para contra-atacar posições anteriormente perdidas".
O núcleo deste grupo teria sido afiliado às empresas mercenárias Redut e ao Corpo de Voluntários do Ministério da Defesa Russo. Os restantes dos mercenários Wagner estariam a negociar através do seu suposto novo líder, Anton Yelizárov (conhecido como Lotus), com a Guarda Nacional Russa sobre a inclusão de destacamentos sob a sua responsabilidade.
A Duma russa ou câmara baixa pretende estudar em breve um projeto de lei que permitiria à Guarda Nacional incluir "formações voluntárias".
Por sua vez, na frente sudeste de Zaporijia, onde a contraofensiva ucraniana teve o maior sucesso em seis meses, o presidente da câmara da cidade ocupada de Melitopol, Ivan Fyodorov, observou no Telegram que os russos "continuam a construir fortificações".
As tropas ucranianas tentam avançar em direção a Melitopol a partir da cidade libertada de Robotyne e também de Verbove, em cujo flanco ocidental poderão abrir uma passagem na segunda linha de defesa da Rússia.
Antes de chegar a Melitopol, têm de tomar a estratégica cidade de Tokmak, cerca de 30 quilómetros a sul, já que daí existem duas estradas: uma para aquela cidade ocupada pela Rússia e outra para Berdiansk, porto também controlado pelas tropas inimigas.
Noutro desenvolvimento da situação do conflito, dois cidadãos ucranianos foram hoje condenados na Crimeia a 15 e 17 anos de prisão, depois de terem sido considerados culpados de espionagem pelo Supremo Tribunal da península anexada pela Rússia.
"O Supremo Tribunal da República da Crimeia concluiu a audiência do julgamento em que os cidadãos ucranianos S. Kotov e N. Petrovsky foram considerados culpados de espionagem", afirmou a mais alta instância judicial da Crimeia num comunicado divulgado pela agência Interfax.
O julgamento foi realizado à porta fechada porque os elementos do caso constituíam segredo de Estado, explicou a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal.
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TOMADA DE POSSE DA CONSELHEIRA ESPECIAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SUZI CARLA BARBOSA
Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse da Conselheira Especial do Presidente da República para Política Externa, Senhora Suzi Carla Barbosa, nomeada por Decreto Presidencial n.º 49/2023 de 12 de Agosto de 2023.
Moscovo acusa Washington e Londres de envolvimento em ataque na Crimeia
© Lusa
POR LUSA 27/09/23
A Rússia acusou hoje os serviços secretos norte-americanos e britânicos de envolvimento direto no ataque das forças ucranianas contra o quartel-general da frota russa do Mar Negro na Crimeia, na sexta-feira.
O ataque foi "executado a pedido dos serviços secretos norte-americanos e britânicos e em estreita coordenação com eles", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, citada pela agência francesa AFP.
Zakharova disse que as autoridades russas não têm "a menor dúvida" de que o ataque "foi planeado com antecedência, utilizando recursos dos serviços secretos ocidentais, equipamento de satélite da NATO e aviões de reconhecimento".
A Ucrânia anunciou ter matado cerca de trinta oficiais no ataque contra o quartel-general em Sebastopol, incluindo o comandante da frota do Mar Negro, vice-almirante Viktor Sokolov.
Os Estados Unidos e o Reino Unido não reagiram ainda às acusações da Rússia, segundo a AFP.
"O objetivo óbvio de tais atos terroristas é desviar a atenção das tentativas falhadas de uma contraofensiva" das forças ucranianas, disse Zakharova, citada pela agência russa TASS.
Os ataques visam também "intimidar as pessoas e semear o pânico na nossa sociedade", acrescentou, referindo que isso não terá sucesso.
As forças ucranianas têm em curso uma contraofensiva desde junho, após terem recebido novos fornecimentos de armamento dos aliados ocidentais.
As operações têm visado o sul e o leste da Ucrânia, onde as forças russas se concentraram após terem sido repelidas de outras regiões a seguir à invasão de 24 de fevereiro de 2022.
A península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014, está no centro da ofensiva militar russa, tanto para abastecer as tropas que ocupam o sul da Ucrânia como para realizar ataques.
A Ucrânia intensificou nas últimas semanas os ataques contra a Crimeia e a Frota do Mar Negro.
A Rússia não confirmou nem desmentiu a morte do comandante da frota no ataque de 22 de setembro.
"Não existe qualquer informação sobre este assunto por parte do Ministério da Defesa", respondeu o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, aos jornalistas na terça-feira.
O Ministério da Defesa russo divulgou no mesmo dia imagens de Sokolov numa videoconferência, mas sem qualquer referência ao seu nome no comunicado sobre a reunião, que foi presidida pelo ministro Serguei Shoigu.
Na sequência disso, as forças de operações especiais ucranianas anunciaram que estavam a clarificar as informações junto de fontes na Crimeia, admitindo que era difícil identificar as vítimas.
O canal de televisão Zvezda, do exército russo, divulgou hoje uma curta entrevista em vídeo sem data, supostamente de Sokolov, na qual elogiava os sucessos das tropas sob o seu comando, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa acrescentou não ter sido possível verificar a veracidade ou a data das imagens.
PR Umaro Sissoco Embaló, condecora o Brigadeiro General Alhasaan Muhammad Grema _Comandante da Força de Estabilização da CEDEAO na Guiné-Bissau
Estabilizar o setor educativo: PM Geraldo João Martins defende que é preciso diálogo sério e responsável para estabilizar o setor educativo e, a liquidação de 2 biliões de francos CFA de dívida com os professores.
TPI reitera críticas à Rússia após ordem judicial contra o seu presidente
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POR LUSA 26/09/23
O Tribunal Penal Internacional (TPI) reiterou hoje as suas críticas à Rússia depois de o Ministério do Interior de Moscovo ter incluído o presidente daquele órgão, Piotr Hofmanski, na sua lista das pessoas mais procuradas.
"O TPI considera estas medidas inaceitáveis. O Tribunal permanecerá firme no cumprimento do seu mandato legítimo para garantir a responsabilização pelos crimes mais graves que preocupam a comunidade internacional como um todo", afirmou em comunicado.
O TPI transmitiu o "firme apoio" aos seus funcionários e apelou a todos os seus membros e partes interessadas no Estatuto de Roma para "intensificarem os seus esforços para proteger o Tribunal" e "garantir que seja capaz de continuar a cumprir" o seu mandato independente.
O Ministério do Interior russo declarou no domingo que Pyotr Hofmanski era procurado, após ter ordenado a prisão do Presidente russo, Vladimir Putin, em março passado, por alegados crimes de guerra na Ucrânia.
A vice-presidente, Luz del Carmen Ibáñez, e o juiz do TPI Bertram Schmitt também foram declarados como procurados.
Em maio passado, Moscovo já tinha visado o procurador do tribunal Karim Ahmad Khan, que foi quem emitiu o mandado de detenção contra Putin.
Em 17 de março, o TPI emitiu um mandado de detenção contra Putin como "supostamente responsável" pela deportação ilegal de crianças e pela sua transferência de áreas ocupadas na Ucrânia para a Rússia, o que constitui um crime de guerra.
Também emitiu outro mandado de prisão contra a política russa Maria Lvova-Belova, comissária presidencial para os direitos da criança na Rússia, pela mesma acusação.
O Kremlin afirmou que não reconhece a jurisdição do tribunal e considera o mandado de prisão contra o chefe do Estado russo "legalmente nulo".
O Comité de Investigação da Rússia abriu um processo criminal contra o promotor e os juízes do TPI, observando que a iniciativa judicial contra o Presidente russo "tem um caráter deliberadamente ilegal, uma vez que não há motivos para imputar responsabilidade criminal".