quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DSP AFIRMA QUE ACORDO DE CONACRI ERA UMA SOLUÇÃO PARA A SITUAÇÃO DE DESBLOQUEIO DAS INSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira (DSP) defendeu hoje que “a Guiné-Bissau precisa de reforçar as suas instituições democráticas e precisa de construir um Estado de direito. E isso se faz respeitando as leis ou assumindo compromissos e respeitando esse compromisso. Se a nossa posição mantem-se essa coerência ao meio e longo prazo, nós vamos ter uma república funcional onde as leis são respeitadas, onde o progresso pode de facto ser construído”.  

DSP admite que “o inverso disso, não é uma alternativa não só para o país, mas também para o P5”.

Simões Pereira falava aos jornalista no principio da noite de quarta-feira em Bissau, após o encontro com o grupo “P5” constituído pela comunidade internacional disse que: “Nós achamos que o acordo de Conacri era uma alternativa, uma solução para a situação de desbloqueio das instituições da república e pensamos que é finalmente que as partes signatárias do acordo respeitem integralmente todos os pressupostos nele associado”. Adiantando que o “P5” disse não assume qualquer posição no processo, aguardando que a mediadora da CEDEAO se pronuncie sobre o nome escolhido ao cargo do Primeiro-ministro do Governo inclusivo.

Notabanca

ULTIMAS NOTICIAS Presidente Angolano foi internado, de urgência, numa clínica em Barcelona

José Eduardo dos Santos foi internado, de urgência, numa clínica em Barcelona. O Presidente de Angola, depois de já este mês ter sido consultado no mesmo estabelecimento de saúde, regressou ao país para assistir ao funeral do irmão, teve agora de regressar de urgência a Espanha, segundo apurou o Folha 8.


O Presidente da República está gravemente doente, admitindo-se nos círculos que lhe são próximos que possa não resistir ao evoluir da doença, do foro oncológico. “Na prática, José Eduardo dos Santos já não governa o país”, admitiu ao Folha 8 uma fonte próxima, acrescentando que “mesmo que consiga ultrapassar esta penosa fase da doença, dificilmente terá condições físicas e psicológicas para desempenhar o cargo”.

Certo é que a reunião do Comité Central do MPLA, convocada para sexta-feira mas que poderá ser adiada, não contará com a presença de Eduardo dos Santos.

Jornalf8
Angola24horas

BREAKING NEWS

Guiné Bissau agradece ao governo e ao povo de ISRAEL pela ajuda prestada no que toca aos equipamentos sofisticados de escuta que foram fornecidos pelos mesmos.

Graças a sofisticada tecnologia Israelita implementada hoje na Guiné, foram interceptadas conversas telefónicas entre DSP e PAULO GOMES, conversas delicadíssimas e comprometedoras que poderão põr em causa o destino dos guineenses…,  e como prova foram entregues a todos os presidentes da nossa sub região- a responsaveis da CDEAO a fim de saberem quem é Paulo Gomes e quais os planos de DSP e suas intenções, DE AMBOS…, por outro lado, DSP usa OMAR dos Santos, filho de Manecas Santos como angariador de fundos para que este cobre uma cota aos consulos honorários…., nos seus respectivos países.

Doka Internacional vem por este meio recordar a tudo e a todos de que a Guiné Bissau é um estado livre, um estado independente, um estado SOBERANO e que não é junta de freguesia, ou um conselho quanto mais uma provincia de qualquer país. 

Aqui é um ESTADO LIVRE E INDEPENDENTE. GUINÉ BISSAU, QUE PERTENCE AOS GUINEENSES.

Dizer ao Alpha Condé que cuide de Conacry e que Jomav e os guineenses cuidarão do que lhes pertence ao lado deste governo liderado pelo Humilde General Umaro Sissoko.

Alguma duvida???
Hum hum..., ondjarama.

Publicada por didi lopes 

Crise política

O representante da União Africana na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno está reunido com as delegações do PAIGC, UM e PCD, na sua sede em Bissau.


A reunião que começou por volta das 16h ainda está a decorrer.

Três das cinco formações políticas que compõem o parlamento da Guiné-Bissau, Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD) e União para Mudança (UM), recusam-se a fazer parte do Governo, que pretende ser de inclusão para tirar o país da crise política em que se encontra há 15 meses.

Os três partidos não concordaram com o nome de Sissoco Embaló, um general na reserva de 44 anos, proposto pelo chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, como primeiro-ministro.

À saída de uma longa reunião

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira reafirmou hoje a determinação do seu partido de não integrar o Governo que será formado por Umaro Sissoco, novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

À saída de uma longa reunião com o representante da União Africana em Bissau, Simões Pereira disse que a decisão tomada na reunião dos órgãos internos do PAIGC prevalece.

Fonte: Braima Darame


POLÍTICA: CARMELITA PIRES DO PUSD SE DESPEDE DA VIDA POLÍTICA

A Presidente do Partido Unido Social Democrática (PUSD), Carmelita Pires, anunciou hoje o abandono, por tempo indeterminado, à vida politica activa na Guiné-Bissau, por motivo de falta de respeito pelas de sã convivência democrática.

Carmelita Pires que falava à imprensa a saída de uma reunião com a Comissão Política de PUSD, disse que o actual momento político do país não  lhe motiva a continuar nesse caminho, para alem de outras questões internas do seu partido.

 “Não é fácil liderar uma formação política num contexto de bipolarização política dos partidos minoritários, sobretudo na situação da instabilidade, porque as tendências se manifestam, e nota-se que cada qual começa agilizar-se de um lado para outro e começam a andar por volta dos partidos maiores razão pela qual chamam-nos de satélite dos partidos maiores”, considerou.

Aquela responsável acrescentou, por outro lado, que para os partidos menores predomina um total bloqueio do sistema da sobrevivência financeira assim como de concretização dos seus projetos, e que, por isso, decide retirar-se da política para  continuar  o seu percurso.

 No seu ponto de vista , a Guiné-Bissau está longe de andar num bom caminho, visto que,”em nenhum país do mundo, em três anos, se conhece cinco primeiro-ministros”.

“O desentendimento político vigente no país, conduziu-nos hoje a escolher um Primeiro-ministro da confiança do Presidente da República, que nos vai levar, mais uma vez, na incerteza de como vai ser formado o esperado governo”, referiu.

Carmelita Pires salientou que actualmente a maior preocupação do povo é se a Assembleia Nacional Popular vai retomar ou não a sessão, assim como o funcionamento normal do Hospital Nacional Simão Mendes.

 Questionado sobre o que deve ser feito para que o país saia da actual crise política, Carmelita Pires destacou que a Guiné-Bissau, apesar de ter enfrentado problemas ao longo dos anos,  nunca deixou de produzir bons filhos.

 “É necessário apostar em novas caras tanto ao nível interno  como externo. O  que significa dar oportunidades aos mais novos quadros”, sustentou.

Carmelita Pires foi ministra da justiça em varias ocasiões na Guiné-Bissau.

SISSOCO AVISA QUE IRÁ AVANÇAR COM O SEU GOVERNO SE O PAIGC RECUSAR INTEGRÁ-LO

O novo Primeiro-ministro, Umaro Moktar Sissoco Embalo Advertiu hoje dia 30 em Bissau que, a Guiné-Bissau não pode esperar mais tempo, porque é um ano que o Parlamento está bloqueado.


Proveniente da Libéria após ter apresentado ao Presidente da CEDEAO, Ellen Johnson, as suas propostas que preconiza para acabar com a crise política guineense, Sissoco  disse que recebeu orientações da CEDEAO, em continuar com o diálogo e convencer o PAIGC para integrar o seu executivo por forma a desbloquear a crise através de uma plataforma de diálogo.

Umaro Sissoco adianta que o contacto de aproximação entre as partes poderá ser facilitado com o chamado grupo “P5” constituído pela comunidade internacional.

O PM, Sissoco disse esperar que os parlamentares terão o bom senso para convocar uma sessão extraordinária na Assembleia Nacional Popular, para o debate e consequente votação do programa do seu Governo e o Orçamento geral de Estado.

Recordamos que, três das cinco formações políticas que compõem o parlamento da Guiné-Bissau, PAIGC, PCD União para Mudança (UM), recusam-se a fazer parte do Governo que se chamam de iniciativa presidencial, que pretende ser de inclusão para tirar o país da crise política em que se encontra há 15 meses. 

Os três partidos não concordaram com o nome de Umaro Sissoco Embaló, um general na reserva de 44 anos, proposto pelo chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, como primeiro-ministro.

O PAIGC é o vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau mas tem estado arredado do poder em decorrência de um crise interna e de desentendimentos com o chefe do Estado.

Sissoco Embaló prometeu acatar o conselho mas avisou que irá avançar com a sua equipa governamental caso persistir a recusa do PAIGC em integrar o novo executivo.

A ver vamos!
 Notabanca

TAP retoma amanhã voos para Bissau

A TAP retoma na quinta-feira as ligações com a Guiné-Bissau, três anos depois de ter interrompido a rota.


Recorde-se que ontem o porta-voz da companhia, António Monteiro, tinha já confirmado que as condições de operacionalidade dos voos estavam asseguradas.

Os voos da TAP para Bissau tinham sido interrompidos no inverno de 2013, por, na altura, se ter considerado que não estavam reunidas condições de segurança para garantir as ligações, mas a partir de amanhã a Transportadora Aérea Portuguesa regressa à ex-colónia.

OPEP chegou a acordo para limitar produção de petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou hoje que alcançou um acordo para reduzir a sua produção em 1,2 milhões de barris por dia, limitando-a a 32,5 milhões de barris diários.


"Conseguimos alcançar um acordo", declarou o ministro da Energia do Qatar, Mohammed Saleh al-Sada, que preside à conferência da OPEP, após uma reunião dos 14 países do cartel em Viena.

Paralelamente, a Rússia "comprometeu-se a reduzir em 300 mil barris" a sua produção, ou seja, metade da redução pedida aos países que não fazem parte da OPEP, acrescentou.

A redução da produção da OPEP será "de 1,2 milhões de barris por dia, para um limite de 32,5 milhões de barris por dia", precisou o ministro, explicando que o acordo tem efeitos a partir de "1 de janeiro de 2017".

Os países da OPEP têm feito várias diligências nos últimos dois meses para alcançar um acordo sobre as modalidades de redução da produção, com o objetivo de aumentar os preços, numa altura em que existe um excesso de oferta.

EO // CSJ
Lusa/fim

Transporte terrestre - Estrada de volta Bissau vai dispor de linha de transporte urbano “Toca-Toca”

(ANG) – O troço que liga o bairro de São-Paulo, Rotunda de Antula e Alfândegas de Bissau vai dispor brevemente de serviço de transportes urbano vulgo Toca-toca, anunciou hoje a rádio capital FM citando o presidente da comissão encarregue da abertura dessa linha.

Mamadu Saido Djalo disse que já têm autorização da Direcção-geral da Viação e Transportes Terrestres para ligar aqueles bairros ao centro da cidade, no sentido de facilitar a vida dos moradores uma vez que a estrada já foi alcatroada. 

“Fomos recebidos pelo Director-geral da Viação que nos mostrou uma abertura total, salientou acrescentando “estamos ao servido das comunidades e do povo”. 

Djalo que vão agora dedicar-se a identificação de proprietários de viaturas interessados em explorar a referida via. 

O Presidente da Comissão frisou que já estão a fazer um trabalho de base, sensibilizando a população local de como devem comportar na via pública sobretudo os jovens que lavam as viaturas nas bermas de estradas e as crianças. 

Saído Djalo disse ainda que no próximo dia 03 de Dezembro será aberta uma Feira Popular conhecido como “lumo” e que vai passar a funcionar todas as terças-feiras e sábados, em Antula tendo convidado aos comerciantes dos bairros vizinhos a usarem aquele espaço para fazerem os seus negócios. 

“Como sabem, o bairro de Antula tem uma Esquadra de Polícia, vamos trabalhar em conjunto no sentido de garantir segurança e higiene aos comerciantes e compradores”, exortou, tendo pedido à todos a procurarem lugar no mercado antes de ser tarde porque tem a capacidade para albergar mil pessoas, entre moradores locais ou de outros bairros. 

ANG/MSC/ÂC/SG

O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco disse ter sido aconselhado pela líder liberiana, Ellen Johnson, a convencer os demais partidos a integrarem o seu Governo, disse à Rádio Nacional no regresso de uma viagem de algumas horas à Libéria na terça-feira.

Três das cinco formações políticas que compõem o parlamento da Guiné-Bissau, Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD) e União para Mudança (UM), recusam-se a fazer parte do Governo, que pretende ser de inclusão para tirar o país da crise política em que se encontra há 15 meses.

Os três partidos não concordaram com o nome de Sissoco Embaló, um general na reserva de 44 anos, proposto pelo chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, como primeiro-ministro.

Johnson é a atual presidente em exercício da conferência de chefes de Estado da Comunidade de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), que tem tentado levar os líderes políticos guineenses a um entendimento para acabar com a crise no país.

O novo primeiro-ministro guineense afirmou ter tido uma conversa de mais de duas horas com a presidente da Libéria e a partir de hoje irá pôr em prática os conselhos que recebeu no sentido de tentar convencer sobretudo o PAIGC a integrar o Governo.

O PAIGC é o vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau mas tem estado arredado do poder em decorrência de um crise interna e de desentendimentos com o chefe do Estado.

Em declarações aos jornalistas que acompanharam o primeiro-ministro guineense, Ellen Johnson, exortou Umaro Sissoco Embaló no sentido de envolver o chamado P5, espaço de concertação entre os representantes da ONU, União Europeia, União Africana, Comunidade de Países de Língua Portuguesa e CEDEAO, em Bissau, na busca de diálogo com o PAIGC.

Sissoco Embaló prometeu acatar o conselho mas avisou que irá avançar com a sua equipa governamental caso persistir a recusa do PAIGC em integrar o novo executivo.

Foto de Braima Darame.

GUINÉ-BISSAU ENTRE OS PAÍSES COM MAIOR PERDA ECONÓMICA

A Guiné-Bissau está num dos países com maior nível de perdas económicas devido as desigualdades de género no mercado de trabalho. 


Os dados constam no relatório de desenvolvimento de África 2015, intitulado “Acelerar a Igualdade de Género e a Capacitação das Mulheres em África”

Este é o segundo relatório de Desenvolvimento Humano de África de sempre produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) olha para a desigualdade de género através da lente do desenvolvimento humano e o lançamento em Bissau acontece no contexto dos “16 dias de Activismo para acabar com a violência contra as mulheres”. 

A ministra em gestão da Família e Coesão Social, Maria Evarista de Sousa, no acto, disse que os dados são preocupantes sendo que a mulher representa mais de 52% da população guineense.

“Os dados que o relatório traz revelam preocupação e demostra que ainda existe muito a fazer a favor da igualdade de género e do empoderamento da mulher em África e principalmente na Guiné-Bissau”, defende.

Para a coordenadora interina do sistema das Nações Unidas, Kiom Kiyomi Kawaguchi, este ato trata-se de uma oportunidade para reflectirmos sobre o papel e lugar da mulher na sociedade, os seus desafios e anseios.

“Falar da família é falar de toda a sociedade. A passividade das instituições nacionais e continentais relativamente ao sofrimento da camada feminina aponta pistas a solução para superar os desafios”, adianta.

Segundo Gabriel D’Alva, representante residente adjunto do PNUD EM África os conflitos políticos e militares são os principais factores do fraco desenvolvimento humano.

“As mudanças climáticas também são factores que impedem o rápido desenvolvimento e as desigualdades sociais e do género também são factores na demora no desenvolvimento africano”, explica D´Alva que aconselha os países africanos a olharem para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável como uma oportunidade para melhor orientarem o seu desenvolvimento.

Segundo o relatório ora lançado a desigualdade de género custa à africa subsariana uma média de 95 mil milhões de dólares por ano, tendo atingido um pico de 105 milhões em 2014, o equivalente a 6% do produto interno Bruto (PIB) da região, colocando em risco os esforços do continente para alcançar um desenvolvimento humano inclusivo e o crescimento económico.

O documento que apela ao custo económico da desigualdade de género na África revela ainda que em comparação com a média africana, a sub-região de África do oeste tem o maior nível da perda no desenvolvimento humano devido a desigualdade e a Guiné-Bissau, a Serra Leoa e a Costa do marfim são os países que mas detêm o maior nível de perdas económicas devido as desigualdades, isto em comparação com Cabo-Verde que tem o nível mais baixo.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
Radiosolmansi

Escolas públicas sem alunos

Os directores das principais escolas públicas e os professores afirmam hoje que duas semanas após os sindicatos terem levantados as paralisações, são os próprios alunos que se recusaram a ir escolas.


" Os professores estão aqui para dar aulas, mas não há alunos. Lançamos vários apelos aos alunos, mas sem sucesso", disseram à Rádio Jovem os directores.

Com promessas em papel assinado, o novo chefe do Governo comprometeu-se em pagar todas as dívidas de salários e subsídios em atraso, e ainda pôr em prática o estatuto de carreira docente o mais breve possível.

Quanto aos salários e subsídios em atraso, Umaro Sissoco Embaló prometeu começar os pagamentos de imediato. Até ao primeiro trimestre de 2017, todas as dívidas com os professores serão pagas, são estas as promessas do Primeiro-ministro.

Os documentos para aplicação do estatuto da carreira docente serão finalizados dentro de 15 dias e, logo que o Governo esteja formado, serão submetidos ao Conselho de Ministros para a sua aprovação e entrada em vigor.

Os sindicatos gostaram do que ouviram, e de pronto anunciaram o levantamento da greve, mas deixaram um aviso: Caso as promessas não forem cumpridas na íntegra, voltam a paralisar as aulas, e desta vez por tempo indeterminado.

Por: Alison Cabral
Rádio Jovem

Umaro Sissoco Embaló tenta convencer partidos a participarem no Governo

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse que vai fazer tudo para convencer os partidos a participarem no seu Governo, mas caso não seja possível irá avançar com a nova equipa governamental nos próximos dias.


Três das cinco formações políticas que compõem o parlamento da Guiné-Bissau, Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD) e União para Mudança (UM), recusam-se a fazer parte do Governo, que pretende ser de inclusão para tirar o país da crise política em que se encontra há 15 meses.

Os três partidos não concordaram com o nome de Sissoco Embaló, um general na reserva de 44 anos, proposto pelo chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, como primeiro-ministro.

De regresso de uma viagem de algumas horas à Libéria na terça-feira, o primeiro-ministro guineense disse ter sido aconselhado pela líder liberiana, Ellen Johnson, a convencer os demais partidos a integrarem o seu Governo.

Johnson é a atual presidente em exercício da conferência de chefes de Estado da Comunidade de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), que tem tentado levar os líderes políticos guineenses a um entendimento para acabar com a crise no país.

O novo primeiro-ministro guineense afirmou ter tido uma conversa de mais de duas horas com a presidente da Libéria e a partir de hoje irá pôr em prática os conselhos que recebeu no sentido de tentar convencer sobretudo o PAIGC a integrar o Governo.

O PAIGC é o vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau mas tem estado arredado do poder em decorrência de um crise interna e de desentendimentos com o chefe do Estado.

Em declarações aos jornalistas que acompanharam o primeiro-ministro guineense, Ellen Johnson, exortou Umaro Sissoco Embaló no sentido de envolver o chamado P5, espaço de concertação entre os representantes da ONU, União Europeia, União Africana, Comunidade de Países de Língua Portuguesa e CEDEAO, em Bissau, na busca de diálogo com o PAIGC.

Sissoco Embaló prometeu acatar o conselho mas avisou que irá avançar com a sua equipa governamental caso persistir a recusa do PAIGC em integrar o novo executivo.

NAOM

Nova legislação em Angola ameaça liberdade de imprensa, acusa Human Rights Watch

A organização Human Rights Watch (HRW) alertou hoje que a nova legislação para a comunicação social em Angola ameaça a liberdade de imprensa e apelou ao presidente, José Eduardo dos Santos, para que não a promulgue.


"A nova lei da comunicação social de Angola é a mais recente ameaça à liberdade de expressão no país. O presidente [José Eduardo] dos Santos deveria cumprir o seu compromisso com os direitos humanos e recusar-se a converter em lei estas restrições à imprensa", disse Daniel Bekele, diretor sénior para África na HRW, citado num comunicado da organização.

A Assembleia Nacional angolana aprovou a 18 de novembro um pacote de leis sobre a comunicação social, que inclui a Lei de Imprensa, as Leis sobre o Exercício da Atividade de Radiodifusão e sobre o Exercício de Atividade de Televisão, o Estatuto dos Jornalistas e a Lei da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA).

Em declarações à imprensa na altura, o ministro da Comunicação Social de Angola, José Luís de Matos, disse que foram aprovadas boas leis, que vão responsabilizar ainda mais a classe jornalística, enquanto o secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido, considerou estar-se em presença de diplomas legais que não resolvem o problema da regulação do setor da comunicação social angolana.

Para o sindicalista, os partidos e os proponentes não pensaram no país, mas "eventualmente em interesses particulares, que não refletem aquilo que são os interesses do país".

Hoje, a HRW vem alertar que alguns dos artigos da Lei de Imprensa violam as obrigações internacionais de Angola de respeito da liberdade de imprensa.

O artigo 29, avisa a organização, dá ao Ministério da Comunicação Social a autoridade para supervisionar como os media cumprem as recomendações editoriais e para punir violações a estas recomendações com a suspensão das atividades ou com multas.

A HRW acrescenta que o artigo 35 impõe taxas excessivas para estabelecer um grupo de media (35 milhões de kwanzas ou 190 mil euros para a constituição de uma agência de notícias e 75 milhões de kwanzas ou 424 mil euros para abrir uma rádio).

O artigo 82, por seu lado, criminaliza a publicação de um texto ou imagem que seja "ofensiva para indivíduos", sendo que a difamação e a calúnia são puníveis com multas ou penas de prisão até seis meses, pode ler-se no comunicado da organização.

"A definição demasiado vaga de difamação existente na lei abre a porta ao governo para arbitrariamente julgar jornalistas que escrevam sobre atividades ilegais ou impróprias por parte de autoridades ou outros", alerta a HRW, que defende a abolição das lei que criminalizam a difamação, por serem de fácil abuso e terem consequências graves.

A organização recorda que os estatutos da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana foram apresentados apenas dias antes da aprovação, pelo que os jornalistas e ativistas da liberdade de imprensa denunciaram a falta de transparência do processo.

"Nunca fomos informados oficialmente sobre as datas de discussão ou aprovação desta lei, nem mesmo durante a discussão dos pormenores", disse Teixeira Cândido à Human Rights Watch.

As novas leis para a comunicação social surgem na sequência de queixas de alguns responsáveis governamentais sobre a alegada irresponsabilidade dos media, incluindo as redes sociais.

Em dezembro do ano passado, José Eduardo dos Santos disse que as redes sociais "não devem ser usadas para violar os direitos das pessoas, para humilhá-las, caluniá-las ou para divulgar conteúdos degradantes ou moralmente ofensivos".

Mesmo antes da aprovação da nova legislação, vários jornalistas foram acusados e condenados por difamação ao abrigo da antiga lei da comunicação social, de 2006, recorda a HRW.

A organização exemplifica com os casos de Graça Campos, condenado a seis meses de pena suspensa por publicar artigos sobre o envolvimento de três ex-ministros em corrupção; Armando Chicoca, condenado a um ano de prisão por escrever sobre um juiz na província do Namibe; ou Rafael Marques, sentenciado a uma pena suspensa de seis meses por revelar mortes e tortura nos campos de diamantes do país.

Angola, liderada desde 1979 por José Eduardo dos Santos, está este ano no 123.º lugar entre os 180 países classificados no Índice da Liberdade de Imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras.

FPA // APN
Lusa/fim

Futebol brasileiro em luto. Todos os jogos suspensos por uma semana

Futebol brasileiro em luto. Todos os jogos suspensos por uma semana.


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou esta terça-feira que suspenderá todas as atividades do futebol brasileiro durante uma semana, em luto pelas vítimas do acidente de avião na Colômbia, onde também viajava a equipa da Chapecoense.

A CBF decidiu decretar uma semana de luto, anunciou à imprensa Walter Feldman, secretário geral da confederação.

"Pedimos desculpas aos clubes que participam nos campeonatos, porque terão de adiar as férias dos jogadores, mas este é um evento de caráter mundial, possivelmente o maior drama do futebol mundial, não só do Brasil", lamentou Feldman.

A decisão adia o encontro da segunda mão da final da Copa do Brasil, que seria disputada entre Grémio e Atlético Mineiro esta quarta-feira em Porto Alegre, para o dia 7 de dezembro.

No primeiro jogo da final, disputada no dia 23 de novembro no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o Grémio venceu o Atlético Mineiro por 3 a 1.

Já a última jornada do Campeonato Brasileiro, agendada para este fim de semana, foi remarcada para o dia 11 de dezembro.

Um avião despenhou-se esta segunda-feira à noite a caminho de Medellin, na Colômbia. A bordo seguia a equipa do Chapecoense, do principal escalão do futebol brasileiro.

A delegação da equipa de Chapecó iria jogar a primeira mão da final da Taça Sul Americana com os colombianos do Atlético Nacional.

LUSA

A mulher que já pesou mais de 100 quilos e agora tem 0% de massa gorda

Eleonora Dobrinina conquistou vários prémios em competições de culturismo e tem um corpo surpreendentemente tonificado.


Chegou a pesar 102 quilos, mas hoje fica-se pelos 57. O mais surpreendente é que tem 0% de massa gorda. Eleonora Dobrinina é o nome de uma culturista que está a surpreender o mundo.

A moldava de 35 anos admite que sempre gostou de praticar exercício, mas que, há seis anos, a mudança para o Canadá alterou o seu estilo de vida e fê-la engordar.

Quando tomou consciência do seu peso – tinha então 102 quilos –, decidiu dedicar-se como nunca ao desporto. E seis anos volvidos tem um corpo surpreendentemente tonificado e 0% de massa gorda.

A redução de gordura corporal é normal em quem pratica fisioculturismo, mas não ao ponto de ser inexistente. Se uma pessoa normal (e saudável) tem por norma entre 20% e 25% de gordura corporal, um culturista tende a descer essa percentagem para os 5%. O caso de Eleonora Dobrinina é ainda mais surpreendente.

Na sua página no Instagram, a moldava tem mais de três mil seguidores. É lá que exibe orgulhosamente fotografias do seu corpo tonificado e das conquistas que alcança em competições de culturismo.


POR GORETI PERA

O MINISTÉRIO DAS FINANÇAS ANUNCIOU ESTA NOITE QUE AUTORIZOU O PAGAMENTO DE DOIS MESES DE SALÁRIOS AS EMBAIXADAS

Ministério das Finanças assumir as suas responsabilidades de fazer o pagamento devido às embaixadas. 

Os nossos gloriosos combatentes da diplomacia estão há mais de 9 meses sem receber o que torna a vida mais difícil num país estrangeiro. É de felicitar este ato de pagamento de dois meses, mas não vai ajudar a resolver os 9 meses de divida. 

O governo ainda que demissionário deve envidar esforços para o pagamento cabal a todas as embaixadas. É um dever de justiça fazer este pagamento porque os nossos diplomatas lutam noite e dia para tornar a Guiné-Bissau um país com dignidade no mundo.

Fonte: Guineendade