terça-feira, 9 de junho de 2020
CONSELHO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIO
Sua Excelência Senhor Presidente da República em conformidade com o plasmado na Constituição da República, prestigiou-nos mais uma vez com a sua presença na reunião do coletivo ministerial marcado para discutir a situação de prevenção e combate ao covid-19 e a pertinência ou não da renovação do Estado de Emergência.
Também o encontro serviu para apresentação dos três principais membros do Alto Comissariado para Combate a covid-19 recentemente empossados pelo Chefe de Estado. A ocasião serviu para dar as boas- vindas a Dra Magda Robalo e a sua equipa, e felicita-los pela nomeação e desejar-lhes boa sorte e as maiores felicidades no exercício das suas funções.
Foi apresentado ao Chefe de Estado uma radiografia exaustiva da crise pandémica, assim como, passamos em revista, em conjunto, várias situações conjunturais da nossa vida coletiva.
Relativamente ao estado de evolução da pandemia, atendendo a subida exponencial de casos de infeções em Bissau e nalgumas zonas do interior do país, evitando correr riscos e dar passos em falso na iminência de atingirmos a linha vermelha com aproximação do pico da pandemia, resolvemos solicitar ao Presidente da República a prorrogação do Estado de Emergência em todo o território nacional.
O Chefe de Estado manifestou ao Conselho de Ministros a sua preocupação em relação aos bens Móveis Imóveis pertenças do Estado Guineense e a forma como alguns foram atribuídos.Para isso, solicitou com caráter de urgência uma inventariação de todos os bens movéis e imóveis do Estado, para se puder aferir das condições e critérios que estiveram na base da sua ocupação por algumas individualidades.
Outro aspecto digno de registo e que merece a nossa total concordância, é a nossa sugestão para se atribuir a medalha Amilcar Cabral, à mais alta condecoração do Estado Guineense aos antigos Chefes de Estado, como um gesto de destinção e reconhecimento atendendo ao difícil contexto em que exerceram a Magistratura suprema da Nação.
De registar o nível excelente de cooperação institucional entre o Governo e a Presidência da República, facto que acreditamos, vai permitir sanear a crónica instabilidade governativa na Guiné-Bissau.
#GOVERNOCM
#GOVERNOGUINÉBISSAU2020
Eng° Nuno Gomes Nabiam
Primeiro Ministro da Guiné-Bissau
Primeiro-Ministro Nuno G Nabiam
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terça-feira, junho 09, 2020
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Amanhã na instalação da Câmara Municipal O ministro da administração territorial Fernando Dias, vai entregar 4 camioes para lixo um carro de transporte de carne verde e um Autocarro para funcionários.
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terça-feira, junho 09, 2020
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Ministro da Saúde:”CAMPANHA DE DISTRIBUIÇÃO DETENDAS MILDA É UMA DAS INTERVENÇÕES DA SAÚDE PÚBLICA DE MAIOR SUCESSO”
O Ministro da Saúde Pública, António Deuna, afirmou esta terça-feira, 09 de junho de 2020, que a campanha nacional de identificação e distribuição universal de tendas Milda 2020 é uma das intervenções da saúde pública de maior sucesso e mais eficaz quanto à redução da mortalidade infantojuvenil.
António Deuna falava na abertura oficial de campanha nacional para a identificação e distribuição universal, porta a porta, das tendasMilda em todo o território nacional, aos populares ede forma gratuita.
António Deuna disse que a iniciativa do governo visa conseguir uma cobertura universal da população. A ideia é que se consiga que duas pessoas recebem uma tenda Milda para assegurar a prevenção do paludismo e a melhoria sustentável da qualidade de saúde das populações e promoção de boas práticas de utilização de tendas Milda.
“A campanha de identificação e distribuição universal de tendas Milda reveste-se de particular importância na luta contra o paludismo. O combate ao paludismo afigura-se entre as 16 práticas familiares essenciais recomendadas para assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento das crianças, assim como para o bem-estar das populações em geral”.
O ministro da Saúde Pública referiu que as mesmas práticas estão inseridas nas prioridades das autoridades nacionais visando a “redução drástica” da mortalidade nas crianças no horizonte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
António Deuna frisou que na Guiné-Bissau, os progressos significativos foram feitos no aumento da cobertura universal da tenda Milda contra as principais doenças evitáveis, através de outros métodos de prevenção e de combate às doenças preveníveis, difrataria, tuberculose, sarampo, tétano, entre outras. Nesse sentido, Deuna apelou às populações a dormirem sempre nas tendas Milda todo o dia e todo o ano, para que em conjunto e unidos lutemos contra o paludismo.
De recordar que depois do ato oficial da abertura da campanha de distribuição de tendas Milda, o ministro da Saúde Pública recebeu equipamentos completos e individuais de proteção contra o Coronavírus e medicamentos (cloroquina e azitromecina) para o tratamento de casos graves de Covid-19, doados pela Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS).
Por: Carolina Djemé
Foto: C.D
Jornal Odemocrata
António Deuna falava na abertura oficial de campanha nacional para a identificação e distribuição universal, porta a porta, das tendasMilda em todo o território nacional, aos populares ede forma gratuita.
António Deuna disse que a iniciativa do governo visa conseguir uma cobertura universal da população. A ideia é que se consiga que duas pessoas recebem uma tenda Milda para assegurar a prevenção do paludismo e a melhoria sustentável da qualidade de saúde das populações e promoção de boas práticas de utilização de tendas Milda.
“A campanha de identificação e distribuição universal de tendas Milda reveste-se de particular importância na luta contra o paludismo. O combate ao paludismo afigura-se entre as 16 práticas familiares essenciais recomendadas para assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento das crianças, assim como para o bem-estar das populações em geral”.
O ministro da Saúde Pública referiu que as mesmas práticas estão inseridas nas prioridades das autoridades nacionais visando a “redução drástica” da mortalidade nas crianças no horizonte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
António Deuna frisou que na Guiné-Bissau, os progressos significativos foram feitos no aumento da cobertura universal da tenda Milda contra as principais doenças evitáveis, através de outros métodos de prevenção e de combate às doenças preveníveis, difrataria, tuberculose, sarampo, tétano, entre outras. Nesse sentido, Deuna apelou às populações a dormirem sempre nas tendas Milda todo o dia e todo o ano, para que em conjunto e unidos lutemos contra o paludismo.
De recordar que depois do ato oficial da abertura da campanha de distribuição de tendas Milda, o ministro da Saúde Pública recebeu equipamentos completos e individuais de proteção contra o Coronavírus e medicamentos (cloroquina e azitromecina) para o tratamento de casos graves de Covid-19, doados pela Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS).
Por: Carolina Djemé
Foto: C.D
Jornal Odemocrata
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terça-feira, junho 09, 2020
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NOTA DE IMPRENSA:
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr.Aricene Abdulai Jibrilo Baldé Recebeu hoje 09 de Junho 2020 no seu Gabinete o representante do Banco Mundial Dr. Amadou Oumar Ba.
No encontro que decorreu um pouco mais de uma hora, os dois responsáveis passaram em revista os projetos da educação financiados por este Banco e perspetivaram novas áreas de cooperação atendendo o montante adicional do fundo da parceria mundial que vai ser alocado ao projeto no valor de 2,8 Milhões de dólares.
O responsável do Banco Mundial na Guiné Bissau felicitou o Ministro Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé pela sua nomeação e regozija-se por saber que é uma pessoa da casa conhecedora dos problemas do Ministério.
Amadou Oumar Ba felicita igualmente a elaboração do Plano de Contingência que o Ministério da Educação submeteu ao governo que será adotado em breve como o plano do governo da Guiné Bissau, fez votos que o Ministro tenha sucessos e disponibiliza-se para troca de informações entre as duas instituições para a melhoria de cooperação entre esta entidade Bancaria e o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior.
Para finalizar Oumar Bá mostra-se ainda disponível a proceder correções que se revelarem necessárias desde que não violem as regras básicas gerais do funcionamento do sistema no âmbito do projeto que financia a Educação.
Bissau 09 de Junho 2020
Assessor de Imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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terça-feira, junho 09, 2020
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Guiné-Bissau: Jurista diz que convocatória do Supremo é "estranha"
Supremo Tribunal de Justiça convocou reunião para apreciar recurso eleitoral, apresentado por Domingos Simões Pereira. Jurista suspeita da convocatória, uma semana depois do Presidente dizer que há corrupção no tribunal.
Luís Vaz Martins
Completou esta terça-feira (09.06) uma semana desde que o Presidente da Guiné-Bissau acusou publicamente o Supremo Tribunal de Justiça de corrupção. Umaro Sissoco Embaló apelidou os juízes (alguns juízes) do órgão judicial de "bandidos". Oito dias depois, o Supremo ainda não reagiu. Contactado pela DW África, um dos juízes conselheiros da instância máxima da Justiça guineense, que não quis gravar a entrevista, diz que o Supremo ainda não pode reagir, sob pena de ser acusado de fazer política.
Entretanto, a mesma fonte confirmou à DW África que foram convocados oito juízes para uma conferência, a ter lugar na próxima sexta-feira, 12 de junho, para apreciar o recurso do contencioso eleitoral, requerido pelo candidato presidencial, Domingos Simões Pereira, contra a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Em entrevista à DW África, o jurista Luís Vaz Martins, antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, considera esta convocação, no mínimo, "estranha".
DW África: Que análise faz deste silêncio sobre as acusações de Umaro Sissoco Embaló e da subsequente convocação da plenária do Supremo Tribunal de Justiça?
Luís Vaz Martins (LVM): Depois dos ataques frontais de Umaro Sissoco Embaló, em que chamou os juízes de corruptos e bandidos e, consequentemente, com essa convocatória para a decisão do processo judicial, o Supremo Tribunal de Justiça [poderá estar a] vergar-se perante a atuação de Umaro Sissoco Embaló, depois dessas ameaças. Mas todos nós sabemos que, depois do assalto ao poder com a cumplicidade dos militares, obviamente, o Supremo Tribunal de Justiça não tem condições de segurança e liberdade para decidir sobre um processo eleitoral em que um dos interessados é agora inquilino do Palácio da República.
DW África: Então, qualquer que seja a decisão tomada pelos juízes, na próxima sexta-feira, poderá pôr em causa a própria credibilidade de Justiça...
LVM: Não obstante condenarmos o ataque frontal de Sissoco Embaló, a nossa Justiça já vinha padecendo de situações muito criticáveis, nas suas decisões. E é nesta base que, para mim, qualquer que seja a decisão, no sentido de confortar a posição de Umaro Sissoco Embaló na Presidência da República, será apenas uma prova em como aquela ameaça à atuação a um órgão de soberania, que é o Tribunal, teve efeito - na medida em que não decidiram antes, e, depois da ameaça, convocam a plenária para efeito de deliberação. Para mim, isso é suspeito.
DW África: E o Presidente do Supremo continua fora do país…
LVM: O mais estranho nisto tudo é que a própria convocatória é assinada por um oficial do cartório. A convocatória para deliberação deveria ser assinada, no mínimo, pelo presidente do Supremo ou, na sua ausência, pelo vice-presidente. Isso não aconteceu. O presidente [do Supremo Tribunal de Justiça] está ausente do país. Estou em querer que estamos aqui perante uma fuga à frente para confortar a posição de Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente da República, escolhido pela CEDEAO.
DW África: Mas, uma semana depois dessas acusações, porque é que o Supremo Tribunal de Justiça não vem a público defender-se?
LVM: Na base da interdependência e separação dos poderes, na minha opinião, o Supremo Tribunal de Justiça tinha a obrigação de contrariar aquelas acusações. Em primeiro plano, defendendo a honra e a dignidade do poder judicial. Se não o fez é porque "quem cala, consente". Ou seja, o Supremo Tribunal sabe que, eventualmente, Umaro Sissoco Embaló deve estar na posse de informações que comprovam as acusações. Eu não aprovo o silêncio do Supremo do Tribunal de Justiça, tanto assim, que, no passado recente, o Supremo Tribunal de Justiça recorreu a notas de imprensa para refutar acusações infundadas por parte dos cidadãos e de políticos.
DW
PRESIDENTE SISSOCO EMBALO vs STJ DA GUINE-BISSAU.
Por Hotna Cufuk Na Doha
Afinal, Sua Excelência Senhor presidente da República, General Úmaro Cissoco Embalo, tinha razão quando disse, à sua maneira frontal, atuante e pouco elegante, como militar que é, que os juízes conselheiros são bandidos ou bandidas.
Muitos criticaram-no e não faltou, inclusive, quemn tenha visto na sua atitude a postura dum ditador ou dum impreparado para o cargo, como se tornou comum nas hostes do PAIGC tratar o USE.
Embora não concorde na forma como tratou o assunto (logo após a sua chegada e ainda por cima no aeroporto, pois devia ser um assunto a ser tratado numa comunicação ao país), mas em substância congrarulo-me com a sua posição. Ele foi como uma elefante na loja de porcelana que, devido à sua corpulência, parte tudo ainda que vá seguindo na direcção certa. Mas conhece o seu foco.
A tentativa de recusar a auditoria do tribunal de contas sobre as contas da Suprema Corte da Justiça, demonstra claramente, o quanto o PR estava certo e quão bandidos e bandidas são os magistrados que tentam obstruir o trabalho do tribunal de contas.
Seria bom que o vice presidente do Supremo Tribunal da Justiça compreendesse que o mero facto de ser juiz conselheiro não faz dele um intocável e que a recusa que as contas da entidade que ele dirige, em substituição do presidente, sejam auditadas pelo TC, consubstancia um desacato à ordem da autoridade legítima para o efeito, por isso incorre-se à responsabilidade penal, se persistir em obstruir a acção de investigação que se pretende levar a cabo.
Já ouvi dizer que o colectivo dos juízes conselheiros da suprema corte decidiu fiscalizar a constitucionalidade de decreto que autoriza o tribunal de conta a fiscalizar ou auditar as contas do órgão máximo da justiça guineense. Não sei se é verdade ou não, mas não me surpreenderia se tivesse havido, realmente, tal tentativa porque o desespero é tanto. Que engraçado! Fiscalizar a constitucionalidade dum decreto por vias torpes!
Quem os disse que o modelo da nossa fiscalização deixou de ser incidental? Que vergonha!
Tinha dúvidas quanto à eficácia da declaração do PR quando disse ter solução para estes magistrados a quem ele chamou, acertadamente, de bandidos e bandidas, afinal, não vai ser assim tão difícil livrar-se deles, pois ele tem onde pega-los e não terão como escapar. Kkkkk
Se fogem tanto da auditoria, como o diabo foge da Cruz, alguns podres devem estar a esconder. E, é ali que o presidente de todos nós os pegará.
Todos para cadeia!
Afinal, Sua Excelência Senhor presidente da República, General Úmaro Cissoco Embalo, tinha razão quando disse, à sua maneira frontal, atuante e pouco elegante, como militar que é, que os juízes conselheiros são bandidos ou bandidas.
Muitos criticaram-no e não faltou, inclusive, quemn tenha visto na sua atitude a postura dum ditador ou dum impreparado para o cargo, como se tornou comum nas hostes do PAIGC tratar o USE.
Embora não concorde na forma como tratou o assunto (logo após a sua chegada e ainda por cima no aeroporto, pois devia ser um assunto a ser tratado numa comunicação ao país), mas em substância congrarulo-me com a sua posição. Ele foi como uma elefante na loja de porcelana que, devido à sua corpulência, parte tudo ainda que vá seguindo na direcção certa. Mas conhece o seu foco.
A tentativa de recusar a auditoria do tribunal de contas sobre as contas da Suprema Corte da Justiça, demonstra claramente, o quanto o PR estava certo e quão bandidos e bandidas são os magistrados que tentam obstruir o trabalho do tribunal de contas.
Seria bom que o vice presidente do Supremo Tribunal da Justiça compreendesse que o mero facto de ser juiz conselheiro não faz dele um intocável e que a recusa que as contas da entidade que ele dirige, em substituição do presidente, sejam auditadas pelo TC, consubstancia um desacato à ordem da autoridade legítima para o efeito, por isso incorre-se à responsabilidade penal, se persistir em obstruir a acção de investigação que se pretende levar a cabo.
Já ouvi dizer que o colectivo dos juízes conselheiros da suprema corte decidiu fiscalizar a constitucionalidade de decreto que autoriza o tribunal de conta a fiscalizar ou auditar as contas do órgão máximo da justiça guineense. Não sei se é verdade ou não, mas não me surpreenderia se tivesse havido, realmente, tal tentativa porque o desespero é tanto. Que engraçado! Fiscalizar a constitucionalidade dum decreto por vias torpes!
Quem os disse que o modelo da nossa fiscalização deixou de ser incidental? Que vergonha!
Tinha dúvidas quanto à eficácia da declaração do PR quando disse ter solução para estes magistrados a quem ele chamou, acertadamente, de bandidos e bandidas, afinal, não vai ser assim tão difícil livrar-se deles, pois ele tem onde pega-los e não terão como escapar. Kkkkk
Se fogem tanto da auditoria, como o diabo foge da Cruz, alguns podres devem estar a esconder. E, é ali que o presidente de todos nós os pegará.
Todos para cadeia!
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terça-feira, junho 09, 2020
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Bissau suspende contrato de consórcio liderado pela EDP
O Governo guineense não aceitou o modelo de trabalho adotado pela equipa de gestão, que consistiu em teletrabalho a partir de Portugal, assinalou a fonte, realçando que “uma empresa do calibre da EAGB não pode ser dirigida daquela forma”.
O Governo guineense suspendeu temporariamente o contrato de gestão da empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) que estava a ser assegurado por um consórcio liderado pela EDP, disse hoje à Lusa fonte governamental.
A decisão que entrou em vigor a 01 deste mês foi tomada pelo executivo guineense a 29 de maio e comunicada ao Banco Mundial, entidade que liderou o concurso internacional para escolher o consórcio.
A fonte precisou à Lusa que o Governo “não concordou” que os gestores da EAGB tenham deixado Bissau, em consequência de o país ter declarado estado de emergência sanitária em virtude da pandemia do novo coronavírus.
O consórcio é integrado pelas empresas portuguesas EDP, Aágua de Portugal e LCBS, ao abrigo de um contrato de três anos financiado pelo Banco Mundial no valor de 3,9 milhões de euros.
Ao abrigo do contrato de gestão, o consórcio disponibilizou 18 técnicos, entre peritos e especialistas qualificados para materialização do projeto, que visa melhorar a EAGB, dada como tecnicamente falida.
O Governo guineense não aceitou o modelo de trabalho adotado pela equipa de gestão, que consistiu em teletrabalho a partir de Portugal, assinalou a fonte, realçando que “uma empresa do calibre da EAGB não pode ser dirigida daquela forma”.
“A decisão tomada pretende evitar a degradação da qualidade do serviço público”, prestado pela EAGB, reforçou a fonte do Governo guineense, sublinhando que o consórcio retomará a gestão da empresa “assim que estiverem reunidas as condições”.
Interinamente, o Governo guineense nomeou Mamadu Baldé, diretor-geral, e Wil Pebna, diretor-geral adjunto, para lideram a empresa, até ao regresso da equipa gestora no âmbito do consórcio.
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terça-feira, junho 09, 2020
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PIERRE NKURUNZIZA - Morreu o Presidente da República do Burundi
O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, morreu na segunda-feira, aos 55 anos, alegadamente na sequência de uma "paragem cardíaca", anunciou hoje, em comunicado, o governo do país.
"O Governo da República do Burundi anuncia com grande tristeza morte de Pierre Nkurunziza, Presidente da República do Burundi, que morreu inesperadamente na sequência de uma paragem cardíaca", refere o comunicado.
A mesma fonte adianta que o chefe de Estado foi internado num hospital durante a noite de sábado, depois de se ter sentido mal, pareceu melhorar no domingo, mas "para grande surpresa" piorou "abruptamente" na segunda-feira de manhã, não tendo sido possível reanimá-lo.
O Governo do Burundi declarou uma semana de luto.
A morte de Nkurunziza acontece semanas antes de o candidato do partido no poder, Evariste Ndayishimiye, ser empossado como chefe de Estado depois de ter vencido as eleições de maio.
Apesar do comunicado, no Burundi há suspeitas de que Nkurunziza teria morrido de covid-19.
"Quando a mulher de Nkurunziza foi enviada de avião para o Quénia, vítima da covid-19, muitos no Burundi suspeitavam que o próprio Presidente estava doente", disse Justin Nyabenda, um residente em Bujumbura, citado pela agência Associated Press.
O governo minimizou a pandemia e promoveu a realização de eleições e grandes comícios de campanha apesar dos riscos de propagação da doença.
As autoridades expulsaram os funcionários da Organização Mundial de Saúde do país poucos dias antes das eleições, depois de a OMS ter manifestado a sua preocupação com as multidões nos comícios eleitorais.
O país tem oficialmente 83 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Nkurunziza tomou posse em 2005, depois de ter sido escolhido pelo parlamento para liderar o país na sequência da guerra civil de 1993-2005, que matou cerca de 300.000 pessoas.
O processo de paz conhecido por Acordos de Arusha especificava que o mandato de um presidente só podia ser renovado uma vez, mas Nkurunziza, que ganhou um segundo mandato em 2010, anunciou que era elegível para um terceiro mandato em 2015 porque no primeiro termo não tinha sido eleito por sufrágio universal.
O Burundi vive uma grave crise política desde as eleições de 2015, de que já resultaram pelo menos 1.200 mortos e mais de 400 mil refugiados, acontecimentos alvo de uma investigação do Tribunal Penal Internacional.
A violência foi desencadeada pela contestação ao possível terceiro mandato de Pierre Nkurunziza, considerado inconstitucional pela oposição.
O chefe de Estado surpreendeu, no entanto, ao anunciar, em junho de 2018, que não se recandidataria, apesar de a nova Constituição, aprovada por referendo nesse mesmo ano, lhe permitir ficar até 2034 no poder.
Nkurunziza sobreviveu a uma tentativa de golpe de estado pouco depois da votação de 2015.
O Burundi realizou a 20 de maio eleições presidenciais que foram ganhas por Evariste Ndayishimiye, candidato apoiado por Pierre Nkurunziza.
Os resultados eleitorais foram contestados pelo líder da oposição e candidato que ficou em segundo lugar, Agathon Rwasa, mas o Tribunal Constitucional do Burundi confirmou em 04 de junho a votação e rejeitou as queixas de irregularidades apresentadas por Rwasa.
O tribunal confirmou a vitória do candidato do partido no poder, Evariste Ndayishimiye, com 68% dos votos, tendo Rwasa recebido 28%.
Com a sua saída da presidência Nkurunziza receberia o título de "Líder Supremo", com vários analistas a admitirem que continuaria a exercer o poder nos bastidores
In LUSA
"O Governo da República do Burundi anuncia com grande tristeza morte de Pierre Nkurunziza, Presidente da República do Burundi, que morreu inesperadamente na sequência de uma paragem cardíaca", refere o comunicado.
A mesma fonte adianta que o chefe de Estado foi internado num hospital durante a noite de sábado, depois de se ter sentido mal, pareceu melhorar no domingo, mas "para grande surpresa" piorou "abruptamente" na segunda-feira de manhã, não tendo sido possível reanimá-lo.
O Governo do Burundi declarou uma semana de luto.
A morte de Nkurunziza acontece semanas antes de o candidato do partido no poder, Evariste Ndayishimiye, ser empossado como chefe de Estado depois de ter vencido as eleições de maio.
Apesar do comunicado, no Burundi há suspeitas de que Nkurunziza teria morrido de covid-19.
"Quando a mulher de Nkurunziza foi enviada de avião para o Quénia, vítima da covid-19, muitos no Burundi suspeitavam que o próprio Presidente estava doente", disse Justin Nyabenda, um residente em Bujumbura, citado pela agência Associated Press.
O governo minimizou a pandemia e promoveu a realização de eleições e grandes comícios de campanha apesar dos riscos de propagação da doença.
As autoridades expulsaram os funcionários da Organização Mundial de Saúde do país poucos dias antes das eleições, depois de a OMS ter manifestado a sua preocupação com as multidões nos comícios eleitorais.
O país tem oficialmente 83 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Nkurunziza tomou posse em 2005, depois de ter sido escolhido pelo parlamento para liderar o país na sequência da guerra civil de 1993-2005, que matou cerca de 300.000 pessoas.
O processo de paz conhecido por Acordos de Arusha especificava que o mandato de um presidente só podia ser renovado uma vez, mas Nkurunziza, que ganhou um segundo mandato em 2010, anunciou que era elegível para um terceiro mandato em 2015 porque no primeiro termo não tinha sido eleito por sufrágio universal.
O Burundi vive uma grave crise política desde as eleições de 2015, de que já resultaram pelo menos 1.200 mortos e mais de 400 mil refugiados, acontecimentos alvo de uma investigação do Tribunal Penal Internacional.
A violência foi desencadeada pela contestação ao possível terceiro mandato de Pierre Nkurunziza, considerado inconstitucional pela oposição.
O chefe de Estado surpreendeu, no entanto, ao anunciar, em junho de 2018, que não se recandidataria, apesar de a nova Constituição, aprovada por referendo nesse mesmo ano, lhe permitir ficar até 2034 no poder.
Nkurunziza sobreviveu a uma tentativa de golpe de estado pouco depois da votação de 2015.
O Burundi realizou a 20 de maio eleições presidenciais que foram ganhas por Evariste Ndayishimiye, candidato apoiado por Pierre Nkurunziza.
Os resultados eleitorais foram contestados pelo líder da oposição e candidato que ficou em segundo lugar, Agathon Rwasa, mas o Tribunal Constitucional do Burundi confirmou em 04 de junho a votação e rejeitou as queixas de irregularidades apresentadas por Rwasa.
O tribunal confirmou a vitória do candidato do partido no poder, Evariste Ndayishimiye, com 68% dos votos, tendo Rwasa recebido 28%.
Com a sua saída da presidência Nkurunziza receberia o título de "Líder Supremo", com vários analistas a admitirem que continuaria a exercer o poder nos bastidores
In LUSA
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terça-feira, junho 09, 2020
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Guiné-Bissau ordena navios de pesca estrangeiros a fornecer mercado
O ministro guineense das Pescas, Malam Sambú, avisou hoje que as embarcações pesqueiras estrangeiras que operem na Guiné-Bissau estão obrigadas, a partir de 01 de julho, a abastecer o mercado guineense, sob risco de perderem a licença.
O governante deu até ao próximo dia 30 aos navios de pesca industrial que têm no contrato a obrigação de abastecer o mercado local o comecem a fazer. Caso contrário não terão a licença renovada.
"Não podemos ter peixe e a nossa população não comer o nosso peixe", observou Malam Sambú, embaixador da Guiné-Bissau na China, entre 2010 a 2020.
O ministro defendeu que o Estado guineense "não pode aceitar" que navios a pescar nas águas do país, façam a descarga do pescado no Senegal e que os comerciantes guineenses o comprem naquele país para depois virem vender na Guiné-Bissau.
"Não é justo", assinalou Malam Sambú.
Ao abrigo de um acordo que deve vigorar entre 2019 e 2024, 50 navios de países da União Europeia (Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia) podem pescar nas águas guineenses, contra o pagamento anual de 15,6 milhões de euros.
Cerca de 70 navios de empresas chinesas também pescam atualmente nas águas guineenses.
Há relatos de falta do pescado no mercado guineense devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
No futuro, o ministro Malam Sambú quer avançar para a assinatura de um acordo entre a Guiné-Bissau e a China, dentro dos moldes existentes com a União Europeia.
De imediato, o ministro disse estar a trabalhar no sentido de equipar o Ministério das Pescas com aparelhos, nomeadamente drones, para reforçar a fiscalização das águas guineenses que têm sido invadidas por pescadores ilegais, conforme relatos de pescadores artesanais um pouco por todo o país.
"Sem a fiscalização das nossas águas, os nossos recursos marítimos serão dilapidados. É preciso que tenhamos um total controlo sobre as nossas águas marítimas e isso exige meios que estamos a lutar para conseguir", assinalou Malam Sambú.
O governante guineense afirmou também ser sua prioridade passar a certificar o pescado guineense "para trazer valor acrescentado ao produto", bem como reforçar a formação de quadros do ministério.
A par da agricultura, a pesca é das principais fontes de receitas para o Estado guineense.
In LUSA
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O governante deu até ao próximo dia 30 aos navios de pesca industrial que têm no contrato a obrigação de abastecer o mercado local o comecem a fazer. Caso contrário não terão a licença renovada.
"Não podemos ter peixe e a nossa população não comer o nosso peixe", observou Malam Sambú, embaixador da Guiné-Bissau na China, entre 2010 a 2020.
O ministro defendeu que o Estado guineense "não pode aceitar" que navios a pescar nas águas do país, façam a descarga do pescado no Senegal e que os comerciantes guineenses o comprem naquele país para depois virem vender na Guiné-Bissau.
"Não é justo", assinalou Malam Sambú.
Ao abrigo de um acordo que deve vigorar entre 2019 e 2024, 50 navios de países da União Europeia (Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia) podem pescar nas águas guineenses, contra o pagamento anual de 15,6 milhões de euros.
Cerca de 70 navios de empresas chinesas também pescam atualmente nas águas guineenses.
Há relatos de falta do pescado no mercado guineense devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
No futuro, o ministro Malam Sambú quer avançar para a assinatura de um acordo entre a Guiné-Bissau e a China, dentro dos moldes existentes com a União Europeia.
De imediato, o ministro disse estar a trabalhar no sentido de equipar o Ministério das Pescas com aparelhos, nomeadamente drones, para reforçar a fiscalização das águas guineenses que têm sido invadidas por pescadores ilegais, conforme relatos de pescadores artesanais um pouco por todo o país.
"Sem a fiscalização das nossas águas, os nossos recursos marítimos serão dilapidados. É preciso que tenhamos um total controlo sobre as nossas águas marítimas e isso exige meios que estamos a lutar para conseguir", assinalou Malam Sambú.
O governante guineense afirmou também ser sua prioridade passar a certificar o pescado guineense "para trazer valor acrescentado ao produto", bem como reforçar a formação de quadros do ministério.
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O Governo da Guiné-Bissau pediu hoje ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, para prolongar o estado de emergência no país, que devia terminar na quarta-feira."O Conselho de Ministros deliberou propor ao Presidente da República a renovação do estado de emergência", referiu, em comunicado, o Governo, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
A reunião, que contou com a presença do chefe de Estado, foi convocada por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país, que já registou quase 1.400 infetados e 12 vítimas mortais.
O encontro contou com a presença da Alta Comissária para a Luta Contra a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo Correia e Silva, que fez uma análise sobre a situação da pandemia no país, caracterizada pelo aumento de casos e de vítimas mortais.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o Alto Comissariado para a Lura Contra a Covid-19 propôs sérias e rigorosas medidas de proteção, observância de boas práticas, reforço das campanhas de sensibilização e o aumento do número de testes, "muito aquém do desejável, tendo em conta que a população da Guiné-Bissau é estimada em cerca de dois milhões de pessoas".
O Alto Comissariado recomendou também a continuação das medidas de confinamento.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decretou pela primeira vez o estado de emergência em 28 de março.
Desde então, já o prolongou por quatro vezes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 5.334 mortos confirmados e cerca de 196 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
In Lusa
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terça-feira, junho 09, 2020
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MOÇAMBIQUE - Detidos dois jornalistas indiciados no crime de corrupção passiva
As autoridades moçambicanas detiveram na segunda-feira dois jornalistas na província de Sofala, centro do país, indiciados no crime de corrupção passiva, informou hoje o Gabinete de Combate à Corrupção na província.
Segundo Anastácio Matsinhe, porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção na província, trata-se de Arsénio Sebastião, correspondente da Deutsche Welle (DW), e de Jorge Malangaze, um 'freelancer', acusados de terem recebido subornos para não publicarem uma matéria relacionada à violação das regras do estado de emergência num estabelecimento hoteleiro em Sofala.
"Eles contactaram o proprietário do estabelecimento e cobraram valores monetários para que não fossem exibidas as peças feitas sobre o estabelecimento, e o proprietário fez uma denúncia ao gabinete. Trata-se um crime de corrupção passiva para ato ilícito", disse Anastácio Matsinhe.
Os dois repórteres teriam fotografado e filmado o estabelecimento "abarrotado e com pessoas a consumir álcool durante a noite", violando as regras do estado de emergência, segundo Arsénio Sebastião, correspondente da DW e um dos indiciados.
Os jornalistas foram pedir esclarecimentos à gerente do estabelecimento, que recomendou que falassem com o proprietário: Manuel Ramissane, um deputado da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
De acordo com o porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção em Sofala, os repórteres chantagearam Manuel Ramissane, que foi alegadamente orientado pelas autoridades a fingir que aceitava subornar os dois para evitar a divulgação do material.
Os jornalistas terão recebido cinco mil meticais (63 euros) e foram detidos em flagrante, segundo o porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção em Sofala.
Falando à comunicação social a partir do posto policial onde está detido, o correspondente da DW afirmou que foi o proprietário do estabelecimento quem tomou a iniciativa, considerando ter sido alvo de uma "emboscada".
"Ele meteu a mão no bolso e entregou-nos o valor para que não publicássemos a informação. Aceitamos pensando que era o 'Nelinho' de antes e de repente, à saída, apareceram 12 agentes", declarou o jornalista, aludindo conhecer o proprietário do estabelecimento.
Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril, tendo sido prorrogado por duas vezes, até 29 de junho.
Durante esse período, o país vive com várias restrições: todas as escolas estão encerradas, espaços de diversão e lazer também estão fechados, estão proibidos todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos de trabalho ou outros essenciais para tratar.
Moçambique conta com 433 casos de covid-19, dois óbitos e 131 recuperados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
Segundo Anastácio Matsinhe, porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção na província, trata-se de Arsénio Sebastião, correspondente da Deutsche Welle (DW), e de Jorge Malangaze, um 'freelancer', acusados de terem recebido subornos para não publicarem uma matéria relacionada à violação das regras do estado de emergência num estabelecimento hoteleiro em Sofala.
"Eles contactaram o proprietário do estabelecimento e cobraram valores monetários para que não fossem exibidas as peças feitas sobre o estabelecimento, e o proprietário fez uma denúncia ao gabinete. Trata-se um crime de corrupção passiva para ato ilícito", disse Anastácio Matsinhe.
Os dois repórteres teriam fotografado e filmado o estabelecimento "abarrotado e com pessoas a consumir álcool durante a noite", violando as regras do estado de emergência, segundo Arsénio Sebastião, correspondente da DW e um dos indiciados.
Os jornalistas foram pedir esclarecimentos à gerente do estabelecimento, que recomendou que falassem com o proprietário: Manuel Ramissane, um deputado da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
De acordo com o porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção em Sofala, os repórteres chantagearam Manuel Ramissane, que foi alegadamente orientado pelas autoridades a fingir que aceitava subornar os dois para evitar a divulgação do material.
Os jornalistas terão recebido cinco mil meticais (63 euros) e foram detidos em flagrante, segundo o porta-voz do Gabinete de Combate à Corrupção em Sofala.
Falando à comunicação social a partir do posto policial onde está detido, o correspondente da DW afirmou que foi o proprietário do estabelecimento quem tomou a iniciativa, considerando ter sido alvo de uma "emboscada".
"Ele meteu a mão no bolso e entregou-nos o valor para que não publicássemos a informação. Aceitamos pensando que era o 'Nelinho' de antes e de repente, à saída, apareceram 12 agentes", declarou o jornalista, aludindo conhecer o proprietário do estabelecimento.
Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril, tendo sido prorrogado por duas vezes, até 29 de junho.
Durante esse período, o país vive com várias restrições: todas as escolas estão encerradas, espaços de diversão e lazer também estão fechados, estão proibidos todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos de trabalho ou outros essenciais para tratar.
Moçambique conta com 433 casos de covid-19, dois óbitos e 131 recuperados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
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terça-feira, junho 09, 2020
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Sob a égide do Presidente Embalo, o Conselho de Ministros decide a prorrogação ou não do Estado de Emergência.
Os 75 dias de confinamento, em várias fases, terminam amanhã numa altura em que o país conta com 1.389 casos de infeções, 12 óbitos e 153 recuperados. Foi instituído Alto-Comissariado para Covid-19 em substituição da extinta Comissão Interministerial de Combate à Coronavirus no país.
Leia Também:
TERMINOU A INSTANTES REUNIÃO DO CONSELHO DOS MINISTROS, NO PALÁCIO DO GOVERNO. ONDE FOI SUBSTITUÍDA A COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE COMBATE À NOVO CORONAVÍRUS NO PAÍS, PELO ALTO COMISSARIADO DO COVID-19.
Junior Gagigo
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terça-feira, junho 09, 2020
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Princesa norueguesa revela ter recebido ameaças de morte por causa do namorado negro
A princesa Martha Louise, quarta na fila do trono na Noruega, reconheceu que o seu relacionamento com Shaman Durek foi “um curso intensivo sobre como a supremacia branca atua” no mundo.
O seu poste surgiu, momentos depois de Meghan Markle, a duquesa de Sussex, ter falado, após a morte de George Floyd, sobre a sua experiência como uma mulher mestiça (birracial) num discurso de cerimónia de fim de ano, no seu antigo colégio.
Admitindo seus próprios fracassos, a princesa Martha acrescentou que namorar com ele mostrou-me “o modo como consciente e inconscientemente pensei e agi em relação aos negros. Como tomei meus os direitos como naturais – nunca olhei corretamente para o que realmente é o racismo, porque me senti confortável neste sistema que vigora.
“Não tenho orgulho disso, mas sei que preciso aprender e entender esse sistema profundamente arraigado para poder fazer parte do seu desmantelamento”.
Ela disse que precisava “crescer e educar” a si mesma para “deixar de ser contra o racismo e tornar-se antirracista”.
Além de falar sobre seu próprio preconceito inconsciente, a princesa Martha, que não faz parte da família real da Noruega, revelou que as suas amigas pensavam que Durek “tinha mentido sobre tudo” e que era “má pessoa por ser gentil”.
Ela continuou: “Supõe-se que Durek não seja uma boa pessoa que realmente me ame, mas que me manipulou para amá-lo e continua a manipular-me no nosso relacionamento. E como ele vai explorar-e financeiramente.
A princesa Martha, de 48 anos, disse que ela e Durek receberam ameaças de morte devido o seu relacionamento.
Durek Verrett é um autor conhecido como conselheiro espiritual de Gywneth Paltrow.
Ele foi bastante criticado devido seu último trabalho e recentemente teve que se desculpar por generalizar os noruegueses quando criticou as editoras por não aceitarem publicar um dos seus livros.
O livro não foi publicado pela editora devido as suas alegações sobre o câncer, principalmente porque os pacientes é que o provocam.
Princesa Martha
Quando anunciaram o seu relacionamento no ano passado, Durek e Martha afirmaram ser “chamas gémeas” e acreditam que namoraram numa outra vida.No início deste ano, Durek disse a Femail que ele e Martha planeavam morar juntos depois que o bloqueio terminasse, estando neste momento separados um do outro devido à pandemia.
Ele disse: “O casamento definitivamente não está fora da mesa. Os nossos planos são eventualmente morar juntos. Não na Noruega, mas nos EUA”.
“Não importa o que as pessoas digam sobre nós, é a nossa vida. Märtha e eu vamos viver da maneira que decidimos viver. ”
Princesa Martha e ex-marido (Ari Behn)
A princesa Martha era casada com um autor norueguês, Ari Behn, com quem teve três filhos. Eles divorciaram-se em 2017 e ele suicidou-se em dezembro de 2019.Ela assume muito poucos papéis reais e é empresária em tempo integral, o seu título de “alteza real” foi removido em 2002. Mas também já foi criticada por usar o seu título como princesa no seu trabalho e marketing.
Como descendente do rei Eduardo VII, Martha está na linha do trono em 16 reinos da Commonwealth, e era a 30ª na linha do trono britânico quando ela nasceu.
Fonte: YahooNews
https://guardiao-ao.com
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terça-feira, junho 09, 2020
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#Níger: Marabu (lider religiosa muçulmana) preso por maus-tratos a crianças #talibés ou Garibous.
Fonte: Jigiya Si
#Níger: Marabu (lider religiosa muçulmana) preso por maus-tratos a crianças #talibés ou Garibous.
Um homem marabu, professor de uma escola corânica, foi preso nesta manhã 7 de junho de 2020 em #Diffa, depois de ter infligido abusos graves a crianças talibés ou Garibus, sob sua acusação.
Segundo nosso colega Lawan Boukar de Diffa: "o professor da escola corânica foi preso pela polícia e as crianças feridas levadas a um centro de saúde para tratamento".
#Escrita Aïr Info
#Crédito_foto: Lawan Boukar
#Níger: Marabu (lider religiosa muçulmana) preso por maus-tratos a crianças #talibés ou Garibous.
Um homem marabu, professor de uma escola corânica, foi preso nesta manhã 7 de junho de 2020 em #Diffa, depois de ter infligido abusos graves a crianças talibés ou Garibus, sob sua acusação.
Segundo nosso colega Lawan Boukar de Diffa: "o professor da escola corânica foi preso pela polícia e as crianças feridas levadas a um centro de saúde para tratamento".
#Escrita Aïr Info
#Crédito_foto: Lawan Boukar
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terça-feira, junho 09, 2020
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ALIMENTOS - Quatro efeitos secundários do consumo excessivo de alimentos salgados
Se come batatas fritas quase todos os dias, este artigo é para si.
Um pacote de batatas fritas ou uma fatia de pizza podem ser snacks deliciosos e práticos, mas são bastante salgados. Se come alimentos salgados com bastante frequência pode não estar totalmente ciente do que estes estão a fazer ao seu corpo.
A Eat This, Not That! enumerou algumas consequências do consumo de sal:
Beberá menos água
De acordo com um estudo publicado no The Journal of Clinical Investigation, no qual os participantes do sexo masculino foram seguidos entre 2009 e 2011, quanto mais sal consumiam, menos água bebiam.
Pode ganhar peso
Investigadores da Universidade Deakin descobriram que consumir sal em excesso pode levar ao desejo de comer alimentos mais gordurosos.
Tem dores de cabeça
De acordo com um estudo da revista BMJ, dos 400 participantes, aqueles que ingeriram alimentos com alto teor de sódio têm uma probabilidade um terço mais elevada de ter dores de cabeça mais frequentes.
Pressão alta
Não é novidade que a ingestão de sódio está associada a um risco maior de desenvolver pressão alta.
POR TERESA DAVID
noticiasaominuto.com
Um pacote de batatas fritas ou uma fatia de pizza podem ser snacks deliciosos e práticos, mas são bastante salgados. Se come alimentos salgados com bastante frequência pode não estar totalmente ciente do que estes estão a fazer ao seu corpo.
A Eat This, Not That! enumerou algumas consequências do consumo de sal:
Beberá menos água
De acordo com um estudo publicado no The Journal of Clinical Investigation, no qual os participantes do sexo masculino foram seguidos entre 2009 e 2011, quanto mais sal consumiam, menos água bebiam.
Pode ganhar peso
Investigadores da Universidade Deakin descobriram que consumir sal em excesso pode levar ao desejo de comer alimentos mais gordurosos.
Tem dores de cabeça
De acordo com um estudo da revista BMJ, dos 400 participantes, aqueles que ingeriram alimentos com alto teor de sódio têm uma probabilidade um terço mais elevada de ter dores de cabeça mais frequentes.
Pressão alta
Não é novidade que a ingestão de sódio está associada a um risco maior de desenvolver pressão alta.
POR TERESA DAVID
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Leia Também: 7 Side Effects of Eating Salty Foods
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terça-feira, junho 09, 2020
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COVID-19 - Mais de 406 mil mortos e 7,1 milhões infetados de Covid-19 em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 406.466 pessoas e infetou mais de 7,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 406.466 pessoas e há mais de 7.130.550 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 3.124.800 foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 111.007 e 1.961.185, respetivamente. Pelo menos 518.522 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.597 mortes em 287.399 casos, Brasil com 37.134 mortes (707.412 casos), Itália com 33.964 mortes (235.278 casos) e França com 29.209 mortes (191.185 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 83.043 casos (três novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.351 curados.
A Europa totalizou 184.256 mortes e 2.301.720 casos, Estados Unidos e Canadá 118.900 mortes (2.057.429 casos), América Latina e Caraíbas 67.114 mortes (1.360.947 casos), Ásia 19.996 mortes (712.983 casos), Médio Oriente 10.715 mortes (491.006 casos), África 5.354 mortes (197.823 casos) e Oceânia 131 mortes (8.648 casos).
Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Portugal, com 1.492 mortes registadas e 35.306 casos confirmados é o 25.º país do mundo com mais óbitos e o 31.º em número de infeções.
In LUSA
De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 406.466 pessoas e há mais de 7.130.550 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 3.124.800 foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 111.007 e 1.961.185, respetivamente. Pelo menos 518.522 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.597 mortes em 287.399 casos, Brasil com 37.134 mortes (707.412 casos), Itália com 33.964 mortes (235.278 casos) e França com 29.209 mortes (191.185 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 83.043 casos (três novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.351 curados.
A Europa totalizou 184.256 mortes e 2.301.720 casos, Estados Unidos e Canadá 118.900 mortes (2.057.429 casos), América Latina e Caraíbas 67.114 mortes (1.360.947 casos), Ásia 19.996 mortes (712.983 casos), Médio Oriente 10.715 mortes (491.006 casos), África 5.354 mortes (197.823 casos) e Oceânia 131 mortes (8.648 casos).
Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Portugal, com 1.492 mortes registadas e 35.306 casos confirmados é o 25.º país do mundo com mais óbitos e o 31.º em número de infeções.
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terça-feira, junho 09, 2020
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Guiné-Bissau: “A necessidade de levantamento ou não do Estado de Emergência”.
Presidente da República Umaro Sissoco Embalo preside o Conselho de Ministros Extraordinário que se destina a situação da prevenção e combate à COVID-19 na presença da Alta-Comissaria para Covid 19, Magda Nely Robalo. “A necessidade de levantamento ou não do Estado de Emergência”.
Em atualização...
Aliu Cande
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terça-feira, junho 09, 2020
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FALSIDADE E A VERDADE
Fonte: Bardadi Sabi Konta
" Não suporto falsidade e mentira. A verdade pode machucar, mas é sempre mais digna."
Na Guiné-Bissau conhecemos muitas pessoas que já foram o presidente da Assembleia Nacional Popular, mas nunca deparamos com alguém igual ao atual presidente da ANP.
Os últimos comportamentos do atual presidente da ANP, mostrou ao mundo até que ponto uma pessoa é capaz de chegar para atingir o seu próprio interesse pessoal. Mesmo vendo e fazer milhares de pessoas a sofrer, o que lhes importa, é satisfazer os seus desejos particulares. Isto é, colocando as suas necessidades em cima da necessidade de uma NAÇÃO.
Há alguns meses atrás, vimos o 2° homem desta nação a chorar por ter sido traído pelo presidente do próprio partido. E depois públicamente mostrando que fez tudo o que fez, porque tinham lhe prometido a presidência da República e também prometeu que ia vingar a pessoa que lhe traiu.
O que podemos esperar dessas pessoas?
Será que vocês acham que agora alguma coisa vai mudar ou se na verdade eles estão interessados em acabar com esta crise?
" Não suporto falsidade e mentira. A verdade pode machucar, mas é sempre mais digna."
Na Guiné-Bissau conhecemos muitas pessoas que já foram o presidente da Assembleia Nacional Popular, mas nunca deparamos com alguém igual ao atual presidente da ANP.
Os últimos comportamentos do atual presidente da ANP, mostrou ao mundo até que ponto uma pessoa é capaz de chegar para atingir o seu próprio interesse pessoal. Mesmo vendo e fazer milhares de pessoas a sofrer, o que lhes importa, é satisfazer os seus desejos particulares. Isto é, colocando as suas necessidades em cima da necessidade de uma NAÇÃO.
Há alguns meses atrás, vimos o 2° homem desta nação a chorar por ter sido traído pelo presidente do próprio partido. E depois públicamente mostrando que fez tudo o que fez, porque tinham lhe prometido a presidência da República e também prometeu que ia vingar a pessoa que lhe traiu.
O que podemos esperar dessas pessoas?
Será que vocês acham que agora alguma coisa vai mudar ou se na verdade eles estão interessados em acabar com esta crise?
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terça-feira, junho 09, 2020
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LÍDER DA ANP ADVERTE QUE DISSOLVER O PARLAMENTO ABRIRÁ OUTRA CRISE, AINDA MAIS SÉRIA
O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, advertiu esta segunda-feira, 08 de junho de 2020, que se se dissolver a ANP, haverá outra crise séria e que os deputados da nação devem estar preparados para o fim da legislatura.
O líder do hemiciclo avisou que, com a queda do Parlamento, a comunidade internacional não reconhecerá nenhum governo que não tenha programa de governação, por isso “é bom que os guineenses saibam que os parlamentares não têm medo da dissolução do hemiciclo, mas compete ao Presidente da República tomar uma decisão no âmbito da Constituição”.
Cipriano Cassamá fez essas considerações depois da reunião conjunta com os partidos políticos representados no Parlamento. O encontro tinha sido convocado para encontrar consensos que levassem ao fim da crise política e formação de um governo que integrasse outras formações políticas com assento no Parlamento.
Sobre o assunto, Cassamá disse que pediu às formações políticas no sentido de privilegiarem o interesse nacional e resgatar a Guiné-Bissau da instabilidade, “mas infelizmente a reunião foi inconclusiva”.
O líder do hemiciclo informou que já pediu uma audiência ao chefe de Estado, Úmaro SissocoEmbaló, a quem deverá reportar as conclusões da reunião com os partidos políticos. Cipriano Cassamá defendeu a necessidade de os partidos políticos colocarem o país em primeiro lugar e privilegiarem o diálogo.
“Deve haver cedências para a formação de um governo inclusivo para salvar o interesse da maioria dos guineenses”, frisou.
“O Parlamento tem quatro sessões anuais, não serei jamais, nunca fui um protagonista da instabilidade no país. Não vou levar o atual programa para ser discutido ao nível da sessão parlamentar, mas o plenário é soberano, porque não mando nos deputados da nação, portanto sou obrigado a aceitar o veredito da maioria como manda a democracia e espero que o povo entenda e que todos compreendam essa minha posição”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Jornal Odemocrata
O líder do hemiciclo avisou que, com a queda do Parlamento, a comunidade internacional não reconhecerá nenhum governo que não tenha programa de governação, por isso “é bom que os guineenses saibam que os parlamentares não têm medo da dissolução do hemiciclo, mas compete ao Presidente da República tomar uma decisão no âmbito da Constituição”.
Sobre o assunto, Cassamá disse que pediu às formações políticas no sentido de privilegiarem o interesse nacional e resgatar a Guiné-Bissau da instabilidade, “mas infelizmente a reunião foi inconclusiva”.
O líder do hemiciclo informou que já pediu uma audiência ao chefe de Estado, Úmaro SissocoEmbaló, a quem deverá reportar as conclusões da reunião com os partidos políticos. Cipriano Cassamá defendeu a necessidade de os partidos políticos colocarem o país em primeiro lugar e privilegiarem o diálogo.
“Deve haver cedências para a formação de um governo inclusivo para salvar o interesse da maioria dos guineenses”, frisou.
“O Parlamento tem quatro sessões anuais, não serei jamais, nunca fui um protagonista da instabilidade no país. Não vou levar o atual programa para ser discutido ao nível da sessão parlamentar, mas o plenário é soberano, porque não mando nos deputados da nação, portanto sou obrigado a aceitar o veredito da maioria como manda a democracia e espero que o povo entenda e que todos compreendam essa minha posição”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Jornal Odemocrata
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