domingo, 30 de novembro de 2025

Venezuela? Trump terá proposto saída de Maduro (que pediu amnistia)... O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá dado a Nicolás Maduro a oportunidade de sair da Venezuela com vida, mas teria de ser de imediato. O venezuelano pediu amnistia internacional.

Por LUSA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá dado ao seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, a oportunidade de sair da Venezuela com vida, mas teria de ser de imediato. Tudo terá acontecido durante uma conversa telefónica na semana passada. 

Conta o Miami Herald, que cita fontes não identificadas, que Donald Trump e Nicolás Maduro falaram por telefone e que, após o ultimato do norte-americano, o venezuelano terá exigido continuar a controlar as forças armadas do seu país, tendo também solicitado amnistia internacional para todos os seus crimes. 

A resposta de Trump terá sido direta e as negociações acabaram por fracassar. O presidente norte-americano terá proposto a Maduro que tanto ele como a mulher e os filhos tinham permissão para deixar a Venezuela em segurança, mas teria de ser no imediato. 

"Primeiro, Maduro pediu amnistia internacional por quaisquer crimes que ele ou o seu grupo pudessem ter cometido, o que foi rejeitado. Em segundo lugar, pediram para manter o controlo das forças de segurança. Em troca, permitiriam eleições livres", disse aquela fonte ao Herold.

No entanto, as propostas foram todas rejeitadas.

Note-se que, recentemente, o New York Times havia noticiado que os dois presidentes tinham falado e que a conversa telefónica, que terá sido tensa, ocorreu no dia 16 de novembro, dias depois de Trump ter dito que estava disponível para conversar com Maduro. 

De acordo com relatos, a conversa serviu para que Trump e a equipa de Maduro discutissem os detalhes de como seria a rendição do presidente venezuelano, uma vez que o Departamento de Estado norte-americano oferece uma recompensa de 50 milhões de dólares pela sua captura. 

Estados Unidos propuseram a Maduro "ir para a Rússia"?

Os Estados Unidos, que atualmente têm um destacamento militar na costa da Venezuela, ofereceram ao presidente Nicolás Maduro a opção de "ir para a Rússia" ou para outro país, afirmou, este sábado, o senador norte-americano Markwayne Mullin.

"Aliás, demos a Maduro a oportunidade de se ir embora", disse o senador republicano do Oklahoma à estação norte-americana CNN.

"Dissemos-lhe que poderia ir para a Rússia ou para outro país", acrescentou.

O que se passa entre os EUA e a Venezuela?

Recorde-se que o presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou um grande destacamento militar no mar das Caraíbas e alertou no sábado que considera o espaço aéreo venezuelano "completamente fechado", depois de ter enviado para a região o maior porta-aviões do mundo.

Trump justificou estas operações acusando Caracas de estar por detrás do tráfico de droga que inunda o mercado norte-americano, mas Nicolás Maduro negou estas acusações e considerou que Washington está a usar um pretexto para o derrubar, provocar uma mudança de regime na Venezuela e apoderar-se das reservas de petróleo do país.

No poder desde 2013, o presidente venezuelano socialista é o herdeiro político de Hugo Chávez, uma figura de destaque da esquerda radical na América Latina. Foi reeleito em 2024, após uma eleição contestada, que desencadeou protestos no país, que foram fortemente reprimidos e levaram a centenas de detenções.

"O próprio povo venezuelano também se manifestou e disse que quer um novo líder e a restauração da Venezuela como país", disse ainda Mullin à CNN.

No sábado, o senador republicano Lindsey Graham também considerou abertamente a possibilidade de uma mudança de regime na Venezuela.

"Durante mais de uma década, Maduro controlou um Estado narcoterrorista que está a envenenar os Estados Unidos", declarou na rede social X, chamando o presidente venezuelano de "líder ilegítimo".

"O firme compromisso do presidente Trump em pôr fim a esta loucura na Venezuela salvará inúmeras vidas americanas e dará ao querido povo venezuelano uma nova oportunidade de vida", prosseguiu Lindsey Graham, sugerindo que Maduro poderá ser forçado a exilar-se.

"Ouvi dizer que a Turquia e o Irão são locais encantadores para visitar nesta altura do ano", acrescentou.

Nos últimos dias, foi registada uma atividade constante de caças norte-americanos a apenas algumas dezenas de quilómetros da costa venezuelana, segundo sites de rastreamento de aeronaves.


Leia Também: Deputado (e aliado de Trump) vai reformar-se. Gémeo poderá substituí-lo

O deputado republicano do Texas, Troy Nehls, anunciou que irá aposentar-se, depois de ter tomado a decisão em conjunto com a sua família. O seu irmão gémeo anunciou a sua candidatura para o substituir na Câmara dos Representantes do Congresso


ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁFRICA OCIDENTAL EXIGEM REGRESSO INCONDICIONAL DO GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ

Um conjunto de várias organizações sociais da África Ocidental denunciaram a detenção do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, considerando de inaceitável essa atitude antidemocrática.

A denúncia veio na sequência de um grupo de militares aliados de Domingos simões e  Candidato derrotado Fernando Dias terem invadido a presidência da República e da CNE com objetivo de alterar os resultados eleitorais, onde tudo indica o General Umaro Sissoco Embaló obteve 65.24% de votos e 87 mandatos para a Plataforma Republicana Nô Kumpu Guiné.

As forças Armadas tinham denunciado um plano maquiavélico e a entrada de armas por grupos de narcotraficantes que apoiavam financeiramente Fernando Dias, alguns destacados como Nick, entre outros.

O objetivo era claramente impedir a proclamação dos resultados eleitorais que declararam a reeleição do General Umaro Sissoco Embaló, vencedor destas eleições na primeira volta.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, já tinha denunciando esse plano de golpe.

Entretanto, a CEDEAO e a União Africana não podem mais ignorar fatos que comprovam varias tentativas falhadas de golpe de Estado e que acabou por consumar no dia 26 de Novembro.

Juntamos a voz com o povo da Guiné-Bissau para exigir entre outras:

1. O Regresso imediato do Presidente da República da Guiné-Bissau às suas funções. 

2. Exigir a criação de condições para o anúncio dos resultados eleitorais provisórios pela CNE.

3. Responsabilizar o candidato Fernando Dias e Domingos Simões Pereira pela desobediência e violência ao povo guineense.

4. Apelar a CEDEAO uma posição firme contra aqueles que incentivam a violência e a guerra civil.

Assinantes do pacto das organizações sociais da África Ocidental:

1. Alioune Tine, fundadora do Afrikajom Center (Senegal) 

2. Salieu Taal, ativista e ex-presidente da Ordem dos Advogados (Gâmbia)

3. Madi Jobarteh, defensora dos direitos humanos (Gâmbia) 

4. Paul Amegakpo, especialista em governança, Instituto Tamberma (Togo) 

5. Hardi Yakubu, coordenador do movimento Africans Rising (Gana)

6. Ibrahima Kane, ativista de direitos humanos (Senegal) 

7. Abdou Aziz Cissé, ativista da Web e defensor dos direitos humanos (Senegal) 

Eng. Santos Pereira,  30/11/2025


Presidente da República de transição irá receber a delegação de CEDEAO, segunda 1/12/2025

 


O Presidente de Transição, Major-General Horta Inta-A, Conferiu posse neste Domingo, (30.11) os restante membros do Governo de Transição, Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e Ministro do Turismo e o Secretário de Estado do Orçamento.

@Radio Voz Do Povo

ALTO COMANDO MILITAR! COMUNICADO!


DDECRETO PRESIDENCIAL Nº 05/2025 / DDECRETO PRESIDENCIAL Nº 06/2025


Eduardo Jorge da Costa Sanca, Membro do conselho nacional de jurisdição e fiscalização do PAIGC realizou neste Domingo (30.11) uma conferência de imprensa.

Número de mortos no incêndio em Hong Kong sobe para 146, mas pode haver mais

Por  cnnportugal.iol.pt, 30/11/2025

“O número de mortos aumentou para 146 às 16:00 (08:00 em Lisboa). Não podemos excluir a possibilidade de haver mais vítimas mortais”, disse à imprensa um representante da polícia

O número de mortos confirmados no incêndio que devastou um complexo residencial em Hong Kong na semana passada aumentou para 146 e o balanço pode ainda piorar, informou hoje a polícia.

“O número de mortos aumentou para 146 às 16:00 (08:00 em Lisboa). Não podemos excluir a possibilidade de haver mais vítimas mortais”, disse à imprensa um representante da polícia, Tsang Shuk-yin.

Hong Kong cumpre este domingo o segundo de três dias de luto pelo incêndio que consumiu o complexo residencial Wang Fuk Court, em Tai Po, no norte da cidade.

O incêndio deflagrou por volta das 15:00 de quarta-feira (07:00 em Lisboa) no bloco Wang Cheong House e afetou sete dos oito edifícios. As investigações preliminares indicam que o fogo teve origem na rede de proteção dos andaimes nos pisos inferiores e se propagou rapidamente na vertical.

Placas de poliestireno expandido, altamente inflamáveis, utilizadas para vedar as aberturas e os caixilhos junto aos elevadores, bem como as lonas exteriores que violavam as normas de segurança contra incêndios, facilitaram a entrada das chamas nos apartamentos através dos corredores.

Desde quarta-feira à noite, milhares de cidadãos, grupos de vizinhos, sindicatos, igrejas e voluntários mobilizaram-se espontaneamente, angariando milhões de dólares de Hong Kong e distribuindo água, alimentos, vestuário e abrigos temporários.

O Governo anunciou um fundo inicial de 300 milhões de dólares de Hong Kong (33,4 milhões de euros) para ajudar as vítimas e as pessoas afetadas, que entretanto já alcançou 800 milhões de dólares de Hong Kong (88,6 milhões de euros).

Foi ainda anunciado o lançamento de uma campanha de “inspeção e retificação” contra os riscos de incêndio em edifícios altos.

Segundo avançou no sábado o canal estatal CCTV, esta campanha incidirá, nomeadamente, nas obras de renovação exterior ou interior de edifícios ainda ocupados e na utilização de materiais inflamáveis nas obras e de bambu para os andaimes

Partido Lanta Cedu repudia as declarações estúpidas e inaceitáveis do MLSTP de São Tomé Príncipe, sobre a Guiné-Bissau A Guiné-Bissau é um país independente e soberana, não aceita quaisquer interferências nos assuntos internos Leia atentamente,

Eng. Santos Pereira, 30/11/2025

A Guiné-Bissau financiou integralmente as suas eleições, sem um único cêntimo de tutela externa. Ainda assim, há quem insista em acreditar que a chamada comunidade internacional terá poder de fogo, autoridade moral ou legitimidade política para ditar caminhos e “resolver” a crise. É delírio em alta voltagem.

O PAIGC continua a vender miragens, embalando expectativas vazias que ruem ao primeiro confronto com os factos. Essa recusa em enfrentar a realidade revela uma teimosia quase estrutural, um negacionismo pueril que já não convence ninguém. O país assumiu as rédeas - e quem ainda fantasia com salvadores externos apenas foge do óbvio.

Regime militar não é regime político constitucional. E os factos recentes na sub-região falam mais alto do que qualquer Comunicado diplomático: nenhum dos golpes foi resolvido pela Comunidade Internacional. Nenhum. E, paradoxalmente, todos esses países seguem hoje o seu curso, com ou sem bênção externa.

Chega de ilusão barata. Ou encaramos a realidade de frente, ou continuaremos presos à fantasia confortável de que milagres virão de fora. E, meu caro, milagres nunca vêm. O que vem é o peso da verdade - e ele está batendo à porta.

Abel Djassi Primeiro 

30/11/2025

Estamos "visivelmente mais perto" de conseguir que rins de porco funcionem em seres humanos

Por  CNN 

Os médicos da NYU Langone Health afirmam que dois novos estudos mostram que estão a um passo significativamente mais curto de tornar os transplantes renais de outras espécies uma opção real num futuro próximo.

Os cientistas têm procurado há anos uma alternativa aos transplantes humanos, porque a oferta de dadores não consegue acompanhar a procura, especialmente no que diz respeito aos rins.

Mais de 90.000 pessoas nos EUA aguardam um transplante renal e cerca de 11 delas morrem todos os dias, de acordo com a UNOS, organização sem fins lucrativos que gere o sistema de doação de órgãos do país. Mas com o envelhecimento da população e o aumento de doenças como diabetes, hipertensão arterial e obesidade, a necessidade só tende a crescer.

A diálise pode manter viva uma pessoa com doença renal em fase terminal, mas o processo pode ser difícil para o corpo e, em média, só consegue sustentar alguém por cerca de cinco anos.

Na busca por uma alternativa, os cientistas têm se voltado para transplantes de órgãos entre espécies diferentes, chamados de xenotransplantes.

Um dos maiores obstáculos que têm de superar é a tendência do corpo para rejeitar um transplante de órgãos. Novos estudos publicados a 13 de novembro na revista Nature oferecem mais informações sobre como evitar que o corpo rejeite o rim de porco, e os investigadores dizem que acham que tiveram um avanço na compreensão de como o sistema imunitário lida com este tipo de transplantes.

A questão da rejeição

O sistema imunológico humano protege o corpo contra ameaças como fungos ou bactérias, mas às vezes pode ser um pouco superprotetor.

O sistema imunológico não consegue distinguir entre um objeto estranho nocivo que entra no corpo, como um vírus, e um objeto benéfico, como um órgão doado. Quando qualquer um deles é introduzido, o sistema imunológico entra em modo de proteção total, enviando anticorpos para atacar tudo o que identifica como problema. Esses anticorpos podem danificar o órgão do doador e, por fim, fazer com que o transplante falhe.

Mesmo em transplantes entre seres humanos, a rejeição é uma grande preocupação. Para o resto da vida, os receptores devem tomar medicamentos anti-rejeição potentes que suprimem o sistema imunológico. Quando o doador é um porco, os cientistas também alteram geneticamente o órgão para torná-lo mais compatível com o corpo humano.

Os novos estudos tiveram como objetivo examinar o mais detalhadamente possível como o corpo humano rejeita um órgão de porco.

Os médicos da NYU transplantaram um órgão de um porco geneticamente modificado para uma pessoa com morte cerebral: Maurice Miller, 57 anos, que morreu devido a um tumor no cérebro em julho de 2023.

Os médicos disseram que Miller sempre quis doar os seus órgãos, mas não pôde fazê-lo porque tinha cancro. Em vez disso, perguntaram à família de Miller se eles doariam o corpo inteiro para investigação.

Maurice Miller (Família Miller)

Os investigadores pensaram que um transplante de órgãos numa pessoa em morte cerebral permitiria testar amostras de tecido e sangue de maneiras que seriam muito invasivas num recetor vivo ou mesmo num primata não humano, disse o coautor do estudo, Robert Montgomery, líder do Instituto de Transplantes Langone da Universidade de Nova Iorque.

“Este falecido pode ser o ser humano mais estudado da história”, disse Montgomery sobre Miller.

Os médicos removeram os rins de Miller e transplantaram um rim geneticamente modificado de um porco criado especialmente pela empresa de biotecnologia Revivicor. O corpo de Miller foi mantido vivo com um ventilador na UCI por dois meses. Durante esse tempo, os médicos fizeram biópsias regulares do rim, monitorizaram o seu sangue e testaram outras amostras de tecido.

Houve dois episódios em que o corpo de Miller tentou rejeitar o rim de porco, mas, pela primeira vez na história da xenotransplantação, disse Montgomery, eles tiveram sucesso com a medicação de rejeição disponível, e o órgão continuou a funcionar. Eles interromperam a experiência no 61.º dia.

Esta parte do trabalho, explicou Montgomery, ajudaria os médicos a compreender melhor quais medicamentos imunossupressores funcionariam melhor em outras pessoas que recebem órgãos de porcos.

“Isso também nos dará uma sensação de alívio ao avançarmos nos ensaios clínicos em que estamos a meio agora, saber que quando se coloca um rim de porco num ser humano, do ponto de vista fisiológico, ele simplesmente faz o seu trabalho”, disse Montgomery. “O rim é capaz de fazer a maioria das coisas que um rim humano pode fazer e, quanto às coisas que não faz, ou temos redundância e não precisamos necessariamente dele, ou há alguns medicamentos que precisamos de suplementar. Mas, fora isso, estamos prontos para avançar.”

A nova investigação, disse, “aproxima-nos consideravelmente de transplantes seguros de órgãos de porcos para humanos”.

O rim de porco geneticamente modificado, mostrado momentos após ter sido removido após 61 dias de observação (Joe Carrotta para a NYU Langone Health)

Criando um mapa detalhado

Durante os episódios em que o corpo de Miller começou a rejeitar o órgão, os médicos conseguiram criar um mapa detalhado de como exatamente o seu sistema imunológico reagiu ao órgão suíno e identificar as vias que o corpo estava a usar para rejeitá-lo. Eles também conseguiram mapear a genómica associada a essas vias, mapeando 5.100 genes suínos e humanos expressos e identificando todas as células imunológicas do corpo para rastrear o comportamento imunológico nesse nível granular único.

"Conseguimos realmente separar o que aconteceu quase diariamente", disse o coautor do estudo, Brendan Keating, membro do corpo docente do Departamento de Cirurgia da NYU Grossman School of Medicine e do NYU Langone Transplant Institute.

Eles também puderam ver as diferenças na reação imunológica a um órgão suíno em comparação com o que acontece com um órgão humano transplantado.

Os investigadores afirmaram ter identificado biomarcadores no sangue que, eventualmente, poderão ser usados para detetar a rejeição de órgãos muito mais cedo, antes que ocorram danos.

Embora o estudo seja um grande passo em frente, Montgomery disse que envolveu apenas uma pessoa, pelo que os resultados terão de ser replicados noutras pessoas para verificar se as reações são consistentes. Os investigadores acabaram de obter financiamento para testar técnicas de supressão imunológica em mais 20 pacientes, afirmou.

"Estamos a melhorar nisto"

Só no ano passado, os cientistas fizeram enormes progressos na compreensão de como funcionam os transplantes de rins de porcos.

O sucesso mais notável envolveu o caso de Tim Andrews, de New Hampshire, a quarta pessoa viva nos EUA a receber um rim de um porco geneticamente modificado.

Andrews estabeleceu um recorde quando o seu rim de porco continuou a funcionar por 271 dias. Os médicos tiveram que remover o órgão no final de outubro, depois de notarem um declínio na função. Mas antes disso, o transplante tinha funcionado tão bem que Andrews conseguiu fazer longas caminhadas e até mesmo lançar a primeira bola num jogo dos Boston Red Sox.

Vasishta Tatapudi, médico e nefrologista especializado em transplantes do NYU Langone Transplant Institute, realiza uma biópsia de um rim de porco geneticamente modificado no 61.º dia do mais recente estudo sobre xenotransplantes na NYU Langone Health (Joe Carrotta para a NYU Langone Health)

O tipo de investigação encontrado nos novos estudos é importante para a área, disse a Minnie Sarwal, codiretora do Programa de Transplante de Rim e Pâncreas da Universidade da Califórnia em São Francisco.

"Sessenta e um dias de função renal estável é uma nova prova de conceito, e acho que isso confirma que rins de porcos geneticamente modificados podem sustentar a função fisiológica na circulação humana", disse Sarwal, que não esteve envolvida na nova investigação. "Como primeiro passo, a prova de conceito é claramente muito importante, porque preenche a lacuna entre o que trabalhávamos anteriormente com modelos pré-clínicos de curta duração e nos permite avançar para a verdadeira viabilidade clínica, mesmo que obviamente não seja a longo prazo. Mas 61 dias é melhor do que, digamos, horas ou talvez alguns dias."

Sarwal, que se concentra em inovações terapêuticas para o desenvolvimento de medicamentos imunossupressores, disse que os novos estudos também demonstraram que a rejeição era tratável.

“Essa parte não é inovadora, mas acho muito reconfortante que os nossos tratamentos atuais funcionem nesse modelo, que era o que esperávamos, mas é ótimo ver a confirmação”, disse.

O mapeamento da reação imunológica pode fornecer aos investigadores outros "pontos de controlo moleculares passíveis de tratamento farmacológico", para que possam desenvolver melhores opções de imunossupressão para os receptores de transplantes, afirmou Sarwal.

Montgomery acredita que a sua experiência também pode dar esperança de que o xenotransplante se torne uma opção mais viável algum dia.

"Estamos a ficar cada vez melhores nisto, e acho que essa é a mensagem que gostaria de transmitir", disse Montgomery. "Haverá altos e baixos. Nada que valha a pena fazer está isento de algumas complicações."

Mas, acrescentou, "tudo é solucionável".

Irão condena anúncio de Trump sobre fecho do espaço aéreo da Venezuela... O Irão condenou o anúncio do presidente dos Estados Unidos de encerramento do espaço aéreo da Venezuela e classificou a ação como uma "violação flagrante" do direito internacional e "uma ameaça sem precedentes" para a aviação internacional.

Por LUSA 

"É uma violação flagrante das normas e princípios fundamentais do direito internacional, incluindo as regras que regem o transporte aéreo internacional", denunciou em comunicado, no final do sábado, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei.

Baghaei assinalou que esta ação de Washington, que se soma a uma série de medidas "provocadoras e ilegais" contra a soberania e a integridade territorial da Venezuela, constitui um "ato arbitrário e uma ameaça sem precedentes" para a segurança e a proteção da aviação internacional.

Além disso, alertou para as graves consequências que esta decisão do presidente Donald Trump poderá ter para a paz e a segurança internacionais.

Trump declarou no sábado que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado "totalmente fechado".

"Todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de droga e traficantes de seres humanos considerem o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela como totalmente fechado", escreveu o líder norte-americano na sua rede social, a Truth Social.

Esta declaração de Trump surge numa altura em que os Estados Unidos intensificam a pressão sobre a Venezuela com um grande destacamento militar nas Caraíbas, incluindo o maior porta-aviões do mundo, e admitem ataques terrestres no território venezuelano na luta contra os cartéis de droga.

A Venezuela condenou a mensagem do Presidente dos Estados Unidos classificando-a como uma "ameaça colonialista".

"A Venezuela denuncia e condena a ameaça colonialista que pretende afetar a soberania do seu espaço aéreo, constituindo assim uma nova agressão extravagante, ilegal e injustificada contra o povo venezuelano", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano, num comunicado.

Sob o pretexto de combater o narcotráfico, os Estados Unidos mantêm desde setembro um destacamento naval e aéreo em águas das Caraíbas próximas da Venezuela.

O Irão, um dos principais aliados da Venezuela, tem denunciado repetidamente a "atitude intimidatória", "intervencionista" e "perigosa" do presidente norte-americano em relação a Caracas nos últimos meses.

O próprio líder supremo do Irão, Ali Jameneí, criticou a atitude de Washington num discurso na quinta-feira, denunciando que "os americanos estão dispostos a instigar guerras em qualquer parte do mundo por petróleo e minerais subterrâneos, e hoje esse belicismo também chegou à América Latina".


Leia Também: De "fechado" à "ameaça colonialista": Que se passa entre EUA e Venezuela?

O espaço aéreo da Venezuela tornou-se no novo centro do conflito entre os Estados Unidos e o país liderado por Nicolás Maduro. Após o anúncio de Trump de que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado "totalmente fechado", Caracas respondeu a condenar a "ameaça colonialista" norte-americana.


sábado, 29 de novembro de 2025

𝗘𝗦𝗖𝗟𝗨𝗦𝗜𝗩𝗢 𝗖𝗢𝗠 𝗢 𝗝𝗢Ã𝗢 𝗕𝗘𝗥𝗡𝗔𝗥𝗗𝗢 𝗩𝗜𝗘𝗜𝗥𝗔 ‼️... "Ou deixarmos a Guiné-Bissau na situação em que se encontra ou assumirmos o compromisso de trabalhar para restauração de ordem" justifica o candidato.

O político que sempre alertou os militares durante a campanha eleitoral a manterem equidistantes dos assuntos políticos, aceitou hoje integrar o executivo oriundo de um suposto golpe de Estado dado por militares.

@Rádio Jovem Bissau

Declaração do Primeiro-Ministro de Transição, Ilídio Vieira Té, após a posse dos novos membros do Governo

 @Radio TV Bantaba

Governo de transição da Guiné-Bissau nomeado hoje e integra 6 militares

O Governo de transição da Guiné-Bissau nomeado hoje integra seis militares titulares das pastas relacionadas com a Defesa, Ordem Pública e Saúde, segundo o decreto presidencial, a que a Lusa teve acesso.

Por decisão do Presidente da República de Transição, o general Horta Inta-A, entram para o Governo Mamasaliu Embalo, como ministro do Interior e Ordem Interna, Steve Lassana Mansaly, ministro da Defesa Nacional, Quinhin Nantote, ministro da Saúde, Salvador Soares, secretário de Estado da Ordem Pública e Carlos Mandungal, secretário de Estado dos Combatentes.

O novo ministro do Interior, Mamasaliu Embalo, era até aqui comandante do batalhão dos Comandos, Lassana Mansaly inspetor-geral do Ministério da Defesa, Quinhin Nantote, diretor da medicina militar.

Salvador Soares era até agora comissário nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) e Carlos Mandungal é o antigo comandante da Marinha de Guerra guineense.

Do novo executivo fazem também parte nomes do Governo deposto pelos militares, nomeadamente Carlos Pinto Pereira  que deixa os Negócios Estrangeiros e passa para a Justiça e Direitos Humanos, e José Carlos Esteves, que continua na pasta das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo.

 Fatumata Jaú também se mantém no Governo com o pelouro da secretaria de Estado da Cooperação Internacional, assim como os secretários do ministério das Finanças, Mamadu Baldé, continua no Tesouro e Elísio Gomes Sá, no Orçamento e Assuntos Fiscais.

O novo ministro dos Negócios Estrangeiros é o advogado e candidato às últimas eleições presidenciais, João Bernardo Vieira, das fileiras do PAIGC que avançou para a corrida eleitoral como independente com críticas ao partido que decidiu apoiar outro candidato, Fernando Dias.

O Governo de transição hoje nomeado e empossado tem um total de 23 ministros e cinco secretários de Estado.

O ministro da Presidência de Conselho de Ministros e dos assuntos parlamentares é Usna António Quadé, um economista que já integrou um governo guineense como secretário de Estado do Tesouro.

O novo ministro dos Recursos Naturais é Celedonio Vieira, que presidia à estatal dos petróleos guineenses, a Petroguin, e Florentino Mendes Pereira, antigo secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS), vai liderar a pasta dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital.

Seis mulheres integram o governo, sendo que a ministra do Desporto, Juventude e Cultura, Juelma Cubala, é a esposa do antigo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

As outras mulheres do governo são: Khady Florence Dabo Correia, ministra da Mulher e Solidariedade Social, Catarina Raquel Mendonça Taborda, ministra de Turismo e Artesanato, Assucénia Nesbi Emilia Seide Donate de Barros, ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Virgínia Maria da Cruz Godinho Pires Correia, ministra das Pescas e Economia Marítima e Fatumata Jaú, secretária de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades.

Mamadú Badji é o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, já foi ministro da Agricultura e diretor do grupo Malaika, cujo proprietário é o ex-primeiro-ministro, agora deposto, Braima Camará.

A ativista e antiga secretária de Estado do Turismo e Artesanato Catarina Raquel Mendonça Taborda é a ministra de Turismo e Artesanato e  com a pasta da comunicação social fica Abduramane Turé, jornalista e atual diretor da Radio África FM, cujo proprietário é Umaro Sissoco Embaló, o Presidente deposto.

Fazem ainda parte do Governo de transição Mamadú Mudjetaba Djaló, ministro da Economia Plano e Integração Regional, Amadu Uri Guissé, ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Augusto Idrissa Embalo, ministro do Ambiente e Ação Climática.

 O novo MNE e outros cinco elementos do novo Governo são dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mas que se incompatibilizaram com o líder, Domingos Simões Pereira, nomeadamente Carlos Nelson Sano, ministro da Administração Territorial e do Poder Local, José Carlos Esteves, ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Mário Muzante da Silva Loureiro, ministro da Energia, Jaimentino Có Ministro de Comércio e Indústria e Carlos Pinto Pereira, ministro da Justiça e Direitos Humanos.

O novo Governo guineense foi nomeado pelo Presidente da República de Transição, o general Horta Inta-A, empossado pelos militares que tomaram o poder a 26 de novembro, na Guiné-Bissau.

Os militares destituíram o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, que deixou o país, e suspenderam a divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro.

O general Horta Inta-A anunciou que o período de transição terá a duração máxima de um ano e nomeou como primeiro-ministro e ministro das Finanças Ilídio Vieira Té, antigo ministro de Embaló.

As eleições, que decorreram sem registo de incidentes, realizaram-se sem participação do principal partido da oposição, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e do seu candidato, Domingos Simões Pereira, excluídos da disputa e que declararam apoio ao candidato opositor Fernando Dias da Costa.

Dias tinha reclamado vitória na primeira volta sobre o Presidente Embaló, candidato a um segundo mandato. A divulgação dos resultados oficiais das eleições estava agendada para quinta-feira, 27 de novembro.

Simões Pereira foi detido e a tomada de poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.




Leia Também: PAIGC exige restituição da sede nacional após "ocupação forçada"

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exigiu hoje a restituição da sede nacional, em Bissau, após a sua ocupação por indivíduos "fortemente armados".


Comunicado à imprensa do Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento

 


Estamos a envelhecer mais depressa: há idades em que ocorrem "mudanças realmente drásticas"

Por sicnoticias.pt

Uma das formas de medir a rapidez com que alguém está a envelhecer é medindo a sua idade biológica. Com estes testes é possível perceber que o número de anos que os parâmetros biológicos indicam nem sempre correspondem à idade cronológica. Estudos indicam que há alturas da vida em que o processo de envelhecimento acelera, ou seja, existem fases em que tendencialmente se verificam mudanças significativas.

O ser humano está a envelhecer mais depressa. O tema tem sido alvo de vários estudos ao longo dos últimos anos, com os cientistas a perceber uma tendência preocupante no envelhecimento biológico: as pessoas estão a ficar mais velhas mais rápido. 

De acordo com um artigo publicado na revista New Scientist, quem nasceu na década de 60 está a envelhecer mais rápido do que os que nasceram 10 anos antes e isso acaba por ter influência na resistência do sistema imunológico. Doenças que antes eram consideradas apenas de pessoas mais velhas estão a tornar-se cada vez mais comuns em pessoas mais jovens. 

"Os casos de cancro estão a aumentar em populações mais jovens, pessoas com menos de 40 anos têm mais ataques cardíacos e mais diabetes", afirma Paulina Correa-Burrows, epidemiologista social da Universidade do Chile à New Scientist. E porquê? "Porque estamos a envelhecer mais rápido."

E como acompanhar o processo?

Uma das formas de medir a rapidez com que alguém está a envelhecer é medindo a sua idade biológica. O processo deve ser feito mais do que uma vez - em espaços de tempo de meses ou anos. Com estes testes é possível perceber que o número de anos que alguém viveu, ou seja, a idade cronológica, nem sempre é um bom indicador do processo de envelhecimento, até porque esse número pode estar longe da realidade. 

Os testes mais fidedignos, segundo disse Antonello Lorenzini à revista científica, serão os relógios epigenéticos que analisam as modificações no ADN. São biomarcadores estatísticos que utilizam padrões epigenéticos - alterações que modificam a expressão génica sem alterar a sequência de ADN - para prever sinais de envelhecimento e estimar a sua idade biológica. 

Em algumas pessoas os resultados entre a idade cronológica e a biológica podem fazer uma boa correspondência, mesmo assim, há casos de pessoas em que os resultados mostram, por exemplo, uma diferença de dez anos.

No entanto, é preciso considerar que estes resultados não são definitivos porque ao contrário da idade cronológica, sempre fixa porque são os anos em que uma pessoa viveu, a biológica pode ter oscilações ao longo do tempo. Daí a necessidade de fazer mais do que uma medição ao longo do tempo.

Os picos dos 40 e dos 60

Segundo um estudo publicado na revista Science Alert, não mudamos "apenas gradualmente ao longo do tempo", mas há "algumas mudanças realmente drásticas" que acontecem por volta dos 44 e dos 60 anos. 

O estudo acompanhou 108 adultos que ao longo de alguns anos foram doando amostras biológicas. A investigação permitiu perceber que no caso de algumas doenças, como o Alzheimer ou problemas cardiovasculares, o risco não aumenta apenas gradualmente, mas em certas idades há uma aceleração acentuada. 

Os investigadores concluíram que aproximadamente 80% de todas as moléculas estudadas demonstraram alterações em duas fases distintas: aos 44 e novamente aos 60. 

No primeiro caso, o estudo mostra alterações em moléculas relacionadas com o metabolismo de lípidos, cafeína e álcool, bem como disfunções na pele e nos músculos. Nas mulheres, acontece porque começam a passar pela menopausa (apesar dos investigadores descartaram esse como um fator primordial). 

"Isso sugere que, embora a menopausa ou a perimenopausa possam contribuir para as mudanças observadas em mulheres na faixa dos 40 anos, provavelmente existem outros fatores mais significativos que influenciam essas mudanças tanto em homens quanto em mulheres", explicou um dos autor do estudo, Xiaotao Shen, à revista.

Guiné-Bissau. PAIGC denuncia invasão armada à sua sede nacional... O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou este sábado que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.

Por  Rtp.pt/   29 Novembro 2025

Segundo "relatos internos" recolhidos pelo partido, esta situação "está a ocorrer neste momento na sua sede nacional" e "representa uma séria ameaça à integridade física dos membros do partido", bem como um "atentado à estabilidade, à democracia e ao Estado de Direito na Guiné-Bissau", avançou em comunicado o secretariado da Plataforma dos Presidentes das Comissões Políticas na Diáspora Europa, América do PAIGC.

Numa mensagem enviada à Lusa, o porta-voz do PAIGC, Muniro Conte, adiantou que Polícias de Intervenção Rápida (PIR) assaltaram a sede do partido, expulsando todos os que lá se encontravam. Segundo o responsável, o objetivo é "introduzir armas [no local] para depois acusarem o partido".

Na nota enviada à comunicação social, o PAIGC condenou "de forma veemente qualquer ato de violência política" e apelou às autoridades nacionais "para que atuem imediatamente no sentido de garantir a segurança de todos os cidadãos presentes na sede do partido" e para "esclarecer a situação do seu líder", Domingos Simões Pereira, que está detido desde 22 de novembro.

O partido apelou ainda à comunidade internacional "para que acompanhe de perto estes acontecimentos e apoie todos os esforços que visem preservar a legalidade democrática" e à população para que "mantenha a serenidade, rejeitando qualquer forma de provocação ou escalada de violência".

"O PAIGC reafirma o seu compromisso inabalável com a paz, a democracia e o diálogo, e espera que os responsáveis por estes factos sejam identificados e responsabilizados", refere a mesma nota.

Um grupo de militares anunciou na quarta-feira ter tomado o poder na Guiné-Bissau e ter destituído o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, que viajou entretanto para o Senegal.

A junta militar nomeou general Horta Inta-A como presidente de transição pelo período de um ano e suspendeu do processo eleitoral na véspera da divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro.

As eleições, que decorreram sem registo de incidentes, realizaram-se sem a participação do principal partido da oposição, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e do seu candidato, Domingos Simões Pereira, excluídos da corrida eleitoral e que declararam apoio ao candidato opositor Fernando Dias da Costa.

Simões Pereira foi detido após o anúncio da junta militar.

A oposição, que reclamou vitória nas eleições presidenciais, denuncia a intervenção militar como uma manobra orquestrada pelo Presidente cessante para travar a divulgação dos resultados eleitorais.

A União Africana (UA) anunciou hoje que suspendeu "de forma imediata" a Guiné-Bissau até que a ordem constitucional seja restabelecida.

Burkina Faso regista crescimento económico de 20% entre 2022 e 2024 "Quem quer governar um povo deve ouvir as suas preocupações afirmou Ibrahim Traoré".🇧🇫✅

Por Digital Mídia Global TV

A economia de Burkina Faso registou um crescimento nominal de cerca de 20% entre 2022 e 2024, período que coincide com a chegada de Ibrahim Traoré ao poder. O avanço económico é atribuído, sobretudo, à recuperação gradual das atividades produtivas após anos de instabilidade no país.

O capitão Ibrahim Traoré tem defendido que a sua liderança visa responder às necessidades da população. “Quem quer governar um povo deve ouvir as suas preocupações. Estou aqui para dar ao povo aquilo que deseja”, afirmou, ao justificar as medidas adotadas desde o golpe de Estado.

Bissau, 29 de novembro de 2025

Por DMG TV Digital Mídia Global TV

Guiné-Bissau: Umaro Sissoco Embaló É Novamente Retirado de Dakar em Operação Discreta e Segue para Brazzaville.🇬🇼🚨

Por Com Confidentiel Afrique / DMG TV Digital Mídia Global TV   Bissau, 29 de novembro de 2025

O antigo Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi novamente retirado de Dakar, Senegal, e transportado para Brazzaville, capital da República do Congo, numa operação confidencial mediada pelos presidentes Denis Sassou N’Guesso e Alassane Ouattara, apurou o Confidencial Afrique.

Operação ocorreu após alegada “simulação” de golpe

Fontes citadas pelo jornal revelam que Embaló chegou a Dakar na semana passada, depois de uma alegada “simulação” de tentativa de golpe de Estado, supostamente organizada com o envolvimento de alguns oficiais militares próximos — entre eles o general Horta N’Tam, figura em ascensão no atual cenário político-militar em Bissau.

A deslocação do ex-Chefe de Estado ocorreu na véspera da aguardada divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro.

Pedido urgente para abandonar Dakar

As mesmas fontes indicam que foi o próprio Embaló quem insistiu na necessidade de deixar Dakar com carácter de urgência, após uma noite descrita como “particularmente agitada”.

A tensão aumentou depois de declarações do primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, que, durante uma sessão parlamentar nesta sexta-feira, classificou a situação política na Guiné-Bissau como resultado de “manobras subterrâneas”.

Segundo pessoas próximas do processo, o tom firme de Sonko não agradou a Embaló, que se mostrou visivelmente incomodado.

Pressão política e diplomática em território senegalês

Ainda de acordo com fontes citadas, a presença de Embaló no Senegal estava a gerar forte pressão política e diplomática. Sentindo-se desconfortável, o ex-Presidente contactou o seu aliado, o líder congolês Denis Sassou N’Guesso, pedindo apoio para deixar o país.

Antes da partida, Embaló terá telefonado ao Presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, para informá-lo da saída e agradecer o acolhimento durante a estadia em Dakar.

Um voo privado foi disponibilizado para transportar o antigo Chefe de Estado até Brazzaville, onde deverá permanecer temporariamente. Embaló viajou acompanhado por um colaborador de confiança, identificado apenas como Sissoko.

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Papa Leão XIV entrou mas não rezou na Mesquita Azul de Istambul... O Papa Leão XIV entrou hoje numa mesquita pela primeira vez no seu pontificado, a de Sultan Ahmed, conhecida como a Mesquita Azul de Istambul, na Turquia, mas não parou para rezar como fizeram os seus antecessores.

Por LUSA 

Omuezim da mesquita, Askin Musa Tunca, que acompanhou Leão XIV neste terceiro dia de visita à Turquia, explicou à imprensa que inicialmente lhe disseram que o Papa iria rezar ali, mas quando lhe perguntou se queria ter um "momento de louvor", o pontífice respondeu que "não, que só queria visitá-la".

O Papa norte-americano e peruano foi acompanhado por Ali Erbas, presidente da Direção de Assuntos Religiosos (Diyanet), tornando-se assim o quarto Papa a entrar numa mesquita e o terceiro a visitar a de Sultan Ahmed, onde também estiveram Bento XVI e Francisco.

Esperava-se um momento de recolhimento silencioso olhando para Meca, como fizeram tanto Bento XVI como Francisco, mas Leão XIV decidiu não o fazer, apesar do convite.

"Foi-lhe explicado que esta era a casa de Alá e que poderia ter um momento de louvor", mas ele respondeu "que estava bem assim" e circulou pela mesquita durante 20 minutos enquanto ouvia as explicações do muezim, que guia a oração.

Como manda a cultura islâmica, Leão XIV teve que tirar os sapatos para entrar e, depois, admirou as cores das abóbadas do Sultão Ahmed.

João Paulo II foi o primeiro pontífice a entrar numa mesquita, quando visitou Damasco em 2001, num momento histórico já que nenhum outro havia visitado este lugar. Ele próprio visitou em 2000 a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, mas não entrou em nenhuma.

A Mesquita Azul está situada na praça de Sultanahmet e foi construída no início do século XVII. O seu nome deriva dos mosaicos de azulejos azuis de Iznik que se encontram no seu pátio interior.

A sua construção gerou grande controvérsia no mundo muçulmano, pois os seus seis minaretes eram considerados um atentado sacrílego por rivalizarem com Meca.

Em resposta, Meca foi adicionar mais um minarete à sua mesquita para assim impor a sua superioridade como local de nascimento do profeta Maomé e de peregrinação dos muçulmanos.

A Mesquita Azul, situada em frente à Hagia Sophia (Santa Sofia), foi construída por Sinan Ibn Abdulmennan, ou Mimar Sinan (em turco, "Arquiteto Sinan"), que era o chefe dos arquitetos imperiais e cujas ideias revolucionaram a conceção estética do Islão.

Na sua viagem em 2006, Bento XVI rezou nesta mesquita em frente ao mihrab, o nicho na parede que indica a direção de Meca, e o então porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, teve de especificar que se tratava de um momento de "recolhimento". Este gesto marcou um marco nas relações com o Islão e serviu para apagar a polémica surgida após o discurso do papa alemão em Ratisbona.

Em 2014, o papa Francisco também teve um momento de "adoração silenciosa" no mesmo local que o seu antecessor.

União Africana suspende "de imediato" Guiné-Bissau devido a golpe militar

Por LUSA 

A União Africana (UA) suspendeu "de forma imediata" a Guiné-Bissau devido ao golpe militar de quarta-feira, que derrubou o presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, até que a ordem constitucional seja restabelecida.

Num comunicado emitido esta madrugada após uma sessão extraordinária do Conselho de Paz e Segurança, a UA confirmou a decisão de "suspender imediatamente a República da Guiné-Bissau de participar em todas as atividades da União, dos seus órgãos e instituições, até que a ordem constitucional seja restabelecida no país".

O Conselho, em linha com a política de "tolerância zero" da UA em relação a "mudanças inconstitucionais de governo", classificou a revolta como "um grave atentado contra a ordem democrática e constitucional" e "as perspetivas essenciais de estabilidade" expressas pelos cidadãos nas eleições gerais do domingo passado.

A resolução do Conselho insta ainda a junta militar do país da África Ocidental a "respeitar a lei e a vontade do povo", permitir que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) proclame os resultados das eleições - marcadas pela ausência dos principais opositores - e abster-se de "qualquer interferência adicional" nos processos políticos do país.

Caso contrário, advertiu, o Conselho imporá sanções específicas contra todos os atores envolvidos no golpe de Estado.

O órgão solicitou também a libertação "imediata e incondicional" de todos os funcionários eleitorais detidos, bem como das figuras políticas e participantes nas eleições, além de sublinhar a necessidade de garantir a sua "segurança e dignidade", embora o Senegal tenha confirmado que fretou um avião para evacuar o derrubado Embaló, que chegou "são e salvo" ao seu território.


Leia Também: Guiné-Bissau: Antigos Presidentes moçambicanos apelam a diálogo para paz

Os antigos Presidentes moçambicanos Joaquim Chissano e Armando Guebuza apelaram hoje ao diálogo para repor a calma e a tranquilidade na Guiné-Bissau, depois da tomada do poder por militares, defendendo o contributo de África e do mundo no processo. 


 


Detetados progressos na qualidade do ar na última década na Europa

Por LUSA 

A Europa registou progressos significativos na redução das concentrações de poluentes atmosféricos na última década (2014-2024), segundo um relatório divulgado na sexta-feira pelo Serviço de Monitorização da Atmosfera Copernicus (CAMS, na sigla em inglês).

O documento aponta que o esforço coletivo para regular e limitar as emissões antropogénicas por parte dos políticos, da indústria e dos cidadãos está a produzir resultados mensuráveis.

Recorrendo à reanálise da qualidade do ar do CAMS, os autores do texto salientam que se podem observar melhorias na evolução das concentrações superficiais de poluentes atmosféricos regulamentados, noticiou a agência Efe.

De acordo com isto, foram identificadas melhorias significativas na maioria das regiões europeias, embora se observe que ainda há trabalho a ser feito em algumas áreas.

A informação utilizada baseia-se em análises regionais da qualidade do ar do CAMS, que combinam modelos atmosféricos com observações da qualidade do ar utilizando técnicas de assimilação de dados.

No seu relatório "Europa do Ambiente 2025", a Agência Europeia do Ambiente destacou que todos os poluentes atmosféricos com emissões regulamentadas apresentaram tendências claras decrescentes desde 2005.

As maiores reduções de emissões foram registadas no dióxido de enxofre (SO2) (85%), seguido pelos óxidos de azoto (NOx) (53%), compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM) (35%), PM2,5 (38%) e amoníaco (NH3) (17%).

As partículas finas estão entre os poluentes mais nocivos para a saúde humana e para o ambiente, uma vez que o seu tamanho reduzido permite que seja inalado profundamente nos pulmões e entre na corrente sanguínea.

O relatório indica que as principais fontes antropogénicas são a queima de combustíveis fósseis no trânsito e no setor energético, e observa ainda que os incêndios florestais e o transporte de poeiras são algumas das fontes naturais.

O relatório destaca ainda que o dióxido de azoto é produzido principalmente pela combustão de combustíveis fósseis e tem vários impactos respiratórios, além de contribuir para a formação de ozono troposférico e para a poluição por partículas finas.

As estratégias de controlo de emissões implementadas na Europa levaram à redução das concentrações de poluentes atmosféricos.

Entre as conclusões do relatório, está o facto de o ozono continuar a ser o poluente mais problemático, e alerta que as estratégias de mitigação não são triviais e exigem esforços desde o nível local até ao internacional.

Última hora: Sonko envergonhado pela sua estú... posição sobre a Guiné-Bissau... Um primeiro-ministro que confunde a sua função com a de um político partidário.