domingo, 5 de outubro de 2025

Fortuna de Elon Musk atinge valor histórico de 426 mil milhões de euros... A multiplicação da riqueza de Elon Musk atingiu um recorde nunca registado em tempos modernos. O património líquido chegou aos 500 mil milhões de dólares, grande parte graças ao investimento milionário que fez em ações da Tesla.

Por Sicnoticias 

Elon Musk tornou-se a primeira pessoa do mundo a alcançar uma fortuna estimada em 500 mil milhões de dólares (426 mil milhões de euros). É o valor mais alto de que há registo na posse de uma só pessoa.

O património líquido chegou aos 500 mil milhões de dólares, grande parte graças ao investimento milionário que fez em ações da Tesla, que acabaram por ter uma valorização inesperada.

O multimilionário, que nasceu em 1971 na África do Sul, numa família próspera, e emigrou para o Canadá com 18 anos, só se mudou para os Estados Unidos em 1997 para estudar na Universidade da Pensilvânia. Nas últimas duas décadas, lançcou-se em negócios inovadores, tornou-se cidadão dos Estados Unidos e uma das pessoas mais influentes do mundo.

Durante a campanha presidencial de 2024, abraçou o movimento MAGA e Donald Trump.

O magnata foi um dos maiores financiadores da campanha e entraria para o governo para liderar o Departamento de Eficiência Governamental e passar a ser uma presença regular na Sala Oval.

Elon Musk acabaria por abandonar a posição no governo a 30 de maio, ao fim de 134 dias de despedimentos e cortes orçamentais.

A lua de mel com Donald Trump acabaria pouco depois, em junho, com críticas ferozes ao grande e belo projeto de lei com que Trump prometia transformar a América.

No índice de bilionários da revista Forbes, a colossal fortuna de Elon Musk desceu nas últimas horas do patamar alcançado esta quarta-feira, mas continua a liderar de forma muito destacada a lista dos super-ricos.

Ressuscitados micróbios que estavam presos no gelo há 40.000 anos... Micróbios antigos que estavam presos no gelo há cerca de 40.000 anos foram ressuscitados por uma equipa de cientistas dos Estados Unidos (EUA), noticiou a Europa Press na sexta-feira.

Por LUSA 

"Geólogos e biólogos liderados pela Universidade do Colorado em Boulder ressuscitaram micróbios antigos que estavam presos no gelo, em alguns casos há cerca de 40 mil anos", refere a Europa Press.

O autor principal da investigação, Tristan Caro, disse que "não são amostras mortas, nem de longe", em comunicado, referindo-se às substâncias recolhidas.

Tristan Caro indicou que os micróbios conseguem sustentar vida, decompor matéria orgânica e libertá-la como dióxido de carbono.

O estudo é uma amostra do `permafrost´ do planeta, uma mistura congelada de solo, gelo e rochas que se encontra abaixo de quase um quarto da superfície terrestre no hemisfério norte.

O `permafrost´ é um cemitério gelado onde restos de animais e plantas, juntamente com bactérias e outros microrganismos abundantes, ficaram retidos no tempo, segundo a investigação.

O grupo, liderado pela Universidade do Colorado em Boulder, descobriu que, se o `permafrost´ derreter, após alguns meses os micróbios presentes na mistura ativam-se, reproduzirem-se e começam a formar colónias.

Passados seis meses, algumas colónias bacterianas produziram estruturas viscosas chamadas "biofilmes", que podem ser vistas a olho nu.

Para obter os dados, os investigadores viajaram até ao Túnel de Permafrost do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, uma instalação no solo gelado sob o centro do Alasca.

De acordo coma investigação, publicada na revista cientifica Journal of Geophysical Research: Biogeosciences, o `permafrost´ mundial está a descongelar a um "ritmo alarmante" devido às alterações climáticas.

Os cientistas alertaram que à medida que o `permafrost´ derrete, os micróbios que vivem no solo começarão a decompor a matéria orgânica, libertando-a para o ar como dióxido de carbono e metano, ambos gases com efeito de estufa, um fenómeno em que certos gases na atmosfera retêm o calor do sol e mantém a temperatura do planeta habitável.


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Por vezes, os termos podem acabar por ser confusos, mas a verdade é que se tratam de germes e microrganismos diferentes que podem causar diversas doenças. As formas de tratamento acabam também por não ser as mesmas, tudo depende com o que é infetado.


Ahead of Guinea-Bissau’s presidential election scheduled for November 23, 2025, we arrived in Bissau this evening as members of the West African Elders Forum (WAEF) Pre-Election Mission.

We extend our sincere gratitude to the Government and people of Guinea-Bissau as well as Nigerian Embassy officials for their warm welcome and hospitality. 

We look forward to engaging constructively with key stakeholders in support of peaceful, inclusive, and credible electoral processes.

-GEJ   Goodluck Jonathan 

Netanyahu não avançará com "plano" até que Hamas liberte todos os reféns... O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou hoje que não cumprirá o resto do plano de paz proposto pelos Estados Unidos até que o grupo islamita palestiniano Hamas liberte todos os reféns, vivos e mortos, que mantém no seu poder.

© Lusa    05/10/2025

"Não avançaremos com nenhum dos artigos do plano até que a libertação dos reféns, vivos e mortos, e a sua transferência para território israelita seja concretizada", declarou Netanyahu durante um fórum, citado pelo Canal 12 de Israel. 

Esta é considerada a primeira e mais importante questão entre os 20 pontos do plano de paz para Gaza apresentado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Israel e o Hamas vão iniciar na segunda-feira, na cidade egípcia de El-Arish, as negociações sobre o plano de Trump, que parece extremamente complexo.

Embora o movimento palestiniano tenha declarado a sua disponibilidade para libertar todos os reféns, exigiu que a troca fosse acompanhada simultaneamente por um cessar-fogo e por uma retirada parcial inicial do exército israelita das suas atuais posições no enclave, particularmente em torno da Cidade de Gaza.

Em contrapartida, Netanyahu insistiu hoje em estabelecer um calendário para a implementação do acordo.

O Ministro da Defesa israelita, Israel Katz, foi ainda mais taxativo, alertando o Hamas que os reféns serão libertados de uma forma ou de outra.

"Se o Hamas se recusar a libertar os reféns, as Forças de Defesa de Israel (FDI) intensificarão o seu fogo até que o Hamas seja derrotado e o regresso de todos esteja garantido", declarou durante a sua visita a um memorial às vítimas da guerra de 1973 contra o Egito e a Síria, conhecida como Guerra do Yom Kippur.

O Ministério da Saúde de Gaza informou, num comunicado, que o número de mortos na ofensiva israelita no enclave subiu para 67.139 e outras 169.583 pessoas ficaram feridas desde 07 de outubro de 2023.

Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério de Gaza, 65 pessoas morreram e 153 feridos chegaram aos hospitais que ainda estão em funcionamento no enclave palestiniano.


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O Governo israelita negou hoje que as suas forças de segurança tenham maltratado qualquer membro da Flotilha Global Sumud sob a sua custódia, após alguns ativistas deportados terem reportado violações dos seus direitos enquanto estavam detidos.


Guerra na Ucrânia: Zelensky pede novamente cessar-fogo aéreo após último ataque da Rússia... O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou hoje novamente a "um cessar-fogo nos céus", após o último ataque combinado russo com mais de 50 mísseis e cerca de 500 drones suicidas contra várias regiões do país.

© Lusa    05/10/2025

"Hoje, os russos atacaram novamente a nossa infraestrutura: tudo o que garante a vida normal do nosso povo. Precisamos de mais proteção e uma implementação mais rápida de todos os acordos de defesa, especialmente de defesa aérea, para tornar sem sentido este terror aéreo", afirmou o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem na rede social X.

Para Zelensky, "um cessar-fogo nos céus é possível, e precisamente isso poderia abrir caminho a uma diplomacia real".

"Os Estados Unidos e a Europa devem agir para obrigar [o Presidente russo, Vladimir] Putin a parar", acrescentou.

O Presidente ucraniano denunciou ainda que, na noite passada, a Ucrânia foi alvo de um ataque combinado russo com "mais de 50 mísseis e cerca de 500 drones".

Até ao momento, cerca de dez pessoas ficaram feridas no ataque russo e pelo menos cinco morreram, uma em Zaporijia e quatro na região de Lviv, segundo fontes das administrações militares regionais e do Serviço Estatal de Emergências (DSNS).


sábado, 4 de outubro de 2025

Alemanha e outros países querem deter requerentes de asilo rejeitados... O ministro do Interior alemão e outros homólogos europeus defenderam hoje que a criação de centros de retorno para requerentes de asilo rejeitados em países fora da Europa seja acelerada e que estas pessoas fiquem detidas até à deportação.

Por LUSA 

Numa conferência de imprensa em Munique, após reunir-se com os colegas da Polónia, Itália, Suíça, Luxemburgo, Dinamarca, Suécia, Bélgica e Países Baixos, bem como com o comissário europeu para o Interior e Migração, Alexander Dobrindt afirmou que os centros devem acolher "os requerentes de asilo rejeitados que não podem ser devolvidos diretamente aos seus países".

O político conservador alemão indicou que atualmente existem diferentes ideias em vários países europeus, sendo a mais recente a dos Países Baixos, que está em conversações com o Uganda para criar um centro de regresso nesse país.

O ministro alemão indicou que, além disso, a Alemanha e os seus parceiros reunidos na capital bávara querem criar o quadro jurídico para "permitir a detenção indefinida para a deportação de requerentes de asilo rejeitados", incluindo aqueles com antecedentes criminais.

"Também queremos conseguir proibições de entrada indefinidas, de modo a que seja possível excluir permanentemente do território pessoas que não obtiveram o direito de asilo", desde que essa decisão se baseie em critérios previamente estabelecidos, como pode ser a delinquência, explicou.

Um terceiro objetivo é melhorar significativamente o intercâmbio de dados, o que inclui incorporar mais informações à base de dados Eurodac, que armazena impressões digitais e outros dados de requerentes de asilo e pessoas que chegam ilegalmente à União Europeia (UE), e torná-la disponível para todos.

O ministro do Interior alemão salientou que os países reunidos hoje em Munique também querem agilizar os procedimentos, podendo vir a ser necessário, por exemplo, o uso de inteligência artificial (IA) para ajudar nas traduções.

"Atualmente, os procedimentos na fronteira às vezes são atrasados devido à falta de capacidades de tradução, dificultando a comunicação. Queremos que, no futuro, possam ser utilizados sistemas digitais de IA para acelerar os procedimentos nas fronteiras externas da UE", salientou.

Acrescentou que "é fundamental acelerar o processo mais do que no passado", apontando que a pressão migratória continua elevada em todos os países vizinhos da Alemanha, embora os números atuais sejam mais baixos do que nos dois anos anteriores.

Esta situação também se deve ao facto de vários países terem adotado medidas nacionais, algumas semelhantes às da Alemanha, como a suspensão do reagrupamento familiar para pessoas com proteção subsidiária, e outras medidas, incluindo controlos fronteiriços, afirmou.

No caso da Alemanha, registou-se "uma redução de aproximadamente 60% na imigração ilegal", assegurou.

O comissário europeu para a Migração, Magnus Brunner, salientou que na Europa se registou uma redução de mais de 20% nas passagens ilegais de fronteira.

O austríaco, que considerou "fundamental encontrar soluções comuns a nível europeu", salientou que a UE deve "recuperar o controlo sobre o que acontece na Europa".

"Isso é crucial e, para isso, precisamos de regras, novas regras, regras adaptadas aos desafios atuais", afirmou, defendendo que, para isso, uma boa base é o Pacto sobre Migração e Asilo, o novo Regulamento de Regresso e o conceito de países terceiros seguros.

Disse também que é preciso "acelerar a implementação, o que é muito importante para dar às pessoas a sensação de que temos controlo sobre o que acontece na Europa".

"Quem abusar do sistema europeu de asilo ou ignorar as regras e circular ilegalmente no espaço Schengen deve ser consistentemente devolvido à fronteira. Esse é precisamente o objetivo do Regulamento de Regresso. Atualmente, apenas 1 em cada 5 pessoas que se encontram ilegalmente na Europa é devolvida, o que é inaceitável", afirmou.

Trump deixa aviso ao Hamas sobre plano de paz: "Não tolerarei atrasos"... Donald Trump disse hoje que "não tolera atrasos" que comprometam o plano de paz da Casa Branca para a Faixa de Gaza, dirigindo-se ao Hamas, e agradeceu a Israel o anúncio da cessação dos ataques aéreos no território.

Por LUSA 

"Agradeço que Israel tenha suspendido temporariamente os bombardeamentos para permitir finalizar a libertação dos reféns e o acordo de paz. O Hamas deve agir rapidamente, caso contrário, tudo estará perdido. Não tolerarei atrasos, como muitos acreditam que ocorrerão", escreveu na rede social Truth o Presidente norte-americano.

Trump insistiu que não aceitará "nenhum resultado em que Gaza volte a representar uma ameaça" à paz regional. "Vamos a isso, RÁPIDO! Todos serão tratados com justiça!".

O plano de paz apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos na segunda-feira, na Casa Branca, aceite pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, propõe o fim imediato da guerra, a libertação dos reféns do Hamas e a formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado pelo presidente norte-americano e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

A proposta contempla ainda a desmilitarização da Faixa de Gaza e a possibilidade de negociar um Estado palestiniano no futuro, algo que o primeiro-ministro israelita afastou, no entanto.

A Casa Branca confirmou que o enviado especial de Trump para o Médio Oriente, Steve Witkoff, viajará hoje para o Cairo, no Egito, para avançar com as negociações sobre o plano de paz antes da sua aplicação.

Hoje, os hospitais da Faixa de Gaza registaram, pelo menos, 29 mortes, após ataques de Israel, quando decorrem as negociações para o plano de paz.

O exército de Israel disse ter interrompido a sua operação de invasão do território, embora mantenha o uso de fogo defensivo.

A Cidade de Gaza sofreu, pelo menos, três ataques israelitas esta manhã. De acordo com o balanço divulgado, 22 mortes ocorreram na Cidade de Gaza, e foram registadas mais duas mortes nos hospitais de Al Awda e Al Aqsa e outras cinco no hospital Nasser.

Os ataques ocorreram depois de o movimento Hamas ter anunciado estar disposto para libertar os reféns, uma das exigências do plano de paz de Donald Trump.


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O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel confirmou hoje a deportação de mais 137 ativistas pró-palestinianos da Flotilha Global Sumud para a Turquia, após terem sido intercetados dezenas de barcos na quarta-feira.


Moscovo ataca instalações elétricas e Kyiv aponta para petrolíferas... A Rússia atacou, esta noite, com drones várias instalações elétricas na região de Cherníguiv, no Norte da Ucrânia, deixando cerca de 50.000 consumidores sem energia e Kyiv voltou a apontar para as petrolíferas de Moscovo.

Por LUSA 

Numa publicação na rede social Facebook, a elétrica Chernihiv Oblenergo precisou que um ataque, durante esta madrugada, danificou importantes instalações elétricas.

As interrupções [...] afetaram cerca de 50.000 utilizadores", detalhou.

Os trabalhos de restabelecimento do fornecimento de energia já foram iniciados.

Só nas últimas 24 horas, as defesas áreas ucranianas abateram 73 drones russos nas regiões Norte e Leste do país. Outros 36 não foram intercetados e, juntamente com três mísseis, atingiram 21 locais.

Esta noite, a Ucrânia também recorreu a drones para atingir a zona industrial de Leningrado, na Rússia, informou o governador regional Alexander Drozdenko, através de uma publicação no Telegram.

"As defesas antiaéreas estão a operar contra drones e Kirishi. Um incêndio deflagrou na zona industrial. Os bombeiros já começaram a extingui-lo", referiu

Na cidade de Kirishi está localizada a refinaria de petróleo KINEF, que pertence à Surgutneftegaz.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, foram abatidos 117 drones ucranianos na noite passada.

O relatório militar indica que foram realizados ataques contra 10 regiões da Rússia e Crimeia.

A Ucrânia tem vindo a intensificar os ataques contra as refinarias de petróleo russas, provocando escassez de gasolina e, consequentemente, aumento de preços.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.


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O presidente ucraniano avançou, este sábado, que um ataque de drones russos a uma estação ferroviária fez, pelo menos, 30 feridos - tanto "funcionários da Ukrainian Railways, como passageiros". Os serviços de emergência encontram-se no local a socorrer as vítimas.


Israel continua a bombardear Gaza após anúncio do Hamas e apelo de Trump... Os ataques israelitas prosseguiram durante a madrugada de hoje, fazendo pelo menos nove mortos, apesar do Hamas ter anunciado disponibilidade para negociar o plano de paz e de Donald Trump ter instado Israel a cessar "imediatamente" os bombardeamentos.

© Lusa   04/10/2025 

De acordo com diversas fontes médicas, pelo menos nove pessoas morreram, entre as quais três crianças, e várias ficaram feridas, na sequência de bombardeamentos por parte do exército israelita em território palestiniano durante a madrugada. 

A mesma informação foi avançada pela Defesa Civil, que denunciou dezenas de ataques aéreos e disparos de artilharia israelitas na cidade de Gaza, apesar do apelo do Presidente norte-americano Donald Trump para que Israel cessasse "imediatamente" os bombardeamentos.

Os ataques aconteceram após o movimento islamita palestiniano Hamas ter anunciado que está disposto a libertar todos os reféns, de acordo com o plano do Presidente norte-americano, e ter pedido o início de "negociações imediatas através dos mediadores" para discutir os detalhes.

À luz da resposta do Hamas, o Governo de Israel anunciou que se prepara para implementar "de forma imediata" em Gaza o plano de paz, tendo sido secundado pelo chefe de Estado Maior de Israel, Eyal Zamir, que ordenou "avançar na preparação para a implementação da primeira fase do plano Trump para a libertação dos reféns".

Horas depois da resposta do Hamas, o Presidente norte-americano afirmou que Israel deve "interromper imediatamente" os ataques contra a Faixa de Gaza, dizendo que os militantes do Hamas "estão prontos para uma paz duradoura".

No entanto, Israel continuou a bombardear a Faixa de Gaza e a matar civis, apesar da aceitação do acordo pelo Hamas e do apelo de Donald Trump.

Relatores de direitos humanos da ONU, em conjunto com organizações internacionais e um número crescente de países, qualificam como genocídio a ofensiva militar israelita contra Gaza, que desde os ataques do Hamas de 07 de outubro de 2023 já provocou mais de 66.000 mortos, entre os quais mais de 20.000 crianças.


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Governo de Trump paga 2.500 dólares a migrantes menores que queiram sair... O governo de Donald Trump divulgou sexta-feira que pagaria 2.500 dólares para cada criança imigrante que regresse voluntariamente ao seu país natal, no que é o incentivo mais recente para a deportação voluntária.

Por LUSA 

A agência da imigração e fronteiras (ICE, na sigla em Inglês) não informou quantos migrantes estavam recenseados ou quando é que a oferta começa a vigorar, mas a Associated Press obteve uma mensagem de correio eletrónico a especificar que crianças com 14 anos e mais podem receber 2.500 dólares.

Não estão detalhadas as consequências para as crianças que declinarem a proposta.

Em comunicado, a ICE avançou que a oferta iria começar a ser feita aos menores com 17 anos.

O governo também propôs mil dólares aos adultos que queiram sair voluntariamente dos EUA.

Os advogados envolvidos no processo pela parte dos migrantes consideram que o montante de 2.500 dólares pode impedir os menores de tomarem decisões ponderadas.

"Para uma criança, 2.500 dólares pode ser a maior quantidade de dinheiro que ele alguma vez viu na sua vida, e pode ser muito, muito difícil pela ela ponderar os riscos de longo prazo de sair voluntariamente versus tentar ficar nos EUA e seguir o processo judicial que lhe pode permitir ficar legalmente", disse Melissa Adamson, advogada no National Center for Youth Law.

A polícia de fronteiras dos EUA deteve mais de 400 mil menores sem pais desde outubro de 2021.

Uma lei de 2008 impõe a sua comparência perante um juiz de imigração antes de ser repatriado.


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O Governo norte-americano adiantou hoje que está a preparar a emissão de moedas comemorativas com a imagem do Presidente Donald Trump, para assinalar o 250.º aniversário da independência do país


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O Supremo Tribunal dos Estados Unidos permitiu hoje que a administração liderada pelo Presidente Donald Trump retirasse as proteções legais a mais de 300 mil migrantes venezuelanos.

Israel prepara-se para implementar de imediato plano de Trump para Gaza... Israel anunciou hoje que se prepara para implementar "de forma imediata" em Gaza o plano de paz do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para libertar os reféns, "à luz da resposta do Hamas".

Por  LUSA 

Na sexta-feira, o movimento islamita palestiniano Hamas afirmou aceitar alguns elementos do plano de paz do Presidente norte-americano, incluindo a libertação dos restantes reféns, querendo negociar outros.

Em comunicado, o Hamas reiterou a abertura à transferência do poder para um órgão palestiniano politicamente independente e acrescentou estar pronto para negociações imediatas para discutir a libertação dos reféns, vivos e cadáveres.

A declaração não menciona o desarmamento do movimento, exigência israelita incluída na proposta de Trump.

Num comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que continuará a trabalhar "em plena cooperação" com a Casa Branca "para pôr fim à guerra, de acordo com os princípios estabelecidos por Israel, que são consistentes com a visão de Trump para o fim da guerra".

Horas depois da resposta do Hamas, Trump afirmou que Israel deve suspender os ataques contra a Faixa de Gaza, dizendo que os militantes palestinianos "estão prontos para uma paz duradoura".

"Israel deve interromper imediatamente o bombardeamento de Gaza, para que possamos resgatar os reféns de forma segura e rápida!", adiantou o líder dos Estados Unidos, na rede social, que detém, a Truth Social.

A declaração do governo de Telavive não menciona o pedido do Presidente dos EUA.

O plano de Trump propõe um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas e o desarmamento do Hamas, acompanhado de um esquema de reconstrução de Gaza com apoio internacional.

Em meados de setembro, Israel lançou uma ofensiva de larga escala no enclave palestiniano, com as operações concentradas na Cidade de Gaza, considerada por Telavive o último bastião do Hamas.

Os meios de comunicação palestinianos e a estação de televisão do Qatar Al Jazeera relataram que os ataques à Faixa de Gaza continuaram durante toda a noite de sexta-feira.

O porta-voz da Proteção Civil de Gaza publicou na plataforma de mensagens Telegram que a Cidade de Gaza estava a ser sujeita a "bombardeamentos impiedosos". 

Israel declarou a 07 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque que matou cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis. 

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Hamas fez também nesse dia 251 reféns, cerca de 40 dos quais continuam em cativeiro. 

A guerra na Faixa de Gaza fez dezenas de milhares de mortos, de acordo com números das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos, e um desastre humanitário que causou cerca de dois milhões de deslocados no enclave.


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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Hamas saúda declarações de Trump e diz estar pronto a negociar ... O movimento islamita palestiniano Hamas saudou hoje as declarações do Presidente norte-americano sobre o plano de paz para Gaza, e declarou-se disposto a negociações imediatas para fechar um acordo, incluindo para libertação dos reféns.

Por LUSA 

Após Trump considerar que o Hamas se mostra pronto para uma paz "duradoura" e apelar a Israel que "interrompa imediatamente" os ataques a Gaza, o movimento palestiniano considerou à AFP "encorajadoras" as declarações do Presidente norte-americano. 

O Hamas está pronto para iniciar imediatamente negociações para conseguir uma troca de prisioneiros, pôr fim à guerra e garantir a retirada do exército israelita da Faixa de Gaza", disse o porta-voz do Hamas, Taher al-Nounou. 

Antes, o Hamas afirmou aceitar alguns elementos do plano de paz do Presidente norte-americano, incluindo a libertação dos restantes reféns, querendo negociar outros.  

Em comunicado, o Hamas afirmou estar disposto a libertar reféns de acordo com a "fórmula" do plano, que prevê a libertação dos restantes indivíduos capturados pelo movimento no ataque a Israel há dois anos, e reiterou a sua já expressa abertura à transferência do poder para um órgão palestiniano politicamente independente. 

O movimento acrescentou estar pronto para negociações imediatas para discutir os "detalhes" da libertação dos reféns, vivos e cadáveres. 

Ressalvou, contudo, que aspetos da proposta referentes ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos palestinianos devem ser decididos com base numa posição palestiniana comum, firmada com outras fações e fundamentada no direito internacional. 

Estes aspetos "serão discutidos através de um enquadramento nacional palestiniano abrangente no qual o Hamas participará e para o qual contribuirá de forma responsável", refere a nota.  

A declaração também não menciona o desarmamento do Hamas, exigência israelita fundamental incluída na proposta de Trump. 

No seu apelo a Israel para cessar os ataques a Gaza, Trump afirma que "neste momento, é demasiado perigoso fazê-lo" e dá a entender que já há contactos sobre a libertação de reféns.  

"Já estamos a discutir detalhes a acertar. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da PAZ há muito desejada no Médio Oriente", afirma. 

Em declarações à cadeia televisiva Al-Jazeera, Musa Abu Marzouk, dirigente do Hamas, justificou a disponibilidade do movimento para um acordo, mas também as reservas em relação à proposta inicial de Trump. 

Moldar o futuro do povo palestiniano, disse Marzouk, é uma questão nacional que o Hamas não decide sozinho. 

Sobre a possibilidade de realizar-se em 72 horas a entrega de reféns, e a sua troca por prisioneiros palestinianos em cadeias israelitas, Marzouk afirmou que um prazo tão curto é "teórico e irrealista, na situação atual". 

O plano de Trump, divulgado na semana passada, propõe um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas e o desarmamento do Hamas, acompanhado de um esquema de reconstrução de Gaza com apoio internacional. 

Washington tem promovido a criação de uma "zona humanitária" em Al-Mawasi, na costa de Gaza, como destino sugerido para civis deslocados, sendo essa uma das alternativas evocadas nas redes e por responsáveis norte-americanos.  

Em meados de setembro, Israel lançou uma ofensiva de larga escala no enclave palestiniano, com as operações concentradas na Cidade de Gaza, considerada por Telavive o último bastião do Hamas. 

Israel declarou a 07 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis. 

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, cerca de 40 dos quais continuam em cativeiro. 

A guerra na Faixa de Gaza fez dezenas de milhares de mortos, de acordo com números das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos, e um desastre humanitário que tem forçado cerca de dois milhões de residentes a deslocarem-se repetidamente dentro do enclave. 


Leia Também: Trump insta Israel a "parar imediatamente bombardeamentos" em Gaza

Após o Hamas ter manifestado "disponibilidade" para aceitar o acordo de paz proposto por Donald Trump, o presidente norte-americano instou Israel a "parar imediatamente os bombardeamentos em Gaza" para que os reféns possam ser resgatados com "segurança e rapidez".


Navegação aérea? Aviação Internacional condena Rússia e a Coreia do Norte.... A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), o organismo da ONU responsável por supervisionar o sistema aéreo mundial, condenou hoje as interferências nos sistemas de navegação por satélite "originadas" na Coreia do Norte e na Rússia.

Por LUSA 

A assembleia da OACI, sediada em Montreal, Canadá, aprovou duas resoluções que condenaram a Coreia do Norte e a Rússia "pelas infrações e instaram-nos [os dois países] a cumprirem urgentemente e rigorosamente as suas obrigações".

A assembleia também rejeitou o facto de os incidentes de interferência por radiofrequência (RFI) no Sistema Mundial de Navegação por Satélite (GNSS) com origem na Coreia do Norte e na Rússia terem continuado a repetir-se", acrescentou o organismo em comunicado.

A OACI recordou que a sua assembleia já estabeleceu que o espetro utilizado pelo GNSS "deve estar livre de interferências nocivas".

A condenação por parte daquele organismo da ONU ocorre depois de, nos últimos meses, terem-se multiplicado os casos de bloqueio e manipulação dos sistemas de GPS de aviões civis, especialmente na zona oriental da Europa.

Países bálticos, como Finlândia, Lituânia e Estónia, acusaram Moscovo de interferir no funcionamento dos sistemas de navegação, o que coloca em perigo a segurança de aviões comerciais.

A 42.ª assembleia da OACI terminou hoje em Montreal após 11 dias de sessões às quais assistiram mais de 3.000 delegados dos 193 países membros da organização.

Sean 'Diddy' Combs condenado a quatro anos e dois meses de prisão... Sean 'Diddy' Combs foi considerado culpado de duas acusações de transporte para a prostituição. Para além disso, o rapper, de 55 anos, terá de pagar uma multa de meio milhão de dólares e frequentar tratamentos de reabilitação mental.

Por Noticiasaominuto.com

Sean 'Diddy' Combs foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão, conforme revela a imprensa internacional depois da decisão tomada pelo tribunal esta sexta-feira, dia 3 de outubro. 

O rapper de 'Bad Boy for Life' terá de pagar uma multa de 500 mil dólares (aproximadamente 425 mil euros) e frequentar programas de reabilitação para tratar problemas de foro mental e vício em substância. 

"Considerei o facto de que ser um artista e empresário que cresceu sozinho, que inspirou e elevou comunidades", realçou o juiz responsável pelo processo, Arun Subramanian. 

"Abusou das vítimas física, emocional e psicologicamente", acrescentou, referindo-se às famosas Freak-Offs, festas de sexo, regadas a álcool, que o artista organizava com frequência na sua mansão e para as quais convidava as vítimas.

"Porque é que isso aconteceu durante tanto tempo? Porque tinha o poder e os recursos para manter isso", argumentou.

Para o juiz, não havia certezas de que se libertasse o rapper, detido desde o ano passado, este não voltaria a repetir os mesmos crimes. Para além disso considerou que seria importante fazer de Diddy um exemplo para outros possíveis abusadores.

Vale notar que a decisão foi tomada três meses depois de Combs ter sido considerado culpado de duas acusações de transporte para prostituição. Este foi absolvido das acusações de tráfico sexual e extorsão. 

A audiência de sentença decorreu hoje no tribunal de Nova Iorque, onde o magnata foi julgado, contando com a sua presença e perante uma grande multidão.

Seis dos sete filhos do rapper imploraram em lágrimas ao juiz uma "segunda oportunidade" para o pai, noticiou a agência Associated Press (AP).

Durante a audiência, Sean 'Diddy' Combs pediu desculpa e classificou o seu comportamento passado como "repugnante, vergonhoso e doentio", acrescentando que a sua violência doméstica é um fardo que terá de carregar para o resto da vida.

Sean 'Diddy' Combs foi detido em setembro de 2024 e acusado de conspiração de crime organizado, extorsão e de duas acusações de tráfico sexual, que envolviam as ex-namoradas Cassie Ventura e 'Jane' (pseudónimo).

O músico foi absolvido em julho das principais acusações, que tinham pena mais gravosa, de prisão perpétua, e condenado por duas acusações referentes a um crime de prostituição, incluindo transporte com intenção de promover prostituição.

Os procuradores pediam 11 anos de prisão para Sean 'Diddy' Combs, com 55 anos, fundador da Bad Boy Records e que foi durante décadas uma figura multifacetada na cultura hip hop.

O Ministro dos Transportes, Eng. Marciano Silva Barbeiro, recebeu hoje, em audiência, uma visita de cortesia da delegação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A delegação foi chefiada pelo Presidente do Conselho Diretivo do IPMA, Prof. Doutor José Guerreiro, e integrada pelas seguintes individualidades:

Coordenadora Geral do Núcleo de Planeamento e Apoio ao Conselho Diretivo, Eng.ª Conceição Santos;

Responsável pelo Plano de Formação Externa, Prof.ª Doutora Sónia Ribeiro;

Chefe da Divisão de Modelação e Gestão de Recursos da Pesca, Dr. João Pereira;

Chefe da Divisão de Clima e Alterações Climáticas, Dr. Ricardo Deus;

Responsável pelo Sistema Integrado de Gestão Laboratorial, Dra. Susana Rodrigues.

O encontro constituiu uma oportunidade para reforçar a cooperação entre as duas instituições e fomentar o intercâmbio de experiências nos domínios dos transportes, do mar e da atmosfera.

Bissau, 3 de outubro de 2025

“TRIBUNAL MILITAR APLICA TERMO DE IDENTIDADE E RESIDENCIA A BUBO NA TCHUTO”

Por RSM: 03. 10. 20225

O Tribunal Militar Superior aplicou, a partir desta segunda-feira, a medida de coação ao almirante José Américo Bubo Na Tchuto. A decisão obriga o arguido a termo de identidade e residência, com permanência no país. 

A informação foi anunciada hoje durante a audição no Tribunal Militar Superior.

Segundo o advogado de defesa, Marcelino Intupe, o julgamento foi remarcado para o próximo dia 17 deste mês.

Recorde-se que o processo teve início a 4 de setembro, com Bubo Na Tchuto acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022.

Trump cancela fundos de 223 projetos de energia em 16 Estados democratas... O governo de Donald Trump anunciou hoje o cancelamento de ajudas no montante de 7,5 mil milhões de dólares para 223 projetos energéticos em 16 Estados democratas, na sua maioria centrados em fontes renováveis.

Por LUSA 

O Departamento de Energia anunciou o cancelamento de 321 subvenções para os 223 projetos que, argumentou, "não contribuíam de maneira significativa para satisfazer as necessidades energéticas do país, não eram economicamente viáveis e não gerariam um retorno positivo do investimento do dinheiro público".

O cancelamento representa "uma poupança de 7,560 mil milhões de dólares para os contribuintes", segundo o texto, que não detalha os projetos em causa.

O diretor do Gabinete da Administração e Orçamento, Russell Vought, que executa os cortes decididos, escreveu nas redes sociais que o financiamento da "falsa iniciativa do Novo Pacto Verde (do governo de Joe Biden), que pretendia impulsionar a agenda climática da esquerda, vai ser cancelado".

Os projetos em causa estavam previstos para os Estados de Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Havai, Ilinóis, Maryland, Massachusetts, Minnesota, New Hampshire, Nova Jérsia, Novo México, Nova Iorque, Oregon, Vermont e Washington, todos governador por democratas e onde Kamala Harris venceu nas presidenciais de novembro.

Desde que regressou à Casa Branca, Trump declarou guerra à energia renovável e promoveu o carvão e a fraturação hidráulica, bem como a energia nuclear.

Também já declarou que o país deve triplicar a produção de eletricidade para responder à enorme procura dos centros de dados, que suportam a inteligência artificial e estão a atrair investimentos avultados.


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Os EUA vão continuar sem orçamento e com o governo federal paralisado (o designado 'shutdown'), depois de uma nova votação hoje realizada no Senado não ter produzido a maioria necessária para sair do impasse.


Hamas diz estar "pronto" para aceitar plano de Trump e libertar reféns... A informação está a ser avançada pela Al Jazeera.

Por LUSA 

O movimento islamita Hamas anunciou, durante a noite desta sexta-feira, que está "pronto" para aceitar o plano para a paz na Faixa de Gaza delineado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e para libertar todos os reféns israelitas - vivos ou mortos. 

"O movimento afirma a sua disponibilidade para entrar imediatamente em negociações através de mediadores para discutir os detalhes deste acordo", afirmou o Hamas num comunicado partilhado no Telegram, citado pela Al Jazeera. 

O grupo islamita afirmou ainda concordar em entregar a administração de Gaza a um organismo independente de tecnocratas palestinianos, "com base no consenso nacional palestiniano e no apoio árabe e islâmico".

"Outras questões mencionadas na proposta do presidente Trump sobre o futuro da Faixa de Gaza e os direitos legítimos do povo palestiniano estão relacionadas com uma posição nacional unificada e com as leis e resoluções internacionais relevantes", acrescentou, frisando que estas questões "serão abordadas através de uma estrutura nacional palestiniana abrangente, na qual o Hamas participará e contribuirá de forma responsável".

Donald Trump fez ultimato ao Hamas: "Última oportunidade"

O anúncio surge após o presidente norte-americano ter feito um ultimato ao grupo islamita palestiniano durante esta sexta-feira. 

Numa mensagem na rede social Truth Social, Trump avisou que, se o acordo "de última hora" não for alcançado, "o caos instalar-se-á contra o Hamas como nunca antes", acrescentando que a maioria dos combatentes do movimento se encontra "cercada e militarmente encurralada", e poderão ser "rapidamente exterminados".

O presidente norte-americano apelou também "a todos os palestinianos inocentes" para que abandonem "imediatamente esta área potencialmente mortal" rumo a zonas mais seguras, sem especificar a que áreas se referia.

O plano de Trump, divulgado na semana passada, propõe um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas e o desarmamento do Hamas, acompanhado de um esquema de reconstrução de Gaza com apoio internacional.

Recorde o plano de Trump, ponto por ponto:

1.º - Gaza será uma zona livre de terrorismo e não representará uma ameaça para Israel.

2.º - Gaza será reconstruída para benefício do seu povo.

3.º - Cessar-fogo imediato e retirada gradual das forças israelitas para preparar a libertação dos reféns.

4.º - Libertação, no prazo de 72 horas, de todos os reféns do Hamas, vivos e mortos.

5.º - Israel vai libertar 250 prisioneiros palestinianos condenados a prisão perpétua e 1.700 residentes de Gaza detidos após os ataques de 07 de outubro.

6.º - O Hamas compromete-se com a coexistência pacífica e com o desarmamento.

7.º - Após a aceitação do acordo, toda a ajuda humanitária necessária será enviada para Gaza.

8.º - A entrada e a distribuição da ajuda humanitária serão realizadas sem interferência e através de agências das Nações Unidas.

9.º - Gaza será gerida por um comité tecnocrático supervisionado por um "Conselho da Paz" internacional, presidido pelo próprio Trump e que inclui o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Uma Autoridade Palestiniana reformada assumirá o controlo posteriormente.

10.º - Será criado um plano de desenvolvimento económico para Gaza para atrair investimento.

11.º - Será estabelecida uma zona económica especial em Gaza.

12.º - Não haverá deslocação forçada, e aqueles que saírem voluntariamente terão o direito de regressar, embora "as pessoas sejam encorajadas a ficar e tenham a oportunidade de construir uma Gaza melhor".

13.º - O Hamas e outras fações não poderão governar Gaza "direta ou indiretamente", e a Faixa será desmilitarizada sob supervisão internacional.

14.º - Os países da região assegurarão que o Hamas e outros grupos cumprem os seus compromissos e que Gaza não representa uma "ameaça aos seus cidadãos ou vizinhos".

15.º - Uma Força Internacional de Estabilização (ISF, na sigla em inglês), apoiada pelos EUA e pelos parceiros árabes, será enviada para treinar as forças policiais palestinianas e manter a segurança interna e fronteiriça, uma área na qual o Egito e Israel cooperarão.

16.º - Israel não ocupará nem anexará Gaza; retirará gradualmente para transferir o controlo para a ISF e manterá um perímetro de segurança, se necessário.

17.º - No caso de o Hamas adiar ou rejeitar a proposta, todas as medidas acima referidas serão implementadas nas zonas "livres de terrorismo" que Israel transferiu para as Forças de Segurança Interna (ISF).

18.º - O diálogo inter-religioso será promovido para fomentar a tolerância e a coexistência pacífica entre palestinianos e israelitas.

19.º - À medida que a reconstrução avança e as reformas são implementadas na Autoridade Palestiniana, abrir-se-á a possibilidade de autodeterminação e a criação de um Estado palestiniano.

20.º - Os Estados Unidos estabelecerão um diálogo entre Israel e a Palestina para chegar a acordo sobre um horizonte político que permita uma coexistência pacífica e próspera.

Rússia disponível para apoiar Moçambique contra o terrorismo... O embaixador da Rússia em Maputo declarou a disponibilidade do seu país para partilhar a sua experiência com Moçambique para travar a insurgência armada na província de Cabo Delgado, garantindo ter "nomes dos terroristas" para partilhar.

Por LUSA 

"Eu penso que nós temos uma boa experiência. Nós temos já base certa, informática, que contém os nomes dos terroristas e podemos compartilhar, podemos dar acesso a esta informação aos nossos parceiros", disse Vladimir Taravov, embaixador da Rússia em Moçambique, citado hoje pela comunicação social.

Desde 2017, Cabo Delgado, no norte de Moçambique, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico, que chegaram a provocar mais de um milhão de deslocados e pelo menos 349 mortos só em 2024, segundo dados oficiais.

Segundo o diplomata russo, além de informações, aquele país europeu quer partilhar ainda a sua experiência em como "derrubar" o terrorismo em Moçambique, referindo que a Rússia tem "uma boa experiência da luta contra o terrorismo".

"Antes de tudo, nós temos que combinar qual é a ajuda de que necessita agora Moçambique. Qual tecnologia, quais as aparelhagens", avançou o embaixador.

Vladimir Taravov explicou que, com o conflito travado com a Ucrânia, a Rússia busca agora novas oportunidades de cooperação e parcerias em África, sendo Moçambique um parceiro importante também na vertente comercial e política.

"Estamos a preparar uma visita oficial de Estado do Presidente da República de Moçambique [Daniel Chapo] para a Rússia, e [Vladimir] Putin já formulou o convite, para reforçar a nossa relação e também ampliar as relações, não só políticas, mas também económicas", acrescentou.

O responsável assinalou também que atualmente há muitas empresas russas que querem investir em Moçambique e vice-versa.

"Esperamos que os empresários de Moçambique possam investir na Rússia, porque nós temos várias áreas para isso", concluiu.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, anunciou, em junho, em Moscovo, após um encontro com a sua homóloga moçambicana, que a Rússia pode ajudar Moçambique na sua defesa interna e que brevemente irá visitar a nação lusófona.

"Temos uma tradição de cooperação na defesa (...). Confirmamos a nossa prontidão para considerar todos os pedidos dos nossos amigos moçambicanos sobre questões relacionadas com a necessidade de reforçar a sua capacidade de defesa e potencial antiterrorista", salientou o ministro russo.

Lavrov sublinhou que ameaças à segurança, nomeadamente por terrorismo, continuam a afetar Moçambique e outras nações africanas e confirmou que vai visitar Moçambique, sem precisar uma data, após ter sido convidado pela diplomata moçambicana.

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana disse na altura que o país quer atrair o setor privado russo, nomeadamente para a exploração de gás e petróleo.

"Como disse o ministro Sergey Lavrov, as nossas relações político-diplomáticas são muito boas, e as nossas relações a nível partidário são excelentes, assim como as relações interparlamentares (...). Nós estamos a trabalhar juntos para o fortalecimento destas relações, mas também para melhorarmos e consolidarmos a parte económica e comercial", declarou a chefe da diplomacia moçambicana, Maria Santos Lucas, numa conferência de imprensa, no final da reunião com o seu homólogo russo. 

"Sentimos que temos que trazer o setor privado da Rússia para Moçambique", acrescentou.

A província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta desde 2017 uma rebelião armada, que provocou milhares de mortos e uma crise humanitária, com mais de um milhão de pessoas deslocadas desde então.

Só em 2024, pelo menos 349 pessoas morreram em ataques, no norte de Moçambique, a maioria reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo dados divulgados.

Carro de condução autónoma fez manobra ilegal diante da polícia... Os carros de condução autónoma poderão fazer parte do futuro da mobilidade, mas é uma tecnologia relativamente recente que ainda apresenta falhas. É o exemplo de um caso chegado dos Estados Unidos da América.

Por LUSA 

A tecnologia não é à prova de falhas, especialmente quando é mais recente. É o caso dos carros de condução completamente autónoma, que começam a ser uma presença cada vez mais frequente nas estradas - em particular nos Estados Unidos da América, com serviços de robotáxi.

E, recentemente, o Departamento de Polícia de San Bruno, na Califórnia, deparou-se com uma situação caricata durante uma operação de fiscalização.

Os agentes detetaram um automóvel a fazer uma inversão de marcha ilegal à sua frente, num semáforo. Mas não foi por ação de nenhum condutor humano... já que era um carro de condução autónoma da Waymo - sem ninguém a controlá-lo a bordo. Nunca tinha acontecido uma situação assim a nenhum dos agentes de polícia envolvidos.

Não houve multa nem penalização

A lei não permite (pelo menos, por agora) passar uma multa tendo em conta que não seguia um ser humano a bordo e a conduzir. No entanto, a polícia contactou a empresa responsável pela viatura para a notificar da falha no equipamento.

E espera que sejam tomadas medidas: "Que a reprogramação ajude a impedi-los de fazer mais manobras ilegais", escreveu o departamento de polícia nas redes sociais.

No futuro, as empresas poderão ter de responder por infrações de trânsito de veículos autónomos, segundo a publicação da polícia de San Bruno: "Há legislação a ser feita que permitirá aos agentes emitirem notificações às empresas".