sexta-feira, 15 de agosto de 2025
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal manifestou veemente repúdio pela expulsão das delegações da RTP, RDP e da Agência Lusa da Guiné-Bissau, considerando a medida "altamente censurável e injustificável". Em resposta, o MNE convocou o embaixador guineense em Lisboa para prestar esclarecimentos sobre a decisão.
PM Braima Camará, reúne esta sexta-feira 15 de agosto 2025 com os representantes da comunidade internacional.
BISSAU: Governo expulsa RTP, RDP e Agência Lusa do país com efeitos imediatos
Trump recusa negócios com Rússia enquanto prosseguir guerra na Ucrânia... O Presidente norte-americano, Donald Trump, recusou hoje, horas antes da aguardada reunião no Alasca com o homólogo russo, Vladimir Putin, fazer acordos económicos entre os dois países enquanto não se resolver a guerra na Ucrânia.
Por LUSA
"Notei que ele [Putin] está a trazer muitos empresários da Rússia. E isso é bom. Gosto, porque querem fazer negócios, mas não os farão até resolvermos a guerra", declarou Trump aos jornalistas a bordo do avião presidencial, na viagem para o estado norte-americano do Alasca.
Nesse sentido, o chefe da Casa Branca defendeu que os Estados Unidos são "o país mais atraente do mundo", com a economia e as empresas mais dinâmicas, quando anteriormente eram "um país morto".
Argumentou por isso que Putin "quer uma parte disso", uma vez que a Rússia não está em crescimento económico. "Na verdade, é o contrário", enfatizou.
O chefe de Estado norte-americano acrescentou ainda que irá falar com Putin sobre a necessidade de travar as mortes causadas pela guerra, salientando que, embora o líder russo possa pensar que isso o ajudará a alcançar um melhor acordo, "na realidade, prejudica-o".
Trump admitiu também que serão discutidos temas como trocas de territórios, mas sublinhou que cabe à Ucrânia tomar essa decisão.
"Não estou aqui para negociar pela Ucrânia. Estou aqui para os sentar à mesa", resumiu.
Antes, o Presidente norte-americano tinha admitido, depois da cimeira de hoje, convocar de imediato uma cimeira tripartida, com a presença do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelesnky.
A cimeira entre Trump e Putin deverá começar pelas 11h30 locais (20h30 em Lisboa).
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje o envio de reforços para o leste da Ucrânia, onde as tropas russas avançam rapidamente à custa de "pesadas perdas".
Leia Também: "Eu sou presidente, e Putin não se vai meter comigo", atira Trump
Trump sugeriu que líderes europeus se podem juntar a uma possível reunião entre Putin e Zelensky, depois do seu encontro com o presidente russo no Alasca, na sexta-feira, 15 de agosto.
O Gabinete Técnico ao Processo Eleitoral_GTAPE procede, hoje, sexta-feira, (15.08), a divulgação final dos dados da segunda atualização dos cadernos eleitorais. Depois da cerimónia os cadernos eleitorais em fase de inalterabilidade vão ser entregues ainda hoje a Comissão Nacional das Eleições_CNE.
GTAPE procede entrega dos cadernos eleitorais a Comissão Nacional das Eleições _CNE.
Hezbollah avisa Governo libanês para perigo de guerra civil... O líder do Hezbollah, Naïm Qassem, avisou hoje que a decisão do governo libanês de desarmar o seu movimento até ao final do ano pode conduzir a uma guerra civil.
Por LUSA 15/08/2025
Num discurso difundido pela televisão do Hezbollah, Al-Manar, Naïm Qassem acusou o governo libanês de "entregar o país" a Israel ao empenhar-se no desarmamento do seu movimento.
O dirigente do movimento xiita libanês assegurou que o Hezbollah vai lutar para conservar as armas, após um encontro com um responsável iraniano.
O Irão, que saiu enfraquecido da guerra com Israel, que destruiu uma parte do seu arsenal, é o principal aliado do Hezbollah. Na semana passada, o Governo libanês encarregou o Exército de preparar um plano para desarmar o Hezbollah até ao final do ano, sob pressão dos Estados Unidos e entre receios de uma nova ofensiva israelita.
O movimento xiita, a única fação libanesa autorizada a manter as suas armas após a Guerra Civil Libanesa (1975-1990) e que esteve em conflito aberto com Israel ao longo do ano passado, acusou o Governo de cometer um "pecado grave" e declarou que iria ignorar esta decisão.
No sábado, o Irão, através de Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo, Ali Khamenei, declarou a sua oposição ao desarmamento do Hezbollah, tendo Beirute condenado de imediato a "interferência flagrante" de Teerão.
Logo após a decisão do Conselho de Ministros libanês, tomada na passada quarta-feira, a diplomacia de Beirute já tinha acusado o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, de "ingerência inaceitável", após declarações em que prevê o fracasso do desarmamento do Hezbollah.
"Este tipo de declarações prejudica a soberania, a unidade e a estabilidade do Líbano e constitui uma interferência inaceitável nos seus assuntos internos", criticou.
Teerão é considerado o principal patrocinador do Hezbollah, tendo alegadamente estado na origem da criação do grupo xiita, que financia e equipa com armamento há décadas.
A par do Hamas na Palestina e dos Huthis do Iémen, o Hezbollah constitui o chamado eixo da resistência apoiado por Teerão, e que se envolveu em hostilidades militares com Israel, logo após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
Após quase um ano de troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa, Israel lançou uma forte campanha aérea no verão do ano passado, que decapitou a liderança do movimento xiita, incluindo o seu líder histórico, Hassan Nasrallah, e vários outros altos membros da sua hierarquia política e militar.
Desde o cessar-fogo em vigor desde novembro com Israel que o Estado libanês tem procurado concentrar todo o armamento do país nas mãos das forças de segurança oficiais, mas até agora estava a favorecer entregas voluntárias de armas por receio de uma escalada interna.
Israel continua no entanto a visar posições e alvos alegadamente do Hezbollah e ameaça voltar a intensificar as suas operações militares caso o movimento não se desarme.
Leia Também: Hezbollah agradeceu o apoio de Teerão aos grupos que combatem Israel
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Até 17 de novembro de 2025 - Candidaturas ao Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa
As candidaturas para a décima primeira edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa estão a decorrer até ao dia 17 de novembro de 2025.
O Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado, a título individual, uma obra literária.
São admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal.
A participação na presente iniciativa deverá ser feita até às 23h59 do dia 17-11-2025, por correio eletrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt nos termos previstos no Regulamento.
Este prémio foi criado em 2015, juntamente com o Movimento 2014 - 800 Anos da Língua Portuguesa. Desde 2020, conta com duas parcerias fundamentais: a Editora Guerra e Paz, responsável pela edição da obra vencedora, e a Câmara Municipal de Lisboa, que assegura o apoio financeiro no valor de 3.000,00 € e organiza a apresentação pública do/a vencedor/a no Festival Literário de Lisboa - 5L. O prémio conta ainda com o apoio institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa (CTPDLP) dos Observadores Consultivos da CPLP.
Regulamento - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2025-08/Regulamento-Premio-Literario_2025-2026.pdf
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
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1 de setembro de 2025 - Apresentação do livro vencedor do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa na Feira do Livro do Porto
Terá lugar, no dia 1 de setembro, às 17 horas, o lançamento do livro “Boi” de Cláudio da Silva, vencedor da décima edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa. O evento decorrerá nos jardins do Palácio de Cristal, na Feira do Livro do Porto.
O livro será apresentado por José Luís Pires Laranjeira e contará com a presença do autor Cláudio da Silva.
Mais informações sobre a 10.ª edição do prémio no link https://www.uccla.pt/noticias/claudio-da-silva-vence-premio-de-revelacao-literaria
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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quarta-feira, 13 de agosto de 2025
HRW alerta para manipulação de relatório pela Administração Trump... A organização Human Rights Watch (HRW) advertiu que a omissão de certas secções no relatório anual de direitos humanos do Departamento de Estado norte-americano "e a manipulação" de abusos em certos países "rebaixam e politizam o relatório".
© Lusa 13/08/2025
O documento, divulgado na terça-feira, omitiu várias categorias de violações que eram comuns nas edições anteriores, incluindo as das mulheres, da comunidade LGBTI, de portadores de deficiências, corrupção governamental e liberdade de reunião pacífica, afirmou a HRW num comunicado.
Ao minar a credibilidade do relatório, continuou a organização, o Governo do Presidente dos EUA, Donald Trump, põe em risco os defensores dos direitos humanos, debilita as proteções para os requerentes de asilo e prejudica a luta global contra o autoritarismo.
"O novo relatório do Departamento de Estado é, em muitos aspetos, um exercício de branqueamento e engano", reagiu a diretora da HRW em Washington, Sarah Yager.
No relatório correspondente ao ano de 2024, a Administração Trump eliminou as críticas a El Salvador, Israel e Rússia, enquanto intensificou a censura ao Brasil e à África do Sul, países considerados rivais do novo Governo.
A HRW lembrou que o Departamento de Estado é obrigado a enviar ao Congresso um relatório anual sobre as "condições dos direitos humanos" de países e territórios em todo o mundo.
Mas, reiterou, o relatório deste ano "pode estar em conformidade estritamente com os requisitos legais mínimos, mas não reconhece a realidade das violações generalizadas dos direitos humanos contra grupos inteiros de pessoas em muitos lugares".
Como resultado, advertiu, o Congresso carece agora de um instrumento "abrangente e amplamente fiável" do próprio Governo, para monitorizar adequadamente a política externa dos EUA e afetar recursos.
No comunicado, salienta-se ainda que muitas das secções e violações dos direitos humanos omitidas no relatório são "extremamente importantes" para compreender as tendências e a evolução dos direitos humanos a nível mundial.
Em relação a Israel, o relatório não inclui as deslocações forçadas maciças de palestinianos em Gaza, a utilização da fome como arma de guerra e a privação deliberada de água, eletricidade e cuidados médicos, "ações que constituem crimes de guerra, crimes contra a humanidade e atos de genocídio", sublinhou ainda a HRW no comunicado.
Relativamente a El Salvador, para onde os EUA estão a enviar migrantes para a prisão de segurança máxima de Cecot - criticada por violações dos direitos humanos - não foram encontrados "relatos credíveis de abusos significativos".
O relatório refere ainda que a situação dos direitos humanos no Haiti e na Venezuela é significativamente pior do que no ano passado. Nestes países, bem como nas Honduras, no Nepal, na Nicarágua e no Afeganistão, existem relatos credíveis de numerosas violações dos direitos humanos, incluindo prisões e detenções arbitrárias, tortura e outros maus-tratos, execuções extrajudiciais e desaparecimentos forçados, entre outras violações, afirmou.
No entanto, apesar de a Administração Trump reconhecer que estes lugares são perigosos, cancelou o Estatuto de Proteção Temporária para afegãos, venezuelanos, nicaraguenses, hondurenhos, nepaleses e haitianos, argumentou a HRW, recordando como este documento tem sido de grande benefício de várias formas, incluindo a nível académico.
"O relatório de direitos humanos do Departamento de Estado há muito tempo que fornece uma base sólida, embora muitas vezes ignorada, para o apoio dos EUA ao movimento global de direitos humanos", observou Yager.
No entanto, considerou que o Governo Trump transformou grande parte do relatório "numa arma que faz com que os autocratas pareçam mais aceitáveis e minimiza os abusos dos direitos humanos que ocorrem nesses lugares".
Líder norte-coreano dá "apoio total" a Putin e quer reforçar cooperação... O líder da Coreia do Norte manifestou "apoio total" ao Presidente russo e ambos concordaram reforçar a cooperação bilateral, disse a agência de notícias oficial KCNA numa inédita divulgação sobre discussões de Kim Jong-un.
© Lusa 13/08/2025
A poucos dias da cimeira dos Presidentes russo e norte-americano sobre o conflito na Ucrânia, os aliados Kim e Vladimir Putin mantiveram na terça-feira conversações por telefone, como já tinha dado conta o Kremlin.
A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) adiantou que Kim "expressou a firme convicção de que a República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] permanecerá sempre fiel ao espírito do tratado com a Rússia e apoiará totalmente todas as medidas a tomar pela liderança russa no futuro".
O despacho da KCNA foi, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o primeiro em que o regime comunista divulgou detalhes sobre conversações telefónicas de Kim Jong-un com um líder estrangeiro.
Tal como o Kremlin já havia referido,a KCNA salientou que Putin elogiou o apoio prestado pela Coreia do Norte às forças russas no conflito com a Ucrânia.
Em particular, disse a KCNA, o Presidente russo mencionou "a bravura, o heroísmo e o espírito de sacrifício demonstrados" pelas tropas norte-coreanas "na libertação de Kursk", província russa que tinha sido parcialmente ocupada pela Ucrânia.
Saudando a parceria estratégica "em todas as áreas" assinada em 2024, incluindo um pacto de defesa mútua, os dois líderes "confirmaram a sua disponibilidade para reforçar a cooperação no futuro", avançou a KCNA.
De acordo com uma nota da presidência russa, Putin "partilhou informações com [o líder norte-coreano] Kim Jong-un no contexto das próximas negociações com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump".
Antes do encontro com Putin, na sexta-feira, no Alasca, Trump já indicou que em cima da mesa deverá constar uma proposta de troca de territórios, numa tentativa de colocar fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022.
A Coreia do Norte tem fornecido efetivos militares, armamento e munições para o esforço de guerra russo na Ucrânia, desencadeado com a invasão de há três anos e meio.
Além de milhares de soldados envolvidos em operações de combate, particularmente na região russa de Kursk, Pyongyang forneceu grandes quantidades de projéteis de artilharia, foguetes e mísseis balísticos, segundo o centro de investigação norte-americano Atlantic Council.
Em troca deste apoio, a Coreia do Norte está a receber de Moscovo apoio alimentar, energia e tecnologia militar, o que poderá ajudar a modernizar as forças armadas, incluindo os programas nuclear e de mísseis, adiantou a mesma fonte.
Ucrânia criou tática inovadora para proteger os seus F-16 dos mísseis russos e o Ocidente está a tirar notas
Complexo móvel de apoio às aeronaves F-16 da Força Aérea da Ucrânia (Fundação Come Back Alive) Por cnnportugal.iol.pt
A Força Aérea ucraniana criou uma solução que está a mudar o jogo na guerra aérea e a contrariar as táticas do Kremlin
A distância não importa. Os mísseis balísticos e os drones de grandes dimensões russos colocam qualquer alvo no interior da Ucrânia ao alcance dos ataques de Moscovo. A lista de alvos é numerosa, mas poucos chamam tanta à atenção das Forças Armadas russas como os caças F-16 enviados para a Ucrânia por vários países ocidentais. Esta realidade torna os aeródromos ucranianos um alvo demasiado perigoso para manter as aeronaves a salvo. Por isso, a Ucrânia criou uma solução inovadora, que está a deixar o Kremlin às cegas, e que pode servir de inspiração para os países da NATO, cujas forças aéreas têm "modelos ultrapassados" para a guerra moderna.
Constantemente na mira das Forças Armadas russas, a frota de caças F-16 ucraniana encontrou um método inovador para escapar aos ataques de mísseis balísticos russos. A Força Aérea ucraniana deitou fora a ideia de utilizar os seus aeródromos como o centro de operações, por onde passa toda a logística e onde pilotos e aeronaves aguardam e operam novas missões. Em vez disso, os militares ucranianos decidiram "dispersar" e criar um "complexo móvel" que permite descentralizar operações e operar praticamente em qualquer lado, o que dificulta significativamente a vida a quem tem como função "caçar" os aviões ocidentais.
Cada F-16 ucraniano é agora acompanhado por uma frota de vários veículos criados para dar todo o apoio necessário a estas aeronaves e às pessoas que as operam, em qualquer lugar, mesmo em caso de aterragem de emergência num local remoto. Criado pela fundação Come Back Alive, a maior associação de voluntários ucranianos, o complexo inclui um camião com uma oficina para preparação e para o teste do armamento, duas carrinhas equipadas com uma grua, capazes de equipar as munições no avião, bem como carrinhas pickup, para cada uma das equipas de mecânicos.
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| Camião de transporte de munições equipado com uma grua, capaz de rearmar um caça F-16. (Fundação Come Back Alive) |
Este sistema inclui um módulo de comando com estação de trabalho com capacidade até sete operadores, que apoiam a missão de voo dos F-16. Este veículo permite que os briefings pré-voo sejam feitos no seu interior. Outro dos veículos é composto por um módulo residencial, onde os membros da equipa podem descansar durante longas deslocações. Isto permite às aeronaves levantar voo e aterrar em localizações que não estão a ser vigiadas pelas forças russas.
"Aqui resolvemos duas tarefas: a primeira é um posto de comando móvel para planeamento de missões; a segunda é a preparação para o uso de armas de aviação. As aeronaves recebidas pela Ucrânia surgiram e existiram num ecossistema fechado. Não foram utilizadas da forma como as utilizamos. As nossas operam em condições de guerra total — com missões constantes e caça contínua por parte da Rússia às aeronaves", explica Taras Chmut, diretor da fundação.
Estes novos sistemas estão a permitir afastar os F-16 dos poucos aeródromos preparados para inspecionar e fazer a manutenção destas aeronaves, que requerem um maior cuidado que as aeronaves de fabrico soviético herdadas pela força aérea ucraniana, que conseguem operar de forma contínua em ambientes mais hostis. Além disso, este complexo permite poupar recursos. O número de pessoas necessárias para manter a aeronave com este sistema desceu para três, quando numa base aérea são necessárias 12.
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| Sala de comando de operações no interior do módulo móvel de planeamento. (Fundação Come Back Alive) |
Os aviões F-16, enviados para a Ucrânia no verão de 2024, têm sido fundamentais para a defesa aérea do país contra mísseis de cruzeiro russos e drones, ao disparar mísseis AIM-120 e AIM-9 Sidewinder. A importância da frota, que ainda é reduzida em número de aeronaves, tem vindo a crescer recentemente com aumento acentuado dos bombardeamentos russos contra a Ucrânia, atingindo alvos militares, mas também um número cada vez maior de civis. No mês de julho, a Rússia bateu o recorde do número de drones disparados contra o país, lançando mais de seis mil unidades, tirando a vida a dezenas de civis e ferindo um número ainda superior.
Esta tática contrasta com a forma de operar das forças aéreas dos países ocidentais, que baseiam grandes partes das suas frotas e da estrutura de manutenção num número reduzido de bases aéreas. Isto significa que, num conflito com um adversário com capacidade de disparar mísseis balísticos, uma parte significativa destas frotas pode ser perdida antes mesmo de levantar voo.
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| Camiões que transportam o módulo de planeamento e residencial do complexo móvel. (Fundação Come Back Alive) |
E a invasão russa da Ucrânia demonstra precisamente isso. Só que ao contrário do que se esperava, foi a própria Rússia quem mais sofreu com a exposição da sua frota em aeródromos nas proximidades da Ucrânia. E a Ucrânia conseguiu demonstrar também que não é preciso ter impressionantes mísseis balísticos para o fazer, quando no primeiro dia de junho conseguiu destruir mais de dez aeronaves e danificar outras dez, quase todos bombardeiros estratégicos, de acordo com informações do Pentágono.
No entanto, existem sinais de que a doutrina militar ocidental está a mudar, devido às lições que surgem do campo de batalha na Ucrânia e dos receios de um conflito no sudeste asiático, com a China a ameaçar invadir Taiwan. Num discurso em março deste ano, o general Kevin Schneider, comandante da força aérea americana no Pacífico afirmou que "os dias de operar a partir de bases fixas e seguras acabaram" e que as novas ameaças requerem "uma força flexível e resiliente que possa operar em vários locais dispersos e condições adversas".
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Diálogo entre o Presidente da República e a Juventude alusivo ao internacional da Juventude
12 de agosto de 2025 - UCCLA manifesta solidariedade com São Vicente, Cabo Verde
A UCCLA manifesta a sua profunda consternação e solidariedade perante as consequências das chuvas intensas, na madrugada do dia 11 de agosto, que atingiram a ilha de São Vicente, em Cabo Verde, provocando vítimas mortais, desaparecidos e avultados danos materiais.
Neste momento de luto e tristeza, a UCCLA endereça as mais sentidas condolências às famílias e amigos das vítimas, e manifesta a sua solidariedade para com todos os que foram afetados por esta tragédia.
Neste espírito de união e fraternidade, reiteramos a nossa proximidade e apoio à população de São Vicente e de Cabo Verde.
Informamos que a Câmara Municipal de São Vicente, através da Loja Social, está a recolher doações para apoiar as famílias que sofreram danos materiais significativos devido ao forte temporal que atingiu a ilha.
Pode contribuir com:
- Alimentos não perecíveis;
- Roupas e calçados;
- Produtos de higiene.
- Outros bens essenciais.
Entrega das doações: Loja Social da CMSV - no Centro Social da Câmara Municipal, em Fonte Filipe.
Contactos: +238 9577246 | 9839029
Doações monetárias:
Banco: BCA
Conta nº: 72870378.10.001
NIB: 003.0000.72870378.101.76
IBAN: CV64.003.0000.72870378.101.76
SWIFT: BCATCVCV
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
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PR Embaló entrega 11 Ambulâncias de emergência médica a Ministro da Saúde
Governo instruído pelo PR para evitar mudanças do pessoal dirigente da Administração Pública
Bissau, 12 Ago 25 (ANG) – O Presidente da República deu instruções ao novo Governo no sentido de evitar mudanças do pessoal dirigente da Administração Pública, salvo “ponderosas razões” de ordem institucional.
Segundo o comunicado da reunião do Conselho de Ministros desta terça-feira, à que a ANG teve acesso, Umaro Sissoco Embalo deu estas instruções na primeira sessão ordinária do Conselho de Ministros, do novo governo, liderado por Braima Camará.
De acordo com o Comunicado, os trabalhos da reunião se iniciaram com a observância de um minuto de silêncio em memória das vítimas das cheias provocadas por chuvas fortes na República de Cabo-Verde, concretamente na Ilha de São Vicente, tendo o Governo reiterado suas sentidas condolências às autoridades cabo-verdianas e famílias enlutadas.
O comunicado refere que, por se tratar da primeira reunião , o Chefe de Estado transmitiu um conjunto de orientações gerais para o bom funcionamento do Governo, assim como para a execução dos objetivos da governação, relacionadas a organização e realização das eleições gerais, agendadas para 23 de Novembro próximo.
Na ocasião, Braima Camará saudou os membros do Governo e os exortou a trabalharem em espírito de equipa, formulando à todos votos de sucessos no exercicio das suas funções, visando a construção do progresso e bem-estar social do povo guineense. ANG/LPG//SG
Noticia triste na cidade de farim nunde cu um bumba de combustível pega fugo na retunda de imigraçao
O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, presidiu aos trabalhos da primeira reunião do Conselho de Ministros do novo Governo, chefiado pelo Primeiro-Ministro, Braima Camará.
Na abertura da sessão, foi observado um minuto de silêncio em memória das vítimas mortais em Cabo Verde, resultantes das intensas chuvas que também provocaram avultados danos materiais.
O Governo, que agora entra em efetividade de funções, tomou posse ontem, numa cerimónia oficial presidida pelo Chefe de Estado.
Conselho de Ministros: PR Umaro Sissoco Embaló fala à imprensa
Chegada do Presidente da República, para a primeira reunião do Conselho de Ministros.
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Cabo Verde decretou luto nacional de dois dias após uma tempestade que causou sete mortos e danos materiais significativos nas ilhas de São Vicente e Santo Antão. O Governo declarou estado de calamidade nas duas ilhas, mobilizando recursos para responder aos estragos e apoiar as pessoas afetadas.
Por sicnoticias.pt 11 ago.2025
Cabo Verde decreta luto nacional após tempestade mortal em São Vicente e Santo Antão
Cabo Verde decretou luto nacional de dois dias após uma tempestade que causou sete mortos e danos materiais significativos nas ilhas de São Vicente e Santo Antão. O Governo declarou estado de calamidade nas duas ilhas, mobilizando recursos para responder aos estragos e apoiar as pessoas afetadas.
Cabo Verde decretou luto nacional de dois dias, a partir desta terça-feira, na sequência da passagem de uma tempestade que causou sete mortos e danos materiais nas ilhas de São Vicente e Santo Antão.
As duas ilhas foram "severamente afetadas" na madrugada de segunda-feira por chuvas intensas, ventos fortes e inundações súbitas, resultando em "elevados prejuízos materiais" e em sete mortos em São Vicente, referiu o Governo de Ulisses Correia e Silva, em comunicado.
"O Governo manifesta o seu profundo pesar e solidariedade para com as famílias enlutadas e com todo o povo cabo-verdiano, no país e na diáspora, que partilham deste momento de dor", adiantou.
Durante o período de luto oficial, iniciado às 00:00 de 12 de agosto, todos os edifícios públicos e representações diplomáticas e consulares de Cabo Verde terão a bandeira a meia-haste. Serão também cancelados todos os espetáculos e manifestações públicas.
Governo cabo-verdiano declara estado de calamidade
Pelo menos sete pessoas morreram na ilha de São Vicente devido a chuvas intensas, existindo registo de desaparecidos, danos em vias públicas, habitações e viaturas.
Num anterior comunicado, o executivo da Praia afirmou que declarou situação de calamidade nas ilhas de São Vicente e Santo Antão para poder acionar o fundo nacional de emergência e responder aos estragos provocados nas estradas, ruas e outras infraestruturas e acudir às "pessoas em situação difícil provocada pela intempérie".
O Governo afirmou que a empresa Infraestruturas de Cabo Verde estará a mobilizar meios de intervenção em parceria com as empresas locais de construção civil para ações de emergência.
Nas duas ilhas registaram-se estragos em estradas, ruas e outras infraestruturas e em património privado como viaturas, sublinhou.
"Este é um momento que exige união nacional, solidariedade e ação concertada de todos para, juntos, ultrapassarmos esta tragédia", acrescentou.
O ministro da Administração Interna cabo-verdiano, Paulo Rocha, alertou que o número de mortos pode aumentar, uma vez que ainda há pessoas desaparecidas.
"Em pouco mais de duas horas e meia de chuva intensa, acompanhada de muita trovoada, temos neste momento sete mortos confirmados", afirmou Rocha, citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV).
O Governo português já expressou "profundo pesar pelas vítimas da tempestade", apresentando "condolências às famílias, ao povo irmão cabo-verdiano e às autoridades, manifestando todas as formas de solidariedade".
PR assume escolha pessoal e unilateral de Braima Camará como Primeiro-Ministro.
Durante a cerimónia de tomada de posse do novo Governo, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, declarou que a nomeação de Braima Camará para o cargo de Primeiro-Ministro foi uma decisão pessoal e unilateral.
Tomada de posse do novo Governo... O Presidente da República, conferiu posse hoje aos membros do novo Governo, numa cerimónia oficial realizada no Salão Nobre “João Bernardo Vieira”, no Palácio da República, em Bissau.
Durante a sua intervenção, o Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló, reafirmou a sua posição intransigente no combate à corrupção e à criminalidade organizada. Apelou à disciplina e ao respeito pela hierarquia, prometeu acompanhar de perto a dinâmica governativa e garantiu o seu apoio solidário e cooperação institucional. Contudo, sublinhou que se espera deste Governo trabalho, soluções e resultados.
Com esta Tomada de Posse inicia-se um novo ciclo político na Guiné-Bissau, com desafios e esperança de que o Governo responda às necessidades e aspirações da população.




































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