quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
A unidade nacional na Guiné-Bissau
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A unidade nacional guineense é um valor inalienável e que será fortificado com o voto de cada cidadão ou cidadã eleitor guineense. Valorize o seu voto!
A diferença entre o PRS e o PAIGC, consiste no valor que cada um desses dois partidos mais bem posicionado para ganhar eleições legislativas de 10 de Março do ano em curso, dá a “ Unidade Nacional”, como um bem de todos os guineenses.
De facto, existem duas realidades antagónicas entre o PRS e o PAIGC, e, os seus perspetivos lideres.
Eis as realidades:
1 – O PRS, tem um líder, defensor da Unidade Nacional, que se confirma na sua atitude e palavras, como líder que inspira a Unidade Nacional dentro do seu partido e a externalizou para todos guineenses antes e nesta campanha eleitoral, mostrando que os guineenses devem confiar no programa do seu partido, porque é um programa do povo para povo guineense uno e indivisível.
2 – Por outro lado, tem um líder do PAIGC, segregacionista, divisionista, “Pantimineiro”, infantil… que não tem programa eleitoral próprio apresentado pelo seu partido para povo guineense. E, que tem habito em dividir, quer dentro do seu partido, e, assim como tentou externalizar o seu mau-habito, num discurso proferida em Catió. Um discurso que deve ser reprovado por qualquer guineense do bem, porque, é um discurso que não respeita o designo nacional da Guiné-Bissau.
O povo guineense é comparável a uma arvore, alias, como já foi claramente referenciado no nosso Hino Nacional – “[…] ramos do mesmo tronco […]”. Arvore cujo os ramos, tem por obrigação de permanecerem no tronco da arvore, e, quem tentar separar ou cortar qualquer um dos ramos, para o separar do tronco e, consequentemente dos outros ramos, deve ser reprovado e punido nas urnas pelos votos dos guineenses.
Por isso, apelo a todos os guineenses, a reprovarem o discurso do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, votando contra o seu partido.
A arvore, que é a Guiné-Bissau, cada ramo é útil nela, por isso, proteja a “Unidade Nacional” com o seu voto. Reprove Discurso do Domingos Simões Pereira e o seu partido!
Vote no programa do povo guineense uno e inseparável – “PRS Lantada Guiné”, porque a Guiné-Bissau, deve ser erguida no dia 10 de Março, para caminhar com os seus próprios pés, condignamente no concerto das nações!
Viva a Unidade Nacional!
Viva a Guiné-Bissau!
Abaixo oportunistas do império!
Abaixo divisionistas do império!
Viva a Democracia!
Viva PRS!
Obrigado! Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu povo!
Wilrane Fernandes
Joaquim Batista Correia
A unidade nacional guineense é um valor inalienável e que será fortificado com o voto de cada cidadão ou cidadã eleitor guineense. Valorize o seu voto!
A diferença entre o PRS e o PAIGC, consiste no valor que cada um desses dois partidos mais bem posicionado para ganhar eleições legislativas de 10 de Março do ano em curso, dá a “ Unidade Nacional”, como um bem de todos os guineenses.
De facto, existem duas realidades antagónicas entre o PRS e o PAIGC, e, os seus perspetivos lideres.
Eis as realidades:
1 – O PRS, tem um líder, defensor da Unidade Nacional, que se confirma na sua atitude e palavras, como líder que inspira a Unidade Nacional dentro do seu partido e a externalizou para todos guineenses antes e nesta campanha eleitoral, mostrando que os guineenses devem confiar no programa do seu partido, porque é um programa do povo para povo guineense uno e indivisível.
2 – Por outro lado, tem um líder do PAIGC, segregacionista, divisionista, “Pantimineiro”, infantil… que não tem programa eleitoral próprio apresentado pelo seu partido para povo guineense. E, que tem habito em dividir, quer dentro do seu partido, e, assim como tentou externalizar o seu mau-habito, num discurso proferida em Catió. Um discurso que deve ser reprovado por qualquer guineense do bem, porque, é um discurso que não respeita o designo nacional da Guiné-Bissau.
O povo guineense é comparável a uma arvore, alias, como já foi claramente referenciado no nosso Hino Nacional – “[…] ramos do mesmo tronco […]”. Arvore cujo os ramos, tem por obrigação de permanecerem no tronco da arvore, e, quem tentar separar ou cortar qualquer um dos ramos, para o separar do tronco e, consequentemente dos outros ramos, deve ser reprovado e punido nas urnas pelos votos dos guineenses.
Por isso, apelo a todos os guineenses, a reprovarem o discurso do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, votando contra o seu partido.
A arvore, que é a Guiné-Bissau, cada ramo é útil nela, por isso, proteja a “Unidade Nacional” com o seu voto. Reprove Discurso do Domingos Simões Pereira e o seu partido!
Vote no programa do povo guineense uno e inseparável – “PRS Lantada Guiné”, porque a Guiné-Bissau, deve ser erguida no dia 10 de Março, para caminhar com os seus próprios pés, condignamente no concerto das nações!
Viva a Unidade Nacional!
Viva a Guiné-Bissau!
Abaixo oportunistas do império!
Abaixo divisionistas do império!
Viva a Democracia!
Viva PRS!
Obrigado! Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu povo!
Wilrane Fernandes
Joaquim Batista Correia
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quinta-feira, fevereiro 28, 2019
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Conselho de Segurança da ONU decide hoje (15:00 Bissau) sobre renovação do mandato do UNIOGBIS
A situação na Guiné-Bissau e o Relatório do Secretário-Geral sobre os acontecimentos na Guiné-Bissau e as atividades do UNIOGBIS estão na agenda de hoje do Conselho de Segurança.
Como o mandato do UNIOGBIS termina hoje, 28 de fevereiro de 2019, espera-se que o Conselho de Segurança o renove por mais um ano. A renovação do mandato prevista para este ano ocorre depois de uma visita a Bissau este mês e quando o órgão de 15 membros está a considerar uma proposta do Secretário-Geral de retirar o UNIOGBIS até o final de 2020.
A reunião de hoje também segue uma missão de visita do Conselho em 15-16 de fevereiro à Guiné-Bissau
Em 28 de fevereiro de 2018, através da Resolução 2404, o Conselho de Segurança prorrogou até 28 de fevereiro de 2019 o mandato do UNIOGBIS. Na mesma Resolução, solicitou a implementação das recomendações da missão de revisão estratégica sobre a necessidade de o UNIOGBIS recentrar os seus esforços existentes no sentido de capacidades políticas em apoio dos bons ofícios do Representante Especial do Secretário-Geral e de simplificar a sua estrutura de gestão. e encorajou o UNIOGBIS a operar de uma maneira mais eficaz e eficiente.
Em 5 de dezembro de 2018, foi divulgado o relatório especial do Secretário-Geral sobre uma avaliação estratégica do UNIOGBIS. Propôs um plano de reconfiguração e saída para o UNIOGBIS.
O último relatório de 7 de fevereiro do Secretário-Geral sobre a Guiné-Bissau pediu ao Conselho para endossar as recomendações deste relatório especial, ao mesmo tempo em que prorroga o mandato do UNIOGBIS por um ano.
FONTE : ONU
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quinta-feira, fevereiro 28, 2019
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Eleições: Partido MADEM-G15 acusa comissão eleitoral de preparar “fraude gigantesca”
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O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem) da Guiné-Bissau, Braima Camará, acusou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de estar a preparar "uma fraude gigantesca" para a votação para as legislativas de 10 de março.
Braima Camará reagia perante a decisão da CNE de autorizar a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.
A CNE "quer forjar mais um caderno eleitoral que não foi apurada pelo Gtape. Para nós, isso representa mais um pronúncio de fraude gigantesca, mas estamos atentos", observou Camará, em declarações aos jornalistas, na sede nacional do Madem, em Bissau.
O dirigente falou aos jornalistas depois de receber, em audiência, o embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, mas residente em Dacar, no Senegal, Tulinanbo Musingi.
O diplomata norte-americano iniciou, na sede do Madem, contactos com os partidos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março, para lhes pedir o respeito pelo jogo democrático, nomeadamente os resultados que vão sair da votação.
Num comunicado enviado à imprensa, depois de uma reunião da sessão plenária, a CNE explica que as comissões regionais de eleições estão autorizadas a criar uma lista suplementar, com base no boletim de inscrição de recenseamento.
O líder do Madem, formação política criada em 2018, por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), considera a deliberação da CNE de ilegal e disse que o embaixador norte-americano também concordou com a posição que defende.
Braima Camará afirmou que o Madem está a analisar a situação e que ainda hoje irá pronunciar-se com mais detalhes sobre o que considera de "tentativa vergonhosa de violar as leis e complicar o processo" eleitoral, o que, disse, não é o desejo do seu partido, que quer um escrutínio limpo e transparente.
"Ganhe quem ganhar, mas estamos confiantes de que vamos ser nós a ganhar", frisou Camará.
LUSA
Braima Darame
O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem) da Guiné-Bissau, Braima Camará, acusou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de estar a preparar "uma fraude gigantesca" para a votação para as legislativas de 10 de março.
Braima Camará reagia perante a decisão da CNE de autorizar a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.
A CNE "quer forjar mais um caderno eleitoral que não foi apurada pelo Gtape. Para nós, isso representa mais um pronúncio de fraude gigantesca, mas estamos atentos", observou Camará, em declarações aos jornalistas, na sede nacional do Madem, em Bissau.
O dirigente falou aos jornalistas depois de receber, em audiência, o embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, mas residente em Dacar, no Senegal, Tulinanbo Musingi.
O diplomata norte-americano iniciou, na sede do Madem, contactos com os partidos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março, para lhes pedir o respeito pelo jogo democrático, nomeadamente os resultados que vão sair da votação.
Num comunicado enviado à imprensa, depois de uma reunião da sessão plenária, a CNE explica que as comissões regionais de eleições estão autorizadas a criar uma lista suplementar, com base no boletim de inscrição de recenseamento.
O líder do Madem, formação política criada em 2018, por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), considera a deliberação da CNE de ilegal e disse que o embaixador norte-americano também concordou com a posição que defende.
Braima Camará afirmou que o Madem está a analisar a situação e que ainda hoje irá pronunciar-se com mais detalhes sobre o que considera de "tentativa vergonhosa de violar as leis e complicar o processo" eleitoral, o que, disse, não é o desejo do seu partido, que quer um escrutínio limpo e transparente.
"Ganhe quem ganhar, mas estamos confiantes de que vamos ser nós a ganhar", frisou Camará.
LUSA
Braima Darame
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quinta-feira, fevereiro 28, 2019
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COMUNIDADO - Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau
Eleições: CNE autoriza pessoas com boletim de inscrição de recenseamento a votar
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau determinou a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado, anunciou hoje aquele órgão eleitoral.
Num comunicado enviado à imprensa, depois de uma reunião da sessão plenária, a CNE explica que as comissões regionais de eleições estão autorizadas a criar uma lista suplementar, com base no boletim de inscrição de recenseamento.
A CNE autoriza também as comissões regionais de eleições a colocarem cópias dos cadernos eleitorais iguais nos distritos eleitorais com mais de duas mesas de votação, para "reduzir o nível de abstenção e permitir a todos votarem no espírito de princípios de inclusão e de igualdade de tratamento".
A reunião da sessão plenária da CNE deliberou igualmente que os motoristas de viaturas ao seu serviço e os observadores eleitorais guineenses, envolvidos em missões internacionais, a votarem, excecionalmente, nos locais onde se encontrem destacados.
No comunicado, a CNE exorta também as comissões regionais eleitorais ao escrupuloso cumprimento do previsto na lei em relação à votação antecipada de militares e polícias, que no dia da votação estejam em exercício de funções, e de trabalhadores marítimos e aeronáuticos, que por razões profissionais estejam embarcados ou deslocados.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março. Candidatam-se 21 partidos políticos ao escrutínio.
CNE.GW / LUSA
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quinta-feira, fevereiro 28, 2019
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Eleições legislativas: ECOMIB VAI APOIAR FORÇAS GUINEENSES PARA GARANTIR SEGURANÇA ELEITORAL
O Comissário da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para Assuntos Políticos, da Paz e Segurança, General Francis Behanzin, afirmou que a força daECOMIB que se encontra no país trabalhará em colaboração com a Polícia de Ordem Pública, a Guarda Nacional e as forças da defesa na base da recém criada força conjunta que envolve essas entidades com o intuito de garantir a segurança eleitoral.
Na sua declaração aos jornalistas, garantiu que o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública confirmaram o engajamento das suas instituições no sentido de garantir a segurança dos candidatos durante o período da campanha eleitoral, com base nos programas de deslocações dos partidos em campanha eleitoral.
COMISSÁRIO DA CEDEAO: “ASSEMBLEIAS DE VOTO TERÃO NO MÁXIMO 350 ELEITORES”
O General beninense que igualmente exerce a função do Comissário da Paz e Segurança da CEDEAO falava aos jornalistas à saída de uma reunião convocada pelo Chefe de Estado guineense José Mário Vaz e que envolveu os líderes dos partidos políticos que concorrem às eleições legislativas de 10 de março bem como a participação dos técnicos nigerianos, técnicos do Gabinete Técnicos de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e a ministra de Administração Territorial, com o propósito de analisar os cadernos eleitorais, depois dos trabalhos de auditoria feita pelos técnicos nigerianos.
O Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, da Paz e Segurança, o General Francis Behanzin, disse que a Guiné-Bissau vai demostrar mais uma vez a sua maturidade. Como exemplo da maturidade dos guineenses, citou o facto se registar, na mesma rua e a pouca distancia das sedes principais da diretoria de campanha de dois grandes partidos, atividades de campanha sem que haja problemas de maior. Aproveitou a ocasião para apelar aos partidos políticos a promoverem uma campanha eleitoral de festa da democracia.
Explicou que a reunião mantida com os partidos políticos para analisar as auditorias feitas nos cadernos eleitorais permitiu a elaboração da lista definitiva dos cadernos eleitorais que, entretanto, já estão prontos. Acrescentou que a auditoria aos cadernos eleitorais feita pelos peritos da CEDEAO facilitou a transparência e a credibilidade do processo do recenseamento eleitoral.
Adiantou que as assembleias de voto serão constituídas no máximo para 350 eleitores paracada assembleia de voto. No seu entender, isso vai permitir o desenrolar rápido do processo de votação. Frisou neste particular que algumas mesas de voto poderão ter até 500 eleitores e que mesmo assim, devido a organização, o processo de votação decorrerá de forma normal, sem problemas.
“A grande parte dos materiais eleitorais essenciais já foi enviada às regiões e de seguida distribuída aos setores. Os materiais sensíveis como os boletins de voto e as folhas de contas chegam no sábado, 24 de fevereiro e depois serão distribuídos para as regiões com uma grande escolta de forças de segurança”, espelhou.
Sobre a questão da segurança neste período da campanha eleitoral, explicou que a sua delegação promoveu uma serie de reuniões de trabalho com diferentes entidades guineenses, designadamente o Primeiro-ministro, Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública como também com os responsáveis do GTAPE e dos da Comissão Nacional de Eleição (CNE), incluindo os próprios responsáveis da representação da CEDEAO na Guiné-Bissau.
Esclareceu, no entanto, que as reuniões mantidas com as autoridades guineenses e a representação do CEDEAO no país visam analisar em conjunto o processo, em particular a questão de segurança, a fim de permitir que as eleições desenrolam de forma tranquila.
“Normalmente cada partido político terá uma lista dos cadernos eleitorais em sua posse para acompanhar o processo de votação. E vocês, a imprensa, ajudem como sempre com o vosso trabalho de informar e sensibilizar a opinião público”, observou o Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, da Paz e Segurança.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
OdemocrataGB
Na sua declaração aos jornalistas, garantiu que o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública confirmaram o engajamento das suas instituições no sentido de garantir a segurança dos candidatos durante o período da campanha eleitoral, com base nos programas de deslocações dos partidos em campanha eleitoral.
COMISSÁRIO DA CEDEAO: “ASSEMBLEIAS DE VOTO TERÃO NO MÁXIMO 350 ELEITORES”
O General beninense que igualmente exerce a função do Comissário da Paz e Segurança da CEDEAO falava aos jornalistas à saída de uma reunião convocada pelo Chefe de Estado guineense José Mário Vaz e que envolveu os líderes dos partidos políticos que concorrem às eleições legislativas de 10 de março bem como a participação dos técnicos nigerianos, técnicos do Gabinete Técnicos de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e a ministra de Administração Territorial, com o propósito de analisar os cadernos eleitorais, depois dos trabalhos de auditoria feita pelos técnicos nigerianos.
O Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, da Paz e Segurança, o General Francis Behanzin, disse que a Guiné-Bissau vai demostrar mais uma vez a sua maturidade. Como exemplo da maturidade dos guineenses, citou o facto se registar, na mesma rua e a pouca distancia das sedes principais da diretoria de campanha de dois grandes partidos, atividades de campanha sem que haja problemas de maior. Aproveitou a ocasião para apelar aos partidos políticos a promoverem uma campanha eleitoral de festa da democracia.
Explicou que a reunião mantida com os partidos políticos para analisar as auditorias feitas nos cadernos eleitorais permitiu a elaboração da lista definitiva dos cadernos eleitorais que, entretanto, já estão prontos. Acrescentou que a auditoria aos cadernos eleitorais feita pelos peritos da CEDEAO facilitou a transparência e a credibilidade do processo do recenseamento eleitoral.
Adiantou que as assembleias de voto serão constituídas no máximo para 350 eleitores paracada assembleia de voto. No seu entender, isso vai permitir o desenrolar rápido do processo de votação. Frisou neste particular que algumas mesas de voto poderão ter até 500 eleitores e que mesmo assim, devido a organização, o processo de votação decorrerá de forma normal, sem problemas.
“A grande parte dos materiais eleitorais essenciais já foi enviada às regiões e de seguida distribuída aos setores. Os materiais sensíveis como os boletins de voto e as folhas de contas chegam no sábado, 24 de fevereiro e depois serão distribuídos para as regiões com uma grande escolta de forças de segurança”, espelhou.
Sobre a questão da segurança neste período da campanha eleitoral, explicou que a sua delegação promoveu uma serie de reuniões de trabalho com diferentes entidades guineenses, designadamente o Primeiro-ministro, Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública como também com os responsáveis do GTAPE e dos da Comissão Nacional de Eleição (CNE), incluindo os próprios responsáveis da representação da CEDEAO na Guiné-Bissau.
Esclareceu, no entanto, que as reuniões mantidas com as autoridades guineenses e a representação do CEDEAO no país visam analisar em conjunto o processo, em particular a questão de segurança, a fim de permitir que as eleições desenrolam de forma tranquila.
“Normalmente cada partido político terá uma lista dos cadernos eleitorais em sua posse para acompanhar o processo de votação. E vocês, a imprensa, ajudem como sempre com o vosso trabalho de informar e sensibilizar a opinião público”, observou o Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, da Paz e Segurança.
Por: Assana Sambú
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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POSIÇÃO MADEM-G15
Confira a reação do vice coordenador do MADEM-G15, Umaro Sissoco Embaló sobre os palcos montados por dois partidos políticos no centro da cidade de Bissau motivou uma disputa política e levou um tribunal a tomar uma decisão judicial, que o ministro do Interior quer ver respeitada de "forma pacífica".
Os dois palcos, montados numa das principais avenidas de Bissau, estão separados por escassos metros, o que obriga à presença quase constante de forças de segurança.
O PAIGC intentou uma providência cautelar, que foi aceite por um juiz do Tribunal Regional de Bissau, que ordenou ao Madem para retirar o palco, montado diante da diretoria nacional da campanha do partido.
O advogado do PAIGC, Carlos Pinto Pereira, disse, em conferência de imprensa, que a ordem, dada na sexta-feira, ainda não foi cumprida por parte do Madem.
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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Para Conselho de Segurança, eleições na Guiné-Bissau podem ajudar a acabar com crise
Representantes dos 15 Estados-membros do órgão estiveram em Bissau em meados deste mês; país realiza eleições legislativas a 10 de março; resolução renovando mandato do Escritório da ONU deve ser votada a 28 de fevereiro.
O embaixador da Guiné-Equatorial na ONU, em representação da comitiva que este mês visitou a Guiné-Bissau, disse esta terça-feira ao Conselho de Segurança que o resultado da visita é “totalmente positivo”.
Na quinta-feira, 28 de fevereiro, o orgão deve discutir e votar uma resolução renovando o mandato do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, que expira no mesmo dia.
Visita
Um dos objetivos da visita do Conselho de Segurança foi apoiar a realização das eleições legislativas que acontecem a 10 de março. A campanha eleitoral que começou a 16 de fevereiro termina a 8 de março.
O embaixador da Guiné Equatorial, Anatólio Ndong Mba, disse esperar que “as eleições sejam pacíficas, livres, transparentes e credíveis, e que contribuam para pôr um fim definitivo à instabilidade crônica e crise institucional deste país.”
Segundo o representante, a visita serviu para “fazer um apelo a todos os atores políticos para que trabalhem para manter as conquistas frágeis do caminho para a paz, estabilidade e prosperidade e superem suas diferenças, dando sempre prioridade ao diálogo inclusivo.”
No encontro com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, os membros do Conselho destacaram a importância das eleições para promover as reformas acordadas no Acordo de Conacri. Gomes descreveu o “compromisso do governo para garantir que o processo eleitoral é transparente e os seus resultados credíveis.”
Financiamento
O primeiro-ministro também apontouas dificuldades financeiras, dizendo que os doadores não honraram os seus compromissos.
Anatólio Mba disse que segundo a Uniogbis e a Comissão Eleitoral Nacional os doadores entregaram cerca de US$ 2 milhões para o escrutínio, além dos US$ 7,7 milhões já disponibilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud. Estas entidades disseram que “o governo não estava cobrindo os gastos pelos quais era responsável”.
O embaixador lembrou que “depois de três anos e meio, a crise política acabou tendo um impacto adverso na economia que se manifesta em pressões sobre o governo.”
Cedeao
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau no encontro com os membros do Conselho de Segurança em Bissau.
Os Estados-membros também ouviram queixas dos partidos de oposição, incluindo o Partido para a Renovação Social, PRS, e organizações da sociedade civil sobre irregularidades no processo eleitoral.
Foram apontadas discrepâncias no censo de eleitores, uma vez que apenas 750 mil pessoas estão recenseadas.
Os representantes receberam garantias de que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, realiza uma auditoria e que qualquer anomalia identificada será corrigida.
O representante da Cedeao no país disse que a missão na Guiné-Bissau, Ecomib, com cerca de 600 militares, era muito dispendiosa e poderia terminar em setembro de 2019. A Uniogbis recomendou a sua manutenção, dizendo que a sua presença era “ainda mais necessária” no contexto atual.
Continuidade
Segundo o embaixador Anatólio Ndong Mba, a ideia de que, historicamente, o país não tem problemas com a realização de eleições, mas sim no período pós-eleitoral, foi repetida em vários encontros.
O presidente da Assembleia Nacional, Cipriano Cassamá, disse que uma reconfiguração da Uniogbis devia “prever uma ajuda continua para abordar temas como o tráfico de drogas, de crianças e a corrupção.”
Sobre o papel dos militares no país, foi destacada a distância mantida em relação às atividades políticas desde o restabelecimento da ordem constitucional em 2014. Durante a reunião com algumas organizações da sociedade civil e com o presidente José Mário Vaz, foi pedido que sejam levantadas as sanções aos militares envolvidos no golpe de abril de 2012.
Outra questão abordada no Conselho foi a participação das mulheres em todos os níveis de decisão.
Os Estados-membros encorajaram o governo a redobrar esforços para fortalecer a participação políticas das mulheres e elogiaram a adoção da Lei da Paridade, que visa garantir uma representação mínima de 36% de mulheres em eleições, governos locais e nomeações para a Assembleia Nacional.
ONU News
Chegada da delegação do Conselho de Segurança ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, neste 15 de fevereiro., by Didier Bapidi/Uniogbis
Na quinta-feira, 28 de fevereiro, o orgão deve discutir e votar uma resolução renovando o mandato do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, que expira no mesmo dia.
Visita
Um dos objetivos da visita do Conselho de Segurança foi apoiar a realização das eleições legislativas que acontecem a 10 de março. A campanha eleitoral que começou a 16 de fevereiro termina a 8 de março.
O embaixador da Guiné Equatorial, Anatólio Ndong Mba, disse esperar que “as eleições sejam pacíficas, livres, transparentes e credíveis, e que contribuam para pôr um fim definitivo à instabilidade crônica e crise institucional deste país.”
Segundo o representante, a visita serviu para “fazer um apelo a todos os atores políticos para que trabalhem para manter as conquistas frágeis do caminho para a paz, estabilidade e prosperidade e superem suas diferenças, dando sempre prioridade ao diálogo inclusivo.”
No encontro com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, os membros do Conselho destacaram a importância das eleições para promover as reformas acordadas no Acordo de Conacri. Gomes descreveu o “compromisso do governo para garantir que o processo eleitoral é transparente e os seus resultados credíveis.”
Financiamento
O primeiro-ministro também apontouas dificuldades financeiras, dizendo que os doadores não honraram os seus compromissos.
Anatólio Mba disse que segundo a Uniogbis e a Comissão Eleitoral Nacional os doadores entregaram cerca de US$ 2 milhões para o escrutínio, além dos US$ 7,7 milhões já disponibilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud. Estas entidades disseram que “o governo não estava cobrindo os gastos pelos quais era responsável”.
O embaixador lembrou que “depois de três anos e meio, a crise política acabou tendo um impacto adverso na economia que se manifesta em pressões sobre o governo.”
Cedeao
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau no encontro com os membros do Conselho de Segurança em Bissau.
Os Estados-membros também ouviram queixas dos partidos de oposição, incluindo o Partido para a Renovação Social, PRS, e organizações da sociedade civil sobre irregularidades no processo eleitoral.
Foram apontadas discrepâncias no censo de eleitores, uma vez que apenas 750 mil pessoas estão recenseadas.
Os representantes receberam garantias de que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, realiza uma auditoria e que qualquer anomalia identificada será corrigida.
O representante da Cedeao no país disse que a missão na Guiné-Bissau, Ecomib, com cerca de 600 militares, era muito dispendiosa e poderia terminar em setembro de 2019. A Uniogbis recomendou a sua manutenção, dizendo que a sua presença era “ainda mais necessária” no contexto atual.
Continuidade
Segundo o embaixador Anatólio Ndong Mba, a ideia de que, historicamente, o país não tem problemas com a realização de eleições, mas sim no período pós-eleitoral, foi repetida em vários encontros.
O presidente da Assembleia Nacional, Cipriano Cassamá, disse que uma reconfiguração da Uniogbis devia “prever uma ajuda continua para abordar temas como o tráfico de drogas, de crianças e a corrupção.”
Sobre o papel dos militares no país, foi destacada a distância mantida em relação às atividades políticas desde o restabelecimento da ordem constitucional em 2014. Durante a reunião com algumas organizações da sociedade civil e com o presidente José Mário Vaz, foi pedido que sejam levantadas as sanções aos militares envolvidos no golpe de abril de 2012.
Outra questão abordada no Conselho foi a participação das mulheres em todos os níveis de decisão.
Os Estados-membros encorajaram o governo a redobrar esforços para fortalecer a participação políticas das mulheres e elogiaram a adoção da Lei da Paridade, que visa garantir uma representação mínima de 36% de mulheres em eleições, governos locais e nomeações para a Assembleia Nacional.
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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Campanha de Cajú 2019 - Director-geral de Previsão dos Estudos Económicos diz que actividade corre risco de não ser mais rentável
Bissau, 27 Fev 19 (ANG) - O Director-Geral de Previsão dos Estudos Económicos do Ministério do Comércio afirmou esta terça-feira que a campanha de Comercialização de Castanha de Cajú deste ano corre o risco de não ter maior rendimento em comparação com o ano passado.
Citado pela Rádio Sol Mansi, Óscar Cunha justificou a sua afirmação com a queda de 25 por cento de preço do mesmo produto no mercado internacional.
Óscar Cunha falava à margem de divulgação dos dados de inquérito feito em 2018 sobre a comercialização de castanha de cajú no qual ficou apontado que o insucesso verificado em 2018 tem que ver com o preço praticado no mercado internacional.
“Este ano, o preço da castanha de caju está a sofrer maior queda em relação ao preço do ano passado. Por isso, é necessário tomar as precauções de modo a evitar o pior”, alertou o Director-geral de Previsão dos Estudos Económicos.
Acrescentou que uma vez que o preço de castanha de cajú baixou ao nível internacional, é necessário alinhar o preço nacional com o internacional de modo a ter um resultado equilibrado.
“Normalmente, quando a procura de um produto diminui no mercado, automaticamente reduz também a aquisição do mesmo, por isso, nestas circunstâncias, é necessário sempre ter uma estratégia viável para não complicar ainda mais a situação”, disse Óscar Cunha.
Em 2018 a campanha de comercialização de castanha de cajú teve insucesso no país, devido a queda de preço do produto no mercado internacional e igualmente por motivo do preço de referência fixado à nível nacional no ordem de 1000 francos CFA por quilograma.
ANG/AALS/AC//SG
Citado pela Rádio Sol Mansi, Óscar Cunha justificou a sua afirmação com a queda de 25 por cento de preço do mesmo produto no mercado internacional.
Óscar Cunha falava à margem de divulgação dos dados de inquérito feito em 2018 sobre a comercialização de castanha de cajú no qual ficou apontado que o insucesso verificado em 2018 tem que ver com o preço praticado no mercado internacional.
“Este ano, o preço da castanha de caju está a sofrer maior queda em relação ao preço do ano passado. Por isso, é necessário tomar as precauções de modo a evitar o pior”, alertou o Director-geral de Previsão dos Estudos Económicos.
Acrescentou que uma vez que o preço de castanha de cajú baixou ao nível internacional, é necessário alinhar o preço nacional com o internacional de modo a ter um resultado equilibrado.
“Normalmente, quando a procura de um produto diminui no mercado, automaticamente reduz também a aquisição do mesmo, por isso, nestas circunstâncias, é necessário sempre ter uma estratégia viável para não complicar ainda mais a situação”, disse Óscar Cunha.
Em 2018 a campanha de comercialização de castanha de cajú teve insucesso no país, devido a queda de preço do produto no mercado internacional e igualmente por motivo do preço de referência fixado à nível nacional no ordem de 1000 francos CFA por quilograma.
ANG/AALS/AC//SG
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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Madem-G15 suspende campanha eleitoral durante o dia de hoje
O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) da Guiné-Bissau anunciou que vai suspender a campanha eleitoral durante o dia de hoje devido à morte de um dos militantes num acidente de viação.
"Suspendemos a campanha durante o dia de hoje", disse fonte do gabinete de Braima Camará, líder do Madem-G15, partido criado por um grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Segundo a mesma fonte, a campanha foi suspensa devido à morte do diretor regional da campanha de Bafatá, Sambu Iafá, num acidente de viação.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março.
A campanha eleitoral, na qual participam 21 partidos políticos, decorre até 08 de março.
LUSA
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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Muhammadu Buhari reeleito Presidente da Nigéria – Comissão eleitoral
Muhammadu Buhari foi reeleito Presidente da Nigéria, o país mais populoso de África com 190 milhões de habitantes, com uma margem de milhões de votos sobre o rival Atiku Abubakar, segundo resultados divulgados na terça-feira pela comissão eleitoral.
Os resultados apurados dão o chefe de Estado cessante como reeleito, com mais cinco milhões de votos do que o adversário nas eleições presidenciais de sábado, apesar de ainda faltar apurar resultados de pelo menos um Estado, refere a AFP.
Já a Associated Press fala numa vitória por 3,9 milhões de votos, tendo em conta todos os dados apurados nos 36 estados que compõem o país.
Para garantir a eleição, o vencedor, para além de ter de conseguir a maioria dos votos, tem de reunir 25% dos votos em dois terços dos 36 estados.
Elementos da campanha de Muhammadu Buhari dizem que os números conhecidos já permitem declarar este candidato vencedor, mas a comissão eleitoral do país remeteu para as 03:00 locais (mais uma hora em Lisboa) o anúncio oficial do candidato vencedor.
Segundo a AP, os apoiantes de Buhari já festejam a vitória do candidato junto à sede do seu partido, em Abuja, a capital nigeriana.
O dia das eleições ficou associado a atos de violência que, segundo os dados mais atualizados, fizeram já 53 mortos, números que têm sido contabilizados por uma plataforma de organizações da sociedade civil que acompanhou o ato eleitoral, a Situation Room (Sala de Situação).
De acordo com um relatório desta organização divulgado na segunda-feira, quando ainda se contabilizavam 39 mortes, estes óbitos revelam uma tendência de “grave violência eleitoral” desde o início da campanha, em outubro de 2018, tendo sido identificadas pela Situation Room mais de 260 mortes com motivação política até 23 de fevereiro.
Apesar do adiamento das eleições (estavam inicialmente marcadas para 16 de fevereiro) devido a problemas logísticos, a plataforma da sociedade civil indica que continuaram a verificar-se “grandes falhas logísticas” num escrutínio marcado também pela violência, falta de segurança e excessos de vária ordem e uma conduta “desapontante” dos principais partidos políticos.
No Estado de Lagos houve relatos de perturbação das votações com bandos de criminosos a disparar para o ar, urnas de votos incendiadas e outros atos de violência, alguns causados pela ausência de elementos da Comissão Eleitoral Independente da Nigéria (INEC) e falta de materiais.
A votação sofreu também adiamentos em vários pontos do país com impacto no apuramento dos resultados.
A INEC mostrou-se satisfeita com a forma como decorreram as eleições, mas a Situation Room considera que a comissão “não geriu as eleições de forma eficiente” e que foram registadas “irregularidades significativas”.
No entanto, apela à “contenção” dos eleitores e restantes atores políticos para evitar “perder mais vidas” e que recorram aos tribunais caso se sintam lesados.
As votações de sábado visaram a eleições de um novo presidente – disputada pelos favoritos Muhammadu Buhari, atual Presidente, e o seu rival Atiku Abubakar -, bem como de 360 deputados e 109 senadores.
interlusofona.info
Os resultados apurados dão o chefe de Estado cessante como reeleito, com mais cinco milhões de votos do que o adversário nas eleições presidenciais de sábado, apesar de ainda faltar apurar resultados de pelo menos um Estado, refere a AFP.
Já a Associated Press fala numa vitória por 3,9 milhões de votos, tendo em conta todos os dados apurados nos 36 estados que compõem o país.
Para garantir a eleição, o vencedor, para além de ter de conseguir a maioria dos votos, tem de reunir 25% dos votos em dois terços dos 36 estados.
Elementos da campanha de Muhammadu Buhari dizem que os números conhecidos já permitem declarar este candidato vencedor, mas a comissão eleitoral do país remeteu para as 03:00 locais (mais uma hora em Lisboa) o anúncio oficial do candidato vencedor.
Segundo a AP, os apoiantes de Buhari já festejam a vitória do candidato junto à sede do seu partido, em Abuja, a capital nigeriana.
O dia das eleições ficou associado a atos de violência que, segundo os dados mais atualizados, fizeram já 53 mortos, números que têm sido contabilizados por uma plataforma de organizações da sociedade civil que acompanhou o ato eleitoral, a Situation Room (Sala de Situação).
De acordo com um relatório desta organização divulgado na segunda-feira, quando ainda se contabilizavam 39 mortes, estes óbitos revelam uma tendência de “grave violência eleitoral” desde o início da campanha, em outubro de 2018, tendo sido identificadas pela Situation Room mais de 260 mortes com motivação política até 23 de fevereiro.
Apesar do adiamento das eleições (estavam inicialmente marcadas para 16 de fevereiro) devido a problemas logísticos, a plataforma da sociedade civil indica que continuaram a verificar-se “grandes falhas logísticas” num escrutínio marcado também pela violência, falta de segurança e excessos de vária ordem e uma conduta “desapontante” dos principais partidos políticos.
No Estado de Lagos houve relatos de perturbação das votações com bandos de criminosos a disparar para o ar, urnas de votos incendiadas e outros atos de violência, alguns causados pela ausência de elementos da Comissão Eleitoral Independente da Nigéria (INEC) e falta de materiais.
A votação sofreu também adiamentos em vários pontos do país com impacto no apuramento dos resultados.
A INEC mostrou-se satisfeita com a forma como decorreram as eleições, mas a Situation Room considera que a comissão “não geriu as eleições de forma eficiente” e que foram registadas “irregularidades significativas”.
No entanto, apela à “contenção” dos eleitores e restantes atores políticos para evitar “perder mais vidas” e que recorram aos tribunais caso se sintam lesados.
As votações de sábado visaram a eleições de um novo presidente – disputada pelos favoritos Muhammadu Buhari, atual Presidente, e o seu rival Atiku Abubakar -, bem como de 360 deputados e 109 senadores.
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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Capital Guineense em 1974
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Isto foi o que o PAIGC herdou do colonialismo português e não foram capazes sequer de manter! No entanto, nestes 45 anos, houve muitas contas abertas e muitos apartamentos comprados na Europa, ainda, muito dinheiro público gasto em viagens dos próprios elementos do PAIGC e das suas concubinas para férias e tratamento na Europa e muito dinheiro deitado fora na esperança de formarem os seus filhos para tentarem criar um legado quase monárquico... É melhor nem falar nas vidas ceifadas intencionalmente e outras de forma indireta, por faltarem às suas responsabilidades de criarem condições de vida e saúde condignas à população... É melhor não falar nas famílias desestruturadas por culpa do estado em que o PAIGC conduziu a Guiné-Bissau.
É melhor nem mencionar uma diáspora ignorada e desprezada durante anos, sendo vistos como potenciais ameaças ao poder instalado pelo PAIGC...
É esse o partido, com liderança e elementos que lá campeiam há décadas, que querem mais uma vez intrujar os guineenses de que renovaram-se, sendo os únicos capazes de reedificar o Estado guineense!
Se o PAIGC ganhar as próximas eleições, não tenho como não aceitar que a sua estratégia de manter o povo no obscurantismo ainda resulta e o caminho da emancipação dos guineenses ainda é longo! Mas não devemos desistir de continuar a informar melhor o povo.
Por: Jorge Herbert
Isto foi o que o PAIGC herdou do colonialismo português e não foram capazes sequer de manter! No entanto, nestes 45 anos, houve muitas contas abertas e muitos apartamentos comprados na Europa, ainda, muito dinheiro público gasto em viagens dos próprios elementos do PAIGC e das suas concubinas para férias e tratamento na Europa e muito dinheiro deitado fora na esperança de formarem os seus filhos para tentarem criar um legado quase monárquico... É melhor nem falar nas vidas ceifadas intencionalmente e outras de forma indireta, por faltarem às suas responsabilidades de criarem condições de vida e saúde condignas à população... É melhor não falar nas famílias desestruturadas por culpa do estado em que o PAIGC conduziu a Guiné-Bissau.
É melhor nem mencionar uma diáspora ignorada e desprezada durante anos, sendo vistos como potenciais ameaças ao poder instalado pelo PAIGC...
É esse o partido, com liderança e elementos que lá campeiam há décadas, que querem mais uma vez intrujar os guineenses de que renovaram-se, sendo os únicos capazes de reedificar o Estado guineense!
Se o PAIGC ganhar as próximas eleições, não tenho como não aceitar que a sua estratégia de manter o povo no obscurantismo ainda resulta e o caminho da emancipação dos guineenses ainda é longo! Mas não devemos desistir de continuar a informar melhor o povo.
Por: Jorge Herbert
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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A poucos dias do Carnaval, falta dinheiro para organizar maior festa popular da Guiné-Bissau
O presidente da comissão organizadora do Carnaval na Guiné-Bissau, José da Cunha, disse hoje que o Governo ainda não desbloqueou os 118 mil euros precisos para organizar a maior festa popular do país.
José da Cunha receia que este ano não seja possível organizar o Carnaval como nas épocas anteriores, com um concurso nacional, que junta, em Bissau, grupos vindos de todo o país.
O Carnaval decorre na Guiné-Bissau entre 02 e 05 de março, sob o lema: "Salvaguarda da Memória Coletiva".
Inicialmente, a comissão organizadora apresentou ao Governo um valor para premiar os melhores grupos, rainhas e máscaras, mas, tendo em conta as dificuldades do Tesouro Público, foi obrigada a baixar a soma para 78 milhões de francos CFA (cerca de 118 mil euros), sublinhou José da Cunha.
"A três dias do Carnaval ainda não temos dinheiro", afirmou José da Cunha, que aguarda, até quinta-feira, por uma resposta do Governo para anunciar como será feita a festa este ano.
Para já, o presidente da comissão organizadora do Carnaval 2019 considera impossível organizar a festa nos moldes programados pela sua equipa desde outubro do ano passado.
Sobre o facto de o Carnaval praticamente coincidir com as eleições legislativas, a 10 de março, José da Cunha disse não constituir problema nenhum.
"Acho que não, até porque as nossas eleições são um autêntico Carnaval", observou José da Cunha, considerando que a Guiné-Bissau estará sempre em festa com os dois acontecimentos.
"Vamos fazer o Carnaval até dia cinco e continuar com as eleições na mesma senda de festa", declarou o responsável.
Foto: Albano Barai
Fonte: LUSA
José da Cunha receia que este ano não seja possível organizar o Carnaval como nas épocas anteriores, com um concurso nacional, que junta, em Bissau, grupos vindos de todo o país.
O Carnaval decorre na Guiné-Bissau entre 02 e 05 de março, sob o lema: "Salvaguarda da Memória Coletiva".
Inicialmente, a comissão organizadora apresentou ao Governo um valor para premiar os melhores grupos, rainhas e máscaras, mas, tendo em conta as dificuldades do Tesouro Público, foi obrigada a baixar a soma para 78 milhões de francos CFA (cerca de 118 mil euros), sublinhou José da Cunha.
"A três dias do Carnaval ainda não temos dinheiro", afirmou José da Cunha, que aguarda, até quinta-feira, por uma resposta do Governo para anunciar como será feita a festa este ano.
Para já, o presidente da comissão organizadora do Carnaval 2019 considera impossível organizar a festa nos moldes programados pela sua equipa desde outubro do ano passado.
Sobre o facto de o Carnaval praticamente coincidir com as eleições legislativas, a 10 de março, José da Cunha disse não constituir problema nenhum.
"Acho que não, até porque as nossas eleições são um autêntico Carnaval", observou José da Cunha, considerando que a Guiné-Bissau estará sempre em festa com os dois acontecimentos.
"Vamos fazer o Carnaval até dia cinco e continuar com as eleições na mesma senda de festa", declarou o responsável.
Foto: Albano Barai
Fonte: LUSA
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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UM MONSTRO SOB CAPA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL PARA EXPLORAR RECURSOS ENERGÉTICOS DOS AFRICANOS
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A chamada Ajuda Internacional é uma cooperação mais interessada em explorar os recursos dos países africanos: “As ajudas humanitárias vão para onde há petróleo e gás. É uma contradição muito grande. As regiões mais ricas são as pobres”, a opinião é de José Castiano, investigador e docente da faculdade de ciências sociais e filosóficas da Universidade Pedagógica de Maputo, Moçambique.
O professor e autor do livro “A Liberdade do Neoliberalismo”, lançado hoje em Bissau, compara a atuação da cooperação internacional nos países africanos com a de um monstro que age sob a capa de “ajuda humanitária”para explorar recursos energéticos dos países parceiros africanos, que acaba por criar uma classe extremamente rica e outra pobre na mesma proporção. Associa-se a estes factos a violência não armada, a das mentes, que sustenta esta injustiça social que só beneficia um mostro chamado neoliberalismo.
José Castiano falava à margem da II Conferência Internacional do ativismo em África que termina nesta quarta-feira em Bissau.
Braima Darame
A chamada Ajuda Internacional é uma cooperação mais interessada em explorar os recursos dos países africanos: “As ajudas humanitárias vão para onde há petróleo e gás. É uma contradição muito grande. As regiões mais ricas são as pobres”, a opinião é de José Castiano, investigador e docente da faculdade de ciências sociais e filosóficas da Universidade Pedagógica de Maputo, Moçambique.
O professor e autor do livro “A Liberdade do Neoliberalismo”, lançado hoje em Bissau, compara a atuação da cooperação internacional nos países africanos com a de um monstro que age sob a capa de “ajuda humanitária”para explorar recursos energéticos dos países parceiros africanos, que acaba por criar uma classe extremamente rica e outra pobre na mesma proporção. Associa-se a estes factos a violência não armada, a das mentes, que sustenta esta injustiça social que só beneficia um mostro chamado neoliberalismo.
José Castiano falava à margem da II Conferência Internacional do ativismo em África que termina nesta quarta-feira em Bissau.
Braima Darame
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quarta-feira, fevereiro 27, 2019
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Senegal : COMISSÃO ELEITORAL SENEGALESA PEDE CONTENÇÃO NAS DECLARAÇÕES SOBRE RESULTADO ELEITORAL
A comissão eleitoral senegalesa apelou esta segunda-feira, 25 de fevereiro, aos candidatos presidenciais e seus apoiantes para que evitem declarações prematuras sobre os resultados da votação de domingo. O apelo surgiu depois de o primeiro-ministro, Mohammed Boun Abdallah Dionne, ter dito que os resultados não-oficiais do partido mostravam que o presidente Macky Sall tinha sido reeleito, uma declaração rejeitada pelos candidatos da oposição do Senegal, que reclamam uma segunda volta.
A comissão eleitoral salientou, num comunicado que as eleições de 24 de fevereiro correram bem, a nível nacional e internacional, acrescentando que a contagem de votos prossegue na segunda-feira e que os resultados estão a ser apurados pelas “estruturas autorizadas”.
“É o Conselho Constitucional que vai fazer a proclamação final dos resultados”, quando todos os votos estiverem contados, adianta o mesmo comunicado. A comissão “apela aos candidatos e seus apoiantes, bem como aos atores da sociedade civil e da população, que se abstenham de fazer qualquer declaração prematura sobre os resultados”, adianta, num comunicado, que pede ainda aos atores políticos para que “adotem o mesmo comportamento exemplar observado pelos cidadãos”.
O primeiro-ministro Mohammed Boun Abdallah Dionne, do partido no poder, disse aos jornalistas na noite de domingo que os resultados não oficiais compilados pela sua equipa mostram que Sall conquistou 57% dos votos. O candidato vencedor tem de obter mais de 50% dos votos para evitar uma segunda volta.
“Amanhã, as pessoas terão resultados de todos as áreas. Irão ver que o presidente Sall foi reeleito à primeira volta”, afirmou Dionne, acrescentando que os resultados não oficiais do seu partido indicam que Sall venceu em 13 das 14 regiões do Senegal. No entanto, o principal candidato da oposição Idrissa Seck disse aos jornalistas que ele e seus apoiantes não aceitam o apuramento não oficial que dá a vitória a Sall.
“Congratulamos as pessoas que se expressaram principalmente a favor da oposição”, disse Seck, culpando os meios de comunicação por citarem os resultados dados pelo partido de Sall como sendo oficiais.
“Não vamos aceitar esses resultados. Pedimos a todos os senegaleses que permaneçam vigilantes e se preparem cuidadosamente para a segunda volta”, disse Seck.
O candidato da oposição, Ousmane Sonko, que é popular entre os jovens, também presente na conferência de imprensa com Seck e concordou que os resultados preliminares indicam que deve ser realizada uma segunda volta.
“Apelo aos líderes religiosos para que chamem o partido no poder à razão”, declarou Sonko.
Os resultados oficiais só deverão ser anunciados pela comissão eleitoral na terça-feira.
Se nenhum candidato obtiver uma maioria clara de mais de 50%, as eleições irão a uma segunda volta no próximo mês.
Sall enfrentou quatro adversários na votação de domingo, incluindo Seck, que já disputou o cargo duas vezes anteriormente.
O Senegal tem sido apontado como um exemplo democrático na África Ocidental, onde os golpes e o apego ao poder nos países vizinhos são comuns. Os observadores eleitorais da União Europeia não registaram irregularidades significativas no domingo.
In lusa
A comissão eleitoral salientou, num comunicado que as eleições de 24 de fevereiro correram bem, a nível nacional e internacional, acrescentando que a contagem de votos prossegue na segunda-feira e que os resultados estão a ser apurados pelas “estruturas autorizadas”.
“É o Conselho Constitucional que vai fazer a proclamação final dos resultados”, quando todos os votos estiverem contados, adianta o mesmo comunicado. A comissão “apela aos candidatos e seus apoiantes, bem como aos atores da sociedade civil e da população, que se abstenham de fazer qualquer declaração prematura sobre os resultados”, adianta, num comunicado, que pede ainda aos atores políticos para que “adotem o mesmo comportamento exemplar observado pelos cidadãos”.
O primeiro-ministro Mohammed Boun Abdallah Dionne, do partido no poder, disse aos jornalistas na noite de domingo que os resultados não oficiais compilados pela sua equipa mostram que Sall conquistou 57% dos votos. O candidato vencedor tem de obter mais de 50% dos votos para evitar uma segunda volta.
“Amanhã, as pessoas terão resultados de todos as áreas. Irão ver que o presidente Sall foi reeleito à primeira volta”, afirmou Dionne, acrescentando que os resultados não oficiais do seu partido indicam que Sall venceu em 13 das 14 regiões do Senegal. No entanto, o principal candidato da oposição Idrissa Seck disse aos jornalistas que ele e seus apoiantes não aceitam o apuramento não oficial que dá a vitória a Sall.
“Congratulamos as pessoas que se expressaram principalmente a favor da oposição”, disse Seck, culpando os meios de comunicação por citarem os resultados dados pelo partido de Sall como sendo oficiais.
“Não vamos aceitar esses resultados. Pedimos a todos os senegaleses que permaneçam vigilantes e se preparem cuidadosamente para a segunda volta”, disse Seck.
O candidato da oposição, Ousmane Sonko, que é popular entre os jovens, também presente na conferência de imprensa com Seck e concordou que os resultados preliminares indicam que deve ser realizada uma segunda volta.
“Apelo aos líderes religiosos para que chamem o partido no poder à razão”, declarou Sonko.
Os resultados oficiais só deverão ser anunciados pela comissão eleitoral na terça-feira.
Se nenhum candidato obtiver uma maioria clara de mais de 50%, as eleições irão a uma segunda volta no próximo mês.
Sall enfrentou quatro adversários na votação de domingo, incluindo Seck, que já disputou o cargo duas vezes anteriormente.
O Senegal tem sido apontado como um exemplo democrático na África Ocidental, onde os golpes e o apego ao poder nos países vizinhos são comuns. Os observadores eleitorais da União Europeia não registaram irregularidades significativas no domingo.
In lusa
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terça-feira, fevereiro 26, 2019
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ALUNOS GUINEENSES AMEAÇAM SAIR NAS RUAS PARA EXIGIR FIM DA GREVE DOS PROFESSORES
O coletivo Carta 21, que reúne alunos de liceus da Guiné-Bissau anunciou esta segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019, em comunicado que vai retomar as atividades para reclamar o fim das paralisações nas escolas públicas.
Na massiva enviada à Radio Jovem, a organização estudantil guineense informa que no passado dia 22 do mês em curso enviou um documento ao Ministério do Interior para informar que vai retomar as suas atividades, mas a instituição recusou-se a receber o documento.
Perante este cenário, a Carta 21 informa a todos guineenses que nunca desistirá de estar nas ruas de Bissau para exigir um entendimento entre o Governo e os professores.
De salientar que na sexta-feira passada, os três sindicatos dos professores (SINAPROF, SINDEPROF e SIESE), ameaçam paralisar as escolas públicas mais uma vez devido a falta de publicação do Estatuto da Carreira Docente.
Segundo o porta-voz dos sindicatos, Bunghoma Duarte Sanha, caso o executivo liderado pelo Aristides Gomes não cumprir com o ultimo despacho, que mandou o desbloqueamento do salário de mais de quatro mil professores e a publicação imediata da carreira docente, até segunda-feira, os sindicatos vão entregar um novo pré-aviso da greve.
Em dezembro de 2018, o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, promulgou as alterações ao Estatuto de Carreira Docente.
Segundo o comunicado, o diploma “visa alterar alguns preceitos da lei e desta forma corrigir as anomalias inventariadas por forma a permitir que a lei seja mais bem perceptível e atenda de forma adequada os problemas do setor”.
A lei relativa ao Estatuto de Carreira Docente data de 29 de março de 2011 e a sua aplicação é uma das reivindicações dos sindicatos de professores do país que se encontram em greve há mais de três meses, o que tem impedido milhares de jovens de frequentarem as aulas.
Por: Redação
radiojovem.info
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terça-feira, fevereiro 26, 2019
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
ELEIÇÕES: Palco de comícios motiva disputa entre partidos em Bissau
Bissau, 25 fev (Lusa) - Os palcos montados por dois partidos políticos no centro da cidade de Bissau motivou uma disputa política e levou um tribunal a tomar uma decisão judicial, que o ministro do Interior quer ver respeitada de "forma pacífica".
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse ter uma autorização da Câmara Municipal de Bissau (CMB) para montar um palco de comícios no passeio em frente à União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB), perto da Praça dos Heróis Nacionais, onde está situada a Presidência guineense.
A União Desportiva Internacional de Bissau tinha, por seu lado, alugado a sua sede ao Madem (Movimento para a Alternância Democrática), novo partido guineense criado por um grupo de dissidentes do PAIGC, para instalar a direção do partido responsável pela campanha eleitoral.
O PAIGC acabou por montar o palco no outro lado da estrada e, dias depois, no passeio em frente à UDIB, o espaço apareceu ocupado com um palco do partido Movimento de Alternância Democrática.
Os dois palcos, montados numa das principais avenidas de Bissau, estão separados por escassos metros, o que obriga à presença quase constante de forças de segurança.
O PAIGC intentou uma providência cautelar, que foi aceite por um juiz do Tribunal Regional de Bissau, que ordenou ao Madem para retirar o palco, montado diante da diretoria nacional da campanha do partido.
O advogado do PAIGC, Carlos Pinto Pereira, disse hoje, em conferência de imprensa, que a ordem, dada na sexta-feira, ainda não foi cumprida por parte do Madem.
Confrontado com a situação pelos jornalistas, o novo ministro do Interior da Guiné-Bissau, Edmundo Mendes, afirmou que vai resolver o problema "de forma pacífica, sem usar o músculo".
Edmundo Mendes frisou que também os políticos são obrigados a respeitar as leis.
"Um dirigente que quer ser candidato a primeiro-ministro, a primeira coisa que tem que saber é respeitar o funcionamento de um Estado de direito democrático", notou Edmundo Mendes, antigo Procurador-Geral da República.
O ministro do Interior sublinhou que não vai permitir que haja distúrbios entre partidos durante a campanha eleitoral, para as legislativas de 10 de março e que vão ser disputadas por 21 partidos, que decorre até 08 de março.
A Lusa tentou obter uma reação do Madem à decisão judicial, mas até ao momento ainda não obteve uma resposta.
Fonte: LUSA
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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Justiça - PAIGC pede Movimento para Alternância Democrática para desmontar seu palco de comício em frente à UDIB
Bissau, 25 fev 19 (ANG) – O advogado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pediu hoje em conferência de imprensa ao Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15 a aceitar a decisão judicial desocupando o espaço a frente da União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB) onde instalou um palco para comício de campanha eleitoral.
O pedido de Carlos Pinto Pereira vem na sequência da decisão do Tribunal Regional de Bissau emitido sexta-feira passada, na qual ordena MADEM-G15 a abandonar as instalações do UDIB e deixar, sem qualquer pretexto, de fazer todos os actos de exercício que pode por em causa actividade do PAIGC e o direito de utilização do espaço.
Pinto Pereira alega ser injusto uma formação política que deseja chegar ao poder mas que não respeita medidas judiciais.
“Há três dias que esta força política recebeu a notificação do Tribunal e até aqui não há nenhum sinal da retirada no espaço, disse, considerando a atitude, não só de desobediência à uma ordem judicial, bem como de uma ofensa ao PAIGC, porque, enquanto formação política tem direito de fazer a sua propaganda política e precisa daquele espaço para o efeito.
“Como sabem, são duas forças políticas concorrentes e não podem ocupar o mesmo espaço, porque num ambiente deste é muito fácil haver desordem com consequência inesperadas. Por isso deve ser prevenida”, sustentou Carlos Pinto Pereira que acrescentou que o PAIGC entrou com uma previdência cautelar junto do tribunal para reclamar o direito ao espaço cedido pela Câmara Municipal de Bissau.
Conforme o advogado, o Tribunal deu razão ao PAIGC ou seja ordenou ao MADEM-G15 a retirar o palco instalado a frente da UDIB e se abdicar de todos os actos e exercícios que podem por em causa as actividades do PAIGC ou de integridade física dos cidadãos sobretudo dos militantes e simpatizantes do PAIGC.
Caso contrário, o advogado do PAIGC admite possibilidade de solicitar a intervenção da força de ordem para obrigar o Madem a retirar o palco.
Pinto Pereira disse que a formação política que defende esta actualmente empenhada na campanha eleitoral, mas também a trabalhar para que haja condições com vista a realização das eleições sem desordem e nem tão pouco com puxa-puxa ou desvio da atenção das pessoas sobre o essencial.
Afirmou que o PAIGC dirigiu uma carta à Câmara Municipal de Bissau pedindo a utilização da Avenida Amílcar Cabral durante o período da campanha eleitoral desde dia 15 Janeiro e que a câmara autorizou o uso do referido espaço no dia 20 do mesmo mês e que essa cedência teria sido informada aos responsáveis da União Desportiva Internacional da Bissau e ao Comissariado da Polícia da Ordem publica, no dia 22 de Janeiro de 2019.
Portanto, segundo Carlos Pinto Pereira toda a gente sabia que o PAIGC iria usar aquele espaço durante o período da campanha eleitoral. E de repente deparamos com essa situação, de uma força política utilizar o espaço frente ao UDIB para instalar o seu palco no espaço que já tinha sido cedido ao PAIGC, em violação ao direito pertencente ao PAIGC.
ANG/LPG//SG
O pedido de Carlos Pinto Pereira vem na sequência da decisão do Tribunal Regional de Bissau emitido sexta-feira passada, na qual ordena MADEM-G15 a abandonar as instalações do UDIB e deixar, sem qualquer pretexto, de fazer todos os actos de exercício que pode por em causa actividade do PAIGC e o direito de utilização do espaço.
Pinto Pereira alega ser injusto uma formação política que deseja chegar ao poder mas que não respeita medidas judiciais.
“Há três dias que esta força política recebeu a notificação do Tribunal e até aqui não há nenhum sinal da retirada no espaço, disse, considerando a atitude, não só de desobediência à uma ordem judicial, bem como de uma ofensa ao PAIGC, porque, enquanto formação política tem direito de fazer a sua propaganda política e precisa daquele espaço para o efeito.
“Como sabem, são duas forças políticas concorrentes e não podem ocupar o mesmo espaço, porque num ambiente deste é muito fácil haver desordem com consequência inesperadas. Por isso deve ser prevenida”, sustentou Carlos Pinto Pereira que acrescentou que o PAIGC entrou com uma previdência cautelar junto do tribunal para reclamar o direito ao espaço cedido pela Câmara Municipal de Bissau.
Conforme o advogado, o Tribunal deu razão ao PAIGC ou seja ordenou ao MADEM-G15 a retirar o palco instalado a frente da UDIB e se abdicar de todos os actos e exercícios que podem por em causa as actividades do PAIGC ou de integridade física dos cidadãos sobretudo dos militantes e simpatizantes do PAIGC.
Caso contrário, o advogado do PAIGC admite possibilidade de solicitar a intervenção da força de ordem para obrigar o Madem a retirar o palco.
Pinto Pereira disse que a formação política que defende esta actualmente empenhada na campanha eleitoral, mas também a trabalhar para que haja condições com vista a realização das eleições sem desordem e nem tão pouco com puxa-puxa ou desvio da atenção das pessoas sobre o essencial.
Afirmou que o PAIGC dirigiu uma carta à Câmara Municipal de Bissau pedindo a utilização da Avenida Amílcar Cabral durante o período da campanha eleitoral desde dia 15 Janeiro e que a câmara autorizou o uso do referido espaço no dia 20 do mesmo mês e que essa cedência teria sido informada aos responsáveis da União Desportiva Internacional da Bissau e ao Comissariado da Polícia da Ordem publica, no dia 22 de Janeiro de 2019.
Portanto, segundo Carlos Pinto Pereira toda a gente sabia que o PAIGC iria usar aquele espaço durante o período da campanha eleitoral. E de repente deparamos com essa situação, de uma força política utilizar o espaço frente ao UDIB para instalar o seu palco no espaço que já tinha sido cedido ao PAIGC, em violação ao direito pertencente ao PAIGC.
ANG/LPG//SG
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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Identificação Civil - Ministro de Justiça promete solucionar diferendo entre Tribunal de Conta e empresa que produz Bilhete de Identidade
Bissau, 25 Fev 19 (ANG) - O ministro de Justiça e Direitos Humanos prometeu este fim-de-semana solucionar ainda esta semana o diferendo existente entre a empresa Semlex e o Tribunal de Conta(TC).
Os Bilhetes de Identidade(BI) para cidadãos guineenses não são emitidos há cerca de uma senama, devido a ordem de encerramento do estabelecimento onde essas peças de identificação nacional eram produzidos, dada emitida pelo Tribunal de Contas.
Segundo a Rádio Sol Mansi, em causa está a falta de pagamento do Visto Contratual por parte da empresa.
“É necessário que o Estado se encarregue da produção de BI por serem documento de soberania, para se evitar situações que possam prejudicar o povo em geral”, disse o ministro.
Acrescentou que a empresa Semlex não tem Base de Dados no país, situação que pode ser muito prejudicial para o país no futuro.
Iaia Djaló declarou que não defende a empresa mas que o TC devia comunicar a decisão ao Ministério da Justiça por ser a entidade do estado que tutela os serviços da Semlex.
“Não estou de acordo com a empresa por ter acumulado as dívidas, mas também não concordo com o procedimento de Tribunal de Contas por ter tomado uma medida prejudicial ao povo guineense”, sublinhou aquele governante.
A Semlex é uma empresa privada estrangeira que produz BI biométrico para cidadãos da Guiné-Bissau, na base de um contrato estabelecido em 2016.
ANG/AALS/AC//SG
Os Bilhetes de Identidade(BI) para cidadãos guineenses não são emitidos há cerca de uma senama, devido a ordem de encerramento do estabelecimento onde essas peças de identificação nacional eram produzidos, dada emitida pelo Tribunal de Contas.
Segundo a Rádio Sol Mansi, em causa está a falta de pagamento do Visto Contratual por parte da empresa.
“É necessário que o Estado se encarregue da produção de BI por serem documento de soberania, para se evitar situações que possam prejudicar o povo em geral”, disse o ministro.
Acrescentou que a empresa Semlex não tem Base de Dados no país, situação que pode ser muito prejudicial para o país no futuro.
Iaia Djaló declarou que não defende a empresa mas que o TC devia comunicar a decisão ao Ministério da Justiça por ser a entidade do estado que tutela os serviços da Semlex.
“Não estou de acordo com a empresa por ter acumulado as dívidas, mas também não concordo com o procedimento de Tribunal de Contas por ter tomado uma medida prejudicial ao povo guineense”, sublinhou aquele governante.
A Semlex é uma empresa privada estrangeira que produz BI biométrico para cidadãos da Guiné-Bissau, na base de um contrato estabelecido em 2016.
ANG/AALS/AC//SG
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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Nigéria - Eleições marcadas por violência
Bissau, 25 fev 19 (ANG) - Os nigerianos foram no sábado às urnas eleger o Presidente e os representantes das duas câmaras do parlamento.
Segundo The Situation Room, uma organização da sociedade civil, o escrutínio foi marcado pela violência que resultou na morte de 16 pessoas em oito estados da Nigéria.
De acordo com observadores locais, o adiamento por uma semana das eleições , contribuiu para a escalada da tensão e as teorias de conspiração, antes do escrutínio de sábado.
Vários analistas tinham receado cenas de violência durante a votação, o que foi confirmado pela organização da sociedade civil, The Situation Room.
Segundo The Situation Room, empenhada na monitorização do escrutínio, ocorreram dezasseis mortes em oito estados.
Em Lagos, nomeadamente, a votação foi perturbada nalgumas zonas, e urnas e buletins de voto foram incendiados por criminosos.
As autoridades policiais informaram também, que em Andoni, no estado meridional de Rivers, desconhecidos abateram a tiro um antigo dirigente do governo local,assim como o seu irmão.
Ambos eram membros do All Progressives Congress ( APC ),partido do Presidente cessante Muhammadu Buhari, que se candidatou a reeleição.
Buhari votou de manhã cedo na sua cidade natal de Daura, no estado de Katsina, no noroeste da Nigéria. Ele afirmou ter confiança numa nova vitória.
O seu rival, Atiku Abubakar,de 72 anos, votou em Yola, cidade do estado de Adamawa, no nordeste do país.
O atraso na entrega do material de votação, bem como no destacamento das forças de segurança às cerca de 120 mil mesas de voto, fez com que o escrutínio fosse encerrado depois das14 horas, previstas.
Estavam registados nas listas cerca de 84 milhões de eleitores, mas somente 72.7 milhões votaram. Os restantes não foram autorizados a votar, por não possuírem um documento de identificação válido.
A campanha eleitoral nigeriana foi igualmente afectada pelos ataques, contra as forças de segurança, do grupo islamista armado, Boko Haram.
Pouco antes da abertura das mesas de voto, um militar foi morto e 20 ficaram feridos, quando membros do Boko Haram tentaram penetrar na cidade de Maiduguri.
Tiros de morteiro e explosões ouviram-se durante o ataque dos islamistas, que foram repelidos pelos militares nigerianos.
Muhammadu Buhari foi criticado pela oposição, por ter aconselhado os militares, antes do escrutínio de sábado, a serem implacáveis com os que tentassem perturbar a normalidade das eleições.
Não é primeira vez que eleições na Nigéria são afectadas, por uma onda de violência.
Segundo os analistas da firma SBM Intelligence, 233 pessoas morreram em incidentes relacionados com a campanha eleitoral, entre Outubro de 2018 e a última sexta-feira.
A Comissão Nacional Eleitoral Independente ( INEC ), anunciou que os resultados das eleições serão divulgados, no decurso da próxima semana.
ANG/RFI
Segundo The Situation Room, uma organização da sociedade civil, o escrutínio foi marcado pela violência que resultou na morte de 16 pessoas em oito estados da Nigéria.
De acordo com observadores locais, o adiamento por uma semana das eleições , contribuiu para a escalada da tensão e as teorias de conspiração, antes do escrutínio de sábado.
Vários analistas tinham receado cenas de violência durante a votação, o que foi confirmado pela organização da sociedade civil, The Situation Room.
Segundo The Situation Room, empenhada na monitorização do escrutínio, ocorreram dezasseis mortes em oito estados.
Em Lagos, nomeadamente, a votação foi perturbada nalgumas zonas, e urnas e buletins de voto foram incendiados por criminosos.
As autoridades policiais informaram também, que em Andoni, no estado meridional de Rivers, desconhecidos abateram a tiro um antigo dirigente do governo local,assim como o seu irmão.
Ambos eram membros do All Progressives Congress ( APC ),partido do Presidente cessante Muhammadu Buhari, que se candidatou a reeleição.
Buhari votou de manhã cedo na sua cidade natal de Daura, no estado de Katsina, no noroeste da Nigéria. Ele afirmou ter confiança numa nova vitória.
O seu rival, Atiku Abubakar,de 72 anos, votou em Yola, cidade do estado de Adamawa, no nordeste do país.
O atraso na entrega do material de votação, bem como no destacamento das forças de segurança às cerca de 120 mil mesas de voto, fez com que o escrutínio fosse encerrado depois das14 horas, previstas.
Estavam registados nas listas cerca de 84 milhões de eleitores, mas somente 72.7 milhões votaram. Os restantes não foram autorizados a votar, por não possuírem um documento de identificação válido.
A campanha eleitoral nigeriana foi igualmente afectada pelos ataques, contra as forças de segurança, do grupo islamista armado, Boko Haram.
Pouco antes da abertura das mesas de voto, um militar foi morto e 20 ficaram feridos, quando membros do Boko Haram tentaram penetrar na cidade de Maiduguri.
Tiros de morteiro e explosões ouviram-se durante o ataque dos islamistas, que foram repelidos pelos militares nigerianos.
Muhammadu Buhari foi criticado pela oposição, por ter aconselhado os militares, antes do escrutínio de sábado, a serem implacáveis com os que tentassem perturbar a normalidade das eleições.
Não é primeira vez que eleições na Nigéria são afectadas, por uma onda de violência.
Segundo os analistas da firma SBM Intelligence, 233 pessoas morreram em incidentes relacionados com a campanha eleitoral, entre Outubro de 2018 e a última sexta-feira.
A Comissão Nacional Eleitoral Independente ( INEC ), anunciou que os resultados das eleições serão divulgados, no decurso da próxima semana.
ANG/RFI
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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O crônico esquema do PAIGC.
Por: Jorge Herbert
Um partido e os seus elementos que só sobrevivem estando no poder. E quando lá não estão, tudo fazem para bloquear e asfixiar economicamente o país e o seu povo, nem que para isso tenham que usar uma vergonhosa diplomacia negativa no exterior, contra o próprio país.
Investem tudo e mais alguma coisa para ganhar as eleições. Aliás já é facto corrente nas bocas dos guineenses de que é difícil competir com o PAIGC durante a campanha eleitoral. Fretam aviões, transportam quantidades significativas de material para apenas e só para ganharem as eleições.
O povo este, remetido intencionalmente pelo próprio PAIGC à miséria e ao obscurantismo, não questiona de onde vem o dinheiro para a aquisição de todos esses materiais motorizados e não motorizados! Ninguém pede contas ao PAIGC na Guiné-Bissau! O único que o quis fazer foi Jomav, acabando por incompatibilizar-se com eles, ao ponto de derrubar o governo que queria fazer o que queria e deixava de querer, a seu belo prazer, sem prestar contas à quem quer que seja.
Neste mundo que dizem que não existem almoços grátis, ninguém questiona sobre o que esperam receber de volta, os estrangeiros que investem na vitória do PAIGC nas eleições! Que interesses estão por trás de tamanho investimento na campanha do PAIGC?!
E, se o PAIGC voltar a ganhar as eleições, de forma justa ou fraudulenta, à Guiné-Bissau voltará à mesma cantiga. Aqueles que são próximos ao PAIGC tudo terão, entrarão no esquema de corrupção a que o PAIGC está habituado, dos negócios dos passaportes diplomáticos aos falsos resgates das dívidas dos amigos ou ao investimento nos negócios particulares dos amigos. O povo esse, continuará a viver de esquemas e a morrer num hospital qualquer por falta de recursos, porque os djintons do PAIGC, esses se tiverem algum achaque, voam para a Europa. A educação continuará a ser retrógrada e desorganizada, porque os filhos dos djintons do PAIGC continuarão a estudar no estrangeiro.
E o povo ficará a espera das próximas eleições, para poderem viver mais uma festa com fim anunciado no dia a seguir às eleições...
Um partido e os seus elementos que só sobrevivem estando no poder. E quando lá não estão, tudo fazem para bloquear e asfixiar economicamente o país e o seu povo, nem que para isso tenham que usar uma vergonhosa diplomacia negativa no exterior, contra o próprio país.
Investem tudo e mais alguma coisa para ganhar as eleições. Aliás já é facto corrente nas bocas dos guineenses de que é difícil competir com o PAIGC durante a campanha eleitoral. Fretam aviões, transportam quantidades significativas de material para apenas e só para ganharem as eleições.
O povo este, remetido intencionalmente pelo próprio PAIGC à miséria e ao obscurantismo, não questiona de onde vem o dinheiro para a aquisição de todos esses materiais motorizados e não motorizados! Ninguém pede contas ao PAIGC na Guiné-Bissau! O único que o quis fazer foi Jomav, acabando por incompatibilizar-se com eles, ao ponto de derrubar o governo que queria fazer o que queria e deixava de querer, a seu belo prazer, sem prestar contas à quem quer que seja.
Neste mundo que dizem que não existem almoços grátis, ninguém questiona sobre o que esperam receber de volta, os estrangeiros que investem na vitória do PAIGC nas eleições! Que interesses estão por trás de tamanho investimento na campanha do PAIGC?!
E, se o PAIGC voltar a ganhar as eleições, de forma justa ou fraudulenta, à Guiné-Bissau voltará à mesma cantiga. Aqueles que são próximos ao PAIGC tudo terão, entrarão no esquema de corrupção a que o PAIGC está habituado, dos negócios dos passaportes diplomáticos aos falsos resgates das dívidas dos amigos ou ao investimento nos negócios particulares dos amigos. O povo esse, continuará a viver de esquemas e a morrer num hospital qualquer por falta de recursos, porque os djintons do PAIGC, esses se tiverem algum achaque, voam para a Europa. A educação continuará a ser retrógrada e desorganizada, porque os filhos dos djintons do PAIGC continuarão a estudar no estrangeiro.
E o povo ficará a espera das próximas eleições, para poderem viver mais uma festa com fim anunciado no dia a seguir às eleições...
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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Alberto Mbunhe Nambeia, Presidente do Partido da Renovação Social (PRS) um homem simplesmente humilde, filho de camponês que sempre lutou para a sua identidade e na afirmação da Paz e Estabilidade na Guiné-Bissau
Com o PRS a Paz, a Estabilidade, a Segurança e o Desenvolvimento será uma realidade brevemente!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau!!!
Obrigado PRS;
Obrigado Presidente Alberto Nambeia; Obrigado Povo Guineense:
Fonte: Prs Diáspora
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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Senegal: Boun Abdallah Dionne anuncia reeleição de Macky Sall na primeira volta das eleições presidenciais com 57% dos votos
O Presidente Macky Sall venceu um segundo mandato nas eleições presidenciais de ontem, 24 de fevereiro, anunciou o primeiro-ministro senegalês, Mohammad Boun Abdallah Dionne.
Numa declaração em nome da coligação presidencial e do candidato Macky Sall, o primeiro ministro avançou que ”De acordo com os resultados provisórios, recolhidos das assembleias de voto e saudando a imprensa senegalesa, que contribui significativamente para a democracia do nosso país (…) Depois da contagem, acreditamos que devemos felicitar o presidente pela sua reeleição na primeira volta. Estes resultados compilados expressam que o nosso candidato foi vitorioso com maioria. Estes resultados, foram contabilizados por departamento. (…). Hoje, podemos esperar um mínimo de 57% para o candidato Macky Sall “, declarou o governante.
No seu comunicado, na sede da coligação, o chefe de governo deu graças primeiramente a Deus, pela simples razão de que a eleição foi realizada “com transparência, como assinalado pelos vários observadores”.
Boun Abdallah Dionne também quis, em nome da coligação Bby, “prestar homenagem ao povo senegalês que votou massivamente”. Mas também para congratulou-se por as tão esperadas eleições presidenciais tenham ocorrido sem qualquer violência. Daí a sua convicção de que “amanhã, como sempre, o trabalho recomeçará”.
e-Global
Numa declaração em nome da coligação presidencial e do candidato Macky Sall, o primeiro ministro avançou que ”De acordo com os resultados provisórios, recolhidos das assembleias de voto e saudando a imprensa senegalesa, que contribui significativamente para a democracia do nosso país (…) Depois da contagem, acreditamos que devemos felicitar o presidente pela sua reeleição na primeira volta. Estes resultados compilados expressam que o nosso candidato foi vitorioso com maioria. Estes resultados, foram contabilizados por departamento. (…). Hoje, podemos esperar um mínimo de 57% para o candidato Macky Sall “, declarou o governante.
No seu comunicado, na sede da coligação, o chefe de governo deu graças primeiramente a Deus, pela simples razão de que a eleição foi realizada “com transparência, como assinalado pelos vários observadores”.
Boun Abdallah Dionne também quis, em nome da coligação Bby, “prestar homenagem ao povo senegalês que votou massivamente”. Mas também para congratulou-se por as tão esperadas eleições presidenciais tenham ocorrido sem qualquer violência. Daí a sua convicção de que “amanhã, como sempre, o trabalho recomeçará”.
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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União Africana vai enviar 50 observadores eleitorais para legislativas na Guiné-Bissau
A União Africana vai enviar para a Guiné-Bissau para acompanhar as eleições legislativas de 10 de março uma missão com 50 observadores eleitorais, disse hoje o representante da organização em Bissau, o embaixador Ovídeo Pequeno.
“Já temos instruções e vamos começar a trabalhar a partir de segunda-feira para a vinda da missão. São cerca de 50 observadores e estamos apenas a finalizar questões administrativas”, afirmou o embaixador aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, onde se deslocou para assistir à entrega de material eleitoral às autoridades guineenses.
Segundo Ovídeo Pequeno, a missão de observação eleitoral da União Africana é “muito alargada” e inclui observadores provenientes de países africanos de língua portuguesa.
A missão vai estar na Guiné-Bissau entre 01 e 15 de março, acrescentou.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março, depois de uma crise política iniciada em 2015 com a demissão do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que venceu as legislativas de 2014.
Concorrem ao escrutínio de 10 de março, 21 partidos políticos, que vão estar em campanha eleitoral até 08 de março.
interlusofona.info
“Já temos instruções e vamos começar a trabalhar a partir de segunda-feira para a vinda da missão. São cerca de 50 observadores e estamos apenas a finalizar questões administrativas”, afirmou o embaixador aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, onde se deslocou para assistir à entrega de material eleitoral às autoridades guineenses.
Segundo Ovídeo Pequeno, a missão de observação eleitoral da União Africana é “muito alargada” e inclui observadores provenientes de países africanos de língua portuguesa.
A missão vai estar na Guiné-Bissau entre 01 e 15 de março, acrescentou.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março, depois de uma crise política iniciada em 2015 com a demissão do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que venceu as legislativas de 2014.
Concorrem ao escrutínio de 10 de março, 21 partidos políticos, que vão estar em campanha eleitoral até 08 de março.
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segunda-feira, fevereiro 25, 2019
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