quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Capital Guineense em 1974

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Isto foi o que o PAIGC herdou do colonialismo português e não foram capazes sequer de manter! No entanto, nestes 45 anos, houve muitas contas abertas e muitos apartamentos comprados na Europa, ainda, muito dinheiro público gasto em viagens dos próprios elementos do PAIGC e das suas concubinas para férias e tratamento na Europa e muito dinheiro deitado fora na esperança de formarem os seus filhos para tentarem criar um legado quase monárquico... É melhor nem falar nas vidas ceifadas intencionalmente e outras de forma indireta, por faltarem às suas responsabilidades de criarem condições de vida e saúde condignas à população... É melhor não falar nas famílias desestruturadas por culpa do estado em que o PAIGC conduziu a Guiné-Bissau.

É melhor nem mencionar uma diáspora ignorada e desprezada durante anos, sendo vistos como potenciais ameaças ao poder instalado pelo PAIGC...

É esse o partido, com liderança e elementos que lá campeiam há décadas, que querem mais uma vez intrujar os guineenses de que renovaram-se, sendo os únicos capazes de reedificar o Estado guineense!

Se o PAIGC ganhar as próximas eleições, não tenho como não aceitar que a sua estratégia de manter o povo no obscurantismo ainda resulta e o caminho da emancipação dos guineenses ainda é longo! Mas não devemos desistir de continuar a informar melhor o povo.

Por: Jorge Herbert 

1 comentário:

  1. Tal como nos seus outros artigos anteriores, a posição do autor deste mais um artigo cá comentado em relação ao PAIGC me faz lembrar a do médico fascista do campo de concentração dos nazistas alemães de Auschwitz, Dr. Josef Mengele. Como seu objetivo e missão de vida era liquidar todos os encarcerados daquele centro (1943-1945) nunca fez alguma diagnostica visando curar os seus pacientes. Todas as diagnósticas resultantes das suas consultas eram incurável, liquidar.

    É! A posição de se interessar a algo, estuda-lo, conhecer bem as suas forças e fraquezas, meter-se a critica-lo, com o objetivo único ou missão de vida de destrui-lo totalmente acaba sempre assim, destruir.

    É a diferença da minha posição ao PAIGC a deste autor cá criticado. Ele parte da posição do Spínola em relação ao PAIGC. Conhecer bem e criticar para destruir totalmente. E eu parto da posição de camarada Amilcar Cabral. Conhecer ao fundo e criticar este Partido, a fim de identificar suas fraquezas e forças, com o objetivo e missão de transformar as fraquezas identificadas em forças, reforçando as forças já instaladas.

    Por isso mesmo, este mais um artigo deste autor, no qual segue fielmente esta sua tal linha orientadora já habitual, ensinada a muita gente pelo General de Monóculos Spínola, não passa de mais um discurso político de desabafo carregado de muito ódio contra o PAIGC.

    Pena que seja isso assim. Pois melhor seria esquecer a nostalgia saudosista Spinolista e optar-se por um debate, mesmo se bem contraditório, mas democrático, visando indicar e/ou denunciar junto do nosso povo eleitor, as falhas, as fraquezas, os abusos e tudo mais, de uns e outros, com o fim de conseguir o melhor para o país. Porque a guerra anti agentes colonialista, fascista tuga, que nunca foi contra o povo português, já terminou desde 1974. Agora, estamos é, na DE-MO-CRA-CI-A!

    Obrigado.
    Pela honestidade intelectual, infalível...
    Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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