quarta-feira, 13 de junho de 2018

TRIBUNAL FECHA SEDE NACIONAL DE ESTUDANTES DA GUINÉ-BISSAU

Portas e janelas da sede da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau “CONAEGUIB” encerradas pela justiça. 

Tribunal Setorial do Chão de Papel/Varela ordena o enceramento das instalações da sede nacional da CONAEGUIB.

A medida está expressa no mandato de notificação A a que Notabanca teve acesso, hoje em Bissau.

No documento, o tribunal explica que a decisão serve para, enquanto está a correr nos termos e processo em causa, é proibido que os dirigentes cessantes representarem a organização estudantil da Guiné-Bissau. 

O tribunal de chão de Papel/ Varela adverte a direção cessante da CONAEGUIB para entregar o carimbo e a chave da sede. 

Notabanca; 13.06.2018

Novo Partido fundado por ex-elemento do Grupo dos 15

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, depositou nesta terça-feira, no Supremo Tribunal de Justiça os estatutos do seu partido para efeitos de legalização, informa uma fonte do Supremo Tribunal.

Djá tem estado em contacto com os populares no interior do país para anunciar os objectivos para os quais decidiu fundar o seu partido. Baciro Djá, um dos 15 deputados expulsos do PAIGC, em rota de colisão com o grupo dos dissidentes, será lider do seu partido com o qual pretende concorrer às próximas eleições legislativas e presidenciais.

Concluído o processo da recolha de assinaturas para a legalização do partido, Baciro Djá entregou os documentos no Supremo Tribunal de Justiça, pedindo a legalização da nova formação política.

Braima Darame

Ramadão - Reino de Marrocos doa 20 toneladas de géneros alimentícios à Presidência da República

Bissau, 13 Jun 18(ANG) – O reino de Marrocos ofereceu um donativo constituído de 20 toneladas de diversos géneros alimentícios à presidência da República da Guiné-Bissau, no âmbito das celebrações do ramadão.

Em declarações à imprensa, o embaixador do Reino de Marrocos para a Guiné-Bissau e Senegal, Taleb Barrada afirmou que o gesto enquadra-se nas ações de fraternidade da sua Majestade, o Rei de Marrocos, Mohamed VI ao  povo guineense.

“Como é de conhecimento de todos, as relações de amizade entre a Guiné-Bissau e o Reino de Marrocos, são cordiais. O Reino de Marrocos sempre acompanhou e apoiou ativamente o combate para a libertação e da independência da Guiné-Bissau do jogo colonial”, explicou o diplomata.

Disse que a partir dessa altura as relações de cooperação e amizade entre os dois países e povos tornaram-se mais dinâmicas.

“Essas relações ficaram mais reforçadas com a visita oficial do Rei de Marrocos à Guiné-Bissau em Maio de 2015”, afirmou Taleb Barrada.

Os géneros alimentícios doados são leite, sardinhas, arroz, ervilhas, tâmara, açúcar e óleo alimentar.

 ANG/LLA/ÂC//SG

Legislador não é “poteru” e o Juiz não deve vergar vestes partidária

Por. Doutorando em política pública, Ismael Sadilú Sanhá. Bissau, 13 de junho de 2018

Hoje, apraz-me falar sobre um dos sectores deveras vital para edificação de um Estado de Direito e Democrático, mas devido ao aprofundar da vigente crise política/institucional, não soube jogar devidamente o seu papel o que tem contribuído de que maneira para pôr mais lenha na fogueira, que já estava a arder.

Estou-me a referir ao Supremo Tribunal de Justiça (na veste do Tribunal Constitucional).

Há, sensivelmente, seis meses e poucos dias, em Portugal, instalou-se a polémica sobre a interpretação jurídica da recondução ou não da atual Procuradora-Geral da República Portuguesa, Dr.ª Joana Marques Vidal, quando a Ministra da Justiça, Dr.ª Francisca Eugénia da Silva Dias Van Dunem, numa entrevista à TSF, colocou fora de hipótese a recondução da, apesar da Constituição da República Portuguesa (CRP) e o Estatuto do Ministério Público (EMP) não explicita se é renovável ou não, diz apenas que o mandato é de seis anos. Para a Ministra, foi estabelecido o mandato de 6 anos, precisamente para evitar mandato longo. Por isso, como é longo, deve ser único e não renovável.

Em torno desta questão, havia muita discórdia e provocou um intenso debate. Quando Presidente da República (PR) foi questionado, diz que ainda é muito cedo para falar sobre isso. Na devida altura pronunciar-se-á tendo em conta que a matéria é da exclusiva competência do Presidente da República (PR) e do Governo. Para alguns juristas e conceituados Constitucionalistas, como a lei não é clara relativamente à renovação do mandato em causa, ela pode ser reconduzida. Uns corroboraram com a opinião da Ministra, dizendo que, se um indivíduo leva muito tempo em determinadas funções, pode misturar amizades com o trabalho. Dizem, ainda, que a lei devia ser clara para evitar confusão. Relativamente à precisão da lei nos textos, um amigo meu, disse-me, se a lei fosse clara, não haverá emprego para os fazedores das leis, porque o campo para fintar as pessoas será muito limitado. Por isso, não é por acaso, quando são confrontados com os problemas que carecem de uma interpretação jurídica, começam por dizer, sabes, quanto à forma é isto e na matéria é aquilo.

Em face à assimetria na interpretação relativamente à opinião da Ministra Van Dunem, esta situação remeteu-me logo para a polémica na ANP, que desembocou na expulsão dos 15 Deputados do PAIGC, por se terem abstido de votar o Programa do Governo do PAIGC, apresentado pelo ex Primeiro-Ministro, Eng.º Carlos Correia, em consequência foram expulsos do partido e, em seguida, pela deliberação da Comissão Permanente da ANP, foram retirados mandato compulsivamente.

A presente crónica consiste em analisar os elementos nocivos que despoletaram a presente crise político/constitucional, que desvaneceu a esperança dos guineenses de vislumbrar, pelo menos, o despontar da luz do fundo do túnel para acalentar as suas almas, apesar de serem tenazes a não ceder predestinado infortúnio, devido à rejeitação da Comissão Permanente da ANP em acatar as decisões do STJ, enviabilizando assim as sessões parlamentares. 

Esta atitude deu lugar à façanha e astúcia, tanto no seio dos juristas e constitucionalistas, bem como dos cautos e incautos, cada um, à sua maneira, tenta demonstrar a sapiência e interpretar a Constituição da República. Este axioma é irrefutável, por ser respetivos e modus operandi quase similar às cíclicas crises políticas que o país tem conhecido, os que não tem domínio em matéria jurídica, memorizam obrigatoriamente os dispositivos constitucionais, as alíneas do estatuto do PAIGC e o Regimento da ANP. O que às vezes me deixa incrédulo, conseguem colocar-se ao mesmo nível de discussão com os homens de leis, sobretudo quando “cafumbam” é mais que verdade.

Coarctado pela lei de vestir t-shirt Lacoste, Springfiel, Pedro del Hiero (PdH), ou ainda a camisola do Sporting, S.L. Benfica ou F.C. do Porto, para se ostentar a marca ou marcar golo ou defender os partidos políticos, mesmo que seja em taciturno, os juízes do Supremo Tribunal Justiça (STJ) tem tentado a todo custo permear a vestimenta constitucional que é lhe emprestado, para agir em nome de amizades alheias ao interesse da maioria e, também, pela conveniência circunstancial, sobretudo a favor de quem brota de algibeira muitos tostões, em consequência tem errado mais que acertar nas jurisprudências, atolando ainda mais a situação caótica que se vive.

A fantasmagórica cidade de Bissau que se esbraceja com o arredio da noite fora, onde deambulava mais caciças e pé-de-cabra, ganhou um novo alento para lavar o cérebro dos nossos venerandos Juízes, sem perder de vista visitas ininterruptas à noite dentro às suas casas e durante o dia entram sorrateiramente nos seus gabinetes, para ludibria-los a tomar decisão enviesada e estapafúrdia para satisfazer os seus momentâneos anseios.

Neste ritmo acelerado de dá cá toma lá originando a glutonaria de kumé kumé, os tribunais não ficaram por trás, têm comportados como autênticos “fanudu nobu”, só falam com os visitantes se-lhes colocassem o dinheiro à boca, caso contrário permanecem calados. 
Aqui a posição de um juiz, como já nos habituaram, muda a 360º e em função da côr do dinheiro ou de outros bens materiais. Para tal, é capaz de ter várias opiniões sobre um único processo, sem um argumento convincente.

É o que se tem estado a passar com esta nobre Ciência de Direito, sendo que é uma das mais prestigiantes e veneradas funções, e não por ter um papel estruturante na edificação do Estado de Direito e Democrático, tem sido impingido golpes fatais e ser uma decepção junto à população.

Nesta azáfama, valendo o vale tudo sem dó e nem piedade, devido à sua potencialidade e alcance em disseminar as mensagens junto das populações, os órgãos de comunicação social, não escaparam de investidas dependendo do polo no poder. Durante a minha incursão aos arquivos do Jornal Nô Pintcha, entre linhas pode ler-se no discurso do ex-Secretário de Estado da Comunicação Social, Doutor Pedro da Costa, o seguinte: “ (…) estaremos atentos em seguir tudo quanto difundem. Não vamos permitir que os inimigos deste governo utilizem o quarto contra nós” (Jornal Nô Pintcha 20/06/2000 pag. 2).

A nossa pobrezinha e senil TVGB, que há anos vem lutando para sair do estado comatoso que se encontra, tem servido de respaldo para amordaçar a mensagem (como o designou o meu mais velho e colega da trincheira na terra de muitas neves e frio “diferentes polos”). Isso serviu de mote para criar ainda mais a cisão visceral entre os profissionais da área. Agem de acordo com a empatia ou por serem correligionários, o que viola grosseiramente o código deontológico e da ética profissional. Esta situação torna-se evidente, quando cobrem um evento político ou pelas perguntas deliberadas e provocatórias quando se entrevistam os opositores.

Quando o poder reveza para outro pólo, não é de se estranhar quando não se verifica a benevolência para se colocarem em pé de igualdade de disseminação de informação. Nesta saga, ainda, segundo uma lista posta a circular nas redes sociais, os jornalistas das rádios recebem mesadas para atacar o pólo contrário. Por isso, sem reservas partem para cobamalcracia, através dos programas peculiares criados essencialmente para o efeito. Também, sugiram miríades de blogs, competindo com os já existentes através do contador de visitas, limitando-se apenas a atacar as figuras notórias e os que ousam ter opinião diferente do patrono.

Retomando o fio condutor do propósito da minha comunicação, na fase incipiente da presente crise, os algozes, incautos, pseudo juristas e constitucionalista, tiveram audácia e veleidade de tentar nivelar a lei matter onde derivam demais leis, a Constituição da República, com o Estatuto do PAIGC, apesar de ser um partido cuja história e dimensão é incontornável nos anais da história da Guiné-Bissau, para afirmarem que a expulsão dos 15 não feri de maneira nenhuma ao regimento da ANP nem a CR, e é uma das medidas mais sensatas para repor a legalidade e voltar-se a constituir a maioria na ANP.

Esta descabida posição, ao invés de se tentar negociar ao nível endógeno do partido, deu lugar à musculação preterindo assim ao diálogo e o bom senso, o que acabou por dar azo à perenização da crise atual.

Fonte: Walter Félix Da Costa

Muitos precisavam de vir à Guiné-Bissau para encarar política de forma diferente -- Rui Rio

O líder do PSD, Rui Rio, disse hoje que muitos agentes políticos deviam visitar a Guiné-Bissau para encararem a política de uma forma diferente e deixarem de perder tempo com aquilo que é "acessório".


"Quem vem aqui e vê as carências que o povo da Guiné muitas vezes sofre, leva uma lição para pôr sempre à frente aquilo que é importante e esquecer o acessório", afirmou Rui Rio.

O presidente social-democrata falava aos jornalistas no final de um encontro com os líderes do Partido de Renovação Social, em Bissau, onde foi recebido em festa, com os militantes daquele partido guineense a gritarem: "PSD, Viva o PSD".

"Quando vejo em Portugal estarem sempre a dizer-me tem de marcar a agenda política ou tem de conseguir abrir um telejornal, isso é tudo acessório. Aquilo que é importante é nós conseguirmos fazer o melhor pelo nosso povo e, então, olhando aqui, para aquilo que são algumas situações sanitárias e sociais na Guiné, eu acho que muitos, mesmo em Portugal, precisavam desta lição de vida para encararem a política de uma forma diferente", afirmou.

Sobre o balanço da sua visita ao país, Rui Rio disse que em Portugal vai relatar o "quão de positivo viu no sentido de preparação do futuro".

"Também terei oportunidade de relatar as carências que existem e como digo chocam qualquer um e sensibilizam qualquer um. Transmitir o conhecimento do que aqui vi em Portugal é também muito importante para alguns agentes políticos que, muitas vezes, em Portugal perdem tempo com aquilo que é acessório e se esquecem daquilo que é importante", disse.

Da Guiné-Bissau, Rui Rio leva uma "fotografia positiva" do passado recente, salientando que estão a ser feitos esforços para "conseguir ultrapassar aqueles períodos de crises políticas permanentes que o país foi vivendo".

"Têm um Governo de unidade nacional e aquilo que mais desejo, e acho que o povo todo da Guiné deseja, é que depois das próximas eleições, que deverão ser em novembro, quem ganhar, naturalmente, terá oportunidade de indicar o primeiro-ministro, mas é bom que aqueles que não ganharem colaborem nesse espírito de unidade, porque só com esse espírito é que estão em condições de desenvolver o país e conseguir da comunidade internacional o apoio", afirmou, sublinhando que Portugal está disponível para ajudar.

Rui Rio iniciou no domingo uma visita a Bissau para participar nas comemorações do 10 de junho. Durante a visita, o líder do PSD esteve reunido com as autoridades políticas guineenses, empresários portugueses e visitou hospitais e um orfanato.

dn,pt

Pessoas inteligentes pensam mais rápido e por isso têm a letra mais feia.


Fatos Desconhecidos

ESTAMOS A TRABALHAR - Indignações dos cidadãos atentos contra nepotismo do líder fascista Domingos Simões Pereira PR do partido pedófilo PAIGC. Ouçam o vídeo 👇


PGA Calls for the Respect of the Fundamental Human Rights of Mr. Domingos Simoes Pereira, MP

June 12, 2018

New York, June 11th, 2018

Since 2015, the global membership of Parliamentarians for Global Action (PGA) has fully embraced and supported the constitutional and political developments that led Guinea Bissau to become a multi-party parliamentary democracy under the Rule of Law.

Parliamentarians from Guinea Bissau, in their individual capacity, joined the PGA network and became active in a number of Campaigns aimed at strengthening human rights and arms’ control in their West African nation.

While recognizing that Guinea Bissau is no longer ruled by an authoritarian regime, PGA expresses profound concerns at recent reported failures of the Executive power to fully respect the Constitution and its checks and balances, which require the independence of the judiciary and autonomy of legislative branch of Parliament on behalf of the people of Guinea Bissau.

PGA calls upon the Government of Guinea Bissau to unconditionally refrain from any calls for the arrest of any elected Member of Parliament who may have been accused of offenses that relate to freedom of expression, which is a fundamental right not only recognized by the Constitution, but also guaranteed under applicable International Law, including the International Covenant on Civil and Political Rights and the African Charter on Peoples and Human Rights.

PGA underscores that it is essential for the Guinean Bissau authorities to ensure the respect of the due process of law and the human rights of Mr. Simoes Pereira, MP, Leader of the PAIGV (Party with largest representation in the current Legislature), including the application of the proper parliamentary procedures to his case. Moreover, PGA firmly calls upon the Government to respect the constitutional rights and prerogatives of all Parliamentarians.

PGA expresses its concern that the prerogatives of a sitting Parliamentarian may have been violated while he was exercising his right to express opinions and dissent. All the Organs of the State must protect the fundamental rights and prerogatives of sitting MPs, elected by the people, including those who freely decided to become an opponent to the Executive.

PGA affirms that threats against the physical integrity of any parliamentary leaders and threats to launch politically motivated charges against parliamentarians of any political parties are unacceptable and shall be closely monitored by the International Community, including the ECOWAS and the United Nations High Commissioner for Human Rights. It is essential that the Electoral Process in Guinea Bissau takes place in the most transparent and fair environment.

“At Parliamentarians for Global Action, we are committed to protecting the human rights of parliamentarians and we call on the relevant authorities in Guinea Bissau to release any parliamentarian that is detained for political reasons. We invoke the popular representation of which parliamentarians are invested and that cannot suffer any impairment by the action of the other powers of the State.”

-Ms. Margareta Cederfelt, MP (Sweden)
President, PGA
pgaction.org

BRAIMA CAMARA CONVIDA O LÍDER DO PAIGC A RESPONDER AUDIÇÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE RESGATE AOS BANCOS


O Coordenador do Grupo dos 15 Deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), desafia o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a responder a notificação do Ministério Publico da Guiné-Bissau, no âmbito do processo ligado ao resgate do sector privado, por parte dos bancos comerciais do país, se quiser passar a imagem de ser democrata e incorrupto.

Para Braima Camara, Simões Pereira deve disponibilizar-se, aceitando ser ouvido antes do levantamento da sua imunidade pelo parlamento, enquanto um cidadão normal.

“Convidamos a toda a classe política e todo filho da Guiné-Bissau que quer assumir destino deste país para ter a coragem de enfrentar a barra da justiça, mesmo sendo Presidente da República, que aceita pôr o seu lugar à disposição, ao em vez de utilizar imunidade parlamentar como local do refúgio”, disse Camará aos microfones da Rádio Jovem à margem da convenção dos 15.

Braima Camará, dirigiu no último fim-de-semana (09.06.2018), um encontro do grupo dos dissidentes do PAIGC, em Bissau, para definir o futuro político dos 15 face de forma a participar nas próximas eleições legislativas, na qual mostrou-se disponível a enfrentar a justiça caso for chamado.

O grupo entrou em rotura de colisão com a direcção do PAIGC, desde que votou abstenção ao programa do então primeiro-ministro, Carlos Correia, em 2016, e, como consequência, os 15 deputados foram expulsos do partido.

Desde então, o grupo dos quinze deputados aliou-se ao Partido da Renovação Social (PRS) e ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, para formar dois executivos nomeadamente, o de Baciro Dja e o de Umaro Sissoco Embalo, cujos governos nunca foram reconhecidos pelo PAIGC, partido vencedor das legislativas.

Perante este cenário, Camará, assegurou que o grupo não voltará as fileiras do partido, enquanto Simões Pereira, continuar a dirigir o PAIGC.

“Não podemos voltar para uma casa onde o presidente é dono partido, não podemos estar naquele partido, não podemos estar num partido onde o presidente assumiu a cultura, de quero, posso, eu mando e dito as regras do jogo”, argumentou Camara.

Igualmente conselheiro principal do Chefe de Estado, José Mário Vaz, Braima Camará promete em colaboração com o grupo dos dissidentes, resgatar o partido das mãos do Simões Pereira.

Na ocasião, o vice-Coordenador do grupo, Luís Oliveira Sanca, afirma que os dissidentes vão lutar afincadamente para esmagar o líder do PAIGC, nas próximas eleições legislativas do mês de Novembro ou seja colocar o partido na oposição.

De recordar que Simões Pereira, afirmara que a perseguição judicial que está ser alvo, tem motivação política para tentar restringir a sua movimentação, tendo em conta a preparação da próxima campanha eleitoral.

Durante o encontro, os dirigentes expulsos do PAIGC, criaram, um movimento político denominado “Movimento para a Alternância democrática – G 15”, com o propósito de aliar-se a formações políticas que defendem os mesmos valores e princípios do movimento.

A criação do movimento foi aprovada unanimemente por mais de 580 pessoas presentes na reunião, provenientes de diferentes regiões do país e da diáspora.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

Estudo confirma que Brasil é um dos países mais violentos do mundo

Vitória, Espirito Santo, Brasil. 

Mais de 62 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no período de um ano, uma média de 170 por dia.

O Atlas da Violência 2018 confirma a fama do Brasil de ser um dos países mais violentos do mundo, com um número de mortes alarmante nos últimos dois anos.

A conclusão é que mais de 62 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no período de um ano, uma média de 170 por dia. Essa conta é 30 vezes maior se comparada à Europa, por exemplo.

Estudo confirma que Brasil é um dos países mais violentos do mundo

O documento foi produzido pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em conjunto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na avaliação do sociólogo e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio, esse cenário é apenas um recorte do que representa, de facto, a realidade. E a situação vai piorar.

“Esses dados são do ano 2016. O Brasil com mais de 62 mil homicídios. É onde mais se mata no mundo. Em nenhum país inclusive os que estão em guerra neste momento têm tantos assassinatos. Temos indicadores mais novos que mostram que esses dados serão majorados ainda mais no ano de 2017”, disse. 

Mais de 70% das vítimas são negras ou pardas. Segundo o especialista, a violência no país tem um perfil segmentado.

“A maioria são jovens, negros e pardos, pobres das periferias das grandes cidades. Temos um perfil de homicídios no Brasil que mostra que os nossos sistemas de segurança pública e de justiça criminal funcionam mais ou menos bem para a classe média, para os brancos, para aqueles que têm renda, mas ele é um desastre para os pobres, negros e moradores das periferias”, ressaltou.

Outro dado preocupante do estudo é que as crianças são os maiores alvos de estupro no país, com 51% dos casos.

“Temos um número absurdo de estupros no Brasil. Os dados apontam algo que em torno de 50 a 60 mil casos por anos são notificados. A maioria não é reportada às autoridades por uma série de questões. As crianças e as mulheres sabem que serão vítimas do preconceito, da discriminação até mesmo dentro das famílias. Elas não terão políticas de proteção se não denunciarem. Muitas vezes os autores são companheiros, pais, padrastos, tios, ou seja, pessoas do círculo familiar”, ponderou.

O sociólogo afirma que a maioria dos crimes violentos não é investigada até o fim e muitos ficam sem solução.

“No Brasil, em média, somente 15 a 20 por cento dos homicídios são totalmente processados pelo sistema de justiça. Esse sistema é altamente reativo, ou seja, ao invés dele prevenir, investigar e trabalhar com inteligência para desvendar o crime ele trabalha somente após o ocorrido e isso sobrecarrega todo o sistema. Mas fundamentalmente esse sistema altamente punitivo e uma punição que é seletiva”, concluiu.

VOA

GOVERNO LANÇA PRÉMIO NACIONAL DE QUALIDADE PARA EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS

O Governo guineense, através do ministério da Energia, Industria e Recursos Naturais, lançou a 12 de junho, a 5ª Edição do Prémio Nacional de Qualidade “Guiné-Bissau 2018” para empresas públicas e privadas. A iniciativa visa promover a cultura de qualidade ao nível do tecido econômico nacional e melhorar a imagem do país.

Presidindo a cerimónia do lançado desta 5a edição do prémio, o Secretário-geral do ministério, Claudio Indafa, assegurou na sua intervenção que a qualidade é a chave de convivência dos sectores atuantes no domínio da ciência, pelo que merece o reconhecimento e consideração do governo.

Acrescentou neste particular que, para que haja uma sociedade de informação bem lúcida em matéria de qualidade, é necessária a criação, revitalização e operacionalização das infraestruturas de qualidade.

Aquele responsável informou que, sabendo das dificuldades e debilidades do tecido empresarial guineense no âmbito da implementação do sistema de qualidade, o governo estabelecerá incentivos e reconhecimento público que promova e facilite o acesso ao conhecimento e à tecnologia necessária para a implementação e o desenvolvimento do sistema do controlo e gestão de qualidade.

“A realização desta quinta edição do prémio nacional de qualidade visa potenciar o desenvolvimento do sistema nacional de qualidade, com vista a criação de condições que permitam atingir os objetivos estratégicos para melhoria contínua de qualidade. As nossas empresas assim como os produtos e serviços resultantes das suas atividades económicas têm que ser de referência a fim de serem certificados em termos de qualidade, de acordo com as normas internacionais”, espelhou.

O Director Geral da Industria, Suleimane Jalo, explicou que o prémio é uma ação de promoção de qualidade em termos dos serviços prestados e é uma atividade que incentiva as empresas a competirem no que diz respeito a melhoria das suas atividades e produtos, tornando-as mais competitivas, tendo assim maior facilidade de acesso ao mercado nacional, regional e internacional.

“O Prémio Nacional de Qualidade é um passo para que possamos seleccionar algumas empresas que possam representar o país no prémio regional de qualidade que ainda se realiza no ano em curso. Apesar de sermos um país menos industrializado, as empresas nacionais têm representado condignamente a Guiné-Bissau nos diferentes encontros regionais”, salientou Suleimane Jaló.

Para o Presidente de Comité de Organização do Prémio, Hermenegildo Robaldo, “estamos no mundo da concorrência, competitividade e credibilidade de maneira que é necessário incentivar e encorajar as empresas nacionais no sentido de lutarem para conquistar um lugar no mercado comum da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental a qual nos pertencemos”. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA  
OdemocrataGB

TRABALHOS DE ANP SUSPENSA DEVIDO A “DELICADEZA DA MATÉRIA”- justifica bancada parlamentar do PRS

Ficou suspenso mais uma vez os trabalhos de Assembleia Nacional Popular (ANP) sem aprovação da ordem dia com 11 pontos incluindo, o programa do governo e orçamento-geral do estado de 2018.

Antes da suspensão dos trabalhos, a bancada parlamentar do partido da Renovação Social (PRS) requereu a concertação para analisar algumas situações relativamente ao projecto da ordem do dia apresentado.

Depois da concertação, o líder dos Renovadores, Certório Biote, repôs aos parlamentares o assunto debatido no encontro no qual solicitou à suspensão da sessão dada a delicadeza da matéria.

“Pedimos ao presidente em exercício da ANP, Inácio Correia que suspende a sessão até amanha quarta-feira uma vez que nós não estamos em condição de continuar os trabalhos”, afirmou líder da bancada do PRS.

O facto que mereceu a inclinação por parte da bancada parlamentar do PAIGC na voz do seu líder Califa Seide.

“No nosso entender, se a bancada parlamentar do PRS pedir a suspensão deve-se a delicadeza do assunto que não devia ser profundado daí que aceitamos a suspensão para que os trabalhos sejam retomados amanhã “, disse.

Certório Biote na saída da disse que a suspensão dos trabalhos deve-se ao assunto pendente que a bancada dos renovadores tem com o presidente da ANP.

Entre os outros pontos os parlamentares vão aprovar orçamento da ANP; programa do governo nos termos do acordo de Conacri; Orçamento-geral de Estado; lei que define o Estatuto remuneratório dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público; Lei sobre a Subvenção Vitalícia dos Titulares de cargos Políticos; Lei que altera o Estatuto Remuneratório do Conselho da Comunicação Social; Estatuto da Carreia dos Funcionários Parlamentares; lei de luta Contra o Tráfico dos Emigrantes; lei sobre a Luta contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento do terrorismo no espaço dos estados Membros da UEMAO como também acordos Internacionais e Convenções.

Por: Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

GOVERNO EMPOSSA ADMINISTRADORES SECTORIAIS


A ministra de Administração Territorial conferiu posse esta terça-feira a 40 Administradores sectoriais distribuídos nas 8 regiões do país.

Após a cerimónia de posse, Ester Fernandes pediu aos administradores para colocarem em primeiro lugar os desígnios do desenvolvimento

“Identifiquem nas vossas administrações locais as necessidades prementes sobretudo relativamente as pessoas mais vulneráveis como deficientes, crianças, mulheres. É esta a tarefa que vos peço em nome do governo. Ponham em primeiro lugar os desígnios do desenvolvimento, depois virão os vossos ganhos pessoais”, aconselha.

Por outro lado, lembrou aos recém-empossados que tudo que vão gerir nos sectores, são do povo “ por isso temos que cuidar e saber que estão ali para servir. Não foram nomeados como administradores para colocarem seus familiares mas sim para servir o estado e o governo”.

De referir que os administradores empossados maioria são do PAIGC e os restantes, dos partidos que juntam ao PAIGC no colectivo dos partidos políticos democráticos.

PAIGC

Entretanto, a segunda vice-presidente do PAIGC lembrou aos administradores sectoriais que uns dos objectivos das suas nomeações são as eleições que se avizinham.

Maria Odete Costa Semedo que falava na sede do partido pediu aos mesmos para garantirem vitória ao partido nas próximas eleições para “poder resgatar a vitória conquistada nas últimas eleições de 2014”.

A dirigente política aconselhou os administradores para que haja boa convivência com os governadores das respectivas regiões. “Têm que ser só um para o bem da comunidade e do país”, pediu.

De referir que PRS abdicou dos governadores e administradores regionais depois do desentendimento com PAIGC, partido vencedor das ultimas eleições legislativas de 2014.

Os administradores sectoriais agora empossados, são nomeados no conselho de ministros de 5 do corrente mês.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

terça-feira, 12 de junho de 2018

O líder verdadeiro deve combater a mentira, a injustiça, a corrupção, a ganancia e o egoísmo; começando por ele mesmo, dando o exemplo e o testemunho prático para todos aqueles com os quais convive, como família, colegas de trabalho e pessoas em geral, desenvolvendo se possível as habilidades naturais de liderança de seus subordinados, que muitas vezes estão adormecidas


Se tanto a falsidade como a verdade tivessem um rosto só, viveríamos em paz, pois poderíamos considerar certo o oposto do que foi falado pelo mentiroso, mas o que acontece é que as inverdades têm muita força, mil formas e um campo ilimitado de expressões e benefícios próprios.

A capacidade linguística para ocultar informações, informar equivocadamente, provocar ambiguidade, misturar mentiras com verdades e criar falsas hipóteses, faz parte da natureza humana; isso não seria problema se não prejudicasse os outros e alimenta-se o ego dos falsários, estimulando a sua imitação. De acordo com a linguagem moderna, a palavra “mentira”, geralmente é uma forte expressão de reprovação moral, que através dos anos tem sido substituída por palavras menos impopulares, como falsidade, falta à verdade, inverdade, etc. É muito fácil chamar de mentiroso uma pessoa comum, o mesmo não acontece quando é uma pessoa conhecida, da nossa família ou nós mesmo. Em outras palavras, o princípio básico da mentira e até da omissão é o mesmo, o distanciamento da integridade, da moral e do perfeito amor – que é Deus. Provérbios 18:21 diz “Morte e vida estão no poder da língua, os que gostam de usá-la comerão os seus frutos” – cada um de nós responderá pela sua escolha. Alguém pode liderar um povo longe do amor e do autêntico interesse pelas pessoas? As vezes pode parecer que sim, mas pode ter certeza que é por pouco tempo. Isto por que ninguém consegue manter uma mentira eternamente, tem um momento em que a verdade se faz presente. Um Diagnóstico organizacional pode ajudar.

Seria interessante se pudéssemos identificar um mentiroso, mas nem os especialistas mais tarimbados acertam sempre: suas chances de sucesso costumam girar em torno de 65% ou um pouco mais, segundo eles. A principal dificuldade está no fato de que os sinais da mentira muitas vezes se confundem com vestígios de sinceridade, timidez, ansiedade e nervosismo. O ideal seria fazer compreender o malandro que os ganhos por ser honesto são maiores e duradouros, ou seja, se o malandro soubesse as vantagens de ser honesto, seria honesto por malandragem. O líder verdadeiro deve combater a mentira, a injustiça, a corrupção, a ganancia e o egoísmo; começando por ele mesmo, dando o exemplo e o testemunho prático para todos aqueles com os quais convive, como família, colegas de trabalho e pessoas em geral, desenvolvendo se possível as habilidades naturais de liderança de seus subordinados, que muitas vezes estão adormecidas. O líder verdadeiro precisa de um plano estratégico para direcionar e se adequar rapidamente as permanentes mudanças do ambiente.

Resumindo, precisamos de líderes verdadeiros, que trabalhem pelo bem-estar dos cidadãos e que fiquem satisfeitos unicamente com os recursos que recebem, sem ser gananciosos e egoístas, tanto nas empresas como no governo.Tenho encontrado e identificado excelentes líderes, que inclusive, não estavam sendo aproveitados pelas empresas onde trabalham e nem sabiam que tinham essa habilidade. Quem sabe não está na hora de renovar os governantes e líderes políticos do país.


Por Umaro El Mokthar Sissoco Embalo 

GREVE NA FUNÇÃO PÚBLICA


O porta-voz da Comissão Negocial da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Júlio Alves Té confirmou hoje, iniciou da greve geral entre terça-feira e quinta-feira para reivindicar um reajuste salarial nos funcionários da função pública guineense.

A decisão de manter a greve foi anunciada após a realização, na semana passada, de um encontro de negociação com o Governo guineense.

A central sindical pretende o cumprimento da nova grelha salarial já promulgada pelo Presidente da República e que visa, segundo a UNTG, reajustar o salário dos funcionários, que, passadas quase duas décadas, não beneficiaram de promoções na carreira, nem de aumentos salariais.

Cortesia: Alison Cabral

Braima Darame

A MAIS ALTA EXPRESSÃO DO DESNORTE E IMATURIDADE POLÍTICA

Por mais que esforce para dedicar-me apenas à minha profissão e família, evitando pronunciar-me sobre assuntos políticos guineenses, acabo sempre a ser impelido a responder ou comentar intervenções públicas de agentes políticos ou apoiantes dos mesmos.

Não vale a pena, estou comprometido com o meu país e com o seu povo por isso estou condenado a escrever sobre os assuntos daquela terra que me viu nascer, enquanto preservar a minha liberdade de pensamento.

Podem até falsificar o meu perfil de facebook com o objectivo de denegrir a minha imagem, tentar aceder à minha caixa de correio para tentar colher informações comprometedoras, vezes sem conta, até a bloquearem, podem até tentar obstaculizar a minha progressão profissional, mas meus caros, isso para mim é apenas combustível para continuar a escrever, continuar a opinar e continuar a intervir nos assuntos políticos da terra que guardou o meu umbigo.

Começo por pedir desculpas pela extensão do texto, mas o motivo que me impele a escrever estas linhas é uma “Nota do Presidente do PAIGC à Imprensa, para esclarecimento público” que li há tempos, mas por falta de tempo, não tenho conseguido rebater e é uma carta também longa, que é preciso rebater assunto por assunto.

O presidente do PAIGC sente “o tapete a fugir-lhe debaixo dos pés ou os alicerces a abanarem-se” e procura dar um “grito de Ipiranga” para alentar ainda alguns resistentes crentes no seu “projeto salvador da pátria”, só que o grito saiu baixinho, no nível que sempre denunciei, expondo a sua imaturidade política e a ausência da coerência política.

A queda do governo do Partido Popular em Espanha, com base num instrumento democrático previsto na lei magna, a maturidade política com que foi encarada e gerida pelo partido desalojado do governo e, ainda, a imediata demissão de Mariano Rajoy da presidência do Partido Popular, veio dar uma lição de maturidade democrática ao PAIGC e todos aqueles apoiantes que andaram a apregoar a quatro ventos que quem ganhou as eleições é que deve governar até ao fim da legislatura e a maioria absoluta nas urnas devia constituir o poder absoluto de que tanto gosta o PAIGC!

Avisei com muita antecedência que o PAIGC enveredou por um caminho que ia prejudicar fortemente o Estado Guineense e exaltar ainda mais o sentimento de repulsa a esse partido que alguma franja significativa da população guineense já vinha sentindo, devido as consecutivas crises e convulsões no seio desse partido, que sempre “salpicaram” para a sociedade guineense, prejudicando o país e o seu povo.

Pergunto se o país e o próprio PAIGC não ganhariam mais se este partido optasse por fazer uma oposição responsável e democrática durante o resto da legislatura, em vez de tentar bloquear o funcionamento do país a todos os níveis, inclusivamente o funcionamento dos próprios instrumentos democráticos de que podiam socorrer-se para fazer valer as suas posições?

O PAIGC preferiu optar por uma política imatura de menino birrento dono da bola, que começa a perder o jogo e mete a bola debaixo do braço e diz que não joga mais, mas também ninguém joga mais, mesmo sabendo que a bola do PAIGC é um país com mais de um milhão e meio de pessoas carentes e necessitados de tudo e mais alguma coisa!

Regressando à Nota de Imprensa, o líder do PAIGC começa por dizer que a distribuição de viaturas a Deputados da nação nunca foi e nunca teria sido prioridade para o partido, mas no entanto, enquanto governo, aceitaram positivamente por via de constituição de garantias do governo para o efeito, junto de bancos privados, mas deixando claro que seria a responsabilidade dos próprios o pagamento integral das mesmas!

Então, para o líder do PAIGC, o governo pode servir de garantia bancária para permitir os deputados da nação adquirirem viaturas, julgo eu que de serviço, mas pagos pelos próprios! As perguntas que me surgem, é se as viaturas seriam registadas em nome individual dos Deputados ou em nome do Estado guineense?! 

É claro que os deputados da nação, tendo a responsabilidade do pagamento integral das mesmas, não aceitariam nunca que não fossem registados em nomes próprios, passando então a ser bens adquiridos por privados, mas usados em funções do Estado, com garantias que, se amanhã não conseguirem continuar a pagar os respectivos bens, têm o Estado a assegurar os seus pagamentos! Que tamanha salgalhada?! 

É óbvio que o Estado terminaria sempre por pagar os bens privados dos Deputados da nação, que na sua maioria são do PAIGC, com o alto patrocínio do próprio partido! Digam-me se isso não é brincar à demagogia e com a inteligência dos guineenses?

Mas, o líder do PAIGC ainda diz mais! Diz que, quando o Presidente da ANP decidiu apresentar o pedido ao Rei de Marrocos, o partido não se opôs, mas foram da opinião que deviam ser os próprios beneficiários a assegurar o despacho e registo, assim como a gestão (a manutenção e funcionamento) de um bem oferecido ao Estado guineense!

Outra vez a mesma salgalhada e indefinição dos limites do que são deveres, direitos e responsabilidades públicos e privados! Alguém percebe o porqê da apetência do líder do PAIGC em misturar o público e o privado, conforme vamos ver no último ponto, em relação ao resgate aos Bancos?

Quanto ao segundo ponto, relativo à impressão dos cartões dos eleitores no território nacional ou no estrangeiro, fico perplexo por tomar conhecimento através do líder do partido libertador do país que, para o PAIGC é mais importante o cumprimento da data das eleições que assegurar a soberania de um país na organização das eleições! 

É claro que o PAIGC e os seus apoiantes vão dizer que o facto de não termos condições de custear as nossas eleições, não podemos falar em soberania! E, por isso, devemos aceitar o que nos dão, mesmo que ponha a causa a réstia de soberania que nos resta e corrermos o risco da manipulação da vontade de todo um povo que supostamente seria manifestada livremente numas urnas!

O líder do PAIGC disse que queria assegurar essa soberania com a venda das madeiras confiscadas de que agora desconhece o paradeiro do dinheiro angariado com a exportação das mesmas, mas não se apercebe que perdeu a capacidade de reclamação do conhecimento do destino dado a esse dinheiro, porque o próprio PAIGC bloqueou o funcionamento dos instrumentos democráticos à disposição dos partidos na oposição para fazerem as reclamações e exigirem inquéritos sobre o uso dos bens do Estado! A legalidade democrática foi aprisionada pelo próprio PAIGC em colaboração com o presidente da ANP que também é do mesmo partido...

Em relação ao Estatuto remuneratório dos magistrados, outro “nó cego”! Segundo o líder do PAIGC, enquanto governo, defendeu uma tabela salarial única para a função pública, para todos os escalões da administração. Mas, reconhece a sensibilidade da função judicial e a necessidade da garantia do exercício dessa competência com autonomia e independência, por isso merecem uma atenção muito especial! Mas a antecipação dessa atenção especial, iria pôr em causa o exercício profissional dessa classe e criar uma perturbação desnecessária junto de outros grupos profissionais que ao ver do PAIGC também devem merecer a maior atenção e respeito!

Alguém entendeu ao certo o que defende o líder do PAIGC?! Tabela salarial única para a função pública, mas existe um grupo profissional que merece uma atenção especial, mas cuidado que existem outros grupos profissionais que vão exigir também essa atenção especial e que devem merecer a maior atenção e respeito! Desculpem, mas não tenho outra denominação para este exercício, que não “masturbação intelectual e política”, mas feito a um cadáver!

Para colocar um pouco de emoção no exercício da “masturbação”, usa a demagogia populista mais conhecida que o Bacalhau da Noruega, de que os titulares de cargos políticos devem aceitar a anulação dos respectivos subsídios, ainda enfeitando-o com a (in)justiça social, como se esses subsídios tivessem sido aprovados por extraterrestres e o PAIGC nunca foi chamado a pronunciar-se sobre os mesmos e o actual líder do partido só militou no partido para candidatar à sua liderança!

Por fim, o caso do Resgate aos Bancos e a denominada perseguição judicial na óptica do líder do PAIGC.

O caso do Resgate aos bancos, foi o exercício de governação mais difícil de explicar pelo governo de Domingos Simões Pereira!

O líder do PAIGC começa por negar em jeito de clarificação, que tenha havido um resgate aos bancos. E explica que houve sim uma operação em que os bancos com a carteira de créditos mal parados, mas com liquidez, solicitaram ao governo a compra dessa carteira de crédito com o dinheiro dos próprios bancos. Uma operação meramente contabilística para permitir aos bancos ganhar tempo na recuperação desses créditos e continuar a financiar a economia.

Gostaria que Domingos Simões Pereira me explicasse como simples cidadão que não percebe nada de economia (o que não conseguiram fazer aos economistas do FMI!), como é que um “banco com liquidez” solicita ao governo a compra de uma carteira de créditos mal parados?! Se tem liquidez, porque não renegociar com os credores o reescalonamento dessas dívidas com o aumento do prazo de pagamento dos mesmos?

E porque “carga de água” o governo de um Estado pobre como a Guiné-Bissau, em que falta tudo e está quase tudo por fazer, vai assumir créditos mal parados de pessoas e entidades privadas, sem garantias de recuperação desse dinheiro? 

Se esse crédito é considerado “mal-parado” é, segundo a definição, um crédito de cobrança duvidosa, porquê transladar essa responsabilidade de perda de fundos para o governo e não deixá-lo entre entidades privadas (Banco e empresas ou famílias?). 

Se esses Bancos tinham liquidez, porquê a dificuldade em financiar a economia e necessitaram de fazer essa operação contabilística como o denominou?!

Já vi que o líder do PAIGC é mestre em misturar interesses e contabilidades privados e públicos, como ficou demonstrado no seu anterior exercício demagógico, sobre a aquisição e atribuição de viaturas aso Deputados da nação.

Quanto à suposta perseguição judicial, a minha questão, é o seguinte: Porque é que sempre que se indicia judicialmente algum elemento do PAIGC ou do governo do PAIGC, abre-se uma campanha pública de difamação da justiça guineense por parte do PAIGC e do seu líder? 

Assim foi com os elementos do governo de DSP ainda em funções, indiciados por questões com passaportes diplomáticos, assim foi com o Manecas dos Santos quando afirmou estarem criadas condições para um golpe de estado na Guiné-Bissau, assim foi quando Geraldo Martins foi notificado por causa desse mesmo processo do resgate aos Bancos e agora culmina no próprio líder a repetir a mesma retórica.

Meu caro, quem não deve não teme. Como é que se pode pretender ser líder do governo de um Estado em que não confia nem respeita a sua justiça?! 

Chega a ser vergonhoso o facto da esposa de um político que pretende ser líder executivo de um Estado, processar um cidadão do mesmo Estado, por questões relacionados com o mesmo Estado, num outro país e ter de apresentar provas produzidas no estado onde pretende ser líder, conforme tornado público pelo processado e não desmentido por quem o processou!

Peço encarecidamente ao PAIGC e aos que o apoiam no exterior, que deixem aquele humilde e sofrido povo encontrar o seu merecido caminho, com o qual Amilcar Cabral sonhou e deu a vida.

O PAIGC matou Amílcar Cabral e insiste estas quatro décadas em enterrar o seu projecto de vida.

Fonte: Jorge Herbert

Rui Rio com esperança de que a Guiné-Bissau esteja a iniciar um novo trajeto

O líder do PSD, Rui Rio, disse hoje ter esperança de que a Guiné-Bissau esteja a iniciar um novo trajeto e sublinhou a necessidade de cooperação entre os partidos guineenses para melhorar a vida da população.


"Aquilo que eu tenho para dizer é que, sinceramente, tenho esperança que a Guiné esteja a iniciar um novo trajeto que leve a que situações que vejo de grandes carências, como vi no orfanato e particularmente no hospital, possam ser ultrapassadas, com a ajuda internacional seguramente, mas com o empenho das autoridades da Guiné e do povo como um todo", afirmou Rui Rio.

O líder do PSD falava no final de um encontro com o presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e com alguns deputados do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

"A Guiné e os guineenses têm direito ao desenvolvimento, como todos os povos do mundo, e este atraso relativamente aquilo que é média no mundo pode ser superado com ajuda e empenho dos próprios", sustentou.

Segundo o presidente social-democrata, as grandes dificuldades que o país enfrenta "carecem de um entendimento sério entre os partidos".

"Aquilo que me deu para ver com os contactos com as autoridades da Guiné é que efetivamente há um caminho que neste momento querem todos percorrer em conjunto", afirmou.

Rui Rio pediu também que o espírito de unidade prossiga após as eleições, previstas para novembro, salientando que quem ganha vai liderar o Governo, mas "é bom que depois quem não ganha coopere em vez de estar numa posição cerrada, porque depois quem sofre as consequências é o povo".

O líder do PSD termina hoje uma visita à Guiné-Bissau, onde se deslocou para assinalar as comemorações do Dia de Portugal, em 10 de junho.

Por Lusa

Greve geral na Guiné-Bissau quando chefe do Governo está em visita privada em Paris


Iniciou na manhã desta terça-feira 12 junho uma greve geral convocada pela central sindical União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG). A greve geral decorre quando o primeiro-ministro encontra-se em visita privada a Paris, após encontros em Bruxelas onde o chefe do Governo guineense solicitou apoio financeiro à União Europeia para a realização das eleições … Ler mais

COM PETULÂNCIA OU COM DESAFORO E OUSADIA ARISTIDES GOMES SE COLOCA ACIMA DE TUDO E TODOS - PISOTEANDO


Presentemente Aristides Gomes só obedece ao seu ego e ao Domingos Pereira visto serem ambos arrogantes, convencidos e corruptos, que se refugiaram no PAIGC em busca da proteção e para minarem o prestigio do Partido Libertador.

Este Primeiro-ministro, fruto de inclusão e de consensos não dá mostras de promover consensos e/ou paz social.

Começou por avalizar todas as pretensões do DSP, o manipulador e percursor da politica de terra queimada com retóricas incendiárias.

A promiscuidade entre ser Primeiro Ministro (Chefe de Governo) e ser Ministro de Economia e Finanças indicia apetências do PAPÚ perante números e vontade efémero de mexer nos Cofres de Tesouro, tal como no passado controlava e guardava bens impróprios nos Cofres do Tesouro. 
Contudo, hoje, o mobil é poder sem limites de avessar a GORDA E INVEJÁVEL POUPANÇA que o tesouro publico herdara do Governo do General Sissokó Embaló, pelas mãos do pelouro de Fadia e testemunhada pelas comunidades internacional e financeira.

Desafiamos o Aristides Gomes a tornar público o valor do Dinheiro de Estado herdado e deixado nos Cofres de Estado pelo seu antecessor João Aladje Mamadú  Fadia. 

Como é que um Primeiro-ministro entra nas vestes de Ministro de Economia e Finanças, para limitar despesas de Empresas e de Instituições Publicas para um máximo de 100,000 (Cem mil Francos) CFA diários? Isto é estrangular o funcionamento das instituições publicas com responsabilidades e autonomia orgânica e funcional.

Porque estrangular e impedir o normal funcionamento das Empresas ou Estruturas Estatais, que a luz das Leis, gozam de autonomia Administrativa, Financeira e Patrimonial? 

Que afronta ou ultraje?

Será para melhor esconder os custos de Mobílias, viaturas (Toyota LandCruiser e INFINIT) e de Grupo Electrogéneo versus Central que comprou para a casa e MATERIAL VIVO (Bem Imovel e Mulher) de ex-Secretário de Estado de Negócios Estrangeiros Marcelino Lima (que Deus tenha a sua alma)?

Ou será ainda para melhor custear as obras clandestinas da herdade de Bairro de Belém, atrás da Escola local?

Que absurdo e que tamanha ignorância ou desconhecimento total das normas que regem o funcionamento das instituições autónomas?

Tem sido hábito deste Aristides Gomes não considerar e não respeitar pessoas. Depois da sua passagem pelo Partido Republicano (PRID), que criou, julgamos erradamente que ele tinha aprendido, superado e crescido. Para este Aristides Gomes  os outros não existem e não contam. Ele (e só ele) é que é gente, mais inteligente, mais capaz…etc, faz o estilo do tipo Bandisalom Matcho N’Dalé (DSP).

Desafiamos o Aristides Gomes a tornar publico ainda os custos das suas viagens, pois ele dvia era sentar-se no seu Gabinete de Primeiro Ministro e abster-se de ir as Finanças, porque temos muitos quadros capazes de assumirem este posto com honra e dignidade.

Aristides Gomes em lugar de viagens supérfluas deve sentar-se e procurar explicar o país como vai calendarizar os meses em falta para 18 de Novembro (data de Eleições Legislativas) e que providencias tomar.

Internamente não dialoga, mas vai ao exterior para dizer embustes e incongruências.

O Presidente JOMAV que continue calado, mas observando atentamente cada detalhes e episódios de desordens, na certeza porém de que a data de 18 de Novembro tem de ser exequível, sob pena de rolar cabeças, assacando consequências politicas.

Instamos a toda sociedade guineense que esteja atentos, inclusive o Procurador Geral da Republica e Magistrados Judiciais. 

CADJU DI REGION DI BIOMBO 

Fonte: ditaduradoprogresso  

EUA/COREIA DO NORTE - "Importante e detalhado documento" assinado. Mundo verá "grande mudança"

O Presidente dos Estados Unidos e o líder norte-coreano assinaram hoje em Singapura "um importante e detalhado documento", segundo Donald Trump, e que permitirá ao "mundo ver uma grande mudança", sublinhou Kim Jong-un.



No final da cimeira, o Presidente dos Estados Unidos anunciou uma conferência de imprensa para as próximas horas para pormenorizar o conteúdo do documento assinado pelos dois líderes que tiveram um discurso final marcado pela sintonia: "ambas as partes vão ficar muito impressionadas com o resultados", destacaram.

Kim Jong-un classificou a cimeira como "um encontro e um documento histórico", garantindo que "o mundo verá uma grande mudança".

Já Donald Trump assegurou que "a relação com a Coreia do Norte e a península coreana vai melhorar".


A cimeira histórica entre o Presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte realizou-se hoje, em Singapura, e começou com um simbólico aperto de mão entre Donald Trump e Kim Jong-un.

Este foi o primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.


Esta reunião ocorre depois de, em 2017, as tensões terem atingido níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), face aos sucessivos testes nucleares de Pyongyang e à retórica beligerante de Washington.

A cimeira começou pouco depois das 09:00 de terça-feira (02:00 em Lisboa), num hotel em Singapura, após uma frenética atividade diplomática em Washington, Singapura, Pyongyang e na fronteira entre as duas Coreias, em que houve anúncios, ameaças, cancelamentos e retratações surpreendentes.


Por NAOM

CIMEIRA DE SINGAPURA - Kim Jong-un e Donald Trump assinam documento "histórico"

É no Hotel Capella que decorre a histórica cimeira de Singapura. Os dois líderes chegaram cerca de meia hora antes do início. Primeiro Donald Trump e, pouco depois, Kim Jong-un. Um aperto de mão histórico deu o 'pontapé de saída'.

Depois de conversa à porta fechada com tradutores, conversações prosseguiram com mais elementos das respetivas comitivas.© Reuters

Foram meses de avanços e recuos. A cimeira esteve quase certa, chegou a ser cancelada, mas esta terça-feira em Singapura faz-se história: Donald Trump e Kim Jong-un reuniram pela primeira vez e deram um aperto de mão cujas imagens correrão o mundo por estes dias.

Os líderes da Coreia do Norte e o dos Estados Unidos estão frente a frente pela primeira vez. A desnuclearização da península coreana mas, acima de tudo, a paz, são temas em cima da mesa.

Entre EUA e Coreia do Norte não há apenas um oceano de separação. Há décadas de tensão de uma guerra na península que nunca foi inteiramente resolvida. Na verdade, o fim da guerra nunca foi formalizado. E o apoio que norte-americanos deram aos sul-coreanos é ainda relembrado no seio do isolado e empobrecido vizinho do Norte.

Tem agora a palavra a diplomacia pelas mãos de duas figuras invulgares, à sua maneira, na atualidade da política internacional. De um lado o líder de um regime fechado, sob pressão, e com necessidade de apresentar uma vitória aos seus. Do outro o líder de uma potência democrática que vem de um G7 sob críticas e que chega aqui com a possibilidade de levar também a sua vitória, para mostrar não só aos seus apoiantes mas também aos críticos.

O Notícias ao Minuto tem estado ao longo da noite acompanhar o antes, o durante e o depois de um encontro que começou às 9h da manhã em Singapura e que se prolongará pela manhã fora (madrugada em Portugal). Fique connosco.

06h40 - “Tivemos uma reunião histórico e estamos decididos a deixar o passado para trás. O mundo vai assistir a uma grande mudança”, afirmou Kim Jong-un, agradecendo de seguida a Trump pela cimeira.

"Estamos muito orgulhosos", declarou Trump, adiantando que as coisas daqui para a frente serão diferentes. "Quero agradecer ao Kim. Passámos muito tempo juntos hoje e posso dizer que isto correu muito melhor do que qualquer um no mundo esperava". O presidente dos EUA caracteriza o documento assinado como "histórico" e "abrangente" e fala ainda em "ligação especial" que construiu hoje mesmo com Kim.

Entre traduções, os dois líderes recebem aplausos na sala no final desta histórica cimeira.

06h38 - Kim Jong-un e Donald Trump surgem novamente juntos. Preparam-se para prestar declarações e assinar documento.

06h00 - Trump adianta a jornalistas que haverá "assinatura" de documento e que a cimeira "correu melhor do que qualquer um poderia ter esperado", reporta a CNN. 

05h38 - Após almoço, Donald Trump e Kim Jong-un surgem juntos em pequena caminhada que não escapou às objetivas da imprensa internacional. Trump alerta que poderá haver declarações em breve. Eis uma imagem do momento.

[Caminhada dos dois líderes após almoço de trabalho]
© Reuters

05h00 - Não houve acaso nem no número de acompanhantes nem no número de bandeiras (seis de cada país) que surgiram lado a lado. Para a Coreia do Norte, esta questão era importante para mostrar que a reunião decorria com os dois países representados ao mesmo nível, explica a CNN. Ainda assim, nos EUA, surgiram críticas, tanto à Direita como Esquerda, pelo facto de a bandeira do país surgir como surgir, ao lado da bandeira de um país de regime ditatorial.

04h40 - Enquanto se espera por novidades das conversações, já é conhecida a ementa do almoço de trabalho. Há pratos ao gosto de ambos, representando também as diferentes culturas. Há salada de gambas com abacate e pepino recheado (chama-se 'oiseon' e é tipicamente coreano, dá conta a BBC). Há porco agridoce, costeletas e até bacalhau, sem esquecer sobremesas, de chocolate até gelado de baunilha da Häagen-Dazs, entre outras iguarias. Um pouco de Oriente e de Ocidente também à mesa de refeição.
Menu for today's working lunch with President Trump and Kim Jong Un:


04h30 - Conversações vão prosseguir, mas agora à mesa de refeição.

04h10 - De jornalistas em Singapura chega uma curiosa citação de Kim para Trump, já após o perto de mão e as primeiras declarações: "Muitas pessoas no mundo vão pensar que é fantasia... ou um filme de ficção científica".

03h50 - Jonathan Ernst, fotógrafo da agência Reuters, dá-nos uma perspetiva mais próxima do histórico aperto de mão.

[Um outro olhar sobre o histórico aperto de mão]
© Reuters/Jonathan Ernst

03h45 - Da Coreia do Sul chegam imagens do primeiro-ministro e presidente a assistirem, juntos, ao início da cimeira. "Pode-se ver a reação nos rostos deles", destaca no Twitter a jornalista Elise Hu.

South Korea's president and prime minister together watched a live stream of the summit opening. You can see their reaction on their faces

03h40 - A BBC reporta alguns números e curiosidades desta cimeira. A 'conta' de Singapura é de perto de 20 milhões de euros. A maior parte do dinheiro foi investido em segurança. Há também cerca de três mil jornalistas a acompanhar 'in loco' as incidências. É um número nunca antes visto em Singapura. Um que até já valeu um pequeno 'susto' no local onde se encontram os jornalistas: com a manhã a começar cedo para tanta gente, o stock de café do hotel foi 'vítima' a registar. 

03h30 - Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, admite que a última noite foi mal dormida, na expectativa de encontro entre EUA e Coreia do Norte. Falou também na esperança de "um novo capítulo" que este encontro poderá trazer.

03h00 - A conversa privada entre os dois líderes já terminou. Conversações prosseguem agora com a mesa mais composta, com elementos de ambas as comitivas a juntarem-se às negociações.

[Reunião prossegue para segunda etapa, agora com mais elementos à mesa] © Reuters

02h48 - Dennis Rodman, histórico jogador da NBA, apoiante de Trump e possivelmente o maior amigo norte-americano de Kim Jong-un, falou à CNN de forma emotiva. "Um grande dia para todos", afirmou por entre lágrimas, lembrando que chegou a estar sozinho a defender a ideia de que era possível um encontro diplomático a este nível.

Speaking with CNN’s @chriscuomo while wearing a “Make America Great Again” hat, former NBA star @dennisrodman describes his relationship with North Korean leader Kim Jong Un and his hopes for the country https://cnn.it/2sUFOUK 

02h35 - A BBC reporta que houve aplausos na Coreia do Sul em locais públicos no momento em que Trump e Kim apertaram mãos. Reação semelhante já se tinha verificado quando os líderes das duas Coreias se encontraram em abril.

02h30 - A CNN realça o que podemos agora esperar. Primeiro, um encontro a sós (os dois líderes mais os tradutores) de 40 minutos. Conselheiros de ambas as comitivas deverão juntar-se depois para conversações alargadas. Encontro deverá prolongar-se ela manhã em Singapura até à hora de almoço mas não há hora prevista para terminar.

02h15 - Lado a lado, os dois líderes reservaram curtas palavras aos jornalistas antes de conversações começarem. Trump realçou esperar um "tremendo sucesso". Já o líder norte-coreano, com a ajuda de  um tradutor, realçou os "obstáculos" e "antigos preconceitos" que se enfrentou para chegar a este momento. "Não foi fácil chegar até aqui", afirmou.

020h04 - Encontro histórico: o presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte apertam a mão para as câmaras antes de início de conversações. "O momento que o mundo esperava", escreve a BBC.

[Um aperto de mão para a história]
© Reuters

02h00 - São 9h da manhã em Singapura, a hora marcada para o início do encontro.

01h45 - Minutos antes de cimeira começar, Donald Trump enviou mensagem de apoio a Larry Kudlow, um dos seus conselheiros para a área de economia, que sofreu um ataque cardíaco.

Our Great Larry Kudlow, who has been working so hard on trade and the economy, has just suffered a heart attack. He is now in Walter Reed Medical Center.

01h30 - A comitiva de Kim Jong-un a chegar. Está (quase) tudo a postos para o início.

[Comitiva norte-coreana à chegada ao local de encontro ]
© Reuters

01h24 - Donald Trump acaba de chegar à cimeira. Comitiva norte-americana mostrou parte do percurso a caminho do Hotel Capella, na ilha de Sentosa.



01h00 - A CNN revela que, no dia antes da reunião, Trump falou ao telefone com os líderes do Japão e da Coreia do Sul (Shinzo Abe e Moon Jae-in, respetivamente). Entretanto, falta uma hora para o início da cimeira.

00h55 - Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, a caminho da cimeira.


00h30 - Conta a BBC que na Coreia do Norte há imagens curiosas na primeira página do Rodong Sinmun, o jornal estatal. É Kim Jong-un em passeio turístico a elogiar a "beleza" de Singapura. No Twitter circulam algumas imagens do passeio.


View image on TwitterView image on TwitterView image on TwitterView image on Twitter
Rodong Sinmun leading this morning with pics from Kim's night-time stroll yesterday evening

00h01 - Faltam neste momento menos de duas horas para que Donald Trump e Kim Jong-Un, acompanhados pelos tradutores, comecem a histórica reunião.

A segurança é pesada junto ao Hotel Capella, onde irá decorrer encontro.

[Jornalistas e forças de segurança junto ao local da cimeira]
© Reuters

Entre sinais positivos e sinais contraditórios

Apesar de tudo, e ainda que sejam necessários mais sinais concretos, 2018 fica já marcado por uma aproximação entre Norte e Sul, uma aproximação proporcionada (e aproveitada de parte a parte, apesar de todas as dificuldades) pelos Jogos Olímpicos de Inverno, que decorreram em fevereiro, em Pyeongchang, na Coreia do Sul. Em abril, houve outra histórica cimeira, uma que juntou precisamente os líderes das duas Coreias.

A dúvida do mundo passa agora por perceber como Kim Jong-Un e Donald Trump, depois de meses de mensagens de parte a parte, muitas delas mudando com aparentes contradições e até com 'nucleares ameaças', vão lidar um com o outro durante uma reunião que está a gerar expectativas no mundo inteiro.

Antes da cimeira de Singapura

Nenhum pormenor escapa ao acaso. Limpeza incluída. Da objetiva da Reuters chega-nos uma curiosa imagem de uma empregada junto às bandeiras dos dois países. Há não muito tempo, poucos imaginariam poder ver estas duas bandeiras lado a lado num evento oficial.

[Duas bandeiras lado a lado. Uma imagem impensável durante décadas]
© Reuters

Já por Singapura, Kim Jong-un conheceu alguns pontos turísticos na companhia do ministro dos negócios estrangeiros local, Vivian Balakrishnan. E até tivemos direito a selfie.


A cimeira encontra-se rodeada dos mais variados níveis de segurança. Isto inclui todos os preparativos de parte a parte mas também uma curiosa tropa especial vinda das montanhas do Nepal.

Em antecipação ao encontro têm sido várias as reações:

António Guterres, enquanto secretário-geral das Nações Unidas, mostrou-se confiante que haverá progressos. "O mundo está a seguir de perto", alertou.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que este encontro é a prova de que os dois países estão "amplamente empenhados em chegar a uma solução que beneficiaria ambas as partes bem como o mundo inteiro".

A China, cada vez mais relevante no 'tabuleiro' da geopolítica mundial e parceiro próximo da Coreia do Norte, mesmo em alturas em que houve sanções por parte da comunidade internacional,  disse também esperar resultados positivos.

De Portugal, surgiram também vozes de apoio, com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a reforçar os desejos de que a paz seja a 'vencedora' desta reunião.

Parte particularmente interessada é a vizinha Coreia do Sul. O presidente do país, Moon Jae-in, disse hoje esperar que a cimeira seja "um marco histórico no caminho para a paz".

Estas reações incluem também as da imprensa norte-coreana. Num regime que habituou os seus a poucas e controladas informações, o encontro já é assunto, tal como a desnuclearização, e há expectativas para o que aí vem.

O próprio Trump ‘puxou dos galões’ de negociador para afirmar que os primeiros minutos do encontro bastariam para perceber a margem de sucesso do encontro. E foi perentório caso ache que não há empenho do outro lado da mesa: “Não vou perder o meu tempo”, afirmou.

Também esta segunda-feira, via Twitter, Donald Trump deixou também mensagem aos "haters" e "losers".

The fact that I am having a meeting is a major loss for the U.S., say the haters & losers. We have our hostages, testing, research and all missle launches have stoped, and these pundits, who have called me wrong from the beginning, have nothing else they can say! We will be fine!

Aproveite também para espreitar a entrevista de Vozes ao Minuto com José Duarte de Jesus, ex-embaixador português na China que teve uma relação privilegiada com a Coreia do Norte.

[Notícia em atualização]

Fonte: NAOM