O Governo liderado pelo Umaro Sissocó Embalo já liquidou todas as despesas do salário deste ano.
Outros sim, importa adiantar que o Ministro da Economia e Finanças tem em manga um pacote de medidas a implementar no sentido de melhor controle às receitas e despesas do estado.
MAMA TACO CABA.
Para além de cortes nas despesas, o Governo irá combater sem tréguas as despesas não tituladas (DNT) no próximo ano económico.
Publicada por didi lopes
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, dezembro 26, 2016
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Comeu batatas durante um ano e o resultado foi este
Andrew perdeu 50 kg, mas as vantagens não se ficaram por aí.
Andrew Taylor passou um ano a comer única e exclusivamente batatas. É uma dieta no mínimo estranha e considerada pelos nutricionistas pouco saudável. Contudo, o australiano não lhes deu ouvidos e seguiu com a sua dieta.
Àqueles que pensam que aquilo que fez foi extremo e exagerado, Andrew tem a dizer que pesava 151,7kg - e isso sim é extremo. "Ter peso a mais, estar doente e deprimido é uma situação extrema, que merece medidas drásticas", disse.
Com esta dieta, Andrew perdeu 50 kg e garante que o regime trouxe benefícios a nível físico mas também o ajudou a tratar da depressão.
"Nos últimos dez anos sofri de lesões do futebol, mas agora desapareceram. Comer só batatas melhorou a minha vida em muitos aspetos que nunca imaginei ser possível", assegurou.
A escolha por este alimento prende-se com o facto de as batatas, na sua opinião, serem compostas "por tudo aquilo que precisamos". "Toda a gente sabe que têm muitos hidratos de carbono, mas que também têm proteína, fibra, vitamina C, gordura e ferro suficiente", frisou.
Relembramos os nossos leitores que dietas muito restritivas e sem supervisão médica podem ser perigosas e contraproducentes.
NAOM
Àqueles que pensam que aquilo que fez foi extremo e exagerado, Andrew tem a dizer que pesava 151,7kg - e isso sim é extremo. "Ter peso a mais, estar doente e deprimido é uma situação extrema, que merece medidas drásticas", disse.
Com esta dieta, Andrew perdeu 50 kg e garante que o regime trouxe benefícios a nível físico mas também o ajudou a tratar da depressão.
"Nos últimos dez anos sofri de lesões do futebol, mas agora desapareceram. Comer só batatas melhorou a minha vida em muitos aspetos que nunca imaginei ser possível", assegurou.
A escolha por este alimento prende-se com o facto de as batatas, na sua opinião, serem compostas "por tudo aquilo que precisamos". "Toda a gente sabe que têm muitos hidratos de carbono, mas que também têm proteína, fibra, vitamina C, gordura e ferro suficiente", frisou.
Relembramos os nossos leitores que dietas muito restritivas e sem supervisão médica podem ser perigosas e contraproducentes.
NAOM
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, dezembro 26, 2016
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domingo, 25 de dezembro de 2016
RESTAURANTE BAR “LAS VEGAS” CARBONIZADO PELO FOGO DA ORIGEM DESCONHECIDA
O restaurante bar “Las Vegas” antigo estabelecimento “Mansaflema” cito no Cupelum de cima foi consumido parcialmente esta madrugado do dia 25 de dezembro, pelo fogo.
O incendio destruiu um número significante de matérias cujo valor incalculável e a origem do fogo ainda se desconhece.
O restaurante bar “Las Vegas” foi reabilitado a bem pouco tempo, a sua inauguração estava marcada para hoje (dia do Nata), mas acabou de ser carbonizado pelo fogo deixando o proprietário bastante chocado.
As fontes de Notabanca indicam que, o incendio está relacionando com casos misteriosos dos africanos.
Coisas nossas!
Notabanca
O incendio destruiu um número significante de matérias cujo valor incalculável e a origem do fogo ainda se desconhece.
O restaurante bar “Las Vegas” foi reabilitado a bem pouco tempo, a sua inauguração estava marcada para hoje (dia do Nata), mas acabou de ser carbonizado pelo fogo deixando o proprietário bastante chocado.
As fontes de Notabanca indicam que, o incendio está relacionando com casos misteriosos dos africanos.
Coisas nossas!
Notabanca
PRS É MOTOR DA TERRA
ONG portuguesa planeia comercializar arroz biológico na Guiné-Bissau
A Afectos com Letras, organização não-governamental portuguesa, tem em marcha um plano para comercializar arroz biológico na Guiné-Bissau e aumentar o rendimento local, disse à agência Lusa a presidente, Joana Benzinho.
"O objetivo é criar uma cooperativa" na região de Cacheu, para onde a ONG já doou três descascadoras de arroz que estão ao serviço em diferentes aldeias e assim criar uma fonte de receita acrescida para a população local.
O arroz está na base da alimentação guineense, de manhã à noite, das crianças aos mais velhos.
No entanto, o ciclo de produção (da sementeira ao descasque) funciona de forma artesanal em todo o país, ocupando grande parte do tempo das mulheres.
A oferta de descascadoras "tem tido impacto", relatou Joana Benzinho.
"Há mudanças positivas: as meninas já frequentam as escolas, as mães dedicam-se a outro tipo de horticultura que permite aumentar o rendimento do agregado familiar e os vizinhos tentam também ter tempo para usar a máquina", descreveu.
A presidente da Afectos com Letras quer que este seja o primeiro passo de um plano maior para valorizar um produto alimentar guineense cujo potencial, baseado nas propriedades de origem biológica, o país desconhece.
"Neste momento não há excedentes, a população consome tudo o que produz. Mas o objetivo é criar uma cooperativa entre as três tabancas (aldeias) abrangidas: Bamarmbe, Blequisse e Jeta" que possa promover o produto mal haja quantidade.
Será criado um ponto de recolha geograficamente equidistante das três descascadoras e para tratamento final do arroz, de maneira a ser "ensacado e rotulado como arroz da terra, totalmente biológico", referiu.
O "selo" biológico dos produtos locais pode ser o contraponto de um setor onde a mecanização e o uso de adubos é quase inexistente.
Um estudo encomendado pela União Europeia sobre o potencial da Guiné-Bissau para produzir arroz e apresentado em 2015 concluiu que o país pode ser autossuficiente e até exportar se apostar na formação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
No entanto, a instabilidade política crónica tem feito com que as políticas públicas não avancem e o território não supera a habitual produção anual a rondar as 200 mil toneladas, às quais é preciso juntar outras 90 mil toneladas de importação para satisfazer o mercado interno.
Na região de Cacheu, a Afectos com Letras acompanha o trabalho feito pela população com as descascadoras para avaliar o momento em que poderá ser dado o passo para comercializar o arroz biológico.
A produção pode dar o exemplo de uma iniciativa que avança pela mão dos residentes, independentemente da instabilidade política.
Uma das premissas base, que as descascadoras funcionem, tem sido conseguida graças à constituição de grupos locais que tratam da sua gestão e manutenção -- incluindo mudanças de filtros e óleos do motor da máquina.
Tudo é tratado "por três pessoas responsabilizadas pela gestão e manutenção" de cada máquina.
Ter mulheres "sempre no comité de utilização é importante porque como são elas as principais utilizadoras", logo "a tendência para tratar bem a máquina é maior".
LFO // VM
Lusa/Fim
"O objetivo é criar uma cooperativa" na região de Cacheu, para onde a ONG já doou três descascadoras de arroz que estão ao serviço em diferentes aldeias e assim criar uma fonte de receita acrescida para a população local.
O arroz está na base da alimentação guineense, de manhã à noite, das crianças aos mais velhos.
No entanto, o ciclo de produção (da sementeira ao descasque) funciona de forma artesanal em todo o país, ocupando grande parte do tempo das mulheres.
A oferta de descascadoras "tem tido impacto", relatou Joana Benzinho.
"Há mudanças positivas: as meninas já frequentam as escolas, as mães dedicam-se a outro tipo de horticultura que permite aumentar o rendimento do agregado familiar e os vizinhos tentam também ter tempo para usar a máquina", descreveu.
A presidente da Afectos com Letras quer que este seja o primeiro passo de um plano maior para valorizar um produto alimentar guineense cujo potencial, baseado nas propriedades de origem biológica, o país desconhece.
"Neste momento não há excedentes, a população consome tudo o que produz. Mas o objetivo é criar uma cooperativa entre as três tabancas (aldeias) abrangidas: Bamarmbe, Blequisse e Jeta" que possa promover o produto mal haja quantidade.
Será criado um ponto de recolha geograficamente equidistante das três descascadoras e para tratamento final do arroz, de maneira a ser "ensacado e rotulado como arroz da terra, totalmente biológico", referiu.
O "selo" biológico dos produtos locais pode ser o contraponto de um setor onde a mecanização e o uso de adubos é quase inexistente.
Um estudo encomendado pela União Europeia sobre o potencial da Guiné-Bissau para produzir arroz e apresentado em 2015 concluiu que o país pode ser autossuficiente e até exportar se apostar na formação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
No entanto, a instabilidade política crónica tem feito com que as políticas públicas não avancem e o território não supera a habitual produção anual a rondar as 200 mil toneladas, às quais é preciso juntar outras 90 mil toneladas de importação para satisfazer o mercado interno.
Na região de Cacheu, a Afectos com Letras acompanha o trabalho feito pela população com as descascadoras para avaliar o momento em que poderá ser dado o passo para comercializar o arroz biológico.
A produção pode dar o exemplo de uma iniciativa que avança pela mão dos residentes, independentemente da instabilidade política.
Uma das premissas base, que as descascadoras funcionem, tem sido conseguida graças à constituição de grupos locais que tratam da sua gestão e manutenção -- incluindo mudanças de filtros e óleos do motor da máquina.
Tudo é tratado "por três pessoas responsabilizadas pela gestão e manutenção" de cada máquina.
Ter mulheres "sempre no comité de utilização é importante porque como são elas as principais utilizadoras", logo "a tendência para tratar bem a máquina é maior".
LFO // VM
Lusa/Fim
Seleccionador de futebol Guiné-Bissau divulga lista de jogadores para CAN2017
O seleccionador de futebol da Guiné-Bissau, Baciro Candé, divulgou hoje a lista de 26 jogadores, de onde irá extrair 23 que vai levar ao campeonato africano das nações (CAN), a disputar entre janeiro e fevereiro no Gabão.
Segundo Baciro Candé, vários jogadores filhos de pais guineenses com os quais contava para o CAN2017 recusaram representar os "Djurtus", condicionando a convocatório final.
Quinze dos 26 selecionados jogam em clubes portugueses. Os destaques da lista de Baciro Candé vão para os avançados João Mário Fernandes (Desportivo de Chaves), Abel Camará (Belenenses), Aldair Baldé (Olhanense) e José "Turbo" Correia (Tondela).
Lista dos 26 jogadores:
- Guarda-redes: Jonas Mendes (Salgueiros, Port), Rui Dabo (Cova da Piedade, Port) e Papa Mbaye (Agua Dulce, Espanha).
- Defesas: Emanuel Mendy (Ceahul, Roménia), Rudinilson Brito e Silva (Lechia Gdansk, Polonia), Juary Soares (Mafra, Port), Agostinho Soares (Sporting Covilhã, Port), Mamadu Candé (Tondela, Port), Eridson Umpeça (Freamunde, Port), Tomás Dabó (Arouca, Port).
- Médios: Nanísio Soares (Felgueiras, Port), José Lopes (Levadiakos, Grécia), Boucundji Cá (Stade Reims, França), Tony Brito e Silva (Levadiakos, Grécia), Piqueti Brito (Braga B, Port), Idrissa Camará (Avelino, Itália), Jean Paul Mendy (Quevily-Roun, França), Francisco Santos Júnior (Stomgodset, Noruega), Sene Dabó (Operário Lagoa, Port) e Sana Camará (Académico Viseu, Port).
- Avançados: João Mário Fernandes (Desportivo de Chaves), Abel Camará (Belenenses), Aldair Baldé (Olhanense) e José "Turbo" Correia (Tondela), Frederic Mendy (Ulsan Hyundai, Coreia do Sul) e Leocísio Júlio Sami (AAkhisar, Turquia).
A Guiné-Bissau integra o grupo A com os Camarões, Burkina Faso e Gabão, com quem abre a competição no dia 14 de janeiro.
Única seleção lusófona a estar presente no CAN, é a primeira vez que a Guiné-Bissau participa na fase final do CAN.
MB // PJA/NS
Lusa/Fim
Segundo Baciro Candé, vários jogadores filhos de pais guineenses com os quais contava para o CAN2017 recusaram representar os "Djurtus", condicionando a convocatório final.
Quinze dos 26 selecionados jogam em clubes portugueses. Os destaques da lista de Baciro Candé vão para os avançados João Mário Fernandes (Desportivo de Chaves), Abel Camará (Belenenses), Aldair Baldé (Olhanense) e José "Turbo" Correia (Tondela).
Lista dos 26 jogadores:
- Guarda-redes: Jonas Mendes (Salgueiros, Port), Rui Dabo (Cova da Piedade, Port) e Papa Mbaye (Agua Dulce, Espanha).
- Defesas: Emanuel Mendy (Ceahul, Roménia), Rudinilson Brito e Silva (Lechia Gdansk, Polonia), Juary Soares (Mafra, Port), Agostinho Soares (Sporting Covilhã, Port), Mamadu Candé (Tondela, Port), Eridson Umpeça (Freamunde, Port), Tomás Dabó (Arouca, Port).
- Médios: Nanísio Soares (Felgueiras, Port), José Lopes (Levadiakos, Grécia), Boucundji Cá (Stade Reims, França), Tony Brito e Silva (Levadiakos, Grécia), Piqueti Brito (Braga B, Port), Idrissa Camará (Avelino, Itália), Jean Paul Mendy (Quevily-Roun, França), Francisco Santos Júnior (Stomgodset, Noruega), Sene Dabó (Operário Lagoa, Port) e Sana Camará (Académico Viseu, Port).
- Avançados: João Mário Fernandes (Desportivo de Chaves), Abel Camará (Belenenses), Aldair Baldé (Olhanense) e José "Turbo" Correia (Tondela), Frederic Mendy (Ulsan Hyundai, Coreia do Sul) e Leocísio Júlio Sami (AAkhisar, Turquia).
A Guiné-Bissau integra o grupo A com os Camarões, Burkina Faso e Gabão, com quem abre a competição no dia 14 de janeiro.
Única seleção lusófona a estar presente no CAN, é a primeira vez que a Guiné-Bissau participa na fase final do CAN.
MB // PJA/NS
Lusa/Fim
Encontrados destroços do avião russo que desapareceu dos radares
Informação está a ser avançada pela agência de notícias russa.
Os destroços do avião que desapareceu na madrugada deste domingo na zona de Sochi, na Rússia, já foram encontrados.
Segundo a BBC, que cita a agência de notícias russa, os destroços foram encontrados no Mar Negro junto a um resort em Sochi.
O aparelho, recorde-se, desapareceu dos radares poucos minutos depois de ter descolado de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia.
A bordo seguiam 91 pessoas, incluindo militares, membros do Alexandrov Ensemble (grupo musical oficial do exército) e nove jornalistas, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
NAOM
Also:
Avião militar russo com 91 pessoas a bordo desaparece na Rússia
Um avião Tu-154 com uma centena de pessoas a bordo desapareceu hoje dos radares pouco depois de descolar do aeroporto de Sochi, zona balnear russa na costa do Mar Negro, informou a agência Interfax.
O avião russo que desapareceu dos radares com 91 pessoas a bordo era uma aeronave militar que se dirigia para a Síria, de acordo com as agências de notícias russas que citam o Ministério da Defesa.
Equipas de resgate já foram mobilizadas para procurar o avião Tu-154, segundo o ministério.
O avião partiu às 05:40 (02:40 em Lisboa) de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia, de acordo com o ministério.
O aparelho transportava militares e membros do Alexandrov Ensemble, o grupo musical oficial do exército, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
Segundo o ministério estavam nove funcionários de órgãos de comunicação social a bordo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse às agências de notícias russas, que o Presidente Vladimir Putin foi informado da situação e estava a ser mantido a par das operações de busca.
Moscovo tem levado a cabo bombardeamentos na Síria desde setembro de 2015, em apoio ao seu aliado, o Presidente sírio Bashar al-Assad.
NAOM
Os destroços do avião que desapareceu na madrugada deste domingo na zona de Sochi, na Rússia, já foram encontrados.
Segundo a BBC, que cita a agência de notícias russa, os destroços foram encontrados no Mar Negro junto a um resort em Sochi.
O aparelho, recorde-se, desapareceu dos radares poucos minutos depois de ter descolado de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia.
A bordo seguiam 91 pessoas, incluindo militares, membros do Alexandrov Ensemble (grupo musical oficial do exército) e nove jornalistas, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
NAOM
Also:
Avião militar russo com 91 pessoas a bordo desaparece na Rússia
Um avião Tu-154 com uma centena de pessoas a bordo desapareceu hoje dos radares pouco depois de descolar do aeroporto de Sochi, zona balnear russa na costa do Mar Negro, informou a agência Interfax.
O avião russo que desapareceu dos radares com 91 pessoas a bordo era uma aeronave militar que se dirigia para a Síria, de acordo com as agências de notícias russas que citam o Ministério da Defesa.
Equipas de resgate já foram mobilizadas para procurar o avião Tu-154, segundo o ministério.
O avião partiu às 05:40 (02:40 em Lisboa) de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia, de acordo com o ministério.
O aparelho transportava militares e membros do Alexandrov Ensemble, o grupo musical oficial do exército, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
Segundo o ministério estavam nove funcionários de órgãos de comunicação social a bordo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse às agências de notícias russas, que o Presidente Vladimir Putin foi informado da situação e estava a ser mantido a par das operações de busca.
Moscovo tem levado a cabo bombardeamentos na Síria desde setembro de 2015, em apoio ao seu aliado, o Presidente sírio Bashar al-Assad.
NAOM
sábado, 24 de dezembro de 2016
REPRESENTAÇÃO DO PRS NO REINO UNIDO
REPRESENTAÇÃO DO PRSGB NO REINO UNIDO - RPRSGB-UK·SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 2016
GUINÉ-BISSAU AINDA CONTINUA NUMA SITUAÇÃO POLÍTICA DIFÍCIL, MAS O VALOR DO NOSSO POVO CONTINUA A MARCAR O PRINCIPAL OBJETIVO DA NOSSA EXISTÊNCIA E DA NOSSA DEMOCRACIA COMO INDISPENSÁVEL PATRIMÓNIO DO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
È NESTA LÓGICA QUE A REPRESENTAÇÃO DO PRS NO REINO UNIDO, VEM POR ESTE MEIO CUMPRIMENTAR E FELICITAR TODOS OS SEUS MILITANTES, SIMPATIZANTES E AMIGOS, DESEJANDO-LHES FELIZ NATAL E UM BOM ANO NOVO 2017. PARA QUE TENHAM SAÚDE, PROSPERIDADES, FELICIDADES, ESTABILIDADE SOCIAL E FINANCEIRA, E AINDA PARA QUE O ANO 2017 SEJA UM ANO DE RECUPERAÇÃO DA NOSSA DEMOCRACIA E ESTABILIDADE INSTITUCIONAL.
COM OS MELHORES CUMPRIMENTOS
DIREÇÃO
LONDRES, 23 DE DEZEMBRO DE 2016
GUINÉ-BISSAU AINDA CONTINUA NUMA SITUAÇÃO POLÍTICA DIFÍCIL, MAS O VALOR DO NOSSO POVO CONTINUA A MARCAR O PRINCIPAL OBJETIVO DA NOSSA EXISTÊNCIA E DA NOSSA DEMOCRACIA COMO INDISPENSÁVEL PATRIMÓNIO DO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
È NESTA LÓGICA QUE A REPRESENTAÇÃO DO PRS NO REINO UNIDO, VEM POR ESTE MEIO CUMPRIMENTAR E FELICITAR TODOS OS SEUS MILITANTES, SIMPATIZANTES E AMIGOS, DESEJANDO-LHES FELIZ NATAL E UM BOM ANO NOVO 2017. PARA QUE TENHAM SAÚDE, PROSPERIDADES, FELICIDADES, ESTABILIDADE SOCIAL E FINANCEIRA, E AINDA PARA QUE O ANO 2017 SEJA UM ANO DE RECUPERAÇÃO DA NOSSA DEMOCRACIA E ESTABILIDADE INSTITUCIONAL.
COM OS MELHORES CUMPRIMENTOS
DIREÇÃO
LONDRES, 23 DE DEZEMBRO DE 2016
Forte do Boko Haram capturado por exército nigeriano
O exército nigeriano capturou um campo do Boko Haram na floresta de Sambisa, que era uma das últimas fortalezas do grupo jihadista no país, disse o Presidente Muhammadu Buhari neste sábado 24 de Dezembro.
Buhari disse em comunicado que a tomada do Campo Zero marca o "ataque final aos terroristas do Boko Haram no seu ultimo enclave na floresta de Sambisa", numa incursão que levou meses de campanha em 1300 metros quadrados de floresta, localizada no nordeste do estado Borno.
O comunicado de Buhari não mencionou no entanto algum conhecimento de onde possa estar localizado o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau.
O Boko Haram tem intensificado os seus ataques recentemente, depois de vários meses de pausa, naquele que é já o sétimo ano do grupo, que já matou mais de 20 mil pessoas. O conflito criou uma crise humanitária.
VOA
Acção do exército nigeriano contra o Boko Haram na floresta de Sambisa, em 2015. |
O comunicado de Buhari não mencionou no entanto algum conhecimento de onde possa estar localizado o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau.
O Boko Haram tem intensificado os seus ataques recentemente, depois de vários meses de pausa, naquele que é já o sétimo ano do grupo, que já matou mais de 20 mil pessoas. O conflito criou uma crise humanitária.
VOA
Visita de Presidente da Republica da Guiné-Bissau a Escola Profissional SENEAI - Situado na zona da Granja
Visita a Escola Profissional SENEAI - Situado na zona da Granja
Um PROJECTO BRASIL - GUINE-BISSAU
Um dos vectores para a modernização da estrutura económica do nosso país no presente e no futuro é, sem dúvida, a formação contínua de uma força de trabalho competente para a produção.
O Ensino Técnico Profissional é um recurso principal da formação e preparação da juventude para a sua participação efectiva na edificação do país.
Este projecto tem o apoio do Governo do Brasil, que muito tem formado os nossos jovens.
Ver mais fotos...
Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau via facebook
Um PROJECTO BRASIL - GUINE-BISSAU
Um dos vectores para a modernização da estrutura económica do nosso país no presente e no futuro é, sem dúvida, a formação contínua de uma força de trabalho competente para a produção.
O Ensino Técnico Profissional é um recurso principal da formação e preparação da juventude para a sua participação efectiva na edificação do país.
Este projecto tem o apoio do Governo do Brasil, que muito tem formado os nossos jovens.
Ver mais fotos...
Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau via facebook
Nigéria: Presidente diz ter expulso Boko Haram de um dos últimos bastiões
Abuja, 24 dez - O presidente da Nigéria Muhammadu Buhari afirmou hoje que o exército nigeriano "esmagou" os terroristas do Boko Haram na floresta de Sambisa, um dos últimos redutos do grupo islâmico no nordeste deste país africano.
O exército realiza, há vários meses, ofensivas nesta floresta de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, localizada no estado de Borno, onde os combatentes do grupo se refugiaram depois de alguns reveses militares.
"Estou muito contente e muito orgulhoso dos bravos soldados do Exército nigeriano, depois de saber desta notícia tão gratificante que há tanto tempo esperávamos: expulsar os terroristas do Boko Haram do seu último enclave na floresta de Sambisa", afirmou Buhari num comunicado.
O chefe de Estado elogiou a determinação das tropas nigerianas que "conseguiram finalmente penetrar e esmagar o que restava dos rebeldes do Boko Haram no Campo Zero, situado no coração da floresta de Sambisa".
"O Chefe do Estado Maior do Exército disse-me que o campo foi tomado por volta das 13:35, na sexta-feira, e que os terroristas estavam em fuga, sem ter para onde ir", disse o presidente, exortando os soldados a "persegui-los" para que "sejam levados à justiça".
O destino de Abubakar Shekau, o líder da fação de Boko Haram da floresta de Sambisa, não foi indicado no comunicado.
Shekau dirigiu o movimento, que declarou lealdade ao autoproclamado movimento Estado Islâmico (EI) por vários anos, até a criação de uma fação dissidente cujo líder, Abu Musab al-Barnawi, foi nomeado em agosto pelo Estado Islâmico.
Na quarta-feira, o exército anunciou a libertação de 1.880 civis que estavam nas mãos do Boko Haram e capturou mais de 500 combatentes durante a semana passada, na floresta de Sambisa.
O grupo islamita é autor de numerosos sequestros, incluindo o de mais de 200 estudantes do sexo feminino da cidade de Chibok em abril de 2014. Apenas algumas foram encontradas desde essa altura.
NAOM
O exército realiza, há vários meses, ofensivas nesta floresta de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, localizada no estado de Borno, onde os combatentes do grupo se refugiaram depois de alguns reveses militares.
"Estou muito contente e muito orgulhoso dos bravos soldados do Exército nigeriano, depois de saber desta notícia tão gratificante que há tanto tempo esperávamos: expulsar os terroristas do Boko Haram do seu último enclave na floresta de Sambisa", afirmou Buhari num comunicado.
O chefe de Estado elogiou a determinação das tropas nigerianas que "conseguiram finalmente penetrar e esmagar o que restava dos rebeldes do Boko Haram no Campo Zero, situado no coração da floresta de Sambisa".
"O Chefe do Estado Maior do Exército disse-me que o campo foi tomado por volta das 13:35, na sexta-feira, e que os terroristas estavam em fuga, sem ter para onde ir", disse o presidente, exortando os soldados a "persegui-los" para que "sejam levados à justiça".
O destino de Abubakar Shekau, o líder da fação de Boko Haram da floresta de Sambisa, não foi indicado no comunicado.
Shekau dirigiu o movimento, que declarou lealdade ao autoproclamado movimento Estado Islâmico (EI) por vários anos, até a criação de uma fação dissidente cujo líder, Abu Musab al-Barnawi, foi nomeado em agosto pelo Estado Islâmico.
Na quarta-feira, o exército anunciou a libertação de 1.880 civis que estavam nas mãos do Boko Haram e capturou mais de 500 combatentes durante a semana passada, na floresta de Sambisa.
O grupo islamita é autor de numerosos sequestros, incluindo o de mais de 200 estudantes do sexo feminino da cidade de Chibok em abril de 2014. Apenas algumas foram encontradas desde essa altura.
NAOM
MANIPULAÇÃO POLITICA É O RECURSO DE UM LIDER FALHADO E PRESSIONADO POR MAIORIA DOS RESPONSAVEIS DE SEU PARTIDO
PROPUSEMOS ESTE TEMA PARA MELHOR DESMISTIFICAR AS ACÇÕES QUE O DSP VEM TENDO JUNTO DAIMPRENSA GUINEENSE ONDE PULULAM SEUS APOIANTES/PRESTADORES DE SERVIÇOS
O tipo de Jornalismo que os apoiantes do DSP desenvolvem, hoje em dia, é a manipulação da informação. DSP tem usado os Blogues, Rádios, Jornais, etc..., numa acção concertada com pessoas já identificadas.
O principal efeito dessa manipulação é que os órgãos de imprensa não reflectem a realidade. A maior parte do material que a Imprensa oferece ao público tem algum tipo de relação com a realidade. Mas essa relação é indirecta. É uma referência indirecta à realidade, mas que distorce a realidade. Tudo se passa como se a Imprensa se referisse à realidade apenas para apresentar outra realidade, irreal, que é a contrafacção da realidade real. É uma realidade artificial, não-real, irreal, criada e desenvolvida pela Imprensa e apresentada no lugar da realidade real. A relação que existe entre a Imprensa e a realidade é parecida com a que existe entre um espelho deformado e um objecto que ele aparentemente reflecte: a imagem do espelho tem algo a ver com o objecto, mas não só não é o objecto como também não é a sua imagem: é a imagem de outro objecto que não corresponde ao objecto real.
Assim, o público — a sociedade — é quotidiana e sistematicamente colocado diante de uma realidade artificialmente criada pela Imprensa e que se contradiz, se contrapõe e frequentemente se sobrepõe e domina a realidade real que ele vive e conhece. Como o público é fragmentado no leitor ou no telespectador individual, ele só percebe a contradição quando se trata da infinitesimal parcela de realidade da qual ele é protagonista, testemunha ou agente directo, e que, portanto, conhece. A imensa parte da realidade ele a capta por meio da imagem artificial e irreal da realidade criada pela Imprensa; essa é, justamente, a parte da realidade que ele não percebe directamente, mas aprende por conhecimento.
Daí que cada leitor ou ouvinte tem, para si, uma imagem da realidade, que na sua quase totalidade, não é real. É diferente e até antagonicamente oposta à realidade. A maior parte dos indivíduos, portanto, move-se num mundo que não existe, e que foi artificialmente criado para ele justamente a fim de que ele se mova nesse mundo irreal.
A manipulação das informações se transforma, assim, em manipulação da realidade. Uma pena e desperdício, pois que felizmente que os emigrantes e demais expatriados e residentes se comunicam, trocando impressões e informações.
Não adianta continuarem a subjugar as informações, que o povo acaba conhecendo, porque POVO I KA TULU-DÊ. TODOS OS GUINEENSES SABEM QUE O DSP VEM MANOBRANDO NO INTERIOR DO PAIGC, PARA CONTINUAR A DOMINAR O PARTIDO UTILIZANDO GRANDE QUANTIDADE DE DINHEIRO E VIATURAS. ALÉM DE SER CLIENTE CLIENTE FIXO DE ORGANIZAÇÕES CÍVICAS, POR ENCOMENDAR MARCHAS TIPO DO MOVIMENTO DE CIDADÃOS DITOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS;
DSP TENTA PARALISAR A FUNÇÃO PUBLICA, MAS OS TRABALHADORES SABEM QUE ELE FOI UM LÍDER/CHEFE DE GOVERNO MUITO CORRUPTO E GANANCIOSO, QUE EM MENOS DE UM ANO DELAPIDOU AS FINANÇAS PUBLICAS, LESANDO A PÁTRIA. AINDA POR CIMA, VEM OSTENTANDO BENS MAL ADQUIRIDOS, FINGINDO E FAZENDO-SE DE VITIMA. ELE DSP, BOICOTOU TODAS AS TENTATIVAS DE RESOLUÇÃO DA CRISE QUE CRIOU E ALIMENTA COM SUA POLITICA DE TERRA QUEIMADA - MANIPULANDO ALGUNS SECTORES DA SOCIEDADE GUINEENSE, CUJA MAIORIA SILENCIOSA ESTÁ COM O PRESIDENTE JOMAV.
VIVA JOMAV - HOMI KU GUINÉ MISTI !
VIVA JOMAV - HOMI KU GUINÉ MISTI !
Tratamentos tão perto e tão longe, no maior hospital público da Guiné-Bissau
No Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, falta quase tudo: medicamentos, lençóis e comida, por exemplo. Curiosamente, há aparelhos de diagnóstico modernos, mas estão parados.
Ao percorrer as várias unidades do Hospital Nacional Simão Mendes pode sentir-se uma ambivalência de emoções: esperança de vida e desespero por se perderem vidas, por vezes, por tão pouco.
Num dos quartos do internamento, a DW África encontrou uma paciente num estado visivelmente frágil. Enrolada em panos tradicionais de Guiné-Bissau em tons de laranja e sentada na cama, sem lençóis, a paciente estica as pernas inchadas sobre uma cadeira de plástico. A doente depende da filha para poder ter comida ou lençóis para se deitar.
A paciente veio do interior do país para Bissau em busca de cuidados de saúde. Mas nem na capital se pode tratar a sua doença: insuficiência renal. "O diretor clínico falou com os familiares [da doente] para saber se têm condições para a transferir para o exterior para fazer tratamento", afirma o enfermeiro.
A insuficiência renal é uma das doenças mais preocupantes na Guiné-Bissau. O país ainda não consegue tratar os pacientes, principalmente quando a doença se encontra em estado grave.
Normalmente falecem os doentes com insuficiência renal aguda
Recentemente, o hospital registou "dois, três casos de insuficiência renal aguda, que tiveram algumas complicações e [as pessoas] faleceram quase no mesmo momento", lamenta Nelson Delgado, o único médico especializado em nefrologia no Hospital Nacional Simão Mendes.
"É uma situação muito lamentável que estamos a atravessar aqui no hospital. Na insuficiência renal aguda não temos o que fazer com os pacientes. Normalmente falecem", confessa o médico.
Quando a doença está numa fase avançada, é necessário o tratamento de hemodiálise. Uma solução aparentemente simples e disponível em muitos países africanos. Contudo, ainda não é possível na Guiné-Bissau.
Quem pode procura tratamento no exterior. Mas no Senegal cada sessão de hemodiálise chega a custar 100 mil francos CFA, ou seja, cerca de 150 euros. O que torna o tratamento insustentável para a maioria dos doentes. Quando é possível, aciona-se o mecanismo de evacuação médica no âmbito da cooperação com Portugal. Mas é um processo lento. E se o paciente for sinalizado já em fase avançada da doença, o mais provável é não haver tempo para a evacuação.
Com uma verdadeira aposta na hemodiálise na Guiné-Bissau, "muitas vidas poderiam ser salvas", ressalva o médico nefrologista Nelson Delgado.
A solução fechada à chave
No entanto, enquanto continuam a morrer pessoas por falta de acesso ao tratamento, sabe-se que existe um aparelho de hemodiálise há vários anos no hospital. Está desmontado e guardado numa sala, cuja chave se encontra com o Ministério da Saúde, segundo fonte hospitalar. A máquina terá sido doada por uma organização internacional, que promoveu ainda a formação de vários técnicos.
"Estou aqui como especialista há dois anos sem estar a fazer hemodiálise Também fizemos um curso em Marrocos, de alguns dias, onde vimos como se trabalha com a hemodiálise, com alguns técnicos que estão aqui. Mas já se passou mais de um ano dessa formação. É necessário fazer uma reciclagem aos técnicos a fim de poderem fazer [o tratamento]”, sublinha o médico Nelson Delgado.
Além disso, o Hospital Nacional Simão Mendes tem já preparada uma nova unidade de hemodiálise. Todos aguardam o início de um tratamento que poderá salvar muitas vidas. Entretanto, muitas se perdem. Ninguém compreende o paradoxo.
Técnicos e doentes expostos a radiações
A inutilização de aparelhos novos é um problema geral. Na unidade de radiologia trabalha-se em constante desequilíbrio entre a falta de recursos e a não utilização de equipamentos que se encontram no hospital.
"Esta é uma sala de mamografia nova, mas não temos instalado o chassi nem a revelação. Precisamos também de reciclagem dos técnicos para a sua utilização", justifica Hécio Norberto Araújo, técnico de radiologia e diretor do serviço. Por isso, a máquina de mamografia continua também por estrear. Assim, torna-se impossível o diagnóstico precoce de doenças como o cancro.
Há também um novo aparelho de raio x parado, devido à falta de componentes. Na falta de opções, o velho equipamento de raio x, com arranjos improvisados de fita-cola, continua a ser muito requisitado. No entanto, a pequena sala de diagnóstico “não tem proteção” contra as radiações, explica o técnico Hécio Norberto Araújo, que está diariamente exposto a radiações.
Diagnóstico tardio na pediatria
A pequena Roquiato Sanha, de sete anos, sofre de cardiopatia. O maior hospital público da Guiné-Bissau não consegue tratar a menina, que está à “espera de uma evacuação” há mais de um ano, explica a mãe da criança.
O diagnóstico tardio de doenças pode ser fatal. No entanto, nem sempre é fácil diagnosticar doenças atempadamente. O eletrocardiograma quase não funciona no serviço de pediatria, devido à falta de formação de técnicos, o que explica o "diagnóstico tardio" de doenças. "Normalmente acabamos por descobrir uma cardiopatia já no estado terminal, que já podia ter sido resolvida muito antes", afirma Nádia Mendes da Silva, médica de clínica geral e diretora do serviço de pediatria.
Por isso, quando se faz uma "junta médica a fim fazer uma evacuação para o exterior", "normalmente acontece tarde". "Às vezes fazemos a junta, mas a criança nem chega a ir, porque acaba por falecer", lamenta a médica.
No serviço de pediatria faltam também especialistas. Com apenas nove médicos – um único especializado em pediatria – e 38 enfermeiros, o atendimento costuma demorar.
Médicos trabalham com o mínimo de recursos
Mansatá Cassama veio do norte da guiné-Bissau para os cuidados intensivos do Hospital Nacional Simão Mendes devido a complicações com diabetes quando estava com oito meses de gravidez. Perdeu o bebé e o quadro clínico acabaria por se agravar. "O meu problema é no olho, agora nem consigo ver", explica Mansatá Cassama.
Devido ao aparente descolamento da retina que sofreu, Mansatá Cassama precisa de fazer uma Tomografia Axial Computarizada ou TAC. Mas o hospital não tem. O único que existe está no Hospital Militar.
"Às vezes, o aparelho tem problemas, porque é o único que tem no país e a procura é grande. Quando o aparelho tem problemas, acabamos por solicitar também no país vizinho, Senegal, só que isso custa dinheiro. Como aqui, no nosso país, custa 75 mil francos CFA [mais de 110 euros], dependendo da tomografia. Os nossos pacientes, às vezes, não têm [esse dinheiro], o que limita o diagnóstico. Trabalhamos com muita dificuldade", descreve a doutora Luísa Sanca Nhaga, da unidade de cuidados intensivos.
O ideal: apostar da formação
Com a instabilidade política agravaram-se as necessidades do hospital de referência da Guiné-Bissau e caíram por terra as expectativas da equipa hospitalar, que esperava mais atenção e apoio por parte das autoridades. Organizações internacionais como a Cruz Vermelha e os Médicos Sem Fronteiras prestam apoio.
Mas, mesmo assim, assegura a médica dos cuidados intensivos Luísa Sanca Nhaga, perdem-se muitas vidas por falta de condições básicas de assistência. "Falta muita coisa, como medicamentos de urgência. Às vezes, quando estamos em plena paragem cardíaca, temos de solicitar ao paciente para comprar medicamentos que faltam, mas são coisas que deveriam estar no serviço", diz Luísa Nhaga.
A falta de meios técnicos é gritante. Mas, de uma maneira geral, médicos e enfermeiros destacam sobretudo a escassez de recursos humanos. No serviço de cuidados intensivos, por exemplo, há um único cardiologia. A médica Luísa Sanca Nhaga defende que é necessário "persistir na formação técnica e em condições de trabalho, porque isso vai diminuir a mortalidade dos nossos pacientes, da nossa população e também vai diminuir a evacuação médica que fazemos sempre para o exterior".
"O ideal é que o país invista em formar os nossos técnicos e equipar os nossos hospitais, porque muita gente morre por coisas que atualmente em medicina os doentes não deveria morrer", conclui a doutora Luísa Sanca Nhaga.
DW
Hospital Nacional Simão Mendes de Bissau |
Num dos quartos do internamento, a DW África encontrou uma paciente num estado visivelmente frágil. Enrolada em panos tradicionais de Guiné-Bissau em tons de laranja e sentada na cama, sem lençóis, a paciente estica as pernas inchadas sobre uma cadeira de plástico. A doente depende da filha para poder ter comida ou lençóis para se deitar.
A paciente veio do interior do país para Bissau em busca de cuidados de saúde. Mas nem na capital se pode tratar a sua doença: insuficiência renal. "O diretor clínico falou com os familiares [da doente] para saber se têm condições para a transferir para o exterior para fazer tratamento", afirma o enfermeiro.
A insuficiência renal é uma das doenças mais preocupantes na Guiné-Bissau. O país ainda não consegue tratar os pacientes, principalmente quando a doença se encontra em estado grave.
Normalmente falecem os doentes com insuficiência renal aguda
Recentemente, o hospital registou "dois, três casos de insuficiência renal aguda, que tiveram algumas complicações e [as pessoas] faleceram quase no mesmo momento", lamenta Nelson Delgado, o único médico especializado em nefrologia no Hospital Nacional Simão Mendes.
"É uma situação muito lamentável que estamos a atravessar aqui no hospital. Na insuficiência renal aguda não temos o que fazer com os pacientes. Normalmente falecem", confessa o médico.
Nelson Delgado, o único nefrologista do hospital |
Quando a doença está numa fase avançada, é necessário o tratamento de hemodiálise. Uma solução aparentemente simples e disponível em muitos países africanos. Contudo, ainda não é possível na Guiné-Bissau.
Quem pode procura tratamento no exterior. Mas no Senegal cada sessão de hemodiálise chega a custar 100 mil francos CFA, ou seja, cerca de 150 euros. O que torna o tratamento insustentável para a maioria dos doentes. Quando é possível, aciona-se o mecanismo de evacuação médica no âmbito da cooperação com Portugal. Mas é um processo lento. E se o paciente for sinalizado já em fase avançada da doença, o mais provável é não haver tempo para a evacuação.
Com uma verdadeira aposta na hemodiálise na Guiné-Bissau, "muitas vidas poderiam ser salvas", ressalva o médico nefrologista Nelson Delgado.
O hospital tem estas instalações novas para iniciar tratamentos de hemodiálise |
A solução fechada à chave
No entanto, enquanto continuam a morrer pessoas por falta de acesso ao tratamento, sabe-se que existe um aparelho de hemodiálise há vários anos no hospital. Está desmontado e guardado numa sala, cuja chave se encontra com o Ministério da Saúde, segundo fonte hospitalar. A máquina terá sido doada por uma organização internacional, que promoveu ainda a formação de vários técnicos.
"Estou aqui como especialista há dois anos sem estar a fazer hemodiálise Também fizemos um curso em Marrocos, de alguns dias, onde vimos como se trabalha com a hemodiálise, com alguns técnicos que estão aqui. Mas já se passou mais de um ano dessa formação. É necessário fazer uma reciclagem aos técnicos a fim de poderem fazer [o tratamento]”, sublinha o médico Nelson Delgado.
Além disso, o Hospital Nacional Simão Mendes tem já preparada uma nova unidade de hemodiálise. Todos aguardam o início de um tratamento que poderá salvar muitas vidas. Entretanto, muitas se perdem. Ninguém compreende o paradoxo.
Técnicos e doentes expostos a radiações
É com este velho aparelho e nesta sala sem proteção que se fazem as radiografias |
A inutilização de aparelhos novos é um problema geral. Na unidade de radiologia trabalha-se em constante desequilíbrio entre a falta de recursos e a não utilização de equipamentos que se encontram no hospital.
"Esta é uma sala de mamografia nova, mas não temos instalado o chassi nem a revelação. Precisamos também de reciclagem dos técnicos para a sua utilização", justifica Hécio Norberto Araújo, técnico de radiologia e diretor do serviço. Por isso, a máquina de mamografia continua também por estrear. Assim, torna-se impossível o diagnóstico precoce de doenças como o cancro.
Há também um novo aparelho de raio x parado, devido à falta de componentes. Na falta de opções, o velho equipamento de raio x, com arranjos improvisados de fita-cola, continua a ser muito requisitado. No entanto, a pequena sala de diagnóstico “não tem proteção” contra as radiações, explica o técnico Hécio Norberto Araújo, que está diariamente exposto a radiações.
Diagnóstico tardio na pediatria
A pequena Roquiato Sanha aguarda por tratamento no exterior |
A pequena Roquiato Sanha, de sete anos, sofre de cardiopatia. O maior hospital público da Guiné-Bissau não consegue tratar a menina, que está à “espera de uma evacuação” há mais de um ano, explica a mãe da criança.
O diagnóstico tardio de doenças pode ser fatal. No entanto, nem sempre é fácil diagnosticar doenças atempadamente. O eletrocardiograma quase não funciona no serviço de pediatria, devido à falta de formação de técnicos, o que explica o "diagnóstico tardio" de doenças. "Normalmente acabamos por descobrir uma cardiopatia já no estado terminal, que já podia ter sido resolvida muito antes", afirma Nádia Mendes da Silva, médica de clínica geral e diretora do serviço de pediatria.
Por isso, quando se faz uma "junta médica a fim fazer uma evacuação para o exterior", "normalmente acontece tarde". "Às vezes fazemos a junta, mas a criança nem chega a ir, porque acaba por falecer", lamenta a médica.
No serviço de pediatria faltam também especialistas. Com apenas nove médicos – um único especializado em pediatria – e 38 enfermeiros, o atendimento costuma demorar.
Médicos trabalham com o mínimo de recursos
Mansatá Cassama precisa de fazer um TAC, aparelho que só existe no Hospital Militar da Guiné-Bissau |
Devido ao aparente descolamento da retina que sofreu, Mansatá Cassama precisa de fazer uma Tomografia Axial Computarizada ou TAC. Mas o hospital não tem. O único que existe está no Hospital Militar.
"Às vezes, o aparelho tem problemas, porque é o único que tem no país e a procura é grande. Quando o aparelho tem problemas, acabamos por solicitar também no país vizinho, Senegal, só que isso custa dinheiro. Como aqui, no nosso país, custa 75 mil francos CFA [mais de 110 euros], dependendo da tomografia. Os nossos pacientes, às vezes, não têm [esse dinheiro], o que limita o diagnóstico. Trabalhamos com muita dificuldade", descreve a doutora Luísa Sanca Nhaga, da unidade de cuidados intensivos.
O ideal: apostar da formação
Luísa Sanca Nhaga, médica de clínica geral, diz que por vezes faltam medicamentos de emergência |
Com a instabilidade política agravaram-se as necessidades do hospital de referência da Guiné-Bissau e caíram por terra as expectativas da equipa hospitalar, que esperava mais atenção e apoio por parte das autoridades. Organizações internacionais como a Cruz Vermelha e os Médicos Sem Fronteiras prestam apoio.
Mas, mesmo assim, assegura a médica dos cuidados intensivos Luísa Sanca Nhaga, perdem-se muitas vidas por falta de condições básicas de assistência. "Falta muita coisa, como medicamentos de urgência. Às vezes, quando estamos em plena paragem cardíaca, temos de solicitar ao paciente para comprar medicamentos que faltam, mas são coisas que deveriam estar no serviço", diz Luísa Nhaga.
A falta de meios técnicos é gritante. Mas, de uma maneira geral, médicos e enfermeiros destacam sobretudo a escassez de recursos humanos. No serviço de cuidados intensivos, por exemplo, há um único cardiologia. A médica Luísa Sanca Nhaga defende que é necessário "persistir na formação técnica e em condições de trabalho, porque isso vai diminuir a mortalidade dos nossos pacientes, da nossa população e também vai diminuir a evacuação médica que fazemos sempre para o exterior".
"O ideal é que o país invista em formar os nossos técnicos e equipar os nossos hospitais, porque muita gente morre por coisas que atualmente em medicina os doentes não deveria morrer", conclui a doutora Luísa Sanca Nhaga.
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