© Mikhail Svetlov/Getty Images
Notícias ao Minuto 02/04/23
O líder do grupo de Wagner comentou também a morte do blogger pró-russo Vladlen Tatarsky, numa explosão num café que já lhe pertenceu, no centro de São Petersburgo.
O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou, este domingo, que os mercenários hastearam a bandeira da Rússia no edifício da administração da cidade de Bakhmut, que tem sido palco dos principais confrontos entre as tropas russas e ucranianas.
"De um ponto de vista legal, Bakhmut foi tomada", disse o responsável, citado pelo seu serviço de imprensa na plataforma Telegram. “O inimigo está concentrado nas regiões ocidentais”.
Segundo Prigozhin, a bandeira russa foi hasteada com a inscrição “Em memória a Vladlen Tatarsky”, o militar e blogger pró-russo morto hoje numa explosão em São Petersburgo.
Segundo a imprensa russa, a explosão aconteceu num café no centro da cidade de São Petersburgo, que já pertenceu ao líder do grupo de mercenários. Numa outra publicação, comentou o incidente, mas frisou que está a par dos "detalhes" e que só foi "informado de que, infelizmente, Vladlen Tatarsky morreu".
Prigozhin confirmou que "cedeu a café" ao movimento patriótico 'Cyber Front Z' e que, desde então, têm sido lá "realizadas várias palestras".
"Muito provavelmente, essa tragédia aconteceu numa palestra", considerou. No entanto, afirmou que "não culparia o regime de Kyiv" pelo incidente, mas sim "um grupo de radicais que pouco tem a ver com o governo".
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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