quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Joe Biden vai enviar 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia

© EPA/Chris Kleponis / POOL

Por:  DN  25 Janeiro 2023

O anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio de tanques Leopard 2, de fabrico alemão, para Kiev.

Joe Biden anunciou esta quarta-feira que o governo norte-americano aprovou a entrega às forças armadas da Ucrânia de 31 tanques M1 Abrams.

"Os tanques são a prova do compromisso à Ucrânia. A Europa e os Estados Unidos estão unidos na ajuda à Ucrânia. Putin estava errado, estamos todos unidos", afirmou na Casa Branca, numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas.

O envio dos carros blindados será acompanhado de outras medidas, como o treino das tropas ucranianas, com o objetivo de "melhorar a sua capacidade de manobra em campo aberto" e as suas capacidades militares a longo prazo, segundo o chefe de Estado norte-americano.

Durante a comunicação, Biden aproveitou para agradecer ao chanceler alemão, Olaf Scholz, pelo envio de tanques Leopard 2 (de fabrico alemão) para a Ucrânia e garantiu que esta medida "não é uma ameaça ofensiva para a Rússia".

A decisão representa uma mudança de planos por parte da administração de Joe Biden sobre estes tanques de guerra de fabrico norte-americano, embora possa levar meses ou anos até que os M1 Abrams sejam entregues, noticiou esta terça-feira a agência Associated Press (AP).

Este anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio dos tanques Leopard 2 para Kiev.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

em atualização


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