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Notícias ao Minuto 05/12/22
O país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade, esta segunda-feira, após um ataque massivo contra instalações críticas de infraestrutura na Ucrânia.
A Ucrânia anunciou que conseguiu derrubar mais de 60 dos mais de 70 mísseis lançados esta segunda-feira pela Rússia num ataque massivo a diferentes regiões do país.
A informação foi avançada pela Força Aérea da Ucrânia na rede social Telegram.
"A Força Aérea retornou um ataque massivo de mísseis na Ucrânia. Mais de 60 dos mais de 70 mísseis disparados foram abatidos. Os ocupantes russos lançaram um massivo ataque de mísseis contra instalações críticas de infraestrutura na Ucrânia", refere a publicação das forças armadas ucranianas.
As sirenes de alerta de bombardeamentos voltaram a soar em várias partes da Ucrânia, esta manhã, depois de vários mísseis russos terem caído no sul do país.
Zelensky corrobora a comunicação das Forças Armadas ucranianas, referindo que a maioria foi destruída pelas defesas antiaéreas.
"A defesa aérea derrubou a maioria dos mísseis. Os engenheiros de energia já começaram a restaurar a energia. O nosso pessoal nunca desiste", disse Zelensky na rede social Instagram.
Entre as regiões afetadas estão Zaporíjia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.
A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou hoje que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada".
No discurso habitual diário de domingo, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que "o inimigo espera realmente usar o inverno contra nós: fazer do inverno frio e das dificuldades parte do seu terror".
"Temos de fazer de tudo para aguentar este inverno, por mais difícil que seja. E vamos aguentar. Suportar este inverno é defender tudo", afirmou o líder ucraniano, que pediu mais união do que nunca ao povo ucraniano, elemento essencial para "suportar" e ultrapassar as temperaturas gélidas que por lá se fazem sentir nesta altura.
Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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