© Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
Por LUSA 07/09/22
A Guiné-Bissau e Cuba estão a analisar novas perspetivas de cooperação bilateral nos setores do turismo e pesca, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, que se encontra em Havana.
A chefe da diplomacia guineense chegou na terça-feira a Havana, acompanhada do ministro da Saúde, Dionísio Cumba, para preparar a visita oficial do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a Cuba, depois de participar nas celebrações dos 200 anos do Brasil.
Após um encontro com o seu homólogo cubano, Bruno Parrilla, Suzi Barbosa publicou na rede social Facebook uma mensagem na qual refere que a "ocasião serviu para abordarem novas perspetivas de cooperação bilateral, nomeadamente, novos setores, como o turismo e a pesca, além da saúde e educação".
Numa mensagem no Twitter, citada na Agência Cubana de Notícias, o ministro dos Negócios Estrangeiros cubano afirmou que durante o encontro foi abordado o "bom nível de diálogo político" entre os dois países e a "vontade de continuar a desenvolver os laços económicos e comerciais e a cooperação".
A Guiné-Bissau e Cuba estabeleceram relações diplomáticas a 01 de outubro de 1973 e cooperam essencialmente nos setores da educação e saúde.
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Por LUSA 06/09/22
O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau fixou novos preços de referência para o arroz, açúcar e farinha para minimizar as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional.
O Ministério das Finanças refere, em comunicado, que um saco de arroz de 50 quilogramas passar a custar 19 mil francos cfa (cerca de 29 euros). O valor praticado no mercado interno varia entre os 21 (cerca de 32 euros) e os 22 mil francos cfa (cerca de 33 euros) por cada saco de 50 quilogramas.
O arroz é a base alimentar dos guineenses.
Em relação à farinha, o saco de 50 quilogramas passa a ter como preço de referência 23 mil francos cfa (cerca de 35 euros), enquanto o saco de 50 quilogramas de açúcar passa a custar 27 mil francos cfa (cerca de 41 euros). Os mesmos preços estão a ser praticados pelos comerciantes.
Segundo o ministério, os novos preços respondem ao "contexto atual induzido pela pandemia da covid-19, da guerra na Ucrânia e agravado no plano endógeno pela saída da empresa Maersk Line do país".
O comunicado do Ministério das Finanças refere também que o Governo está "determinado em enfrentar os desafios, mesmo que sejam excecionais" e, "esclarece que a Guiné-Bissau ficou afetada com as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional".
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