Por Polóm Garandi
O Presidente da Guiné-Bissau General Umaro Sissoco Embalo, é o provável sucessor do Presidente Akufo-Addo do Gana, na liderança da CEDEAO.
Trazendo à memória que, após a liderança do Gana um país lusófono deve presidir a CEDEAO neste caso, a Guiné Bissau ou Cabo-Verde.
As baterias apontam mais para o recém eleito Presidente bissau-guineense devido a laços de amizade e sintonia com os Chefes do Estados da Sub-Região, contando que, o Presidente do Cabo-Verde se encontra no final do segundo e último mandato e que, este ocupa atualmente o cargo do Presidente da CPLP.
O Chefe de Estado bissau-guineense fez essas afirmações (de assumir a liderança da CEDEAO) em outubro do ano passado no momento em que realizou uma visita de Estado à Portugal.
E hoje, foi testemunhada a intenção do Presidente da Guiné Bissau em suceder na liderança da CEDEAO o Presidente ganês Akufo-Addom, através duma videoconferência dos Chefes do Estado da CEDEAO atinente a candidatura do Macky Sall a liderança da União Africana.
Na referida conferência, Jorge Carlos Fonseca Presidente do Cabo-Verde e atual Presidente da CPLP, adiantou que houve uma proposta do presidente Alassane Ouattara da Costa do Marfim, para a prorrogação do mandato do presidente do Gana, como presidente em exercício da CEDEAO.
Proposta que foi prontamente contestada pelo presidente da Guiné Bissau General Umaro Sissoco Embalo, dizendo que é o "típico" de Alassane Ouattara permanecer mais tempo no poder mas, que não vai aceitar tais propostas de jeito nenhum porque é a vez de um país lusófono assumir a liderança da CEDEAO.
Nessa conjuntura, os Chefes dos Estados da CEDEAO decidiram que um comité ministerial vai prosseguir com avaliação do estado da implementação da reforma institucional,
quanto a prorrogação ou não do mandato do Presidente ganês na liderança da CEDEAO, o assunto será discutida na próxima videoconferência dos Chefes do Estado.
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