A Embaixada de Portugal compreende as aspirações e frustrações dos muitos jovens que nos têm contactado e que pretendem continuar o seu percurso académico em Portugal, tendo para o efeito entregue pedidos de visto ou aguardando uma oportunidade para o fazer. Continuamos a trabalhar no sentido de encontrar, com a brevidade possível, soluções para os vários casos, tendo em conta:
1. As limitações decorrentes da atual situação epidemiológica, que se traduzem não apenas num conjunto de restrições ao processamento de vistos, mas também na necessidade de evitar aglomerações que ponham em risco funcionários e utentes da Secção Consular, o que condiciona os serviços de atendimento ao público;
2. O grande volume de pedidos de visto de estudo anualmente entregues, cuja receção não pode ser antecipada devido às contingências do calendário académico em Portugal;
3. A necessidade de assegurar, no caso dos processos pendentes de anos anteriores, a validade das inscrições no ano letivo de 2020-21 junto das autoridades competentes em Portugal e das próprias instituições de ensino superior.
4. As exigências inerentes ao processamento de um pedido de visto, nos termos da legislação portuguesa e europeia, que tornam o processo necessariamente moroso. Esta situação é agravada pela necessidade de mobilizar recursos para a deteção de situações de fraude documental, que infelizmente se continuam a verificar;
Pelas razões acima enunciadas, e pela grande diversidade de situações (o que implica uma avaliação caso a caso), a Embaixada de Portugal informa também que não será possível emitir os vistos de estudo pela mesma ordem em que foram entregues os pedidos.
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