No seu discurso, perante Nuno Nabian, primeiro vice-presidente do parlamento que lhe conferiu posse de forma simbólica, Sissoco Embaló anunciou uma nova era para a Guiné-Bissau "de dignidade, paz e progresso para todos os guineenses" que considerou como "povo heroico, nobre e honrado".
Embaló defendeu que volvidos 47 anos desde a independência, a Guiné-Bissau passou por situações que conduziram "à tragédia coletiva", ao ponto de o país ter hoje "piores escolas, piores hospitais e piores infraestruturas".
Para mudar esta realidade, o candidato apontado como vencedor das presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, que se assume como elemento da 'geração de concreto' propõe refundar o Estado e as suas instituições, a começar no setor da Justiça - para acabar com o banditismo político - e a administração pública, onde, disse, grassa a corrupção.
Embaló exortou os guineenses a "baixarem as armas" a partir de hoje, garantindo que será o presidente de todos os cidadãos e alguém que estará na linha da frente para a credibilização da imagem externa do país.
A posse simbólica de Umaro Sissoco Embaló decorreu sem a presença de nenhum dignitário internacional, estando apenas os embaixadores da Gâmbia e do Senegal.
A seguir à cerimónia, que decorreu numa unidade hoteleira, Umaro Sissoco Embaló, já com a faixa presidencial, seguiu, acompanhado pelo Presidente cessante, José Mário Vaz, para o palácio da presidência no centro de Bissau.
Já na presidência, foi feita uma nova cerimónia de transferência de poderes, após a qual o Presidente cessante abandonou o Palácio Presidencial, no centro de Bissau, onde milhares de apoiantes de Embaló festejam.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, considerou hoje que esta tomada de posse simbólica é "um golpe de Estado" com o patrocínio do presidente cessante do país.
O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, que conforme a lei do país é quem concede a posse ao Presidente eleito, demarcou-se da cerimónia, alegando aguardar pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça ao recurso interposto pelo candidato Domingos Simões Pereira, alegando irregularidades e fraude eleitoral.
NAOM
Foi hoje o texto do juramento do Nho-Maralens Sissoco na sua tomada de posse de INFERNO.
ResponderEliminarCitação:
"Juro por minha honra, que não ganhei eleições presidencial, tudo foi com apoio de CNE e outras pessoas que não posso identificar. Neste mandato Guiné-Bissau vai estar turmentado, mas quem não é aferistas é dubriadu que se prépare para estudar na universidade que vamos abrir com meus colegas... UNIVERSITE DUBRIAGE SISSOCO EMBALO. Obrigado!" Fim da citação.
Comentário, fonte: "Cara sem vergonha! É má bu ossa mundu!"
Fonte: Facebook, Cancio Lima Hilario Hilajo
Obrigado.
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita
O DSP, foi quem ganhou as eleições e, nem sabe explicar como ganhou com que actas, e depois de tudo pediu a impugnação dos resultados, sem efeito pediu a anulação da eleição que ele mesmo disse ter ganho. Uma vergonha para todos vocês os apoiantes do DSP. Um vergonha.
ResponderEliminar