terça-feira, 2 de abril de 2019

Braima Camará, líder do MADEM: “GOVERNO DE ARISTIDES GOMES FICARÁ NA HISTÓRIA NEGATIVA DO PAÍS EM TERMOS DE GOVERNAÇÃO”

O Coordenador do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, afirmou esta terça-feira, 02 de abril de 2019, que o atual governo liderado por Aristides Gomes “ficará liminarmente na história negativa da Guiné-Bissau, em termos de governação”.

Braima Camará fez esta declaração à saída de uma audiência no Ministério Público, onde foi ouvido no caso da denúncia feita durante a campanha eleitoral, na qual acusava o atual primeiro-ministro, Aristides Gomes, de corrupção, por assumir cumulativamente duas funções (a de ministro da economia e finanças e a do primeiro ministro) “sinónimo de corrupção ao mais alto nível”.

Braima Camará revelou, no entanto, que no acordo de Conacri que resultou na nomeação do atual governo, está claro que depois de 30 dias da tomada de posse dos membros do executivo, o chefe do governo deveria encontrar uma figura de consenso para assumir as pastas da economia e finanças, mas até este momento não foi o caso, assegurando neste particular que está disposto a colaborar com a Justiça guineense e as Instituições da República para o bem da nação.

“Ao longo da minha carreira, sempre colaborei com a justiça e todas as instituições de Estado, mesmo gozando da imunidade parlamentar sempre colaborei para a minha boa imagem e ao serviço do povo. Quando a justiça precisar de mim, irei responder como cidadão comum. Não preciso da imunidade parlamentar para nada. E por mais responsável que seja, em nenhum momento agirei à margem da lei. Quem quer ser titular de cargo público num país, deve ter moral e credibilidade para com o seu povo e as Instituições da Republica”, sublinhou.

Braima Camará assegurou que, enquanto ator político e dirigente nesta sociedade, sentiu-se orgulhoso e está interessado em trilhar os mesmos caminhos que Amílcar Cabral, pai das nacionalidades guineense e Cabo-verdiana, para fazer prevalecer a razão da luta e conquista dos combatentes da liberdade da pátria.

Por: Carolina Djeme

OdemocrataGB

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