sexta-feira, 22 de março de 2019

MADEM-G15 CONSIDERA FRÁGIL O ACORDO DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR RUBRICADO ENTRE QUATROS PARTIDOS GUINEENSES

O segundo vice-coordenador do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (MADEM- G15), considera de frágil o acordo de incidência parlamentar rubricado entre quatros partidos políticos da Guiné-Bissau para obterem maioria no parlamento.

A posição de Umaro Sissoco Embaló, foi transmitida à imprensa esta sexta-feira, 22 de março de 2019, no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, em Bissau, de regresso do Senegal, no qual diz respeito ao entendimento alcançado, mas fez lembrar que é importante incluir os restantes partidos que participaram nas legislativas de 10 março último.

“A maior arma de um homem é saber ouvir os outros nas suas divergências e ideias, porque se fosse o MADEM que ganhou as eleições legislativas mesmo com 70%, convocaria os restantes partidos na busca de solução viável para a Guiné-Bissau”, argumentou Sissoco Embaló.

Aos jornalistas, Embaló, que foi primeiro-ministro guineense, afirmou que os resultados das eleições legislativas demonstram claramente que é fundamental os esforços de todos atores na busca de solução para crise política do país.

O acordo assinado entre o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB), a União para a Mudança (UM) e o Partido Nova Democracia (PND), prevê entre outros, o estabelecimento de um acordo de incidência parlamentar para a estabilidade governativa, entendimento e no consenso Assembleia Nacional Popular, em torno das grandes reformas políticas nos próximos quatros anos.

Perante este cenário, o antigo governante revela que o seu partido vai estar no parlamento para fazer uma oposição séria, embora tenha disponibilidade para aprovar qualquer programa sustentável para a Guiné-Bissau.

Questionado pela imprensa sobre uma possível candidatura as presidenciais, Embaló, voltou a admitir esta possibilidade, contudo frisou que não confirma nada, mas também não desmente.

O acordo prevê igualmente a formação de um Governo inclusivo que reflita o presente entendimento entre as partes, mas também permitir fazer reformas politicas e institucionais ao normal funcionamento do Estado de Direito Democrático.

Segundo os resultados definitivos das eleições legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau, divulgados na sexta-feira pela Comissão Nacional de Eleições, o PAIGC obteve 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) 27, o Partido de Renovação Social (PRS) 21, a APU-PDGB cinco e a UM e o PND elegeram um deputado, cada um.   

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

3 comentários:

  1. Apsulutamente naontenho entender nada niente o que os resultados eleitorais significam ou bem o que e que se chama democracia se assim for e se fazia politica quando um partido ganhar e os que näo ganharam tem que ser convidados para governar seria melhor nao haver formar nenhum outro partido deixava se so o paigc existier que era o partido unico.

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