O Ministério do Interior, alertou ao princípio desta tarde de quinta-feira a todos os cidadãos guineenses a absterem-se de quaisquer atos de violência que podem prejudicar o ambiente da paz, entendimento e o diálogo permanente no seio de toda sociedade guineense.
A instituição que controla a ordem pública do país, convida os cidadãos e todos aqueles que escolheram a Guiné-Bissau para estabelecerem como segunda pátria, para em conjunto lutar para o entendimento entre todos os guineenses.
Num comunicado a imprensa lido na voz do Comissário adjunto da Policia para Operação e Segurança, Salvador Soares, o Ministério do Interior responsabiliza todo e qualquer cidadão que tente por em causa a paz, segurança e a ordem pública no país.
“A população guineense e geral deve abster-se de quaisquer atos de violência que pode comprometer a paz social neste momento no nosso país”, refere o comunicado assinado pelo comissário Nacional da Policia da Ordem, Celso de Carvalho.
O alerta do Ministério do Interior, vem na sequência das informações de que um grupo de indivíduos não identificados pretendem assaltar a sede do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e a instalação do Parlamento, indicou o mesmo comunicado na posse da Rádio Jovem.
Estas informações acarretam para o Ministério do Interior, medidas julgadas pertinentes para qualquer eventualidade que pode por em causa a segurança e tranquilidade pública, acrescentou ainda Salvador Soares.
De recordar que no mês passado, um grupo de jovens tomou de assalto a sede nacional do “PAIGC”, em Bissau, tentando impedir os militantes de entrar, e as duas partes acabaram em confrontos.
Na altura, o partido liderado por Domingos Simões Pereira, acusou o Chefe de Estado, José Mário Vaz e o grupo dos quinze deputados de serem os responsáveis pelo assalto a sede do partido por um grupo de pessoas alegadamente apoiantes do grupo dos quinze deputados dissidentes do PAIGC.
Os libertadores, consideraram estranho os acontecimentos na sede do partido, contudo argumentam que os dissidentes têm praticado um conjunto de atos fora de quadro legal, porque têm a proteção do Presidente da República.
Em reação ao assalto a sede do partido por cerca de 120 jovens, que vieram de diferentes zonas do país, o porta-voz do PAIGC João Bernardo Vieira, disse a imprensa que os militantes vão continuar a defender os valores do partido.
//Alison Cabral
Radiojovem
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