A missão brasileira que está no país para estudar possibilidades de investir na agricultura pretende enviar 15 técnicos brasileiros para iniciar os trabalhos na região de Bafatá, leste do país
A equipa dos brasileiros encontrou-se com o Presidente da República, José Mário Vaz, quem mostrou-se disponível em apoiar o projecto na luta contra a fome na Guiné-Bissau.
Numa conversa à imprensa, Sinfrónio Júnior, presidente da Câmara do Comércio do Brasil e igualmente antigo coordenador da conferência da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) sobre a fome disse que o projecto pretende preservar os camponeses sendo que no país existem mais de 120 mil camponeses.
“O projecto também pretende capacitar e enviar jovens para formações no estrangeiro e trazer tecnologia tudo com muita responsabilidade, mas não é para trazer máquina para estragar vamos montar centros de serviços com mecânicos”, promete.
O responsável dos projectos internacionais da Fundação Getulio Vargas, Cleber Guarany disse que pretendem aumentar quatro vezes (04) mais a tendência de produção do arroz no país.
“Agora vamos trabalhar forte para a mecanização de agricultura para subir a produtividade que hoje está em 1.500 toneladas para 6.000 e com o potencial da água que tem aqui (na Guiné-Bissau) pode ser alcançado muito rápido. A nossa ideia é focar a produção de arroz imediatamente”, explica.
Ainda esta quinta-feira o presidente José Mário Vaz manteve encontros com o embaixador do Brasil que esteve acompanhado de alguns técnicos brasileiros da Escola de Formação Profissional do Brasil / Guiné-Bissau com quem falou do desejo em ver o centro expandido para todo território nacional.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes
Radiosolmansi
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