Publicada por António Aly Silva
O Movimento para a Instauração da Ordem e Disciplina (MIOD) no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) acusou hoje o Presidente da República, José Mário Vaz, de "vender" o país a uma pessoa desconhecida, referindo-se ao seu primeiro-ministro Umaro Sissoko.
O porta-voz do movimento, Pedro de Carvalho, que falava numa conferência de imprensa, em Bissau, disse que ninguém sabe da proveniência do actual primeiro-ministro, Umaro Sissoko Embalo.
Pedro de Carvalho deixou ainda uma promessa: "Mesmo que seja com duas pessoas no PAIGC, o MIOD vai instaurar a ordem e a disciplina, pois nenhum militante está acima dos estatutos do partido”.
“De onde é que saiu o Umaro Sissoko?, quem o conhece?”, perguntou o porta-voz, que acusou ainda José Mário Vaz pela nomeação do actual chefe do executivo, que, afiançou, foi feita com base nos compromissos durante a campanha do candidato derrotado no Congresso de Cacheu, Braima Camara.
Pedro de Carvalho garantiu que “hoje temos prova mais do que evidente de que o lugar de o primeiro-ministro está à venda na Guiné-Bissau. Quantos quadros e filhos da Guiné-Bissau integram o PAIGC? O presidente trouxe uma pessoa que não sabemos de onde surgiu, não sabemos onde é que saiu com os bens que tanto ostenta”.
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