terça-feira, 19 de abril de 2022

Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 18-4-22...RTP África Repórter África

A inauguração de um distrito de residências com terraços em Pyongyang

Como construções monumentais surgem continuamente de acordo com o grande plano para a prosperidade do país avançado durante o 8º Congresso do Partido de Trabalho da Coreia, um distrito de residências com terraços mostrou sua forma de luxo às margens do rio Pothong em Pyongyang, em ao mesmo tempo que a cidade de Songhwa de 10.000 novas unidades habitacionais.

Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, tomou a iniciativa de construir este distrito para distribuir residências de luxo a pessoas de mérito que contribuíssem para o desenvolvimento do país .

Em 13 de abril, ele cortou a fita inaugural do distrito na cerimônia de inauguração.

Aos donos das novas habitações que lhe agradeceram com lágrimas de emoção, afirmou: O termo "mundo do povo" não é um slogan, as pessoas que têm o seu poder nas mãos são os senhores dignos que devem naturalmente usufruir de todas as civilizações e de todas as a felicidade do mundo. E para continuar:

Talvez se o grande Líder Kim Il Sung soubesse que um berço de felicidade para pessoas merecedoras foi montado no lugar de sua residência evacuada, ele ficaria muito feliz com isso.

Apertando ternamente as mãos dos donos das residências que não queriam se despedir dele, ele multiplicou seus desejos de felicidade para suas vidas e prometeu demorar para voltar a eles.

Após a cerimônia de inauguração, os donos das residências fizeram um tour pelos seus alojamentos.

Agência Central de Notícias da Coreia

domingo, 17 de abril de 2022

BRASIL: Noiva faz marido assinar contrato insólito: lavar a louça "todos os dias" ...Vídeo tornou-se viral nas redes sociais.

© Reprodução/Instagram

Notícias ao Minuto  16/04/22 

Um marido que lave a louça para sempre? Jaqueline Miranda, de 31 anos, conseguiu. No dia do seu casamento, o noivo assinou um contrato a comprometer-se com a tarefa e o vídeo do momento tornou-se viral nas redes sociais.

Jaqueline deu o nó com Lucas em Morro Agudo, em São Paulo, no Brasil, e esta noiva recordava-se bem das promessas feitas em tempo de namoro.

Por isso, no dia do casamento, fez o companheiro assinar um contrato inusitado: a promessa de que ficaria responsável por lavar a louça todos os dias.

Lucas Bonfim, de 27 anos, assinou prontamente o documento e, segundo a noiva, até agora, tem cumprido a promessa.

O casal está junto desde meados de 2020, quando Lucas começou a seguir Jaqueline no Instagram. Passados quatro meses de namoro, pediu-a em casamento e a cerimónia aconteceu no passado mês de novembro.

Desde então, o casal tem partilhado momentos da vida a dois através das redes sociais para mais de 50 mil seguidores.

Feliz Páscoa para todos! Que este seja um momento de união e celebração em família...

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Mais de 900 corpos descobertos na região de Kyiv após retirada russa

© Getty Images

Por LUSA  15/04/22 

Mais de 900 corpos de civis foram descobertos na região de Kyiv após a retirada das forças russas, disse hoje o chefe de polícia regional.

Numa entrevista, Andriy Nebytov, chefe da força policial regional de Kyiv, adiantou que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente e sublinhou que 95% morreram por ferimentos de bala.

"Consequentemente, entendemos que sob a ocupação (russa) as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas", afirmou Nebytov, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

Mais corpos estão a ser encontrados todos os dias, sob escombros e em valas comuns, acrescentou.

Segundo o responsável, "a maioria das vítimas foi encontrada em Bucha, onde há mais de 350 cadáveres".

O Ministério da Defesa da Rússia prometeu hoje aumentar os ataques com mísseis à capital ucraniana, como resposta à alegada agressão da Ucrânia ao território russo, uma ameaça que se seguiu à relevante perda do navio russo Moskva no Mar Negro.

Dias antes, Moscovo acusou Kyiv de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios de habitação com ataques aéreos em Bryansk, localidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia.

Autoridades ucranianas não confirmaram alvos de ataque na Rússia e as informações não puderam ser verificadas de forma independente.

"O número e a escalada de ataques de mísseis contra objetivos em Kyiv irão aumentar em resposta ao regime nacionalista de Kyiv que comete qualquer ataque terrorista ou desvio no território russo", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Leia Também: 

As forças militares ucranianas estão "plenamente conscientes" de que a Rússia não vai perdoar o ataque ao cruzador Moskva, "símbolo das ambições imperialistas" russas, afirmou hoje uma porta-voz militar, adiantando que não foi possível resgatar a tripulação.

"Estamos plenamente conscientes de que não seremos perdoados" pelo ataque ao Moskva, afirmou, em conferência de imprensa, a porta-voz do comando militar da região sul da Ucrânia, Natalia Goumeniouk, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Goumeniouk referiu que o ataque ao Moskva, que se afundou na quinta-feira no Mar Negro depois de ter sido atacado pela Ucrânia com mísseis Neptuno, "não atingiu apenas o navio, atingiu as ambições imperiais do inimigo"....Ler  Mais


A informação foi avançada esta sexta-feira pelo conselheiro do Ministério do Interior ucraniano.

Anton Kuprin, capitão do navio russo Moskva, que se afundou na quinta-feira depois de ter sido alvo de um incêndio em circunstâncias ainda por esclarecer, terá morrido durante o incidente. A informação foi avançada esta sexta-feira pelo conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, na rede social Telegram.

"O capitão e comandante do cruzador Moskva da frota do mar Negro, Anton Kuprin, morreu durante a explosão e incêndio a bordo", escreveu o responsável...Ler  Mais


Kremlin volta a ameaçar os EUA e o Ocidente por causa do fornecimento de armas para os ucranianos.

A Rússia ameaçou, esta sexta-feira, os Estados Unidos, avisando que, se o fornecimento de armas à Ucrânia continuar, haverá "consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional".

Numa nota diplomática a que o Washington Post teve acesso, os russos avisar que os "EUA e os seus aliados" devem "parar com a militarização irresponsável da Ucrânia".

O presidente Joe Biden já anunciou vários pacotes de apoio ao governo ucraniano. A última ajuda foi aprovada ainda esta semana, no valor de 800 milhões de dólares (mais de 735 milhões de euros) em ajuda militar....Ler  Mais


A página na internet da rádio francesa RFI, que transmite notícias em cerca de 15 línguas, incluindo russo, foi bloqueada na Rússia, noticiou hoje a France-Presse (AFP).

O site da RFI passou a estar na lista de sites bloqueados na Rússia pelo regulador de telecomunicações Roskomnadzor, segundo constataram jornalistas da agência de notícias, que apenas conseguem aceder aquele site através de uma rede privada virtual (VPN).

O regulador russo não especificou a razão do bloqueio, dizendo apenas que foi um pedido do gabinete do procurador-geral russo.

Financiada pelo Estado francês, a RFI tem dezenas de correspondentes em todo o mundo, bem como um serviço de língua russa sediado em França....Ler  Mais


Quase 4,8 milhões de ucranianos fugiram da Ucrânia desde a invasão pela Rússia, há 51 dias, dos quais quase 60% foram para a Polónia, anunciou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

De acordo com esta agência da Organização das Nações Unidas (ONU), 4.796.245 ucranianos deixaram a Ucrânia devido ao conflito até hoje, o que representa mais quase 50 mil pessoas do que o contabilizado até quinta-feira.

Este é o maior afluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial, sendo que cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças, já que as autoridades ucranianas não permitem a saída de homens em idade militar.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 215.000 de cidadãos originários de outros países também fugiram da Ucrânia, tendo, muitas vezes, encontrado dificuldades para regressar ao seu país de origem....Ler  Mais


Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional ...RTP África Repórter África 14-4-22

O Presidente dos Retalhistas dos Mercados, Aliu Seidi acusa o Presidente da CMB


O Presidente dos Retalhistas dos Mercados, Aliu Seidi acusa o Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Luís Ntchama, de tentar ofuscar a verdade, depois da mediação lançada pelo Presidente da Republica, para ABERTURA do “Mercado de Praça”.

R. P. D. da Coreia - Inauguração da cidade de novas 10.000 unidades habitacionais construídas em um ano

A cerimônia de inauguração da cidade de Songhwa foi realizada em 11 de abril com grande alarde na presença de Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.

De acordo com o projeto de 50.000 habitações em Pyongyang apresentado no 8º Congresso do Partido, os construtores civis e militares coreanos ergueram em apenas um ano (2021,3 ~ 2022,3) um enorme conjunto arquitetônico de 10.000 unidades habitacionais, incluindo um arranha-céu de 80 andares etc.

A construção da cidade de Songhwa demonstra claramente o potencial da economia soberana da Coreia socialista face a todos os embargos e sanções económicas de fora, sobretudo neste contexto pandémico do mundo: a economia nacional soberana sustentada pela força do a união monolítica de todo o povo coreano.

Na cerimónia de inauguração, participaram os construtores militares e civis com os cidadãos e crianças que vão viver na nova cidade.

O Primeiro-Ministro fez um discurso de inauguração no qual sublinhou que o credo ardente de realizar a todo o custo e apesar de todas as adversidades uma obra desejada pelo povo erigiu a paisagem mágica da Cidade de Songhwa.

O Presidente Kim Jong Un cortou a fita inaugural da cidade. Respondendo aos aplausos entusiasmados dos participantes, ele abençoou cordialmente os habitantes da nova cidade com novas e modernas habitações.

Os novos residentes recebem licenças de habitação gratuitamente de acordo com a lei do país.

O distrito de residências com terraços recém-construída ao mesmo tempo que as 10.000 unidades habitacionais do ano passado também será inaugurado em breve.

Vídeo - Inauguração da cidade de Songhwa de 10.000 novas unidades habitacionais construídas em um ano em Pyongyang👇

Agência Central de Notícias da Coreia



Comunicado de Imprensa PAM - Preços de alimentos e petróleo sobem, custos das operações aumentam e PAM sem dinheiro para enfrentar fome sem precedentes na África Ocidental


PREÇOS DE ALIMENTOS E PETRÓLEO SOBEM, CUSTOS DAS OPERAÇÕES AUMENTAM E PAM SEM DINHEIRO PARA ENFRENTAR FOME SEM PRECEDENTES NA ÁFRICA OCIDENTAL

DACAR – Os custos operacionais do Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) para 2022 aumentarão US$ 136 milhões somente na África Ocidental devido ao efeito cascata do conflito na Ucrânia, que está a elevar os preços globais de alimentos e combustíveis. Entretanto, a fome aguda na região quadruplicou em três anos – atingindo uma alta de 10 anos este ano, com 43 milhões de mulheres, homens e crianças enfrentando insegurança alimentar aguda até junho de 2022.

Este custo adicional para as operações do PAM poderia ter sido usado para fornecer uma refeição nutritiva diária durante seis meses a seis milhões de crianças em idade escolar. Isso é lamentável, pois milhões de famílias na região não conseguem atender às suas necessidades alimentares básicas como resultado de uma crise alimentar sem precedentes, impulsionada por conflitos, clima, consequências do COVID-19 e altos preços dos alimentos.

“O aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis não só colocará milhões em risco de fome; eles também estão a forçar o PAM a uma situação impossível de ter que tirar dos esfomeados para alimentar os famintos”, disse Chris Nikoi, Diretor Regional do PAM para a África Ocidental.

“Antes do conflito na Ucrânia, já estávamos a ser forçados a cortar cestas alimentares na Nigéria, República Centro-Africana, Chade, Burkina Faso, Camarões, Mali e Níger devido ao financiamento limitado. Com o desdobramento do conflito na Ucrânia, portos e fornecedores não estão mais acessíveis com embarques do Mar Negro atrasados ​​ou simplesmente cancelados, o que afeta as operações do PAM na África Ocidental”, acrescentou.

Em resposta à crise alimentar e nutricional sem precedentes na África Ocidental, o PMA está a ampliar sua resposta para alcançar 22 milhões de pessoas com assistência para salvar vidas e construir resiliência. Isso inclui oito milhões de mulheres, homens e crianças com necessidades alimentares extremas nos países do G5 Sahel (Burkina Faso, Chade, Mali Mauritânia e Níger), durante a época de escassez agrícola que começa em junho, até o período pós-colheita em outubro.

Para garantir a implementação efetiva de seu plano de resposta regional, o PAM precisa urgentemente de US$ 951 milhões adicionais nos próximos seis meses.

“Precisamos aumentar nossa assistência que salva vidas para limitar o impacto da crise nas famílias vulneráveis. Mas esse apoio de emergência vital deve ser acompanhado por intervenções de longo prazo, fortalecendo os sistemas nacionais e a resiliência das comunidades, para reduzir as necessidades humanitárias ao longo do tempo e abrir caminho para soluções sustentáveis ​​para a fome e a desnutrição. Temos evidências de comunidades em toda a região de que isso funciona”, Nikoi notou.

Descarregue o vídeo aqui.

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Charlotte Alvarenga Alves

Communication Officer

World Food Programme

Guinea-Bissau, Bissau

14 de abril de 2022

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Stoltenberg. "Ucrânia tem o direito de se defender"

© Reuters

Por LUSA  07/04/22 

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que "a Ucrânia tem o direito de se defender" da invasão russa, à chegada a Bruxelas para reuniões com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

"Iremos ouvir as necessidades que Dmytro Kouleba nos apresentará e iremos discutir como responder", disse Stoltenberg.

"Não faz muito sentido" distinguir entre armas defensivas e ofensivas "numa guerra de defesa como aquela que a Ucrânia está a combater", sublinhou o secretário-geral da NATO.

Kuleba disse que vai pedir o envio de mais armamento: "A minha agenda é muito simples, há apenas três pontos: armas, armas e armas".

"Quanto mais rápido forem entregues, mais vidas serão salvas e mais destruição evitada", disse hoje o diplomata ucraniano, ao chegar à sede da NATO.

"Precisamos de aviões, veículos blindados, defesa antiaérea", insistiu Kuleba.

"A melhor maneira de ajudar a Ucrânia agora é fornecer tudo o que for necessário para conter e derrotar o exército russo(...), para que a guerra não se espalhe ainda mais", acrescentou.

"Sabemos lutar. Sabemos vencer, mas sem um fornecimento sustentável e suficiente de todas as armas exigidas pela Ucrânia, esta vitória imporá enormes sacrifícios", explicou o diplomata.

"Peço a todos os aliados que deixem de lado as suas hesitações, a sua relutância em fornecer à Ucrânia tudo o que ela precisa", insistiu Kuleba.

"Está claro que a Alemanha pode fazer mais, dadas as suas reservas. Estamos a trabalhar com o governo alemão para nos fornecer armas adicionais", acrescentou.

À chegada a Bruxelas, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros garantiu: "Continuaremos a apoiar a Ucrânia para a ajudar na sua capacidade de se defender, mas é importante que nos coordenemos, agirmos juntos e não agirmos individualmente".

Annalena Baerbock propôs a realização de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em maio na capital alemã, Berlim.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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A secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos, Wendy Sherman, alertou que os aliados não irão tolerar qualquer apoio "material" de Pequim a Moscovo.

As sanções impostas à Rússia pela sua invasão sobre território ucraniano deveriam dar à China um "bom entendimento" das consequências que o país poderia enfrentar caso prestasse um apoio "material" a Moscovo, disse, esta quarta-feira, a secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos, Wendy Sherman, citada pela Reuters.

A representante governamental apontou que a "gama de sanções" e os controlos sobre as exportações, aplicados de forma coordenada entre Estados Unidos e aliados ao Presidente russo, Vladimir Putin, bem como à economia do país e aos oligarcas, deveriam servir de exemplo para o líder chinês, Xi Jinping...Ler Mais


Militares ucranianos, que se encontravam nos EUA ainda antes do início da invasão russa da Ucrânia, estão a receber formação sobre o uso dos 'drones' de combate que os norte-americanos estão a fornecer a Kiev, revelou fonte do Pentágono.

"Um pequeno grupo de ucranianos já estava aqui nos Estados Unidos (...) e aproveitamos para treiná-los por alguns dias, especialmente em 'drones' Switchblade, que o Exército ucraniano não conhece", revelou fonte do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos, que falou à agência France-Presse (AFP) sob a condição de anonimato.

A mesma fonte explicou que o grupo é inferior a 12 militares e que estes irão regressar à Ucrânia brevemente.

Este alto funcionário do Pentágono foi questionado sobre as declarações feitas no dia anterior pelo secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, durante uma audiência no Congresso, onde indicou que os Estados Unidos estavam a treinar militares ucranianos fora da Ucrânia sobre o uso de armas fornecidas por Washington...Ler Mais


Os cem 'drones' de combate que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou há duas semanas que os norte-americanos iam enviar para a Ucrânia já chegaram às forças ucranianas, adiantou hoje o Departamento de Defesa.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, referiu que os cem 'drones' Switchblade, com ogivas anti-blindados, chegaram à Ucrânia no início da semana.

Agora "estamos a conversar com os ucranianos sobre os futuros usos dos 'drones', acrescentou a mesma fonte.

John Kirby realçou que os ucranianos não estão familiarizados com o uso deste tipo de dispositivos e que necessitam de formação militar.

Também hoje, fonte do Pentágono revelou que um pequeno grupo de militares ucranianos, que se encontravam nos EUA ainda antes do início da invasão russa da Ucrânia, está a receber formação sobre o uso daqueles 'drones' de combate...Ler Mais


Comunicado de imprensa conjunto Ministério da Saúde Pública-PAM: O acesso a uma alimentação saudável continua a ser um desafio para a maioria da população na Guiné-Bissau- revela novo relatório

6 de Abril 2022

O ACESSO A UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL CONTINUA A SER UM DESAFIO PARA A MAIORIA DAS PESSOAS NA GUINÉ-BISSAU- REVELA NOVO RELATÓRIO 

BISSAU – Quase três quartos da população (68%) da Guiné-Bissau não tem acesso a uma dieta saudável, com um custo estimado de 2.234 francos CFA (4,00 USD) para um agregado familiar médio de sete pessoas, de acordo com a análise nutricional liderada pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) “Mitigar a Falta de Nutrientes”, divulgado hoje em Bissau, num encontro de alto nível, organizado em parceria com o Ministério da Saúde Pública.

A análise “Mitigar a falta de Nutrientes” examina a situação nutricional na Guiné-Bissau e identifica as barreiras enfrentadas pela população mais vulnerável no acesso e consumo de alimentos saudáveis e nutritivos.

O custo mais elevado para uma dieta saudável foi registado na região leste (2.660 francos CFA por dia), seguido de Bissau urbano (2.220 francos CFA por dia), região norte (2.025 francos CFA por dia), e região sul (1.880 francos CFA por dia).

“O momento é oportuno e necessário para nós, enquanto parceiros do governo da Guiné-Bissau na luta pela erradicação da fome, relançarmos o debate em torno dos caminhos que devemos seguir em conjunto para garantirmos a soberania e a segurança alimentar do país”, avançou Papa Fal, representante interino do Programa Alimentar Mundial na Guiné-Bissau.

“Os preços dos alimentos e combustíveis internacionais têm aumentado acentuadamente desde o início do conflito na Ucrânia. Isso já está a afetar os preços locais dos alimentos e, por conseguinte, o acesso aos alimentos. Esse é um alerta de que precisamos agir”, acrescentou.

Para além de identificar os desafios nutricionais, a análise “Mitigar a Falta de Nutrientes” oferece recomendações sobre as soluções mais adequadas, específicas ou sensíveis à nutrição em cada contexto, para melhorar a segurança alimentar e a nutrição.

Os resultados da análise indicam que existem oportunidades no país para aumentar a disponibilidade de alimentos nutritivos, diversificando a produção e desenvolvendo a indústria pesqueira. Igualmente, a soberania alimentar poderia ser reforçada através da melhoria dos rendimentos das culturas, reduzindo assim a dependência das importações de arroz.

“Tendo em conta os estudos divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde através da Direção de Serviço Nacional de Alimentação e Nutrição, junto com os da Ação Ianda Guiné! Kume Dritu, implementado pelo PAM e financiado pela União Europeia, a maioria da população da Guiné-Bissau está no limite da segurança alimentar, o que quer dizer que se não forem tomadas medidas adicionais numa perspetiva de conjugação de sinergias entre várias instituições governamentais e parceiros vocacionados, continuaremos a receber dados poucos encorajadores relacionados à matéria”, disse o Secretário-geral do Ministério da Saúde Pública, em representação do Ministro.

O encontro de alto nível em Bissau acontece dois dias após um ateliê nacional de divulgação dos resultados, onde foram também apresentadas as recomendações regionais recolhidas em Cacheu, Gabu, e Quinara, de 29 a 31 de Março.


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O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior agência humanitária do mundo, salvamos vidas em emergências e, através da assistência alimentar, contribuímos para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que recuperam de conflitos, de desastres e do impacto das alterações climáticas.

O Ministério da Saúde Pública é responsável pela garantia de acesso a serviços de saúde para toda população do território guineense, assegurar a prestação dos cuidados de saúde de qualidade a crianças e grávidas.


WFP-GNB-Discurso_Workshop_Alto_Nível_FINAL-05042022👇



Guinea-Bissau FNG - Executive Summary Draft Portuguese 👇



Presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Bissau Bacar Alfino Mané, informou esta quinta-feira (06.04), a Chefe de Estado Umaro Sissoco Embalo sobre a organização da Primeira Edição da Cruzada Académica que começa no dia 8 à 18 de abril em Bubaque.

 Radio TV Bantaba

Notícias da Guiné Bissau : Atualidade Nacional 6-4-22 ...RTP Africa Reporter Africa

quarta-feira, 6 de abril de 2022

SINDICATO DA EAGB RESPONSABILIZA GOVERNO PELA SITUAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA

O DEMOCRATA 06/04/2022 

O Presidente do Sindicato de base dos Trabalhadores da Empresa da Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), Mário Banca, responsabilizou o governo pela situação que os funcionários da empresa estão a passar.

Em entrevista ao jornal O Democrata, no âmbito da greve de três dias iniciada esta quarta-feira, 6 de abril de 2022, Mário Banca acusou o governo de contratar um consórcio português para gestão da EAGB, mas não fiscaliza se os acordos de performance estão ou não a ser respeitados. 

A greve afetou os serviços de luz e água, mas há zonas com fornecimento de luz e água regular, resultado de um acordo com o patronato, apenas zonas com avaria ficarão sem manutenção, porque os técnicos associados estarão em greve até sexta-feira, 8 de abril.

O sindicalista defendeu que é necessário a intervenção urgente do governo para melhor se inteirar da real situação e, consequentemente, apresentar soluções consentâneas.

Segundo Mário Banca, na terça-feira o sindicato reuniu-se com o governo, o consórcio das empresas portuguesas, entidade que administra a EAGB, mas não chegaram a uma conclusão porque, segundo disse, não havia novidades nas soluções apresentadas pelas duas entidades.

“As duas entidades apenas apresentaram um pedido de levantamento da greve”, sublinhou Mário Banca.

O sindicato de base da EAGB exige o pagamento de dezoito meses de salários em atraso, de oito meses de providência social, harmonização e reajustes de salários, pagamento regular de salários e melhoria de condições de trabalho.

Mário Banca disse que os serviços mínimos serão garantidos apenas para os hospitais Nacional Simão Mendes e o Hospital Principal Militar, por uma equipa de cinco eletricistas e dois canalizadores.  

Revelou que dada às irregularidades ocorridas na previdência social, os trabalhadores da EAGB não usufruem de nenhuma assistência, o que acaba por mexer com o fundo do sindicato para assistência médica e medicamentosa dos trabalhadores com problemas de saúde e reflete na eficácia da reforma.

Os dados estatísticos do sindicato indicam que a empresa conta com mais de 600 funcionários, incluindo os contratados e o salário mínimo na EAGB é de 60 mil francos.

Mário Banca denunciou que nos últimos temposo recrutamento, na empresa, tem sido na base da conveniência familiar, amizade e partidária e os salários são fixados de forma arbitrária devido à influência no recrutamento.

“Mediante um trabalho de inquérito feito em 2018 e 2019, o sindicato descobriu dez funcionários fantasmas”, revelou e disse que, se exigências dos trabalhadores não forem cumpridas, o sindicato entregará novo pré-aviso de greve de sete dias na próxima sexta-feira e depois marchas pacíficas para exigir que empresa e o governo satisfaçam as reivindicações dos funcionários.

“É inadmissível entrar hoje e ter um salário de quinhentos ou seiscentos e tal mil francos CFA, só porque tem licenciatura e outros com mais de dez anos de serviço continuam a receber duzentos mil francos CFA “, criticou.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M

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Eletricidade e Água da Guiné-Bissau - EAGB ...NOTA INFORMATIVA👇



EUA assumem novo compromisso de fornecimento de mísseis a Kyiv

© Reuters

Notícias ao Minuto  06/04/22 

Um novo compromisso norte-americano de mísseis Javelin para a Ucrânia significa que o Ocidente em breve terá fornecido aos caças ucranianos dez armas antitanque por cada tanque russo naquele país, disse hoje o secretário de Estado norte-americano.

Antony Blinken falava à estação televisiva MSNBC depois de os Estados Unidos da América (EUA) terem anunciado uma contribuição de mais 100 milhões de dólares (91,7 milhões de euros) para enviar mais mísseis Javelin para a Ucrânia.

Washington indicou que já disponibilizou 1,7 mil milhões de dólares (1,56 mil milhões de euros) para a defesa e ajuda à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está a pressionar o Ocidente para fornecer mais armas, mais depressa, e para fazer mais para isolar a Rússia da economia global, por forma a pressionar o presidente russo, Vladimir Putin, a optar pela paz.

"Em termos do que eles precisam para agir rápida e eficazmente para lidar com os aviões que disparam sobre eles a partir do céu e os tanques que tentam destruir as suas cidades a partir do solo, eles têm as ferramentas de que precisam", disse Blinken sobre as forças ucranianas.

"Eles (os ucranianos) vão continuar a recebê-las, e nós vamos continuar a financiá-las", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,2 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e "desmilitarizar" a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 42.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos civis e militares e, embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a organização confirmou hoje pelo menos 1.563 mortos, incluindo 130 crianças, e 2.213 feridos entre a população civil.


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POR NOTÍCIAS AO MINUTO COM LUSA  06/04/22 

A administração Biden acredita que muito dos ativos de Vladimir Putin estão distribuídos pela família.

Um oficial da administração dos EUA anunciou que o país vai sancionar as duas filhas do presidente russo - Maria Vorontsova, 36 anos, e Katerina Tikhonova, de 35 - e ainda a mulher e a filha de Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

A administração Biden acredita que muito dos ativos de Vladimir Putin estão distribuídos pela família.

Além disso, outros membros da elite russa, como o ex-presidente Dmitry Medvedev e o primeiro-ministro Mikhail Mishustin também serão sancionados.

Neste novo pacote de sanções surge ainda a proibição de novos investimentos e o bloqueio à maior instituição financeira russa — a Sberbank — e ainda ao maior banco privado — Alfa Bank.

Hoje também, o Governo dos EUA acusou um oligarca russo de violar as sanções internacionais e interrompeu uma operação de cibercrime controlada por uma agência de inteligência militar russa.

Esta ação decorreu no âmbito dos esforços das autoridades norte-americanas para reprimir a atividade criminosa russa, travar o fluxo de "dinheiro sujo" e interromper os atos cibernéticos maliciosos do Kremlin.

"O nosso objetivo é garantir que as sanções contra os oligarcas russos e os criminosos cibernéticos não são contornadas", disse a vice-procuradora-geral norte-americana, Lisa Monaco.

Os EUA acusam Konstantin Malofeyev, empresário russo na área dos 'media', de tentar escapar a sanções do Departamento do Tesouro, resultantes da anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

Embora as sanções impedissem cidadãos dos EUA de trabalhar ou fazer negócios com este empresário, Malofeyev alegadamente utilizou cúmplices para adquirir secretamente empresas de comunicação social em toda a Europa, para difundir propaganda pró-Rússia.

Pobreza na Guiné-Bissau impede acesso a alimentação saudável à maioria da população – ONU


A pobreza na Guiné-Bissau impede o acesso a uma alimentação saudável à maioria da população, segundo um estudo apresentado hoje, em Bissau, pelo Programa Alimentar Mundial (PAM).

"O custo da dieta nutritiva, estimado em quatro dólares, seria incomportável para quase 68% da população", refere o estudo sobre a disponibilidade, acesso e custos associados a uma alimentação saudável no país.

O mesmo estudo indica que os elevados níveis de pobreza na Guiné-Bissau significam que "mesmo uma dieta energética, com um custo de 2,35 dólares, é inacessível para 28% da população", que ronda os 1,8 milhões.

O PAM salienta que há "oportunidades para aumentar a disponibilidade de alimentos nutritivos, diversificando a produção e desenvolvendo a indústria pesqueira".

"Os atuais níveis de produção alimentar doméstica são insuficientes e poderiam ser melhorados concentrando-se no aumento da fruta fresca, legumes, leguminosas, frutos secos e alimentos de origem animal", refere o relatório.

O programa das Nações Unidas defende também uma melhoria do rendimento das colheitas e a redução da dependência da importação de arroz, base alimentar dos guineenses.

O PAM salienta igualmente que a monocultura do caju tem vindo a prejudicar a segurança alimentar e a diversidade dietética dos guineenses.

"À medida que os choques climáticos se tornam mais frequentes e as temperaturas aumentam, o mesmo acontece com o risco associado ao cultivo do caju, que depende de temperaturas estáveis. Assim, a dependência de uma única cultura comercial ameaça o rendimento potencial e a subsistência dos pequenos agricultores, que são na sua maioria mulheres", lê-se no estudo.

O estudo recomenda também o aumento das porções das refeições escolares e a adição de alimentos "frescos e nutritivos", incluindo ovos, fruta de goiaba e folhas de mandioca.

Uma refeição maior, localmente apropriada e nutritiva, poderia "reduzir a quantidade que os agregados familiares precisam gastar numa dieta nutritiva para crianças em idade escolar".

Segundo dados disponibilizados pelo PAM, na sua página oficial, 69% dos guineenses vivem abaixo do limiar da pobreza e 25% sofrem de má nutrição crónica.

Na Guiné-Bissau, o PAM dá apoio nutricional a 96.000 mulheres grávidas e lactantes e crianças menores de 5 anos, bem como a 6.500 pessoas que estão a receber tratamento para o vírus da sida e tuberculose.

O PAM desenvolve também um programa que fornece refeições quentes a 173.000 crianças em idade escolar e distribui às meninas porções de comida para levarem para levar para casa, incentivando a sua permanência na escola.

Conosaba/Lusa

UNTG DENUNCIA PLANO DE RECENSEAMENTO SELETIVO E PARTIDÁRIO NA FUNÇÃO PÚBLICA

 O DEMOCRATA  06/04/2022 

O vice-secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Yasser Turé, denunciou a existência de um plano de recenseamento seletivo e na base de militância partidária na função pública.

Yasser Turé fez essa denúncia em conferência realizada esta quarta-feira, 6 de abril de 2022, defendendo que o governo faça um trabalho com base na meritocracia e garantir que o país possa poupar oito biliões de francos CFA que mensalmente gasta para pagar trinta e seis mil trabalhadores fantasmas.

“Nunca o país conseguirá definir um plano ou implementar uma estratégia de desenvolvimento sem uma máquina apta para fazê-lo, ou seja, a seleção rigorosa de quadros à altura dos desafios de desenvolvimento”, disse, alertando que é necessidade o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional intervirem para acabar com injustiça social no país.

“Essas duas instituições financeiras internacionais têm que ter a coragem de questionar o governo para obter respostas das despesas injustificáveis com o dinheiro proveniente dos impostos e taxas do povo”, frisou, para de seguida afirmar que a  UNTG vai continuar a exigir que o princípio da legalidade seja respeitado, porque “perseguir líderes sindicais constitui uma das violações do direito sindical”.

O vice-secretário-geral de uma das maiores centrais sindicais do país frisou que a reforma que a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau tem reclamado há um ano deve obedecer a critérios de convergência da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).

“A UNTG não fixou nenhum critério. Os critérios foram fixados pela organização a qual a Guiné-Bissau aderiu, quer dizer que atualmente nenhum país membro pode ter sete funcionários por mil habitantes”, salientou. 

Yasser Turé afirmou que a UNTG  não está interessada em provocar nova crise, mas sublinhou que se for empurrada, será obrigada a paralisar novamente a função pública.

O sindicalista acusou o governo de falta de capacidade para travar a subida de preços dos produtos de primeira necessidade e de ter aprovado um Orçamento Geral de Estado para o ano económico 2022 “hostil”. 

“Atualmente estamos acima de vinte trabalhadores por mil habitantes. Se o governo quer contornar a situação da massa salarial que está acima de trinta e cinco por cento das nossas receitas, tem que limitar o déficit público e baixar a massa salarial, bem como respeitar o critério de número de funcionários públicos definido em conjunto com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional”, notou.

“É óbvio que é nossa obrigação falar com as duas instituições financeiras internacionais para exigir que o governo respeite  os critérios, porque o dinheiro que dão emprestado ao executivo é gasto em nome dos trabalhadores “, disse.

Yasser denunciou que o processo de diligências para o pagamento dos técnicos de saúde anunciado pelo Ministro da Saúde Pública está a ser mal conduzido e de forma ” ilegal”.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S