quinta-feira, 15 de agosto de 2019
GUINÉ-BISSAU PARTICIPA NA REUNIÃO DOS TREINADORES DE FUTEBOL LUSÓFONA
A Associação Nacional dos Treinadores de Futebol da Guiné-Bissau participa no próximo mês de Setembro, na reunião da União dos treinadores de futebol dos países lusófonos.
A referida reunião decorrerá no dia 18 de setembro de 2019 na cidade de Rio Tinto, Porto (Portugal).
Alison Cabral
A referida reunião decorrerá no dia 18 de setembro de 2019 na cidade de Rio Tinto, Porto (Portugal).
Alison Cabral
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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ÚLTIMA HORA/TERRA RANKA: PM recebe seu Conselheiro Especial
Estão reunidos neste exacto momento o Primeiro-ministro Aristides Gomes, assessores e o seu Conselheiro Especial e Coordenador do Gabinete de Apoio às Reformas, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, principal partido no parlamento do país.
O novo governo está a trabalhar para melhorar a vida do povo guineense.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
ditaduraeconsenso
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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Madem-G15 pede novo recenseamento para presidenciais da Guiné-Bissau
O Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) defendeu hoje a realização de um novo recenseamento para as presidenciais de novembro ou a criação de uma estrutura que supervisione o processo de atualização de dados.
“O Madem defende um novo recenseamento, tendo em conta todas as anomalias [registadas durante o recenseamento para as legislativas], tendo em conta que houve uma recusa ao direito dos cidadãos, tendo em conta que o recenseamento é considerado biométrico mas que milhares de pessoas ficaram sem colocar dados biométricos, tendo em conta que a muitas pessoas foi recusado o direito de votar e de se registarem”, afirmou o secretário-geral do partido Djibril Baldé.
Para o dirigente do partido, “tudo isso (…) justifica a necessidade de fazer de um recenseamento novo”.
Djibril Baldé falava aos jornalistas no final de um encontro com o presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambú, salientando que o partido está aberto, por via do consenso, a encontrar uma solução, mas que inclua sempre a necessidade de recensear aqueles que não foram recenseados, de ponderar o recenseamento de cidadãos que fizeram 18 anos desde o último recenseamento e de consolidação dos dados biométricos.
“Queremos um recenseamento limpo e para ser limpo tem de haver um órgão, que não o Governo, a fazer a supervisão deste processo”, disse, propondo a criação de uma estrutura de supervisão e direção composta por elementos do Governo, da Comissão Nacional de Eleições, dos partidos políticos, candidatos às presidenciais, sociedade civil e comunidade internacional.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro e o Governo apresenta sexta-feira o Plano Operacional para a Consolidação do Registo Eleitoral.
Num despacho divulgado na terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições informou os eleitores de que entre 17 de agosto e 15 de setembro vão decorrer as correções das omissões verificadas nos cadernos eleitorais.
“A Guiné-Bissau não deve correr esse risco. Estas eleições são muito sensíveis e de muita responsabilidade e devemos todos pugnar-nos por realizar eleições limpas, para que quem saia vencedor saiba que ganhou limpo e quem perder saiba que perdeu limpo”, afirmou o secretário-geral do Madem-G15.
O processo de recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março foi bastante polémico, com vários partidos políticos, incluindo o Madem-G15, a acusarem o Governo de irregularidade durante todo o processo.
interlusofona.info
“O Madem defende um novo recenseamento, tendo em conta todas as anomalias [registadas durante o recenseamento para as legislativas], tendo em conta que houve uma recusa ao direito dos cidadãos, tendo em conta que o recenseamento é considerado biométrico mas que milhares de pessoas ficaram sem colocar dados biométricos, tendo em conta que a muitas pessoas foi recusado o direito de votar e de se registarem”, afirmou o secretário-geral do partido Djibril Baldé.
Para o dirigente do partido, “tudo isso (…) justifica a necessidade de fazer de um recenseamento novo”.
Djibril Baldé falava aos jornalistas no final de um encontro com o presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambú, salientando que o partido está aberto, por via do consenso, a encontrar uma solução, mas que inclua sempre a necessidade de recensear aqueles que não foram recenseados, de ponderar o recenseamento de cidadãos que fizeram 18 anos desde o último recenseamento e de consolidação dos dados biométricos.
“Queremos um recenseamento limpo e para ser limpo tem de haver um órgão, que não o Governo, a fazer a supervisão deste processo”, disse, propondo a criação de uma estrutura de supervisão e direção composta por elementos do Governo, da Comissão Nacional de Eleições, dos partidos políticos, candidatos às presidenciais, sociedade civil e comunidade internacional.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro e o Governo apresenta sexta-feira o Plano Operacional para a Consolidação do Registo Eleitoral.
Num despacho divulgado na terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições informou os eleitores de que entre 17 de agosto e 15 de setembro vão decorrer as correções das omissões verificadas nos cadernos eleitorais.
“A Guiné-Bissau não deve correr esse risco. Estas eleições são muito sensíveis e de muita responsabilidade e devemos todos pugnar-nos por realizar eleições limpas, para que quem saia vencedor saiba que ganhou limpo e quem perder saiba que perdeu limpo”, afirmou o secretário-geral do Madem-G15.
O processo de recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março foi bastante polémico, com vários partidos políticos, incluindo o Madem-G15, a acusarem o Governo de irregularidade durante todo o processo.
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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GOVERNO ANUNCIA ISENÇÃO DE VISTO DE ENTRADA PARA DETENTORES DE DUPLA NACIONALIDADE
A ministra dos Negócios Estrangeiros e o seu homólogo do Interior assinaram hoje um Despacho Conjunto sobre a isenção de vistos de entrada aos cidadãos guineenses com dupla nacionalidade que vivem na diáspora.
Na ocasião, a ministra dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Suzi Barbosa explicou que o referido Despacho é o resultado de aprovação de Programa de Emergência do governo que prevê acções de impacto rápido para resolver os problemas sociais mais urgentes.
A governante sublinhou que o referido Programa de Emergência do governo apresenta as áreas prioritárias de intervenção nos primeiros sete meses de governação.
“O facto de um guineense que vive no estrangeiro ter outra nacionalidade, não lhe impeça de ter os seus direitos como cidadão da Guiné-Bissau, tanto a comunidade guineense nacional, assim como as que estão no estrangeiro têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do país, por isso, merecem toda a atenção do governo do nosso país”, defendeu Suzi Barbosa.
A ministra explicou que a isenção de vistos de entrada e permanência no território nacional será feita aos cidadãos guineenses residentes no estrangeiro e os que têm a dupla nacionalidade.
“O presente Despacho vai ser entregue aos Serviços de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau para a sua implementação imediata, será igualmente entregue aos serviços Consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Comunidades igualmente para a sua implementação e para autoridades dos países de acolhimento para terem conhecimentos sobre o assunto”, informou Suzi Barbosa.
Por sua vez, o ministro do Interior, Juliano Fernandes disse que o Despacho vai facilitar a vida dos cidadãos guineenses que vivem no estrangeiro, e que permitirá igualmente que passem a ter as mesmas regalias com os que vivem na Guiné-Bissau.
Juliano Fernandes explicou que, apesar de que os cidadãos guineenses residentes no estrangeiro vão beneficiar de isenção de vistos de entrada, os mesmos devem ter sempre um documento para comprovar que têm a nacionalidade guineense.
“Digo que é necessário um documento para comprovar a nacionalidade guineense porque, é preciso comprovar que uma pessoa não rejeitou a sua identidade como guineense”, esclareceu o ministro do Interior.
Notabanca, 15.08.2019/ Aliu Cande
Na ocasião, a ministra dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Suzi Barbosa explicou que o referido Despacho é o resultado de aprovação de Programa de Emergência do governo que prevê acções de impacto rápido para resolver os problemas sociais mais urgentes.
A governante sublinhou que o referido Programa de Emergência do governo apresenta as áreas prioritárias de intervenção nos primeiros sete meses de governação.
“O facto de um guineense que vive no estrangeiro ter outra nacionalidade, não lhe impeça de ter os seus direitos como cidadão da Guiné-Bissau, tanto a comunidade guineense nacional, assim como as que estão no estrangeiro têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do país, por isso, merecem toda a atenção do governo do nosso país”, defendeu Suzi Barbosa.
A ministra explicou que a isenção de vistos de entrada e permanência no território nacional será feita aos cidadãos guineenses residentes no estrangeiro e os que têm a dupla nacionalidade.
“O presente Despacho vai ser entregue aos Serviços de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau para a sua implementação imediata, será igualmente entregue aos serviços Consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Comunidades igualmente para a sua implementação e para autoridades dos países de acolhimento para terem conhecimentos sobre o assunto”, informou Suzi Barbosa.
Por sua vez, o ministro do Interior, Juliano Fernandes disse que o Despacho vai facilitar a vida dos cidadãos guineenses que vivem no estrangeiro, e que permitirá igualmente que passem a ter as mesmas regalias com os que vivem na Guiné-Bissau.
Juliano Fernandes explicou que, apesar de que os cidadãos guineenses residentes no estrangeiro vão beneficiar de isenção de vistos de entrada, os mesmos devem ter sempre um documento para comprovar que têm a nacionalidade guineense.
“Digo que é necessário um documento para comprovar a nacionalidade guineense porque, é preciso comprovar que uma pessoa não rejeitou a sua identidade como guineense”, esclareceu o ministro do Interior.
Notabanca, 15.08.2019/ Aliu Cande
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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ARRITMIAS CARDÍACAS - O leitor perguntou: O batimento irregular do coração pode levar à morte?
Especialista fala sobre as arritmias cardíacas, condição em que as batidas do coração saem do compasso.
O coração acelerado, ou demasiadamente lento, pode indicar que há algo de errado na saúde cardiovascular. As arritmias cardíacas, caracterizadas pelos batimentos irregulares do coração, podem surgir por diversos motivos e de três maneiras díspares: taquicardia, quando o coração bate rápido demais, bradicardia, quando os batimentos são lentos e, quando estão irregulares, é chamada de fibrilação arterial.
Estima-se que em Portugal 5% da população sofre com algum tipo de arritmia, principalmente os jovens, e não os indivíduos mais velhos como comummente se pensa.
Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, o médico Élcio Pires Júnior, nem todas as arritmias são graves. Consideradas como arritmias cardíacas benignas ou esporádicas, esta versão da condição dura poucos segundos, comum em casos de medo ou ansiedade. O problema está na arritmia cardíaca maligna. “As alterações nas batidas do coração causam um impacto no bombeamento de sangue para o organismo, o que pode trazer consequências graves, como a morte súbita”, conta o cirurgião.
Quais são os sintomas?
Os sintomas das arritmias cardíacas incluem as palpitações, que podem durar alguns minutos ou até semanas, enjoos, desmaios, vertigens, queda da pressão e fadiga. E os fatores de risco para o desenvolvimento da condição são tabagismo, obesidade e excesso de peso, sedentarismo, hipertensão, abuso de bebidas alcoólicas, apneia do sono, diabetes, stress e histórico familiar da doença.
“Alguns pacientes podem desenvolver arritmias através de medicamentos para o tratamento de outras doenças, como os que tratam problemas da tiroide e asma. O abuso de substâncias como a cafeína, nicotina, cocaína e termogénicos também podem levar uma pessoa a desenvolver as arritmias cardíacas”, alerta o médico.
Tem tratamento?
Embora cada caso seja único, pacientes com arritmias cardíacas malignas, necessitam de tratamento adequado e acompanhamento médico. Em muitos casos, a mudança do estilo de vida do paciente pode trazer melhorias significativas e ser o suficiente para curar as arritmias.
“O tratamento das arritmias pode ser feito através de medicamentos ou, em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada. Alguns dispositivos implantáveis como o CDI (cardioversor desfibrilador implantável), podem melhorar o quadro das arritmias. Pacientes com arritmias cardíacas tratadas podem levar uma vida normal, inclusive praticar exercício físico diariamente”, esclarece o especialista.
Como prevenir?
A prevenção para as arritmias cardíacas é a mesma para qualquer outra complicação cardiovascular: é preciso adotar hábitos saudáveis.
“Além de abandonar o cigarro e moderar o consumo de álcool, a prevenção de arritmias é feita com uma alimentação equilibrada e exercício físico. A obesidade e o sedentarismo também podem levar uma pessoa a desenvolver a doença, portanto, é preciso ficar atento e fazer a manutenção do peso. Cuidar da saúde emocional também é essencial para evitar o stress e impedir que o coração seja sobrecarregado”, finaliza o cirurgião.
NAOM
O coração acelerado, ou demasiadamente lento, pode indicar que há algo de errado na saúde cardiovascular. As arritmias cardíacas, caracterizadas pelos batimentos irregulares do coração, podem surgir por diversos motivos e de três maneiras díspares: taquicardia, quando o coração bate rápido demais, bradicardia, quando os batimentos são lentos e, quando estão irregulares, é chamada de fibrilação arterial.
Estima-se que em Portugal 5% da população sofre com algum tipo de arritmia, principalmente os jovens, e não os indivíduos mais velhos como comummente se pensa.
Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, o médico Élcio Pires Júnior, nem todas as arritmias são graves. Consideradas como arritmias cardíacas benignas ou esporádicas, esta versão da condição dura poucos segundos, comum em casos de medo ou ansiedade. O problema está na arritmia cardíaca maligna. “As alterações nas batidas do coração causam um impacto no bombeamento de sangue para o organismo, o que pode trazer consequências graves, como a morte súbita”, conta o cirurgião.
Quais são os sintomas?
Os sintomas das arritmias cardíacas incluem as palpitações, que podem durar alguns minutos ou até semanas, enjoos, desmaios, vertigens, queda da pressão e fadiga. E os fatores de risco para o desenvolvimento da condição são tabagismo, obesidade e excesso de peso, sedentarismo, hipertensão, abuso de bebidas alcoólicas, apneia do sono, diabetes, stress e histórico familiar da doença.
“Alguns pacientes podem desenvolver arritmias através de medicamentos para o tratamento de outras doenças, como os que tratam problemas da tiroide e asma. O abuso de substâncias como a cafeína, nicotina, cocaína e termogénicos também podem levar uma pessoa a desenvolver as arritmias cardíacas”, alerta o médico.
Tem tratamento?
Embora cada caso seja único, pacientes com arritmias cardíacas malignas, necessitam de tratamento adequado e acompanhamento médico. Em muitos casos, a mudança do estilo de vida do paciente pode trazer melhorias significativas e ser o suficiente para curar as arritmias.
“O tratamento das arritmias pode ser feito através de medicamentos ou, em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada. Alguns dispositivos implantáveis como o CDI (cardioversor desfibrilador implantável), podem melhorar o quadro das arritmias. Pacientes com arritmias cardíacas tratadas podem levar uma vida normal, inclusive praticar exercício físico diariamente”, esclarece o especialista.
Como prevenir?
A prevenção para as arritmias cardíacas é a mesma para qualquer outra complicação cardiovascular: é preciso adotar hábitos saudáveis.
“Além de abandonar o cigarro e moderar o consumo de álcool, a prevenção de arritmias é feita com uma alimentação equilibrada e exercício físico. A obesidade e o sedentarismo também podem levar uma pessoa a desenvolver a doença, portanto, é preciso ficar atento e fazer a manutenção do peso. Cuidar da saúde emocional também é essencial para evitar o stress e impedir que o coração seja sobrecarregado”, finaliza o cirurgião.
NAOM
CLIMA - Negacionistas das alterações têm mais atenção mediática que cientistas
As personalidades que negam as alterações climáticas têm beneficiado de mais atenção mediática que os climatologistas, criando uma confusão no grande público e o enfraquecimento da luta contra o aquecimento global, segundo um estudo publicado esta semana.
Para fazer o estudo, divulgado na revista Nature Communications, os investigadores analisaram cem mil artigos da imprensa escrita e divulgados na internet, publicados entre 2000 e 2016, procurando citações e nomes de várias centenas de climatologistas de primeiro plano e um número igual de universitários, empresários e políticos que se declaram céticos em relação às alterações climáticas ou que as atribuem a causas "naturais".
Os autores do estudo, dirigido por Alexander Petersen, da Universidade da Califórnia, em Merced, escreveram: "Descobrimos que a visibilidade dos negacionistas das alterações climáticas foi 49% mais importante que a destas".
Mesmo no seio de uma seleção da comunicação social anglófona de primeiro plano, como o New York Times, o Guardian ou o Wall Street Journal, os negadores das alterações climáticas foram mais citados.
Segundo a informação científica, a temperatura média global aumentou um grau centígrado desde os tempos pré-industriais, devido às emissões de gases com efeito de estufa geradas pelas atividades humanas, com os climatologistas a avisarem, desde há muito, para as ameaças que o aquecimento global coloca à espécie humana.
"Os que estão contra a corrente em termos de alterações climáticas conseguiram organizar uma posição forte no seio da comunicação política e científica", realçaram os autores do estudo.
"Tal desproporção na visibilidade mediática dos argumentos e dos atores contra a corrente desnatura a repartição das opiniões dos peritos" e "mina" a credibilidade dos climatologistas, acrescentaram.
Este desequilíbrio é reforçado pelo efeito amplificador das redes sociais, como a Facebook e a Twitter, segundo o estudo.
Depois da publicação em outubro de um relatório alarmante de um grupo de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), a questão do aquecimento global ganhou importância entre o grande público e multiplicaram-se as manifestações a exigirem ações contras as alterações climáticas. Alguns governos ocidentais comprometeram-se em atingir a neutralidade carbónica até 2050.
Mas os meios de comunicação tradicionais continuam apesar de tudo a servir de plataforma a afirmações duvidosas, desacreditadas inclusive, sobre as alterações climáticas, concluíram.
NAOM
Para fazer o estudo, divulgado na revista Nature Communications, os investigadores analisaram cem mil artigos da imprensa escrita e divulgados na internet, publicados entre 2000 e 2016, procurando citações e nomes de várias centenas de climatologistas de primeiro plano e um número igual de universitários, empresários e políticos que se declaram céticos em relação às alterações climáticas ou que as atribuem a causas "naturais".
Os autores do estudo, dirigido por Alexander Petersen, da Universidade da Califórnia, em Merced, escreveram: "Descobrimos que a visibilidade dos negacionistas das alterações climáticas foi 49% mais importante que a destas".
Mesmo no seio de uma seleção da comunicação social anglófona de primeiro plano, como o New York Times, o Guardian ou o Wall Street Journal, os negadores das alterações climáticas foram mais citados.
Segundo a informação científica, a temperatura média global aumentou um grau centígrado desde os tempos pré-industriais, devido às emissões de gases com efeito de estufa geradas pelas atividades humanas, com os climatologistas a avisarem, desde há muito, para as ameaças que o aquecimento global coloca à espécie humana.
"Os que estão contra a corrente em termos de alterações climáticas conseguiram organizar uma posição forte no seio da comunicação política e científica", realçaram os autores do estudo.
"Tal desproporção na visibilidade mediática dos argumentos e dos atores contra a corrente desnatura a repartição das opiniões dos peritos" e "mina" a credibilidade dos climatologistas, acrescentaram.
Este desequilíbrio é reforçado pelo efeito amplificador das redes sociais, como a Facebook e a Twitter, segundo o estudo.
Depois da publicação em outubro de um relatório alarmante de um grupo de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), a questão do aquecimento global ganhou importância entre o grande público e multiplicaram-se as manifestações a exigirem ações contras as alterações climáticas. Alguns governos ocidentais comprometeram-se em atingir a neutralidade carbónica até 2050.
Mas os meios de comunicação tradicionais continuam apesar de tudo a servir de plataforma a afirmações duvidosas, desacreditadas inclusive, sobre as alterações climáticas, concluíram.
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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Vladmir Putin Crítica o Povo negro
"Os negros não entendem a noção de riqueza, é matemática.
Vocês estão se perguntando por que os negros parecem tão para trás no plano econômico?
" a única coisa que os negros entendem é o consumo.
Os negros não entendem a importância da criação e construção de riqueza. A regra fundamental é manter o seu dinheiro no seu próprio grupo racial.
Nós os judeus:
- vamos construir empresas judaicas
- contratando judeu
- compramos judeus e
- gastamos judeu. Não há nada de errado nisso, é uma regra básica que os negros não conseguem entender e seguir.
Matam seus companheiros negros todos os dias em vez de querer o sucesso desses últimos. 93 % dos negros mortos na América o são por outros negros.
Os líderes deles roubam os seus povos e mandam o dinheiro para o seu mestre colonial de que eles percorrem o mesmo dinheiro cada negro que consegue quer gastar o seu dinheiro no país de seus mestres coloniais.
Eles:
- vão de ferias para o estrangeiro
- compram casas no estrangeiro
- vão para os cuidados médicos no estrangeiro
Em vez de gastar esse dinheiro no seu país em benefício do seu povo.
As estatísticas mostram que o dinheiro do judeu vai de mãos em mãos 18 vezes antes de sair da sua comunidade, enquanto para os negros, provavelmente o é no máximo uma vez ou até zero.
APENAS 6 % do dinheiro negro entra na comunidade deles. É por isso que os judeus estão em cima e os negros estão em baixo de cada escala de sociedade.
Em vez de comprar:
- Luís Vuitton
- Hermes
- Carros e casas de luxo
Os negros poderiam:
- Industrializar a África
- construir bancos e livrar-se das instituições coloniais, colocando-as fora das empresas.....
Os negros devem assumir as suas responsabilidades. Os negros devem se unir e com força lutar contra os líderes corruptos que governam o seu país, os levam para o estraga e correm para o FMI, como se o FMI fosse o papai noel.
Eles precisam olhar para o interior senão eles serão continuamente colonizados e perderão para sempre o seu lugar na história."
Vamos esquecer por um instante as faltas que voltam aos outros. Aprendamos primeiro a corrigir as que são as nossas!
Divulguem para que isso sirva de lição para a construção das nossas nações.
Platina livre dh cabinda
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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Sabe o que o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior está a anunciar quando fala sobre diversificar a oferta educativa? Está a falar em construir mais complexos escolares, liceus regionais, escola técnico-profissionais, alargar a Universidade Amilcar Cabral, criar o Instituto Politécnico da Guiné-Bissau e muito mais
O novo Governo está a trabalhar para que a educação seja a melhor semente. Os bons frutos virão.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau
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quinta-feira, agosto 15, 2019
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PLATAFPRMA ESTUDANTIL NÃO VÊ COM BONS OLHOS PROLONGAR DO ANO LETIVO ATÉ FINAL DO ANO
A Plataforma Nacional das Associações Académicas do Ensino Médio e Superior da Guiné-Bissau chamou atenção ao Governo sobre a decisão de prolongar o ano lectivo até Dezembro numa altura em que o país prepara para mais um processo eleitoral em Novembro próximo.
Em conferência de imprensa esta quarta-feira (14/8) para posicionar face a esta decisão, o presidente da Plataforma Ericson Ocante Ié, afirma que o processo eleitoral pode comprometer a decisão do governo, tendo em conta a implicação tanto dos alunos como dos professores no processo da campanha eleitoral.
“ Estamos a caminhar para um processo das eleições presidências e sabemos que no país nas situações normais, perdemos sempre uma boa parte de funcionamento de aparelho de Estado onde os professores e alunos vão para campanha leitoral”, advertiu para depois alertar que “ as eleições vai roubar mínimos dois meses e estes períodos obviamente que vai reflectir nos funcionamento das aulas, e se isso acontecer, pode dar grandes consequências”.
“ Também não sabemos o que pode acontecer depois das eleições, se voltaremos a ter uma situação de instabilidade no futuro, não vamos conseguir nem sequer salvar este ano lectivo, nem sequer o novo ano lectivo por causa da instabilidade que não podemos prever que é cíclica no nosso país”, avisou.
A Plataforma nacional das Associações Académicas do ensino Médio e Superior da Guiné-Bissau exorta o Governo a diligenciar para que a escola de formação dos professores ESSE, esteja no mesmo regime com outras escolas de formação, para evitar que seja afectada com as sucessíveis greves.
Ericsson Ocante Ié defendeu igualmente que ainda que o governo não pode pensar fazer as mudanças só nas escolas dos Ensino Básicos, sem enveredar para as escolas de formação dos professores.
Notabanca; 14.08.2019
Em conferência de imprensa esta quarta-feira (14/8) para posicionar face a esta decisão, o presidente da Plataforma Ericson Ocante Ié, afirma que o processo eleitoral pode comprometer a decisão do governo, tendo em conta a implicação tanto dos alunos como dos professores no processo da campanha eleitoral.
“ Estamos a caminhar para um processo das eleições presidências e sabemos que no país nas situações normais, perdemos sempre uma boa parte de funcionamento de aparelho de Estado onde os professores e alunos vão para campanha leitoral”, advertiu para depois alertar que “ as eleições vai roubar mínimos dois meses e estes períodos obviamente que vai reflectir nos funcionamento das aulas, e se isso acontecer, pode dar grandes consequências”.
“ Também não sabemos o que pode acontecer depois das eleições, se voltaremos a ter uma situação de instabilidade no futuro, não vamos conseguir nem sequer salvar este ano lectivo, nem sequer o novo ano lectivo por causa da instabilidade que não podemos prever que é cíclica no nosso país”, avisou.
A Plataforma nacional das Associações Académicas do ensino Médio e Superior da Guiné-Bissau exorta o Governo a diligenciar para que a escola de formação dos professores ESSE, esteja no mesmo regime com outras escolas de formação, para evitar que seja afectada com as sucessíveis greves.
Ericsson Ocante Ié defendeu igualmente que ainda que o governo não pode pensar fazer as mudanças só nas escolas dos Ensino Básicos, sem enveredar para as escolas de formação dos professores.
Notabanca; 14.08.2019
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quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Presidenciais de Novembro: CARLOS GOMES JÚNIOR PROMETE LUTAR PARA A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ SOCIAL E A JUSTIÇA
O ex-Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, prometeu esta quarta-feira, 14 de agosto, travar uma luta que prioriza a consolidação da paz social, justiça e incentivar o perdão entre os guineenses, com o propósito de demostrar ao mundo que a Guiné-Bissau quer e pode alinhar-se com os desafios históricos e encarar o futuro com a única ambição de afirmar-se como uma nação de bem e de progresso.
Gomes Júnior deixou esta garantia durante a cerimónia do lançamento da sua candidatura às eleições presidenciais agendadas para 24 de novembro do ano em curso, realizada na vila de Gardete, setor de Prábis (Biombo), que dista a alguns quilómentos de Bissau. A cerimónia, que reuniu centenas de apoiantes da candidatura independente de “Cadogo Fidju”, teve como slogan “Pela Unidade, para a Estabilidade” e contou com a presença de várias individualidades entre as quais, a do antigo Presidente de Transição, Raimundo Pereira e do Atual Conselheiro de Presidente José Mário Vaz para assuntos de Comunicação e Porta-voz da Presidência da República, Fernando Mendonça, entre outros.
Carlos Gomes Júnior disse na sua comunicação que o país viveu períodos de instabilidade institucional e de desconfiança entre os seus dirigentes, o que segundo a sua explanação, acabou por dividir a sociedade guineense, por isso considera as eleições presidenciais de novembro muito importantes para a Guiné-Bissau que almeja tanto o desenvolvimento.
O ex-primeiro-ministro advertiu que o desenvolvimento do país deve ter como pressuposto essencial a estabilidade e convivência política pacífica. Neste sentido, comprometeu-se que, caso seja eleito Chefe de Estado da Guiné-Bissau, lutará para que a verdade, a fraternidade e a solidariedade impere no seio dos guineenses, como também para que os órgãos e instituições soberanas possam estar sólidas e firmes lutando contra a irresponsabilidade e impunidade.
“Reafirmo que comigo na Presidência da República, a magistratura presidencial será exercida sempre com um grande sentido do Estado, de respeito pelas regras democráticas e erigir-me-ei como o garante da estabilidade nacional permitindo ao governo realizar o seu programa, consolidar as suas conquistas e reforçar a dinâmica de crescimento que em tempos liguei ao país” garantiu o político e antigo líder do PAIGC.
No entendimento de Carlos Gomes Júnior, ser Presidente da República não se resume apenas no garante da Constituição da República, mas também como garante da estabilidade política e social do seu país.
Prometeu igualmente que em caso da sua vitória nas presidenciais de novembro, reforçará os laços de amizades com as organizações internacionais, porque a integração regional tem proporcionado ganhos inestimáveis para o desenvolvimento sustentável e harmonioso dos países das comunidades.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
Gomes Júnior deixou esta garantia durante a cerimónia do lançamento da sua candidatura às eleições presidenciais agendadas para 24 de novembro do ano em curso, realizada na vila de Gardete, setor de Prábis (Biombo), que dista a alguns quilómentos de Bissau. A cerimónia, que reuniu centenas de apoiantes da candidatura independente de “Cadogo Fidju”, teve como slogan “Pela Unidade, para a Estabilidade” e contou com a presença de várias individualidades entre as quais, a do antigo Presidente de Transição, Raimundo Pereira e do Atual Conselheiro de Presidente José Mário Vaz para assuntos de Comunicação e Porta-voz da Presidência da República, Fernando Mendonça, entre outros.
Carlos Gomes Júnior disse na sua comunicação que o país viveu períodos de instabilidade institucional e de desconfiança entre os seus dirigentes, o que segundo a sua explanação, acabou por dividir a sociedade guineense, por isso considera as eleições presidenciais de novembro muito importantes para a Guiné-Bissau que almeja tanto o desenvolvimento.
O ex-primeiro-ministro advertiu que o desenvolvimento do país deve ter como pressuposto essencial a estabilidade e convivência política pacífica. Neste sentido, comprometeu-se que, caso seja eleito Chefe de Estado da Guiné-Bissau, lutará para que a verdade, a fraternidade e a solidariedade impere no seio dos guineenses, como também para que os órgãos e instituições soberanas possam estar sólidas e firmes lutando contra a irresponsabilidade e impunidade.
“Reafirmo que comigo na Presidência da República, a magistratura presidencial será exercida sempre com um grande sentido do Estado, de respeito pelas regras democráticas e erigir-me-ei como o garante da estabilidade nacional permitindo ao governo realizar o seu programa, consolidar as suas conquistas e reforçar a dinâmica de crescimento que em tempos liguei ao país” garantiu o político e antigo líder do PAIGC.
No entendimento de Carlos Gomes Júnior, ser Presidente da República não se resume apenas no garante da Constituição da República, mas também como garante da estabilidade política e social do seu país.
Prometeu igualmente que em caso da sua vitória nas presidenciais de novembro, reforçará os laços de amizades com as organizações internacionais, porque a integração regional tem proporcionado ganhos inestimáveis para o desenvolvimento sustentável e harmonioso dos países das comunidades.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Praia/ Criminalidade - QUATRO MILITARES ARMADOS E ENCABUZADOS FORAM PRESOS QUANDO ASSALTAVAM UMA CASA EM PALMAREJO...
De acordo com a Policia Nacional todos eles foram detidos em flagrante delito na noite desta terça para quarta-feira.
O assalto terá sido orquestrado por uma mulher que estava a substituir a empregada doméstica da residência e pelo seu namorado ( um dos militares).
“Três dos detidos foram executar o assalto, enquanto o quarto, o namorado da mulher suspeita, ficou na rectaguarda a controlar a missão”, contou um policial envolvido na operação.
A quadrilha, armada e encapuzada, amarrou os moradores da casa, tendo chegado a subtrair 6.300 euros e cerca de 1.200 contos, além de outros pertences, nomeadamente ouro ( foto)
O golpe falhou porque vizinhos do prédio deram conta do que se passava e chamaram a Polícia Nacional que agiu de imediato, apanhando os indivíduos em flagrante.
A policia Nacional não revelou nem os nomes nem o patente desses militares que terao sido levados ao Tribunal esta quarta-feira Apenas dizem que os assaltantes, que se vestiram de negro para efectuar o assalto, são moradores dos bairros de Casa Lata, Tira Chapéu e Várzea..
( Fonte : Inforpress)
By Onda Kriolu
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Senegalese vehicle impounded after it ploughed into barrier at Senegambia Bridge
Damage was caused when a commercial bus ploughed into a barrier at Senegambia Bridge.
Witnesses said a Senegalese commercial bus that was conveying Eid celebrants crashed into a barrier as it ‘forcefully’ tried to use the bridge. The incident happened on Saturday August 10.
A witness told The Fatu Network: “The bridge closes at 7pm but this bus came and wanted to force its way.
“The driver was insisting he will use the bridge because they [Senegal] built it.”
A Gambia Ports Authority official confirmed the incident telling The Fatu Network: “The vehicle is at Farafenni police station. GPA is saying the driver should replace the barrier.”
The police spokesman could not be reached for comment.
By Lamin Njie
fatunetwork.net
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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PAIGC/CONVOCATÓRIA
São convocados os membros do Presidium da Direcção Superior do partido para uma reunião a ter lugar no dia 17 de Agosto, às 12h30m, e de seguida, às 16h30m, reúne a Comissão Permanente na sede nacional do PAIGC
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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QUEM É MESMO O CANDIDATO PRESIDENCIAL “MÃOS LIMPAS” Na GUINÉ-BISSAU ?
1. Jomav pediu ao Ministério Público para aproveitar a presença dos intervenientes na Guiné-Bissau para esclarecer o destino dado aos 12 milhões de dólares de Angola. CADOGO disse estar disposto a esclarecer se o Ministério Público o chamar.
2. Alguns apoiantes do PAIGC querem a reabertura do processo dos assassinatos de Nino Vieira. CADOGO mantém-se em silêncio.
3. Muitos guineenses pedem ao Ministério Público esclarecimentos sobre o processo do resgate dos bancos iniciado pelo primeiro governo da IX legislatura chefiado por DSP e ninguém se pronuncia!
O meu candidato mãos limpas tem um nome, Dr. José Mário Vaz.
Jorge Herbert
2. Alguns apoiantes do PAIGC querem a reabertura do processo dos assassinatos de Nino Vieira. CADOGO mantém-se em silêncio.
3. Muitos guineenses pedem ao Ministério Público esclarecimentos sobre o processo do resgate dos bancos iniciado pelo primeiro governo da IX legislatura chefiado por DSP e ninguém se pronuncia!
O meu candidato mãos limpas tem um nome, Dr. José Mário Vaz.
Jorge Herbert
NUNO NABIAM ESTÀ A FAVOR OU CONTRA A MEGA FRAUDE ELEITORAL ?
Fonte: Estamos a Trabalhar
Por: Rodrigo Sana Djalo
Uma reunião organizada em Mansoa analisou as implicações que uma eventual fraude eleitoral, a ser organizada pelo Governo do Aristides Gomes poderia provocar.
O PAIGC tem consciência que nas últimas eleições legislativas (Março) conseguiu o seu máximo de 35%. E este máximo foi devido a vitimização que o Jomav provocou na imagem de DSP. Portanto, nestas condições, todos sabem que não podem ultrapassar os 35% do eleitorado.
Toda a gente sabe também, que a entrada na corrida presidencial do Jomav e do Cadogo, assim como a recente formação do governo e a correspondente distribuição das pastas provocou muito descontentamento no seio do PAIGC, Como consequência, irão destabilizar as bases do PAIGC, reduzindo ainda mais esses 35%.
Diante deste cenário, como é que o PAIGC pode sentir confiança para correr para as eleições presidenciais de Novembro, e até já começar a anunciar novas eleições legislativas em 2020?
Qualquer observador atento, sabe que só com uma mega fraude o candidato do PAIGC poderá ganhar estas eleições ou as eleições antecipadas de 2020.
O PAIGC sabe que chegou a hora: ou ganha e fica com tudo, ou perde e perde tudo!
Tentar convencer o Nuno Nabiam a apoiar uma mega fraude é, no mínimo uma necessidade imperiosa, para assegurar estabilidade social e política após apresentação de resultados.
Vejamos os factos:
1) A Secretaria de Estado dos Assuntos Eleitorais não existia quando se preparou a orgânica do Governo.
Ela foi imposta no último minuto pelo 1 Ministro. Qual o mandato e o papel desta estrutura estatal ao lado da CNE e GETAPE?
2) Informações não confirmadas, apontam que já chegou a Bissau o Eng João A. Serras, informático, de nacionalidade Portuguesa, com objectivo de preparar esta mega fraude;
3) A colaboração do Nuno seria indispensável para acalmar as reacções posteriores;
4) A procura de financiamento externo já começou. Na procura de fundos internos o Governo de Aristides não teve hesitação alguma em forçar a saída do Instituto da Previdência Social do Ministério da Função Pública, sob tutela da APU. Colocando o irmão de DSP como Director completamente autónomo;
A comunidade internacional foi alertada e manifestou se muito preocupada com os efeitos políticos destes preparativos.
É público que Nuno prometeu devolver o poder ao DSP se ele ganhar as eleições presidenciais. Aristides deveria ter alguma ética política, e admitir devolver o poder, voluntariamente ao DSP, assim que o Jomav sair. O Jomav pode não respeitar os estatutos do PAIGC. Mas o Aristides não pode deixar- se levar pela situação e tirar o proveito pessoal, colocando o partido num jogo de tudo ou nada.
Quem observar com atenção a pessoa humana do DSP, vai notar um homem desgastado e desapontado, depois de uma luta de 4 anos, para voltar a ser-lhe negado o seu sonho político. A única solidariedade que o DSP poderia esperar do Aristides era a devolução daquilo que não lhe pertence: a primatura do PAIGC. Aceitar que Domingos tome o risco de se candidatar as presidenciais, neste contexto, é obriga-lo a um salto no escuro, ou então, a uma mega fraude!
Resta saber qual será a posição do Nuno
Por: Rodrigo Sana Djalo
Uma reunião organizada em Mansoa analisou as implicações que uma eventual fraude eleitoral, a ser organizada pelo Governo do Aristides Gomes poderia provocar.
O PAIGC tem consciência que nas últimas eleições legislativas (Março) conseguiu o seu máximo de 35%. E este máximo foi devido a vitimização que o Jomav provocou na imagem de DSP. Portanto, nestas condições, todos sabem que não podem ultrapassar os 35% do eleitorado.
Toda a gente sabe também, que a entrada na corrida presidencial do Jomav e do Cadogo, assim como a recente formação do governo e a correspondente distribuição das pastas provocou muito descontentamento no seio do PAIGC, Como consequência, irão destabilizar as bases do PAIGC, reduzindo ainda mais esses 35%.
Diante deste cenário, como é que o PAIGC pode sentir confiança para correr para as eleições presidenciais de Novembro, e até já começar a anunciar novas eleições legislativas em 2020?
Qualquer observador atento, sabe que só com uma mega fraude o candidato do PAIGC poderá ganhar estas eleições ou as eleições antecipadas de 2020.
O PAIGC sabe que chegou a hora: ou ganha e fica com tudo, ou perde e perde tudo!
Tentar convencer o Nuno Nabiam a apoiar uma mega fraude é, no mínimo uma necessidade imperiosa, para assegurar estabilidade social e política após apresentação de resultados.
Vejamos os factos:
1) A Secretaria de Estado dos Assuntos Eleitorais não existia quando se preparou a orgânica do Governo.
Ela foi imposta no último minuto pelo 1 Ministro. Qual o mandato e o papel desta estrutura estatal ao lado da CNE e GETAPE?
2) Informações não confirmadas, apontam que já chegou a Bissau o Eng João A. Serras, informático, de nacionalidade Portuguesa, com objectivo de preparar esta mega fraude;
3) A colaboração do Nuno seria indispensável para acalmar as reacções posteriores;
4) A procura de financiamento externo já começou. Na procura de fundos internos o Governo de Aristides não teve hesitação alguma em forçar a saída do Instituto da Previdência Social do Ministério da Função Pública, sob tutela da APU. Colocando o irmão de DSP como Director completamente autónomo;
A comunidade internacional foi alertada e manifestou se muito preocupada com os efeitos políticos destes preparativos.
É público que Nuno prometeu devolver o poder ao DSP se ele ganhar as eleições presidenciais. Aristides deveria ter alguma ética política, e admitir devolver o poder, voluntariamente ao DSP, assim que o Jomav sair. O Jomav pode não respeitar os estatutos do PAIGC. Mas o Aristides não pode deixar- se levar pela situação e tirar o proveito pessoal, colocando o partido num jogo de tudo ou nada.
Quem observar com atenção a pessoa humana do DSP, vai notar um homem desgastado e desapontado, depois de uma luta de 4 anos, para voltar a ser-lhe negado o seu sonho político. A única solidariedade que o DSP poderia esperar do Aristides era a devolução daquilo que não lhe pertence: a primatura do PAIGC. Aceitar que Domingos tome o risco de se candidatar as presidenciais, neste contexto, é obriga-lo a um salto no escuro, ou então, a uma mega fraude!
Resta saber qual será a posição do Nuno
PÓ KU NANCI PA SI CABEÇA NA MATU, I KA TA DJUNTO KU PÓ KU SUMIADO
Um Lider não vive só para a politica ou para trabalho incessante. E mais, um Lider não faz paródia, mas relaxa. Eis o momento de rexreativo e de lazer do BÁ DI POVO.
Depois da grande Reza de Tabaski na sua terra natal Gêba, o Lider e Coordenador do MADEM-G15 "BÁ DI POVO" resolve tirar dois dias para se consagrar a lazer, revivendo a vida do campo, regressando aos tempos da sua infância, em que se organizavam em grupos espontâneos para pescas à varra e outras formas de entretenimento caracteristicos da época e da faixa etária.
Hoje com o seu amigo de peito, Fidelis Forbes "DÊ" revive seus primeiros momentos e aventuras do seu tempo de meninice nas aguas do GÊBA, onde empreendeu com vista a engrandecer esta Vila, criando obras e edificando predios que orgulham a todos os naturais, filhos e amigos de Gêba.
De facto: BÁ DI POVO fez o que muitos devem fazer para valorizar sua terra natal.
Em Gêba, BÁ DI POVO vem contribuindo para reerguer esta Vila, construindo casas de vulto no Chão que o viu nascer;
edificando uma Mesquita de Referencia sub-regional;
reabilitou a estrada que liga Gêba/Bafatá;
contribuiu nos esforços de organização para reconstrução da histórica Igreja Católica de Gêba;
adquiriu paineis solares para Gêba, além de outras obras e acções de beneficiação desta vila berço do Amilcar Cabral.
Quando se nasce Lider, não há como não sê-lo.
A este propósit, ocorre-me as palavras do Regulo SIDIBÉ de Bafatá, Chefe tradicional, que a tempos referindo-se ao BÁ DI POVO disse que: "PÓ KU NANCI PA SI CABEÇA NA MATU, I KA TA DJUNTO KU PÓ KU SUMIADO".
BEM HAJA!
By Rogerio Dias
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Lançamento oficial da candidatura independente de Carlos Gomes Júnior "CADOGO" às presidências de 24 novembro.
Ocasião para antigo Primeiro-ministro apresentar o Manifesto Político e Eleitoral, com visão e ideias para o embate eleitoral.
Em direto apresentação do manifesto JÁ JÁ
Aliu Cande
Em direto apresentação do manifesto JÁ JÁ
Aliu Cande
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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É possível uma pessoa, literalmente, morrer a rir?
Rir a bandeiras despregadas traz uma sensação de euforia incrível. Mas será possível um ataque de riso ser fulminante?
Há poucos momentos tão agradáveis na vida com aqueles em que se perde o controlo do riso. Muitas vezes, pode até nem ser na hora mais apropriada, mas um ataque de riso é sempre uma lufada de ar fresco no dia de qualquer pessoa, deixando uma sensação de felicidade e alívio até nas pessoas mais sérias.
Mas se o ataque de riso for mesmo um ataque? É possível morrer a rir? "De uma forma geral, a resposta é não", indicou Jorge Antonio Gutierrez, professor-assistente de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
"Alguém pode ter um ataque cardíaco enquanto se está a rir, mas iriam ter um ataque cardíaco de qualquer forma", esclarece, citado pelo Gizmodo.
O docente admite, porém, outras "associações". "Uma investigação recente publicada no Journal of Epidemiology, sobre quantas vezes se ria um universo de 17 mil pessoas, mostrou que as pessoas que se riam menos vezes tinham mais probabilidade de morrer e maior risco de problemas cardiovasculares", acrescentou.
Jorge Antonio Gutierrez citou um único caso, de que tem conhecimento, de uma mulher que morreu a rir, mas cuja "natureza é cardiovascular". Trata-se de uma mulher de 50 anos de idade, com medicação para esquizofrenia, que "às vezes causam batimento cardíaco irregular".
A mulher tinha indicações de que deveria parar a medicação por causa do risco cardíaco, mas ela não seguiu o conselho. "Mais tarde, estava em casa e alguém contou uma piada. Ela riu-se durante dois ou três minutos, desmaiou e morreu. O riso espoletou uma arritmia: ela realmente morreu a rir", indicou o médico.
Outros médicos, como Dana Abendschein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, parecem concordar com Jorge Antonio Gutierrez, no sentido em que o riso dificilmente será a principal causa de morte, mas poderá ajudar. "Se uma pessoa estiver a rir enquanto estiver a comer e aspirar comida para a traqueia, bloqueando as vias respiratórias", pode morrer a rir, mas por causa da comida, que a sufocará.
Assim como a questão acidental da comida, existem condições de saúde que podem ser agudizadas por um episódio de riso, mas nunca será o riso a causa principal, remetendo sempre para um problema de saúde já existente.
NAOM
Há poucos momentos tão agradáveis na vida com aqueles em que se perde o controlo do riso. Muitas vezes, pode até nem ser na hora mais apropriada, mas um ataque de riso é sempre uma lufada de ar fresco no dia de qualquer pessoa, deixando uma sensação de felicidade e alívio até nas pessoas mais sérias.
Mas se o ataque de riso for mesmo um ataque? É possível morrer a rir? "De uma forma geral, a resposta é não", indicou Jorge Antonio Gutierrez, professor-assistente de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
"Alguém pode ter um ataque cardíaco enquanto se está a rir, mas iriam ter um ataque cardíaco de qualquer forma", esclarece, citado pelo Gizmodo.
O docente admite, porém, outras "associações". "Uma investigação recente publicada no Journal of Epidemiology, sobre quantas vezes se ria um universo de 17 mil pessoas, mostrou que as pessoas que se riam menos vezes tinham mais probabilidade de morrer e maior risco de problemas cardiovasculares", acrescentou.
Jorge Antonio Gutierrez citou um único caso, de que tem conhecimento, de uma mulher que morreu a rir, mas cuja "natureza é cardiovascular". Trata-se de uma mulher de 50 anos de idade, com medicação para esquizofrenia, que "às vezes causam batimento cardíaco irregular".
A mulher tinha indicações de que deveria parar a medicação por causa do risco cardíaco, mas ela não seguiu o conselho. "Mais tarde, estava em casa e alguém contou uma piada. Ela riu-se durante dois ou três minutos, desmaiou e morreu. O riso espoletou uma arritmia: ela realmente morreu a rir", indicou o médico.
Outros médicos, como Dana Abendschein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, parecem concordar com Jorge Antonio Gutierrez, no sentido em que o riso dificilmente será a principal causa de morte, mas poderá ajudar. "Se uma pessoa estiver a rir enquanto estiver a comer e aspirar comida para a traqueia, bloqueando as vias respiratórias", pode morrer a rir, mas por causa da comida, que a sufocará.
Assim como a questão acidental da comida, existem condições de saúde que podem ser agudizadas por um episódio de riso, mas nunca será o riso a causa principal, remetendo sempre para um problema de saúde já existente.
NAOM
IBRAHIM ZAKZAKY - Líder xiita nigeriano começa a receber cuidados médicos em hospital
O líder xiita nigeriano Ibrahim Zakzaky e a sua mulher começaram hoje a receber cuidados médicos no hospital de Medanta, em Nova Deli, dias depois de serem autorizados pela justiça da Nigéria a abandonar o país.
Zakzaky, líder do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN, na sigla inglesa), está detido pelas autoridades nigerianas desde 2015, mas o tribunal que acompanha o seu caso concedeu-lhe permissão em 05 de agosto para receber tratamento médico na Índia.
Numa publicação feita no portal 'on-line' do IMN, o grupo refere que Zakzaku foi "admitido imediatamente" e que "especialistas médicos iniciaram o seu trabalho".
"A velocidade a que os especialistas cuidaram do xeque é assinalável", lê-se no comunicado divulgado esta tarde, acrescentando que antes da viagem para a Índia "a condição de saúde do xeque era grave".
Ibrahim Zakzaky foi detido em 2015, durante uma manifestação na cidade de Zaria, no Estado de Kaduna, norte da Nigéria, acusado de "tentativa de assassinato, reunião ilegal e alteração da ordem pública", sendo que deveria ter sido libertado no final de 2016, segundo uma ordem judicial ignorada pela justiça nigeriana.
Os seguidores de Zakzaky asseguram que este sofreu já ataques vasculares cerebrais e perda de visão, exigindo há vários meses a libertação do líder xiita.
De acordo com o IMN, Zakzaky tem sofrido várias lesões e infeções pela presença de chumbo no seu corpo, resultante de balas.
"Nunca lhe foi dada a atenção médica apropriada pelo Governo da Nigéria até que o seu estado de saúde se deteriorou", diz o comunicado.
Em 05 de agosto, um tribunal nigeriano decidiu que tanto o líder religioso como a sua mulher deveriam receber tratamento médico para continuarem no julgamento, acrescentando que os dois serão acompanhados por uma delegação do Ministério Público que irá assegurar o seu regresso à Nigéria.
Em 28 de julho, depois de vários dias com confrontos entre polícia e membros do IMN, que provocaram pelo menos oito mortes, o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, anunciou a interdição da atuação do grupo.
"O Governo devia agir perante a situação antes que se perdesse o controlo, depois de já ter advertido, por numerosas vezes, que as pessoas não se devem servir da religião para não respeitar as leis", declarou então Buhari, num comunicado.
Esta decisão levou a que a população começasse a temer uma maior radicalização do grupo, à semelhança do que aconteceu há 10 anos, com o Boko Haram.
O pedido de deslocação de Zakzaky até ao estrangeiro para receber tratamento médico era uma das principais reivindicações da equipa de advogados do líder xiita.
A Comissão Islâmica dos Direitos Humanos, com sede em Londres, assinalou então o caso anterior de um detido na prisão de Ikoyi, a quem foi negado um pedido de caução.
"Foi-lhe permitido viajar até à Índia por razões médicas, ainda assim foi tarde demais para o salvar", disse a comissão.
Esta entidade "alertou que a morte do 'sheik' sob a custódia das forças de segurança pode ser um desastre para a Nigéria".
Nos confrontos que em 2015 levaram à detenção de Zakzaky, cerca de 350 xiitas morreram no espaço de três dias, durante uma manobra de repressão do Exército que foi criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch.
Os xiitas representam uma minoria dos muçulmanos na Nigéria e dizem estar a ser perseguidos pelos sunitas, que constituem a maioria islâmica no país.
NAOM
Zakzaky, líder do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN, na sigla inglesa), está detido pelas autoridades nigerianas desde 2015, mas o tribunal que acompanha o seu caso concedeu-lhe permissão em 05 de agosto para receber tratamento médico na Índia.
Numa publicação feita no portal 'on-line' do IMN, o grupo refere que Zakzaku foi "admitido imediatamente" e que "especialistas médicos iniciaram o seu trabalho".
"A velocidade a que os especialistas cuidaram do xeque é assinalável", lê-se no comunicado divulgado esta tarde, acrescentando que antes da viagem para a Índia "a condição de saúde do xeque era grave".
Ibrahim Zakzaky foi detido em 2015, durante uma manifestação na cidade de Zaria, no Estado de Kaduna, norte da Nigéria, acusado de "tentativa de assassinato, reunião ilegal e alteração da ordem pública", sendo que deveria ter sido libertado no final de 2016, segundo uma ordem judicial ignorada pela justiça nigeriana.
Os seguidores de Zakzaky asseguram que este sofreu já ataques vasculares cerebrais e perda de visão, exigindo há vários meses a libertação do líder xiita.
De acordo com o IMN, Zakzaky tem sofrido várias lesões e infeções pela presença de chumbo no seu corpo, resultante de balas.
"Nunca lhe foi dada a atenção médica apropriada pelo Governo da Nigéria até que o seu estado de saúde se deteriorou", diz o comunicado.
Em 05 de agosto, um tribunal nigeriano decidiu que tanto o líder religioso como a sua mulher deveriam receber tratamento médico para continuarem no julgamento, acrescentando que os dois serão acompanhados por uma delegação do Ministério Público que irá assegurar o seu regresso à Nigéria.
Em 28 de julho, depois de vários dias com confrontos entre polícia e membros do IMN, que provocaram pelo menos oito mortes, o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, anunciou a interdição da atuação do grupo.
"O Governo devia agir perante a situação antes que se perdesse o controlo, depois de já ter advertido, por numerosas vezes, que as pessoas não se devem servir da religião para não respeitar as leis", declarou então Buhari, num comunicado.
Esta decisão levou a que a população começasse a temer uma maior radicalização do grupo, à semelhança do que aconteceu há 10 anos, com o Boko Haram.
O pedido de deslocação de Zakzaky até ao estrangeiro para receber tratamento médico era uma das principais reivindicações da equipa de advogados do líder xiita.
A Comissão Islâmica dos Direitos Humanos, com sede em Londres, assinalou então o caso anterior de um detido na prisão de Ikoyi, a quem foi negado um pedido de caução.
"Foi-lhe permitido viajar até à Índia por razões médicas, ainda assim foi tarde demais para o salvar", disse a comissão.
Esta entidade "alertou que a morte do 'sheik' sob a custódia das forças de segurança pode ser um desastre para a Nigéria".
Nos confrontos que em 2015 levaram à detenção de Zakzaky, cerca de 350 xiitas morreram no espaço de três dias, durante uma manobra de repressão do Exército que foi criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch.
Os xiitas representam uma minoria dos muçulmanos na Nigéria e dizem estar a ser perseguidos pelos sunitas, que constituem a maioria islâmica no país.
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior realizou no dia 10 de agosto de 2019 testes escritos (Matemática e Língua Portuguesa) para bolsas de estudo. Participaram 657 inscritos. No fim deste processo, 60 melhores colocados serão selecionados para realizarem seus estudos universitários no Reino de Marrocos
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Festa de Tabasky: COMISSARIADO NACIONAL DA POP REGISTA UM ÓBITO E DEZENAS DE CASOS DE AGRESSÕES
O Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) fez, esta terça-feira 13 de agosto de 2019, um balanço do serviço de vigilância no quadro da festa de Tabaski celebrado pela comunidade muçulmana. Segundo apurou a POP, registou-se um óbito e três dezenas (30) casos de agressões físicas, acidentes de viação e alguns de roubos. Esses dados foram tornados públicos pelo comandante da Zona Centro Bissau/Biombo, Sabum Seidi, durante uma conferência de imprensa.
Sabum Seidi explicou que, de acordo com os relatórios recebidos por todas as estruturas da Polícia da Ordem Pública, registou-se um óbito no dia 12 do mês corrente (segunda-feira) no setor de Farim, região de Oio.
Relativamente aos casos de agressões e acidentes de viação, disse que foram registados na região de Biombo e Bissau um total de 26 casos de naturezas diferentes dos quais 16 casos de agressões físicas, 10 de roubo ou furto.
Acrescentou que a nível das províncias leste e sul, verificaram-se pequenos incidentes que segundo a sua explicação, não puseram em causa o normal funcionamento dos citadinos. Porém não especificou o número. Contou neste particular que os acidentes do trânsito verificados são ligeiros.
“Na sequência da festividade no dia 11 do mês em curso, infelizmente registamos um óbito devido a agressão física entre dois jovens em discoteca. O malogrado foi atingido com um metal cortante no tórax e acabou por não resistir” contou.
Assegurou que a instituição que representa, sendo uma força de segurança pública, tem zelado e cumprido com rigor e determinação o plano operacional para garantir a proteção e segurança dos cidadãos e seus bens.
HOSPITAL SIMÃO MENDES REGISTA SETE CASOS DE ACIDENTES DE VIAÇÃO E DOIS DE AGRESSÕES FÍSICAS
Sete casos de acidentes de viação e dois de agressões físicas é o número total de casos que deram entrada no serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes durante o dia da festa de Tabaski, 11 de agosto (domingo). Tabaski, conhecido como a festa de carneiro, é uma festa celebrada pela comunidade muçulmana a nível mundial, foi celebrado no domingo um pouco por todo o país.
O médico clínico geral do serviço de cirurgia do Hospital Nacional Simão Mendes, Ramalho Rumão Nhaga, considera de positivo o balanço da festa. Segundo a sua explicação, não se registaram grandes casos de acidentes de viação.
Informou que registaram apenas dois de agressões físicas e sete de acidentes de viação, contudo diz que a maioria deles são ligeiros. Acrescentou que um dos casos de agressão física foi um ataque com arma branca no peito da vítima, tendo lembrado que o ato aconteceu nas zonas de secção de Ingoré, sector de Bigene no norte do país.
Aproveitou a ocasião para aconselhar os motoristas no sentido de reduzirem a velocidade, sobretudo nas vias públicas e também reduzir o consumo excessivo do álcool para melhor segurança.
Por: Epifania Mendonça/Carolina Djemé
OdemocrataGB
Sabum Seidi explicou que, de acordo com os relatórios recebidos por todas as estruturas da Polícia da Ordem Pública, registou-se um óbito no dia 12 do mês corrente (segunda-feira) no setor de Farim, região de Oio.
Relativamente aos casos de agressões e acidentes de viação, disse que foram registados na região de Biombo e Bissau um total de 26 casos de naturezas diferentes dos quais 16 casos de agressões físicas, 10 de roubo ou furto.
Acrescentou que a nível das províncias leste e sul, verificaram-se pequenos incidentes que segundo a sua explicação, não puseram em causa o normal funcionamento dos citadinos. Porém não especificou o número. Contou neste particular que os acidentes do trânsito verificados são ligeiros.
“Na sequência da festividade no dia 11 do mês em curso, infelizmente registamos um óbito devido a agressão física entre dois jovens em discoteca. O malogrado foi atingido com um metal cortante no tórax e acabou por não resistir” contou.
Assegurou que a instituição que representa, sendo uma força de segurança pública, tem zelado e cumprido com rigor e determinação o plano operacional para garantir a proteção e segurança dos cidadãos e seus bens.
HOSPITAL SIMÃO MENDES REGISTA SETE CASOS DE ACIDENTES DE VIAÇÃO E DOIS DE AGRESSÕES FÍSICAS
Sete casos de acidentes de viação e dois de agressões físicas é o número total de casos que deram entrada no serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes durante o dia da festa de Tabaski, 11 de agosto (domingo). Tabaski, conhecido como a festa de carneiro, é uma festa celebrada pela comunidade muçulmana a nível mundial, foi celebrado no domingo um pouco por todo o país.
O médico clínico geral do serviço de cirurgia do Hospital Nacional Simão Mendes, Ramalho Rumão Nhaga, considera de positivo o balanço da festa. Segundo a sua explicação, não se registaram grandes casos de acidentes de viação.
Informou que registaram apenas dois de agressões físicas e sete de acidentes de viação, contudo diz que a maioria deles são ligeiros. Acrescentou que um dos casos de agressão física foi um ataque com arma branca no peito da vítima, tendo lembrado que o ato aconteceu nas zonas de secção de Ingoré, sector de Bigene no norte do país.
Aproveitou a ocasião para aconselhar os motoristas no sentido de reduzirem a velocidade, sobretudo nas vias públicas e também reduzir o consumo excessivo do álcool para melhor segurança.
Por: Epifania Mendonça/Carolina Djemé
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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terça-feira, 13 de agosto de 2019
Após viagem à Europa, o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira regressa ao nosso país e mantém o espírito democrático que o caracteriza: “quem vai decidir o candidato às presidenciais do PAIGC é o próprio partido”. DSP destacou as regras internas e a unidade do maior partido da Giuné-Bissau como algo inviolável.
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terça-feira, agosto 13, 2019
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Domingos Simões Pereira: Candidatura às presidenciais seria "obrigação" após "criar expetativa nos guineenses"
Em entrevista exclusiva à DW, Domingos Simões Pereira diz sim a uma candidatura às eleições de 24 de novembro - se essa for a vontade do PAIGC - e acusa o Presidente José Mário Vaz de "atentado às regras democráticas".
Domingos Simões Pereira está totalmente disponível para entrar na corrida às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, se o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) entender que é a pessoa certa para derrotar José Mário Vaz, o seu principal adversário.
Em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, afirma que tem essa "obrigação", depois de criar expectativa entre os guineenses: "Eu fiz os guineenses acreditar, eu faço parte desse acreditar dos guineenses. Eu não posso virar cara à luta".
Simões Pereira acredita que a soma de todas as sensibilidades existentes no seio do partido saberá interpretar a sua disponibilidade e garante que a decisão sobre quem será o candidato do PAIGC será conhecida dentro de dez dias.
"Dentro do PAIGC, se há algo que hoje funciona são as regras. O estatuto é o que fala mais alto. E, portanto, de acordo com o estatuto, nós vamos ter uma reunião do presidium para estabelecer a agenda da nossa comissão permanente", afirma.
Nessa altura, será apresentada uma proposta ao Bureau Político do PAIGC e caberá ao Comité Central deliberar sobre o candidato. Nesta condição, Simões Pereira diz que ainda é cedo para falar de propostas concretas, mas adianta já que não será necessário mudar a Constituição para alterar o regime semipresidencialista.
"Eu acho que as pessoas é que não têm sabido interpretar e fazer jus àquilo que é o ordenamento jurídico que foi escolhido. Eu acredito que o sistema semipresidencial é mais democrático do que os outros sistemas", explica.
Renovar a figura do Presidente
A figura presidencial, sublinha, é fundamental, nomeadamente nas Forças Armadas, onde "o trabalho do Presidente da República é muito importante" para avançar com a reforma.
Sede do PAIGC, em Bissau
E os desafios não ficam por aqui: "Temos um ambiente a cuidar. Somos um país ribeirinho. Somos um país que, com a alteração climática, temos um aumento do nível das águas do mar que pode por em causa várias zonas do nosso território. Nós temos camadas sociais vulneráveis. Temos uma taxa de mortalidade infantil e materna das mais elevadas do mundo".
"A alteração desse quadro", frisa Simões Pereira, "passa por um Presidente da República que tem sensibilidade suficiente para trabalhar com o Governo no sentido de destacar parte do seu orçamento para o atendimento dessas necessidades".
Para o líder do PAIGC, o Presidente da República dever ser uma figura que promova o "diálogo permanente" com todos em busca de consensos que favoreçam a construção da nação guineense. Neste âmbito, propõe exercer uma presidência aberta sem se constituir num factor de bloqueio. Garante à comunidade internacional que será um factor da estabilidade, com o envolvimento de todos os guineenses.
"Essa garantia à comunidade internacional tem que resultar do compromisso que nós vamos estabelecer a nível interno. É impossível dar garantias à comunidade internacional quando nós não somos capazes de consolidar uma postura nacional a favor dos grandes objectivos", considera.
Domingos Simões Pereira quer uma Guiné-Bissau comprometida, onde a lei seja respeitada e onde a Constituição deve ser realmente a matriz. "Todos temos um único objetivo, que é a vitória da Guiné-Bissau", sublinha.
DSP e Jomav: Uma relação complicada
O líder do PAIGC admite que o seu principal adversário poderá ser José Mário Vaz, cujo mandato de cinco anos como chefe de Estado terminou oficialmente a 23 de junho passado, considerando que "isso depende dele e do partido".
"O meu partido irá decidir quem apresentar como seu candidato. No caso dele é bastante mais fácil. Terá que ser simplesmente ele a decidir", afirma.
Domingos Simões Pereira garante que, "em termos pessoais", não se sentiu atingido pelo facto de não ter sido indigitado para o cargo de primeiro-ministro pelo Presidente, ainda em funções até à realização das eleições, mas, "enquanto cidadão" o caso muda de figura, "porque é claramente um atentado às regras democráticas".
"Um Presidente da República que não aceita aquilo que é o resultado de umas eleições legislativas não tem condições de contribuir para a consolidação democrática", sublinha.
"Com a minha não confirmação como chefe de Governo, senti que houve aí um desperdício de oportunidades", lamenta, sublinhando, no entanto, que olha "sempre para as partes positivas dos factos".
"Olho para o quadro global e tenho que concluir que, mesmo sem a minha indigitação, o país dispõe de um plano estratégico operacional, o país dispõe de um Governo, de uma Assembleia Nacional Popular democrática e funcional. Temos outros desafios mas temos também algumas conquistas", considera.
O problema da relação entre Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz "só existe num sentido", esclarece. "No sentido do José Mário Vaz em relação ao Domingos Simões Pereira e não o contrário", precisa. "Considero que o exercício de funções públicas obriga a uma preparação de cada um dos titulares a compreender que está a desempenhar ou a cumprir uma missão. E não propriamente a escolher aquilo que é mais conveniente para ele. Porque nenhum de nós foi escolhido para gostar do outro".
Simões Pereira considera que Jomav provou que é um cidadão que não partilha as preocupações da grande maioria dos guineenses, "insistiu e provocou a crise", remata, referindo-se ao período entre 2015 e 2019, em que o país viveu uma espécie de "calvário inventado e sustentado por um homem que, obviamente, tinha o apoio de mais gente atrás dele".
Respeito por todos os candidatos
O líder do PAIGC não está igualmente preocupado com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que mantém a sua condição de militante. Diz respeitar todos os cidadãos nacionais que, no gozo das suas liberdades, se mostrem disponíveis a servir o país.
"Se é essa a condição com que o Carlos Gomes se apresenta como candidato tem que ter o nosso respeito, tem que ter a nossa consideração e esperamos que também no uso das suas liberdades o povo guineense saiba decidir se ele tem condições para o efeito ou não", sublinha.
Domingos Simões Pereira, que regressou esta terça-feira (13.08) à Guiné-Bissau, estabeleceu contatos intensos com várias entidades e setores da diáspora guineense em Portugal, com os quais refletiu sobre a situação política, social e económica guineense.
Se for eleito Presidente da República, Simões Pereira garante que deixará a liderança do partido.
DW
Domingos Simões Pereira está totalmente disponível para entrar na corrida às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, se o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) entender que é a pessoa certa para derrotar José Mário Vaz, o seu principal adversário.
Em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, afirma que tem essa "obrigação", depois de criar expectativa entre os guineenses: "Eu fiz os guineenses acreditar, eu faço parte desse acreditar dos guineenses. Eu não posso virar cara à luta".
Simões Pereira acredita que a soma de todas as sensibilidades existentes no seio do partido saberá interpretar a sua disponibilidade e garante que a decisão sobre quem será o candidato do PAIGC será conhecida dentro de dez dias.
"Dentro do PAIGC, se há algo que hoje funciona são as regras. O estatuto é o que fala mais alto. E, portanto, de acordo com o estatuto, nós vamos ter uma reunião do presidium para estabelecer a agenda da nossa comissão permanente", afirma.
Nessa altura, será apresentada uma proposta ao Bureau Político do PAIGC e caberá ao Comité Central deliberar sobre o candidato. Nesta condição, Simões Pereira diz que ainda é cedo para falar de propostas concretas, mas adianta já que não será necessário mudar a Constituição para alterar o regime semipresidencialista.
"Eu acho que as pessoas é que não têm sabido interpretar e fazer jus àquilo que é o ordenamento jurídico que foi escolhido. Eu acredito que o sistema semipresidencial é mais democrático do que os outros sistemas", explica.
Renovar a figura do Presidente
A figura presidencial, sublinha, é fundamental, nomeadamente nas Forças Armadas, onde "o trabalho do Presidente da República é muito importante" para avançar com a reforma.
Sede do PAIGC, em Bissau
E os desafios não ficam por aqui: "Temos um ambiente a cuidar. Somos um país ribeirinho. Somos um país que, com a alteração climática, temos um aumento do nível das águas do mar que pode por em causa várias zonas do nosso território. Nós temos camadas sociais vulneráveis. Temos uma taxa de mortalidade infantil e materna das mais elevadas do mundo".
"A alteração desse quadro", frisa Simões Pereira, "passa por um Presidente da República que tem sensibilidade suficiente para trabalhar com o Governo no sentido de destacar parte do seu orçamento para o atendimento dessas necessidades".
Para o líder do PAIGC, o Presidente da República dever ser uma figura que promova o "diálogo permanente" com todos em busca de consensos que favoreçam a construção da nação guineense. Neste âmbito, propõe exercer uma presidência aberta sem se constituir num factor de bloqueio. Garante à comunidade internacional que será um factor da estabilidade, com o envolvimento de todos os guineenses.
"Essa garantia à comunidade internacional tem que resultar do compromisso que nós vamos estabelecer a nível interno. É impossível dar garantias à comunidade internacional quando nós não somos capazes de consolidar uma postura nacional a favor dos grandes objectivos", considera.
Domingos Simões Pereira quer uma Guiné-Bissau comprometida, onde a lei seja respeitada e onde a Constituição deve ser realmente a matriz. "Todos temos um único objetivo, que é a vitória da Guiné-Bissau", sublinha.
DSP e Jomav: Uma relação complicada
Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz |
"O meu partido irá decidir quem apresentar como seu candidato. No caso dele é bastante mais fácil. Terá que ser simplesmente ele a decidir", afirma.
Domingos Simões Pereira garante que, "em termos pessoais", não se sentiu atingido pelo facto de não ter sido indigitado para o cargo de primeiro-ministro pelo Presidente, ainda em funções até à realização das eleições, mas, "enquanto cidadão" o caso muda de figura, "porque é claramente um atentado às regras democráticas".
"Um Presidente da República que não aceita aquilo que é o resultado de umas eleições legislativas não tem condições de contribuir para a consolidação democrática", sublinha.
"Com a minha não confirmação como chefe de Governo, senti que houve aí um desperdício de oportunidades", lamenta, sublinhando, no entanto, que olha "sempre para as partes positivas dos factos".
"Olho para o quadro global e tenho que concluir que, mesmo sem a minha indigitação, o país dispõe de um plano estratégico operacional, o país dispõe de um Governo, de uma Assembleia Nacional Popular democrática e funcional. Temos outros desafios mas temos também algumas conquistas", considera.
O problema da relação entre Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz "só existe num sentido", esclarece. "No sentido do José Mário Vaz em relação ao Domingos Simões Pereira e não o contrário", precisa. "Considero que o exercício de funções públicas obriga a uma preparação de cada um dos titulares a compreender que está a desempenhar ou a cumprir uma missão. E não propriamente a escolher aquilo que é mais conveniente para ele. Porque nenhum de nós foi escolhido para gostar do outro".
Simões Pereira considera que Jomav provou que é um cidadão que não partilha as preocupações da grande maioria dos guineenses, "insistiu e provocou a crise", remata, referindo-se ao período entre 2015 e 2019, em que o país viveu uma espécie de "calvário inventado e sustentado por um homem que, obviamente, tinha o apoio de mais gente atrás dele".
Respeito por todos os candidatos
O líder do PAIGC não está igualmente preocupado com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que mantém a sua condição de militante. Diz respeitar todos os cidadãos nacionais que, no gozo das suas liberdades, se mostrem disponíveis a servir o país.
"Se é essa a condição com que o Carlos Gomes se apresenta como candidato tem que ter o nosso respeito, tem que ter a nossa consideração e esperamos que também no uso das suas liberdades o povo guineense saiba decidir se ele tem condições para o efeito ou não", sublinha.
Domingos Simões Pereira, que regressou esta terça-feira (13.08) à Guiné-Bissau, estabeleceu contatos intensos com várias entidades e setores da diáspora guineense em Portugal, com os quais refletiu sobre a situação política, social e económica guineense.
Se for eleito Presidente da República, Simões Pereira garante que deixará a liderança do partido.
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